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6.1.21

CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO POSTAL DO SABUGAL VAI PARA A CIDADE DA GUARDA?

 


Os CTT Correios de Portugal estão a reconfigurar a empresa.
Os Centros de Distribuição Postal há uns tempos que estão em reboliço. Não é só o Centro do Sabugal que fica agregado à Guarda, Em 2014 o Centro de Distribuição Postal da Trofa encerrou e foi agregado ao de Santo Tirso; em 26 de Setembro de 2020, encerrou o CDP de Vinhais, que se juntou ao de Bragança; o CDP de Vimioso também encerrou e agregou-se ao de Miranda do Douro. E outros CDP continuam a ser encerrados.
As justificações dos CTT são todas iguais: concentração de serviços nos CDP, os centros existentes têm 30 anos de operacionalidade, muita coisa mudou e as máquinas são parte integrante da modernização da rede, melhorar os centros de distribuição postal, melhores condições de trabalho, com melhores equipamentos e instalações.
Todos os casos de deslocação dos trabalhadores de um CDP para outro estão a ser tratados de forma igual. Os autarcas todos apresentam os mesmos argumentos e todos se indignam quando a "bomba" rebenta.
Pelo que me foi dado ler, as estações de correio não encerraram os seus serviços. A grande mudança tem a ver com a deslocação dos trabalhadores da distribuição, que no caso do Centro de Distribuição do Sabugal, vão ter que iniciar o dia de trabalho na Guarda.
E mais tarde ou mais cedo, esta situação iria acontecer.
É mau? Claro que é, principalmente para os trabalhadores do CDP do Sabugal. Também o carteiro que iniciava o seu trabalho na cidade onde vivo, agora vai às suas custas para a cidade da Maia e de lá começa o dia de trabalho.
Esta concentração de centros de distribuição postal atinge muitos trabalhadores da empresa e as consequências é que eles têm de se deslocar algumas dezenas de quilómetros das suas residências, por sua conta e a jornada começa mais longe.
Então qual é o objectivo de concentrar mais trabalhadores nos Centros de Distribuição Postais que continuam a funcionar? Dizem os CTT que "têm como objectivo a melhoria das condições de trabalho, uma melhor prestação de serviços às populações e os mesmos carteiros continuarão a fazer a distribuição de correio nos mesmos locais, a única diferença, é o local de onde partem todas as manhãs".
E "nada se altera no que respeita aos serviços postais a que a população tem acesso, incluindo o levantamento de encomendas e correio registado". Foi assim que os CTT justificaram a deslocação dos trabalhadores do CDP de Vila do Conde para o Centro de Distribuição da Póvoa de Varzim, em Março de 2017. Termino a lembrar que a privatização dos CTT foi levada a cabo por um Governo PSD/CDS, em 2013. José Nunes Martins

1.1.21

HOJE É O PRIMEIRO DIA DE 2021

    


 Hoje é o primeiro dia do ano 2021. As minhas primeiras palavras são de agradecimento, de reconhecimento para com todos aqueles que durante este último ano, dias e noites, sábados e domingos, tudo têm feito para proteger as pessoas e também os seus familiares, da doença que a todos parece querer atacar. Uns são médicos, outros enfermeiros, auxiliares, técnicos, estafetas, carpinteiros, electricistas, gestores, administradores, operários de limpeza, voluntários...um vasto número de profissionais que com o seu trabalho fazem funcionar os serviços de saúde portugueses.

  Começamos este novo ano com a grande esperança e fé nas vacinas contra a pandemia do Covid 19. Mesmo com a vacinação a correr bem, ninguém deve relaxar e baixar a guarda quanto às medidas de prevenção. As vacinas têm o seu tempo de acção e não são uma cura imediata. E a melhor forma de garantir a sua eficácia curativa, é respeitar as próprias vacinas e seguir os conselhos dos profissionais de saúde habilitados para essa tarefa. E a ajuda passa também por ajudar e respeitar todas as pessoas que diariamente trabalham na presença do covid 19.
  Esta pandemia ajudou-me a entender a fragilidade das pessoas, do mundo e percebi que de um dia para o outro, pode modificar radicalmente a vida de uma pessoa, da sua família, dos seus filhos e amigos. Já que o ano 2019 foi tão duro e sofredor, os meus desejos são que as vacinas contribua para a cura das pessoas e ajude o mundo a voltar ao seu ritmo normal.
  Este ano de 2021 vamos continuar a dar atenção ao conhecimento (científico, técnico, ao saber e ao saber fazer) e de uma vez por todas, admirar e respeitar os outros.
  Bom ano.                                           José Nunes Martins

20.12.20

APOIAR O COMÉRCIO LOCAL COM 30.000 EUROS, ATÉ 15 DE JANEIRO

    

Campanha de apoio ao comércio local
                                                       (Foto da CMS)

   As Câmaras Municipais estão numa de lançar campanhas de dinamização do comércio local. Os Vales ou "Vouchers" têm a preferência da maior parte dos municípios. Há quem disponibilize 200.000 €, 100.000€, 50.000€ ou 30.000€ ( por exemplo, Sabugal ). 
   Soubemos pelas palavras do senhor presidente da Câmara que o executivo decidiu "implementar  mais uma medida de apoio à economia local,
no valor de 30.000 euros, com a criação de um sistema de vouchers
que podem ser trocados por bens ou serviços no concelho.
   Estes vouchers serão atribuídos a cerca de 1500 pessoas,
todos os funcionários das Ipss's, forças de segurança, bombeiros, centro de saúde
e juntas de freguesia, por estarem na linha da frente no combate à pandemia,
bem como aos funcionários do município, neste caso também como 
substituição da festa de Natal do município". - palavras de António Robalo, presidente
da Câmara Municipal do Sabugal.

   Vamos a contas e analisar um pouco esta campanha.
   O que são 30.000 euros a distribuir por 1500 pessoas?
   Se os vouchers são para trocar, onde e em que estabelecimentos o cidadão sabe que 
receberá essa oferta?
   
O mini-mercado ( comércio ) da minha aldeia também vai ter vouchers?
   É importante apoiar o comércio local? É sim, muito importante e felizmente a Câmara Municipal lá vai canalizando verbas para esse fim. Este montante em vouchers é insuficiente, mas é importante e vai ajudar alguns comerciantes com negócios no nosso concelho. Perante o número de pessoas e as instituições que se pretende abranger, temo que também as considerarão insuficientes. E que me dizem da inclusão dos funcionários do Município, que como substituição da sua festa de natal, foi decidido que será desses 30.000 euros que sairá
o dinheiro em forma de vouchers?  
   Durante o ano houve muitas actividades que foram canceladas e que com certeza deixaram alguma margem financeira no orçamento. É normal que o cidadão se interrogue e ao mesmo tempo seja ajudado a ultrapassar algumas das dificuldades que esta pandemia lhe tem trazido desde Março. Bem, até 15 de Janeiro, procurem as lojas aderentes a esta campanha!
   
   

18.12.20

COMO VAI SER O NATAL?

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  

 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   

Como vamos passar este Natal?
  Quem sou eu para dar conselhos? Mas também não considero que os conselhos oferecidos pelo subdirector da saúde sejam mesmo para seguir. Dizia esse senhor que “as pessoas fizessem pequenas confraternizações nos quintais ou nos patamares dos prédios”! Na nossa aldeia, fria e chuvosa no Inverno, não estou a ver quem queira trocar o quentinho da lareira pelo bater de dentes do quintal?
  A primeira vaga já era e estamos a aguentar a segunda. Também esta nos continua a assustar pelos números dos infectados, número de internados e sobretudo o número de mortes.
  Ou seja, a pandemia continua e não sabemos quando termina. Já se ouve falar na terceira vaga e as medidas para nos protegermos. Numa situação assim, planear o Natal é tarefa difícil de executar. E com tantas regras e restrições, como vamos conseguir reunir a família? Há condições para acender a fogueira de Natal e participar na Missa do Galo? Outra dúvida para muitas pessoas tem a ver com ir ou não ir ver o presépio ao Sabugal. Este ano, a maioria dos eventos de Natal estão cancelados e optaram por acções diferentes e que não implicam a participação directa das pessoas. Foi o caso da Câmara da Guarda, que cancelou a “Guarda Cidade Natal”, o “Madeiro do Natal”; em Óbidos, cancelaram o evento “Óbidos-Vila Natal” que leva 150.000 a 200.000 visitantes às ruas da Vila; em Priscos, depois de 14 anos a realizar o Presépio ao Vivo, este ano, por causa da pandemia, foi cancelado; também o Presépio Monumental de Alenquer, que há mais de 50 anos se faz e com figuras que atingem os seis metros de altura, este ano foi cancelado, bem como a exposição de presépios.
  E nós por cá? Cancelar o maior presépio do país, tradição com meia dúzia de anos? O Município reuniu e decidiu não cancelar o evento. Eu sei que a enttrada é livre e que só lá vai quem quiser, estão asseguradas todas as condições de segurança sanitária e podemos contar com vigilância atenta. Isso e muitas outras coisas prometeu o município e disso tem dado conhecimento à comunicação social.
  Eu decidi que este ano e dadas as circunstâncias em que vivemos, o melhor a fazer é guardar a visita para o Natal de 2021, 2022, 2023...ou quando a pandemia deixar.

                                                                                       José Nunes Martins                                                                                                                                                                                                                                                 



 

15.12.20

MALCATA: JUNTA DE FREGUESIA TEM NOVA PÁGINA NA INTERNET

Junta de freguesia de Malcata tem nova página oficial



   A Junta de Freguesia de Malcata tem novo site.
  Acho importante que se saiba como a autarquia trabalha.


Fica aqui a ligação para o mesmo:

 malcatafreguesia (freguesiamalcata.pt)

  
Gostaria de começar por referir o facto, em meu entender incompreensível, qualquer referência à actividade da autarquia, das instituições sociais que existem na freguesia, disponibilização de documentos on-line, como sejam as actas, os orçamentos, os balanços do ano, formulários para pedir via internet licenças, declarações, autorizações, assuntos relacionados com o cemitério e outros...uma caixa de sugestões!
   Estou a pedir muito? Penso que não!
   Vivemos uns tempos difíceis e a importância da informação, a clareza e a rapidez de respostas tem de ser valorizado. Esta página da Junta de Freguesia é uma ferramenta de comunicação excelente e ajuda na aproximação dos cidadãos ao poder local, à autarquia e muitos contratempos e obstáculos evitam-se sempre que usarmos bem esta ferramenta e dela retirarmos todas as vantagens.
Não estou a dizer com isto que se faça tudo através da internet, mas ao menos que a “nova página” tenha realmente novos conteúdos, uma informação mais rica, mais actualisada e uma ferramenta mais útil a quem a quiser utilizar, a quem nos quiser visitar e claro, que sirva para promover toda a freguesia.
    A nova página não pode ser apenas uma mudança para uma nova página, mas sim, sinal de uma aposta na melhoria da comunicação com os malcatenhos, vivam eles onde vivam, são cidadãos que se poderão sentir mais próximos e com os mesmos direitos e deveres dos que, regularmente, residem na freguesia.

                                                                                                     José Nunes Martins