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A mostrar mensagens de agosto, 2022

SE É BOM É PARA SE VER E CONHECER

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         Promessas levadas pelos ventos. Pergunto mas ninguém me diz...       O mês que muitos de nós gostamos está a acabar. Termina a época dedicada às festas populares e as aldeias vão voltar ao seu ritmo normal de vida.    A festa do mês de Agosto, no segundo domingo, é a festa grande, é a festa que a maioria dos malcatenhos gostam de marcar presença. Lembro-me da alvorada logo de manhã cedo e que me fazia saltar da cama. Chegada a banda da música, as crianças corriam até ao cimo da estrada e acompanhavam os músicos pelas ruas da aldeia e de vez enquando, desapareciam a correr tapadas abaixo e acima à procura das canas dos foguetes. Voltavam a juntar-se ao desfile da banda exibindo com cara de vencedores a molhada de canas. Terminada a volta às casas dos mordomos e à aldeia, a banda mantinha-se em descanso até à hora da procissão com os santos nos andores e seguido de missa cantada por alguns elementos da “música” e acompanhadas as vozes com alguns instrumentos musicais tocados

FESTAS DE MALCATA: FOGUETES, BANDA DA MÚSICA, MISSA E PROCISÃO E BAILE ATÉ ÀS TANTAS!

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  A banda da música na casa do mordomo da festa                                                                                                                      FOGUETES DE LÁGRIMAS     Quando eu era criança, a festa era assim: no dia da festa, domingo, havia a missa cantada com sermão, procissão antes e depois da missa e à tarde dançavam ao som das músicas tocadas pela banda de música e pelo tocador de concertina e ao mesmo tempo que uns dançavam ou bebiam no bar, decorria o ramo das oferendas.    À noite, no fim da pregação na igreja, ninguém saía do adro até serem lançados os “foguetes de lágrimas”, cujo fim era anunciado com o morteiro. As pessoas subiam as ruas e a festa continuava no Rossio.                                                         José Nunes Martins

MALCATA: NÃO BASTA TER BELEZA NATURAL PARA SE DESENVOLVER!

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  Nesta aldeia eu nasci e cresci       Nasci no meio rural, numa casa humilde, construída em pedra de xisto, com umas escaleras também de pedra e por baixo do primeiro piso havia a loja, onde os meus pais guardavam o gado, isto é, uma vaca, um burro, duas cabras e às vezes criavam coelhos. Tudo isto para dizer-vos que sou uma pessoa do campo, como muitos que agora estão a ler o que este malcatenho está a pensar.     É claro que os meus pais eram agricultores, ambos filhos também de agricultores e, já os meus avós eram filhos de agricultores ou lavradores se assim quiserem chamar.                                                Topónimos de algumas ruas da aldeia      Sendo de origem rural, o mais natural é sentir alguma ligação às coisas do campo e a tudo o que estiver relacionado com ruralidade. Lembro-me da era da minha infância, à minha volta eramos um bom grupo de garotos e garotas.      As crianças davam vida à aldeia, por todas as ruas e na escola havia novos povoadores, que iam b

BORBOLETAS, FEIRINHA, BAILARICO = FESTA EM MALCATA

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         Durante este fim de semana Malcata fervilha e divertem-se até quase o sol acordar. A presença dos emigrantes, viraram a aldeia de pernas para o ar e rumam todos até ao Rossio, o ponto mais importante da festa. É fácil sentir a presença dos jovens luso-franceses que não precisam da companhia dos pais para “se divertirem à grande e à francesa”, ou seja, com asas para voar por onde desejam, porque na nossa aldeia ainda é seguro para todos. Aos emigrantes unem-se todos os malcatenhos que estão este mês de férias e que trabalham fora da aldeia. Estes chegaram mais rápido e menos cansados da viagem. Os que vêm lá de Paris e arredores, têm de conduzir muitos quilómetros com a regueifa nas mãos e as paragens deviam ser obrigatórias, mas há quem tenha pressa de chegar...    No momento em que escrevo estas linhas, já aconteceu um dos momentos surpresa da festa deste ano. Refiro-me á Sessão de Apresentação de um livro. Manuela Vidal é a autora do livro “A História de Uma Borboleta Que

MALCATA: ÁGUA DA FONTE DAS BICAS, SÓ PARA REGAR E APAGAR INCÊNDIOS !

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            A Junta de Freguesia de Malcata, no dia 8 de Agosto de 2022, pelas 21:57 horas, colocou um aviso na sua página das redes sociais, informando que mandou efectuar a análise microbiológica e físico-química à água da Fonte das Bicas (Fonte da Torrinha).   A análise efectuada deu como relatório que a água se encontra imprópria para consumo humano.    A autarquia aconselha e alerta a população e visitantes para restringirem ao máximo a utilização da água que ainda brota na bica do fontanário.    Freguesia de Malcata  ·  8 de agosto às 21:57   ·  AVISO À POPULAÇÃO O mais recente relatório de ensaio à água do fontanário público situado na Praça do Rossio - Malcata foi considerada como "água microbiologicamente imprópria para consumo humano". Desta forma alertamos toda a população para a não utilização desta. A Freguesia irá reforçar a realização das análises e qualquer alteração será comunicada à população. Freguesia de Malcata +++ Uma nota pessoal:  Aos que estejam

OS ACOSTUMADOS NÃO SABEM A SORTE QUE TÊM

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Placas de fibrocimento à espera do vento!     Ai aquele telhado e aquelas paredes a cair de podres! Olhamos para o telhado e pensamos que por ali passou um vento ciclónico que levantou as placas de fibrocimento e só não derrubou árvores porque graças à flexibilidade do tronco e dos seus ramos ainda jovens. Muitos olham e observam sem parar, outros acostumaram-se a ver e apesar de dar mau aspecto aquela área, que muitos turistas amantes de Auto caravanismo dali fazem o seu miradouro preferido.    As pessoas da aldeia acostumam-se a estas situações e costumam ficar mudas para não incomodar os responsáveis. O dia em que aconteça um acidente, não faltarão  opiniões e lamentos.                                                                                             José Nunes Martins  

DE MALCATA PARA O MUNDO

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Desde 1959 a dar horas Ponto de encontro entre residentes, emigrantes,  imigrantes e turistas, amigos, a Praça do Rossio localizada na zona central da freguesia, é o ponto de passagem e paragem obrigatória para quem chega a Malcata.                                                                                                      

FALTA DE CADASTRO ESTÁ A AFASTAR O LINCE IBÉRICO DA MALCATA?

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                             Só quem joga é que pode ganhar    No nosso país, há muitos proprietários que desconhecem os terrenos que dizem ser seus, seja por heranças recebidas ou outros meios.    É por isso importante elaborar o cadastro por todo o país. Assim, o Governo decretou que todos os donos de terrenos têm que fazer o cadastro. Para que o processo seja menos complicado, mais rápido e mais aceite, criou o BUPi (Balcão Único do Prédio). O concelho do Sabugal é já um dos municípios que aderiu a este banco de registo.    Ontem, 1 de Agosto, em Malcata, decorreu uma sessão de esclarecimento sobre o tema do cadastro dos terrenos. Segundo o que consegui apurar, poucas pessoas apareceram no salão da Freguesia e sede da ACDM, na Rua da Escola Primária. Será que em Malcata já está feito o cadastro dos terrenos? As pessoas não estavam ao fim do dia de ontem na freguesia? A comunidade foi devidamente informada e sensibilizada para participar? Agora que a reunião passou, o que se a