Pesquisar neste blogue

29.1.10

A PRAÇA NÃO ASSINALADA

Os taxistas da Praça de Táxis do Sabugal no Largo  da  Fonte,   ainda não trabalham em harmonia e o clima continua crispado. Tudo por causa da não existência de um sistema de chegada e saída  dos  táxis   da  dita praça. Ao contrário da maioria das outras praças de táxis do país e do Regulamento Municipal do Transporte Público e Aluguer em Veículos Ligeiros de Passageiros – Transporte em Táxi, a praça do Sabugal  não possui os locais destinados ao estacionamento dos oito táxis “devidamente assinalados através de sinalização horizontal e vertical” ( Artº8, nº3).  Ora, para mim, os locais não estão devidamente assinalados porque, apesar da sinalização existir, não permite uma clara definição de qual é o táxi que está primeiro. Ou seja, se repararem bem, o estacionamento das viaturas não é feito em fila. Portanto, os passageiros quando chegam à praça dos táxis não conseguem saber quem está primeiro para sair. Observem algumas fotografias de outras praças de táxis em Portugal e vejam as diferenças. O sistema de chegada e saída é o de “o primeiro a chegar é o primeiro a sair em serviço”. Para que os clientes não sejam aliciados ou para que os taxistas respeitem a ordem de chegada, as entidades responsáveis pela praça, normalmente colocam sinalização vertical com a indicação de “Entrada de Passageiros” e todos sabem que é ali que está estacionado o primeiro táxi a sair em serviço.

 
 Há tempos, o Jornal Cinco Quinas, noticiava que alguns taxistas já estavam cansados de solicitar a intervenção da Câmara Municipal do Sabugal para resolver esta situação. De facto, não é trabalhar como estão a fazer alguns profissionais que as coisas se resolvem.
   O bom senso, a seriedade e o profissionalismo tem que ser mais forte. E num ramo de negócio dominado por homens, quero destacar uma mulher, Joela Coelho, natural de Malcata e taxista há cerca de quatro anos, que apesar da sua juventude se mostra uma pessoa calma e tranquila, deseja apenas que todos se entendam e afasta-se das discussões.
   “Já assisti a situações complicadas, as pessoas a baterem-se, mas não me meto. Só quero que as pessoas se entendam para podermos trabalhar todos em paz”, afirmou Joela ao Notícias da Guarda.
    Volto a repetir que esta discordância tem solução. E a Câmara Municipal do Sabugal, como entidade gestora da praça, tem o dever de cumprir o que diz o regulamento então aprovado. Mesmo apesar de todos os regulamentos das Câmaras serem cópias uns dos outros, há municípios que se preocuparam em implementar um sistema claro e simples para bem dos clientes e dos taxistas.
É tempo de agir, pois, não esteja a Câmara à espera do agravamento da situação para depois se debruçar sobre este assunto.


ELAS ACONTECEM A TODOS


   
   Os acontecimentos, uns bons e outros maus, têm sempre uma mensagem a que devemos prestar atenção e reflectir sobre os ensinamentos que essas ocorrências trazem para a nossa vida.
   Há umas semanas atrás parti o pé direito. O pé partido não me tem permitido grandes movimentos, mesmo dentro de casa, mas trouxe algumas vantagens. Começou por me obrigar a ficar em casa, de baixa, posso dizer que não é uma vantagem, mas pensei que seria uma oportunidade que tinha nas mãos para ordenar as minhas ideias e os meus pensamentos, uma vez que ultimamente pareciam andar um bocado à deriva na minha vida.
   O meu pé partido ensinou-me que o dia de hoje pode não ser o mesmo amanhã. Hoje estamos a trabalhar, amanhã não sabemos onde e o que estaremos a fazer. Entendi que apesar de necessitar de trabalhar e de exercer a função de auxiliar de acção médica com paixão e dedicação num hospital, há mais vida do que a que vemos no nosso quotidiano. Quando parti o pé só me preocupei com o facto de não poder ir trabalhar. E acabei por não faltar ao serviço e apenas o fiz quando já não aguentava as dores. O que ao princípio me parecia uma pisadura, um mau jeito que dei ao pé, acabou por me obrigar a ficar em casa muito mais tempo. Mesmo quando o médico que me atendeu na urgência me anunciou que este ano iria passar o Natal em família, em nada contribuiu para que me sentisse melhor e mais feliz. Já não bastava estar a minha mulher internada numa unidade hospitalar, agora eu também ia passar uns dias em casa, de baixa e com duas canadianas de apoio,  ficando  à mercê da disponibilidade das minhas filhas e do meu sobrinho para apoiar a minha mulher. É que não podendo deslocar-me ao hospital não tinha como a ver, a ouvir e saber como estava a evoluir o seu tratamento. Para poder ir visitá-la tive que estar sempre dependente da disponibilidade do meu sobrinho, da minha cunhada ou dos amigos. Felizmente e graças a estas pessoas penso que apesar deste contratempo, lá consegui fazer o meu papel de marido que ama e quer viver com uma família feliz.
Haja saúde, sim muita saúde, porque o resto meus amigos, vem por acréscimo.
  

27.1.10

A IMPORTÂNCIA DA FACE

O regresso às aulas

Publicou o Jornal de Notícias mais uma crónica escrita pelo ilustre escritor e jornalista sabugalense, Manuel António Pina. Mais uma vez acertou na face daqueles  se consideram trabalhadores exemplares, mesmo qunado espiam colegas, esquecendo os defeitos dos seus cérebros.

"A TAP convocou nove pilotos para um "curso de ética" alegadamente por estes terem mantido no Facebook um diálogo privado em que terão abordado assuntos relacionados com a empresa.

Para o Sindicato dos Pilotos, tal curso, que envolverá custos elevados, visa apenas humilhar e intimidar os referidos pilotos. A medida abre, porém, perspectivas estimulantes e não parece, por isso, uma ideia má de todo. Assim, pode ser que, agora, quando os gestores da TAP se atribuírem chorudos prémios e contemplarem com viaturas topo de gama apesar da situação deficitária da companhia, sejam chamados a frequentar um curso rápido, já não digo de gestão, mas tão só de economia doméstica; que, quando discriminarem funcionárias grávidas, retirando-lhes subsídios, tenham umas aulas de direitos fundamentais; e que, quando discordarem que a Constituição e as leis reconheçam aos funcionários da empresa o direito à liberdade de expressão e quiserem espreitar-lhes as conversas, aprendam a fazê-lo com um mínimo de elevação frequentando (e, pelo que se sabe do caso, já agora também os pilotos) algum curso de boas maneiras".
Copiado daqui:
http://jn.sapo.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1478707&opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina

25.1.10

O PODER DOS CIDADÃOS RESPONSÁVEIS E SÉRIOS DO CONCELHO DO SABUGAL





O http://www.autarquias.org/  oferece aos cidadãos a possibilidade de alertar os municípios para as mais variadas situações, desde lixos na via pública, postes de iluminação que não funcionam, buracos na via pública, equipamento danificado, problema nos abastecimentos, ou outros tipos de problemas, que muitas vezes as Câmaras Municipais não têm conhecimento.



Os cidadãos podem acompanhar as respostas das autarquias aos alertas, aos pedidos e aos debates apresentados por outros cidadãos, bem como participar nesses mesmos temas adicionando comentários.
Ora, aqui está uma boa oportunidade para, com seriedade e responsabilidade, alertar a Câmara Municipal do Sabugal daquelas situações que nos incomodam ou que sentimos não estar bem e desejríamos ver resolvidas. O nosso alerta pode muito bem evitar aquelas desculpas dadas muitas vezes pelas autarquias de que "não temos conhecimento da situação" ou "ninguém nos avisou". E como no "autarquias.org" há espaço para todas as autarquias, a nós interessa acompanhar os assuntos relacionados com a Câmara Municipal do Sabugal ( e por arrastamento, as Juntas de Freguesia ).
Eu, por mim, lá irei espreitar como vão os assuntos relacionados com o nosso concelho. Se tiver que alertar ou pedir, pois, responsavelmente o farei.
Concluo dizendo que o poder, mesmo numa democracia, também acorda com um "clic" dado num qualquer teclado, num qualquer lugar do Mundo.

22.1.10

MÃE








O Teu Rosto Mãe

O teu rosto, mãe, dava-me Esperança
O teu rosto, mãe, era de uma Santa.
Ainda que o espaço nos separe,
Ainda que a vida se acabou ...
O teu rosto, mãe, é harmonia
O teu rosto, mãe, dá-me alegria.
Ainda que de ti me afastei,
Ainda que o perigo me persiga...
És mãe, sempre mãe, és mãe, minha mãe...