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17.6.20

AS PLACAS E UM CÓDIGO QR DESLIGADO

                                       
                                                 

   A Junta de Freguesia de Malcata instalou um conjunto de placas informativas junto aos principais edifícios da aldeia. O objectivo é servirem de orientação para as pessoas que visitam a freguesia, valorizando o património existente, pois era uma necessidade detectada há bastante tempo. Como já se devem ter apercebido, colocaram uma placa junto à porta do Forno Comunitário, ao lado da Fonte da Torrinha e da Fonte Velha, outra ali ao Calvário, na Rua da Ladeirinha, no adro da Igreja e na Capela de São Domingos, ao lado do Cruzeiro ali existente desde os tempos do padre Miguel. Em cada placa as pessoas podem ler uma breve descrição do monumento ou lugar e está disponível em quatro línguas: português, francês, inglês e espanhol. A esta breve descrição, o visitante também pode ligar à página oficial da Junta de Freguesia disponibilizada na internet. Basta que utilize o telemóvel e apontar a máquina de fotos para o Código QR inserido nas placas e seguir as indicações dadas. Não sei se me esqueci de referir alguma das placas que foram espalhadas por toda a aldeia.
   Sem dúvida que a Junta de Freguesia deu a entender que há necessidade de oferecer mais informação a quem nos visita. Estas placas tiveram um custo e são para alargar a informação, dignificar e valorizar o património da freguesia. Até aqui, estamos de acordo. O trabalho já está terminado? Para que serve o Código QR se depois não consigo a ligação à página da Junta de Freguesia? Há que concluir o que ainda não está feito e devia estar. Outra acção a desenvolver é informar a população residente na freguesia a utilidade destas placas e porque as colocaram onde estão e não noutros lugares, bem como chamar Fonte das Bicas e não Fonte da Torrinha, como vulgarmente ela é mais conhecida no povo.
   Já agora, que estamos a falar sobre placas, o que pensa a Junta de Freguesia fazer em relação às restantes placas informativas existentes na freguesia, algumas apresentam erros ortográficos e riscos, outras com informação e indicação de serviços que já não existem, outras a precisar de reescrever as palavras que entretanto descolaram e voaram com o vento? Para além do aspecto de desleixo e desactualização, transmite uma imagem negativa da freguesia no seu interesse pela conservação e preservação da freguesia.
            Dois bons exemplos de valorização do património da freguesia e respeitando
   a cultura popular dos malcatenhos que nos legaram estes nomes e estes lugares.
           

                                                                                                                     
   

11.6.20

DESFIBRILHADOR INSTALADO NA ALDEIA DE MALCATA








   Este equipamento de socorro, destinado a reanimar pessoas em paragem cardiorrespiratória, foi hoje, 11 de Junho, instalado na Praça do Rossio, na freguesia de Malcata. Foi escolhido este local por ser considerado um ponto estratégico em espaço público de fácil e rápido acesso.
   O equipamento faz parte do programa “Malcata Vida + “,  da responsabilidade da Associação Malcata Com Futuro. Começou com a realização de cursos intensivos de formação em Suporte Básico de Vida + DAE, formação a cargo de empresa certificada pelo INEM, bem como a aprovação, licenciamento e instalação do equipamento.
   O projecto “Malcata Vida +”, que está a ser implementado, visa equipar a freguesia de Malcata com DAE e formar os operacionais para que fiquem habilitados a manusear este recursos capaz de salvar vidas. Oxalá ali permaneça e envelheça, mas estará sempre em prontidão para em tempo útil poder reverter uma emergência médica. Neste momento, o grupo dos Operacionais de DAE é composto por 32 operacionais devidamente capacitados e certificados para socorrer qualquer pessoa. É importante que se saiba que o equipamento instalado na Praça do Rossio só pode ser manuseado por operacionais devidamente habilitados e treinados. São eles que estão aptos a prestar um conjunto de manobras de SBV ( Suporte Básico de Vida ) e DAE ( Desfibrilhação Automática Externa ), até à chegada dos meios de emergência pré-hospitalar. 
   E para supervisão de todos estes procedimentos estes operacionais contam sempre com um médico responsável.
   Tratando-se de equipamento público, para ser útil e estar sempre pronto a ser utilizado, apela-se a todos para que o mantenham em bom estado de conservação e ajudem na sua permanência no local onde foi instalado. 










DIA DE CAMÕES E DOS EMIGRANTES






O casal José Maria Corceiro e Domingas F. Nozeti
sua esposa, no dia 12-09-1965 junto ao Busto de Camões, que
por eles foi mandado erigir em memória dos pais de José: Manuel José Corceiro e Rosalina Gonçalves, nascidos em Malcata e também em homenagem
aos naturais e emigrantes da aldeia de Malcata.





                                              Inauguração oficial do monumento:


   
        “Cada português é uma expressão de Portugal e é chamado a sentir-se responsável por ele. Pois quando arquitectamos uma casa não podemos esquecer que, nesse momento, estamos também a construir a cidade”.
  Palavras de Tolentino Mendonça, durante o discurso da celebração solene do dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, ontem em Lisboa.
   Num eloquente discurso Tolentino Mendonça fez-nos pensar no país, no passado, presente e futuro e do papel que cada cidadão tem nesta história. No ano de 1965, foi inaugurado em Malcata, um busto de Luís de Camões. José Manuel Corceiro e sua esposa, Domingas F. Nozeti, em memória dos seus pais, Manuel José Corceiro e Rosalina Gonçalves, os dois malcatenhos e também lembrando todos os emigrantes, quis deixar uma marca de agradecimento e para isso escolheu eregir este monumento, que em Agosto de 2012, foi visitado pela filha e netos.
   
   Deixo-vos algumas imagens do Camões em Malcata e das alterações ao longo dos anos:



                                                  Lembrança deixada pela família de José

 

   Voltando novamente ao texto de Tolentino Mendonça, destaco também esta passagem:

  “Reabilitar o pacto comunitário implica robustecer, entre nós, o pacto intergeracional. O pior que nos poderia acontecer seria arrumarmos a sociedade em faixas etárias, resignando-nos a uma visão desagregada e desigual, como se não fossemos a cada momento um todo inseparável: velhos e jovens, reformados e jovens à procura do primeiro emprego, avós e netos, crianças e adultos no auge do seu percurso laboral. Precisamos, por isso, de uma visão mais inclusiva do contributo das diversas gerações. É um erro pensar ou representar uma geração como um peso, pois não poderíamos viver uns sem os outros”.
                                                                                       José Nunes Martins