Estas mãos e outras como estas, são mãos que "desenmaranham"quase tudo e este vídeo serve de "sovenir" para mais tarde as pessoas saberem como se faz.
29/11/2007
A ESTRADA QUE CAVACO SILVA NÃO CONHECEU QUANDO VISITOU O DISTRITO DA GUARDA
(Clicar nas imagens para verificar a originalidade da segurança!)
As pessoas de Malcata estão indignadas com o que se está a passar. Em conversa que tive com o senhor Victor, Presidente da Junta de Freguesia, tem feito várias deligências, tanto junto do Presidente da Câmara do Sabugal, como até com o próprio empreiteiro. Da empresa foi-lhe prometido o reínicio das obras ainda durante o mês de Novembro...e o Presidente da Câmara informou-o que também tem feito pressão junto do empreiteiro para que as obras andassem e terminassem quanto antes. A verdade, é que as coisas não andam e está a deixar a Junta mal vista aos olhos dos malcatenses, pois, a vontade do Presidente da Junta é que as obras da estrada se façam bem e rápido.
É que a segurança desta estrada não é nenhuma. Continuam os paus a servir de "barreiras" de protecção e sinalização dos perigos. Ao circular na via deu para perceber que para além do cuidado a ter com os buracos e areia, tive que ter o cuidado de não derrubar os ditos paus com o espelho do meu carro.
Pois, a verdade é dura e basta passar uns dias numa qualquer aldeia do concelho do Sabugal e depressa começamos a compreender que Portugal continua a ser Lisboa, Porto e algum litoral. Tudo o resto, não é mais que paisagem que muitos não conhecem e não são insentivados a conhecer. Vivemos num país com vergonha do seu território, das suas gentes e das suas genuinas formas de viver.O que o país não sabe é que destas aldeias do interior partiram muitos dos que hoje são Procuradores, Advogados, Professores, Médicos, Empresários e também muitos Missionários e Irmãs religiosas. Foi aqui que eles nasceram e viveram a sua infância e pelo que sei, não têm vergonha de aqui terem nascido, mas talvez sintam mágoa porque para serem o que hoje são, tiveram que deixar pai e mãe, família e amigos e ir para as Cidades deste país que cresceu e continua a crescer mais à beira mar.
As imagens falam por si. Este é o estado em que se encontra a estrada de Malcata. Está em obras, mas desde Agosto que o empreiteiro" levantou ferros" e até ontem, 28 Novembro, continua tudo como dantes, ou melhor, pior do que estava a estrada antes das obras se iniciarem.
As pessoas de Malcata estão indignadas com o que se está a passar. Em conversa que tive com o senhor Victor, Presidente da Junta de Freguesia, tem feito várias deligências, tanto junto do Presidente da Câmara do Sabugal, como até com o próprio empreiteiro. Da empresa foi-lhe prometido o reínicio das obras ainda durante o mês de Novembro...e o Presidente da Câmara informou-o que também tem feito pressão junto do empreiteiro para que as obras andassem e terminassem quanto antes. A verdade, é que as coisas não andam e está a deixar a Junta mal vista aos olhos dos malcatenses, pois, a vontade do Presidente da Junta é que as obras da estrada se façam bem e rápido.
É que a segurança desta estrada não é nenhuma. Continuam os paus a servir de "barreiras" de protecção e sinalização dos perigos. Ao circular na via deu para perceber que para além do cuidado a ter com os buracos e areia, tive que ter o cuidado de não derrubar os ditos paus com o espelho do meu carro.
O que tem valido aos condutores que por aqui circulam com os seus automóveis é a Associação dos Compartes de Malcata, pois, graças ao seu trabalho lá vão tapando alguns buracos e limpando a estrada do entulho que vai acumulando.
Há dias, o Presidente da República, Cavaco Silva, em mais uma digressão pelo Portugal profundo andou pelo distrito da Guarda e destapou algumas situações "escondidas" dos outros portugueses. Todos verificaram que o distrito tem sido esquecido e está a ficar como o Alentejo, sem ninguém, sem vacas, sem burros, sem cabras e sem ovelhas e sem homens, sem mulheres e pior que tudo, sem crianças. O futuro desta região está seriamente comprometido. Os presidentes das Câmaras conhecem o problema e sabem que não é de fácil resolução. E cada vez que um político "graúdo" visita o distrito tocam os sinos e todos gritam "como chegámos aqui?".Pois, a verdade é dura e basta passar uns dias numa qualquer aldeia do concelho do Sabugal e depressa começamos a compreender que Portugal continua a ser Lisboa, Porto e algum litoral. Tudo o resto, não é mais que paisagem que muitos não conhecem e não são insentivados a conhecer. Vivemos num país com vergonha do seu território, das suas gentes e das suas genuinas formas de viver.O que o país não sabe é que destas aldeias do interior partiram muitos dos que hoje são Procuradores, Advogados, Professores, Médicos, Empresários e também muitos Missionários e Irmãs religiosas. Foi aqui que eles nasceram e viveram a sua infância e pelo que sei, não têm vergonha de aqui terem nascido, mas talvez sintam mágoa porque para serem o que hoje são, tiveram que deixar pai e mãe, família e amigos e ir para as Cidades deste país que cresceu e continua a crescer mais à beira mar.
25/11/2007
O DISTRITO DA GUARDA NAS PALAVRAS DO PRESIDENTE CAVACO SILVA
Despovoamento preocupa Presidente.
O Presidente da República admitiu, em Gouveia, onde terminou uma visita oficial de dois dias ao distrito da Guarda, estar preocupado com o problema de despovoamento que afecta a região e que atribui à falta de iniciativa empresarial. Cavaco Silva declarou ontem que o problema da “falta de gente” está “na escassez de iniciativa empresarial” registada nesta zona do interior do País. “Enquanto não surgirem empresas, enquanto não surgirem investimentos, será muito difícil reter os jovens e criar empregos”, afirmou o Chefe de Estado. Referiu que “há algumas indicações positivas”, como acontece com a Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda e iniciativas empresariais em Seia, “mas existe outra potencialidade não bem explorada, que é o turismo”. O Presidente da República considera o turismo “pode ser, de facto, uma fonte de criação de riqueza e de emprego”. Destacou o exemplo de Gouveia, onde “está a fazer-se uma aposta cultural que pode contribuir para a atracção de mais visitantes”, cidade onde inaugurou o primeiro museu da miniatura automóvel do País e visitou o museu dedicado ao pintor Abel Manta. Cavaco Silva disse ter esperança que a actual situação de despovoamento possa ser invertida com a criação de empregos na área do turismo, o aproveitamento dos produtos locais e com a aplicação dos incentivos fiscais para as empresas, anunciados recentemente pelo Governo. “Ouvi algumas palavras de desânimo de alguns autarcas”, admitiu Cavaco Silva, referindo que “pedem mais acção da parte do Estado” para promover o desenvolvimento dos respectivos municípios.”Já não é o problema das estradas, é mais incentivos à formação dos jovens, das crianças, ao aumento da taxa de natalidade e, repito, apoios para que as empresas se instalem no distrito da Guarda e olhem para a fronteira, não como um obstáculo, mas como uma oportunidade de penetração na Europa”, afirmou.O Chefe de Estado também voltou a referir a sua preocupação com o decréscimo da natalidade em Portugal. “Eu não acredito que tenha desaparecido dos portugueses o entusiasmo de trazer vidas novas ao mundo”, declarou. Nesta deslocação a Gouveia, Cavaco Silva inaugurou o museu da miniatura automóvel, projecto que envolveu o município de Gouveia, o Automóvel Club de Portugal, o Clube Escape Livre e o coleccionador Fernando Taborda.
in http://www.oprimeirodejaneiro.pt/ de 25/11/2007
O Presidente da República admitiu, em Gouveia, onde terminou uma visita oficial de dois dias ao distrito da Guarda, estar preocupado com o problema de despovoamento que afecta a região e que atribui à falta de iniciativa empresarial. Cavaco Silva declarou ontem que o problema da “falta de gente” está “na escassez de iniciativa empresarial” registada nesta zona do interior do País. “Enquanto não surgirem empresas, enquanto não surgirem investimentos, será muito difícil reter os jovens e criar empregos”, afirmou o Chefe de Estado. Referiu que “há algumas indicações positivas”, como acontece com a Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda e iniciativas empresariais em Seia, “mas existe outra potencialidade não bem explorada, que é o turismo”. O Presidente da República considera o turismo “pode ser, de facto, uma fonte de criação de riqueza e de emprego”. Destacou o exemplo de Gouveia, onde “está a fazer-se uma aposta cultural que pode contribuir para a atracção de mais visitantes”, cidade onde inaugurou o primeiro museu da miniatura automóvel do País e visitou o museu dedicado ao pintor Abel Manta. Cavaco Silva disse ter esperança que a actual situação de despovoamento possa ser invertida com a criação de empregos na área do turismo, o aproveitamento dos produtos locais e com a aplicação dos incentivos fiscais para as empresas, anunciados recentemente pelo Governo. “Ouvi algumas palavras de desânimo de alguns autarcas”, admitiu Cavaco Silva, referindo que “pedem mais acção da parte do Estado” para promover o desenvolvimento dos respectivos municípios.”Já não é o problema das estradas, é mais incentivos à formação dos jovens, das crianças, ao aumento da taxa de natalidade e, repito, apoios para que as empresas se instalem no distrito da Guarda e olhem para a fronteira, não como um obstáculo, mas como uma oportunidade de penetração na Europa”, afirmou.O Chefe de Estado também voltou a referir a sua preocupação com o decréscimo da natalidade em Portugal. “Eu não acredito que tenha desaparecido dos portugueses o entusiasmo de trazer vidas novas ao mundo”, declarou. Nesta deslocação a Gouveia, Cavaco Silva inaugurou o museu da miniatura automóvel, projecto que envolveu o município de Gouveia, o Automóvel Club de Portugal, o Clube Escape Livre e o coleccionador Fernando Taborda.
in http://www.oprimeirodejaneiro.pt/ de 25/11/2007
VIDEO SOBRE A SERRA DA MALCATA
Foi em 2006 que um grupo decidiu andar nas pegadas do lince da Malcata.
Neste vídeo podemos ver a igreja paroquial,
a machoca ( ponto mais alto da Serra da Malcata),
caminhos e floresta e o grupo que bateu com o nariz
na porta do moinho porque se encontrava fechada.
Neste vídeo podemos ver a igreja paroquial,
a machoca ( ponto mais alto da Serra da Malcata),
caminhos e floresta e o grupo que bateu com o nariz
na porta do moinho porque se encontrava fechada.
13/11/2007
"ERES LO QUE LEES"...QUANTAS VEZES AS NOTÍCIAS NOS ENGANAM?
"Perdoai-lhes,Senhor,eles não sabem o que escrevem."
Lembram-se da notícia do cão que morreu à fome e sede durante uma exposição de arte no passado mês de Agosto, na Galeria Códice,em Manágua, capital da Nicarágua?Eu li a notícia no Jornal Expresso, vi também na Sic e na internet não faltaram informações e até petições on-line para impedir que o artista estivesse presente noutra exposição. Muitas pessoas,eu incluido, depois de ler esta notícia ficámos revoltados e toca a engrossar a dita petição.
Quem escreveu a primeira notícia foi o jornal "Nacion, baseado nas palavras da editora de um suplemento cultural na Nicarágua, La Prensa. Segundo a fonte, o animal teria morrido no primeiro dia de exposição.
E aí começou a novela...a notícia do cão que morreu durante uma exposição foi dada por vários jornais, por exemplo, pelo Expresso, pela Sic, pelo Diário Digital...e nos blogues então não se falou de outra coisa. Ainda cheguei a ler comentários de apoio ao artista, mas continuei a ficar indignado e a defender o pobre cão.
O meu espanto, foi quando encontrei a revista "24 EM CASA" nº72 de 9/11/2007, suplemento do 24 horas do dia 9/11/2007.Tinha sido enganado eu, como muitos bloggers, caímos como patinhos, pois, dizia a revista que afinal de contas o cão não morreu durante a exposição, foi sempre alimentado e teve sempre água para beber. O animal esteve três horas, por dia, preso a uma corda, colocado num canto da sala. Por muito que os visitantes pedissem para soltar o cão ou pelo menos lhe desse de comer, Habacuc ( o nosso artista ), recusou-se a fazê-lo.
E durante os três dias da exposição, as pessoas assistiram aquele quadro de "arte",imaginado pelo Guillermo Habacuc Vargas, "que fez questão de criar um 'acontecimento' e manteve uma cautela ambiguidade até ao fim." Ele nunca revelou se o cão estava morto ou não, se tinha sido alimentado ou não. O que o Habacuc disse foi "constatar a hipocrisia alheia: um animal torna-se o foco de atenção quando o coloco num local onde as pessoas esperam ver arte, mas não quando no meio da rua, morto de fome" e também disse "a exposição serviu para homenagear Natividad Canda, um nicaraguense morto por câes rottweiller.
Tudo isto foi esclarecido pelo comunicado da Galeria Códice(onde a exposição se realizou) informando que "o cão esteve nas instalações durante três dias(...).Esteve solto no pátio interior durante todo o tempo-exceptuando as três horas diárias em que durava a exibição-e foi alimentado regularmente com comida trazida pelo próprio Habacuc".
Afinal o cão não morreu porque no comunicado da galeria diz que " o cão fugiu ao fim do terceiro dia, escapulindo-se de manhã cedo entre as grades do portão principal da galeria, quando o vigilante que o alimentara fazia limpezas no exterior".
Aqui temos um exemplo em que uma "fonte"que jorra rios de tinta,de julgamentos, de críticas...e mesmo apesar deste desmentido, tanto do artista,como da galeria...em quem devemos acreditar? Agora eu posso duvidar da veracidade quanto à fuga do cão. Terá mesmo fugido por entre as grades do portão? Depois de tanta indignação daqueles que visitaram a exposição, depois de tantos se dirigirem ao artista para que alimentasse o animal...lhe desse água...aquilo não era arte...o homem pode ter decidido deixar ir o cão para o seu mundo, para a rua. Eu não sei onde está a verdade. Deus,sabe. Não é assim que se ganha nome de artista, não é assim que se informam as pessoas. É por isso que , muitas vezes, aquilo que nos parece uma verdade absoluta o deixa de ser, porque nunca foi uma verdade verdadeira.
Meus queridos, nem tudo o que se escreve, nm tudo o que se passa nos meios de comunicação social e nem tudo o que ouvimos (e dizemos, escrevemos(!!!),)é a verdade. Acreditamos ser a verdade até ao dia em que lermos, ouvirmos ou vermos a outra verdade.
08/11/2007
CARTA ABERTA AO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO SABUGAL, DR.MANUEL RITO ALVES
QUANDO TERMINAM AS OBRAS DA ESTRADA DE MALCATA?
Senhor Presidente,
A população da aldeia de Malcata não entende a nova paragem das obras na estrada. Ela é a única estrada que os liga ao resto do concelho. Não há outra, não há alternativa.Quando as primeiras máquinas e trabalhadores iniciaram os trabalhos na estrada, todos suspiraram de alívio, pois, tinha chegado a altura de renovar a velhinha estrada. Coitada, estava mesmo a necessitar de obras e uns remendos já não remediavam,tal o péssimo estado em que a via se encontrava.As máquinas começaram a trabalhar e deu para perceber que iamos ficar com uma estrada diferente, mais larga, menos curvas e com melhor sinalização e mais segurança.Entretanto, veio o mês de Agosto e durante uns dias os trabalhadores desapareceram do local da obra, ficando algumas máquinas e uns paus a servir de lembrança e sinalização de obras...sem o mínimo de segurança, diga-se. Nessa altura, tive a oportunidade de expressar o meu desagrado pela falta de segurança na estrada.Passaram os festejos da aldeia, as capeias e a festa da Europa e as obras iam avançando, mais devagar que o caracol, mas vi lá os operários . Pensando bem, era Verão, fazia muito calor e claro, não havia assim tanta pressa em terminar a obra...a coisa ia-se fazendo e quem ali tivesse que transitar, mais não tinha que aguentar o tempo que fosse necessário.Era tempo de festas e as pessoas não ligavam à estrada.
O prazo da obra parece que anda pelos 5 a 8 meses...não tenho bem a certeza. O que sei, é que as obras estão outra vez paradas. Desde os finais de Agosto que " não anda lá ninguém " informação de fonte segura,e disse-me que "aquilo está tudo parado e não sabemos quando vão terminar", "será por falta de dinheiro?", "nós queriamos era a estrada pronta e estamos a ver que,assim,nunca mais" .
Senhor Presidente da Câmara Municipal do Sabugal, para quando o fim das obras? Porque voltaram a parar? Será que o Pelouro das Obras Públicas da Câmara já lhe comunicou o ponto da situação dessas obras? A população da aldeia de Malcata merece ser informada do que se está a passar. Felizmente (infelizmente para outros) a chuva não tem caído. Quando vier a chuva é garantido que a estrada de malcata vai transformar-se num rio de água e lamas, transformar-se-á numa estrada perigosíssima para os condutores.E, senhor Presidente, sabe muito bem, que Malcata não tem outra saída. Olhe por aquela gente e lembre-se que as pessoas de Malcata nunca foram de organizar protestos, mas quem sabe, os tempos mudam, as mentalidades vão também mudando e o que o povo precisa mesmo é que as obras recomecem e que a estrada devolva a liberdade e segurança aos que a utilizam, particularmente aos malcatenhos .
Viva o Sabugal! Viva Malcata!
Senhor Presidente,
A população da aldeia de Malcata não entende a nova paragem das obras na estrada. Ela é a única estrada que os liga ao resto do concelho. Não há outra, não há alternativa.Quando as primeiras máquinas e trabalhadores iniciaram os trabalhos na estrada, todos suspiraram de alívio, pois, tinha chegado a altura de renovar a velhinha estrada. Coitada, estava mesmo a necessitar de obras e uns remendos já não remediavam,tal o péssimo estado em que a via se encontrava.As máquinas começaram a trabalhar e deu para perceber que iamos ficar com uma estrada diferente, mais larga, menos curvas e com melhor sinalização e mais segurança.Entretanto, veio o mês de Agosto e durante uns dias os trabalhadores desapareceram do local da obra, ficando algumas máquinas e uns paus a servir de lembrança e sinalização de obras...sem o mínimo de segurança, diga-se. Nessa altura, tive a oportunidade de expressar o meu desagrado pela falta de segurança na estrada.Passaram os festejos da aldeia, as capeias e a festa da Europa e as obras iam avançando, mais devagar que o caracol, mas vi lá os operários . Pensando bem, era Verão, fazia muito calor e claro, não havia assim tanta pressa em terminar a obra...a coisa ia-se fazendo e quem ali tivesse que transitar, mais não tinha que aguentar o tempo que fosse necessário.Era tempo de festas e as pessoas não ligavam à estrada.
O prazo da obra parece que anda pelos 5 a 8 meses...não tenho bem a certeza. O que sei, é que as obras estão outra vez paradas. Desde os finais de Agosto que " não anda lá ninguém " informação de fonte segura,e disse-me que "aquilo está tudo parado e não sabemos quando vão terminar", "será por falta de dinheiro?", "nós queriamos era a estrada pronta e estamos a ver que,assim,nunca mais" .
Senhor Presidente da Câmara Municipal do Sabugal, para quando o fim das obras? Porque voltaram a parar? Será que o Pelouro das Obras Públicas da Câmara já lhe comunicou o ponto da situação dessas obras? A população da aldeia de Malcata merece ser informada do que se está a passar. Felizmente (infelizmente para outros) a chuva não tem caído. Quando vier a chuva é garantido que a estrada de malcata vai transformar-se num rio de água e lamas, transformar-se-á numa estrada perigosíssima para os condutores.E, senhor Presidente, sabe muito bem, que Malcata não tem outra saída. Olhe por aquela gente e lembre-se que as pessoas de Malcata nunca foram de organizar protestos, mas quem sabe, os tempos mudam, as mentalidades vão também mudando e o que o povo precisa mesmo é que as obras recomecem e que a estrada devolva a liberdade e segurança aos que a utilizam, particularmente aos malcatenhos .
Viva o Sabugal! Viva Malcata!
01/11/2007
NOVEMBRO
Por estes dias os cemitérios ficam engalanados com flores. Reunem-se os vivos aos mortos no mesmo lugar. Passam algumas horas a pensar uns nos outros, mas não se podem encontrar fisicamente. A morte separaram-nos e a alegria de viver dos vivos ficou destruida. A morte aparece como um desmancha prazeres que estraga qualquer sentimento de satisfação, destrói as nossas certezas. O pior de tudo, é que nem eu nem ninguém sabe como tratar a morte.
Hoje não se fala na morte em casa. As pessoas morrem cada vez mais no hospital e cada vez menos nas suas casas.Tentamos esquecer que a morte é dolorosa e as lágrimas são prova de amor.
Porquê?
"Acabei de lhe dar o lanche. Comeu bem, ficou bem! Mas quando agora entrei na enfermaria, já tinha morrido"- disse o Auxiliar de Acção Médica ao Enfermeiro.
Ainda esta semana, no serviço de internamento onde trabalho como auxiliar, morreram dois jovens de oitenta e tal anos. A morte vem e muitas vezes vem pela calada da noite e ninguém dá conta.
É ou não a morte o fim de tudo?
Se é o fim, assume o carácter de uma terrível mutilação; se não é, a minha morte adquire uma dimensão extraordinariamente nova.
Só tenho nas mãos uma coisa: a esperança.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
TODOS TEMOS UM PONTO DE VISTA
O QUE VÊ NESTA IMAGEM? Fixe os seus olhos na imagem durante uns segundos e só depois envie a resposta. ...
-
O grupo canta as Janeiras na Rua das Eiras. Cantar as Janeiras é uma tradição muito antiga que tem lugar em muitas das aldeias da nos...
-
Adro da igreja de Malcata - Então, compadre, donde vens a esta hora?! - Donde hei-de vir?! Da igreja! Então estamos na Quaresma…e fui cum...
-
Malcata está com a paisagem alterada. Estas torres eólicas das fotografias fazem parte do parque eólica que a Suzlon está a construir. Quase...