Movimento “Guard`a Vida” defende natalidade para travar desertificação do Interior do País O Movimento “Guard`a Vida” que defende o “não” ao aborto, considera que o Governo em vez de incentivar a natalidade, com o objectivo de combater a desertificação verificada nas regiões do Interior do País, pretende liberalizar a interrupção voluntária da gravidez. Pedro Nobre, o porta-voz do grupo de cidadãos da Guarda, disse na sessão de apresentação do movimento, no dia 28 de Dezembro, que a sociedade está a atravessar um dos maiores problemas de sempre, o envelhecimento da população, para o qual é urgente encontrar solução. “O Distrito da Guarda é um exemplo desta situação, onde a desertificação está a aumentar de forma galopante e, em vez do Estado fomentar formas para inverter esta situação, encontra soluções para agravar ainda mais o despovoamento do interior”, afirmou. “Em vez de fomentar o nascimento, como remédio para esta doença que a todos afecta, pretende liberalizar o aborto”, denunciou aquele responsável na apresentação pública do movimento e de inauguração da sua sede, localizada na Avenida Infante D. Henrique, em frente da Câmara Municipal. Pedro Nobre deu a conhecer que o “Guard`a Vida” surgiu para esclarecer a população sobre o assunto e para defender “os verdadeiros valores da humanidade”. “Está cientificamente provado que o embrião tem identidade própria desde o seu início, pelo que, ao ser efectuado um aborto, um ser humano está a matar uma criança”, assinalou na sua intervenção. Disse ainda que “uma gravidez pode e deve ser planeada e, actualmente, o nosso País está dotado de meios suficientes para impedir os crimes contra a vida”. “O planeamento familiar e os mais variados meios contraceptivos são exemplo ao nível da prevenção. Após o nascimento existem várias instituições cujo objectivo é o de acolher as mães e os bebés”, acrescentou. O porta-voz do movimento de defesa da vida denunciou ainda que o Estado não tem conseguido resolver o “drama” das listas de espera nos Hospitais, mas “garante agora que uma grávida que deseje abortar, passará à frente de qualquer doente”. “A filosofia de contenção funciona para justificar o fecho de maternidades, mas não se olha a custos para matar um ser que ainda não se pode defender”, disse também Pedro Nobre. O grupo de cidadãos que defende o “não” no referendo sobre a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, marcado para o dia 11 de Fevereiro, está a promover uma campanha de recolha de cinco mil assinaturas para se legalizar como movimento eleitoral. A recolha vai decorrer na sua sede, nas artérias da cidade da Guarda e em todos os concelhos do Distrito. Para além da recolha de assinaturas, que serão entregues dia 12 de Janeiro na Comissão Nacional de Eleições, o grupo constituído por 45 elementos, vai promover “sessões de esclarecimento para que as pessoas possam realmente saber daquilo que estamos a falar e a defender”, acrescentou o porta-voz. O “Guard`a Vida” que se assume como um movimento “apartidário” também criou um blogue na Internet com o endereço www.guardavida.blogspot.com e disponibiliza um endereço de correio electrónico guarda.a.vida@gmail.com para receber sugestões e opiniões. Na sessão de apresentação do grupo, Pedro Nobre que estava ladeado por Nuno Graça e Isabel Marques, disse que o “Guard`a Vida” extravasa as fronteiras do Distrito e “é um movimento transversal, onde há pessoas de todos os estratos sociais, de todas as religiões e profissões”. Do Movimento de defesa da vida fazem parte, entre outros, António Morgado Salgado, Carlos Fernando Varandas Nunes, Júlia de Jesus Escada Barbeira Martins, Manuel Alberto Maia Caetano, Manuel Baptista Rodrigues, Maria Manuela da Silva Almeida Brandão Estêvão, Paulo Jorge da Fonseca Neves, Pedro Filipe Nabais Neves Renca e Susana Figueiredo Barros Proença Xavier.
(Ver Jornal A Guarda - 4/1/2007)
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4.1.07
CENTRO DE APOIO À VIDA

O Centro de Apoio à Vida da Cáritas Diocesana da Guarda, acolhe mulheres, jovens adolescentes grávidas, puérperas e seus filhos recém-nasciidos em situação de dificuldade, vai ter instalações novas em 2007. Actualmente acolhe seis mães(três grávidas) e três crianças.
Não é muito grande este centro, mas é melhor do que nada fazer.
3.1.07
GUARD'A VIDA


"Guard'aVida" é um movimento iniciado por meia centena de cidadãos, que defende o "Não" ao referendo sobre o aborto .
O "Guard'aVida" diz Não à pergunta:
CONCORDA COM A DESPENALIZAÇÃO
DA INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ REALIZADA,
POR OPÇÃO DA MULHER, NAS DEZ PRIMEIRAS SEMANAS, EM ESTABELECIMENTO DE SAÚDE LEGALMENTE AUTORIZADO?
MOVIMENTO DE UTENTES DA SAÚDE (MUS)
O Movimento de Utentes da Saúde considera que:
"O encerramento de maternidades e de outros serviços de saúde nas regiões do Interior do País, contribuem para aumentar o desequilíbrio com o Litoral e a desertificação.
O Interior de Portugal é já uma zona deprimida comparativamente com o Litoral.
As Sub-Regiões de Saúde da Guarda e de Castelo Branco abrangem 26 Concelhos, com uma população à volta de 400.000 residentes, dispondo de 26 Centros de Saúde, mais as correspondentes extensões, e cinco hospitais.
Cerca de 40% dos internamentos nos hospitais abrangidos são de doentes com idade igual ou superior a 65 anos, realidade que, só por si, demonstra o elevado nível de envelhecimento das populações e a desertificação desta área do Interior do País."
"O encerramento de maternidades e de outros serviços de saúde nas regiões do Interior do País, contribuem para aumentar o desequilíbrio com o Litoral e a desertificação.
O Interior de Portugal é já uma zona deprimida comparativamente com o Litoral.
As Sub-Regiões de Saúde da Guarda e de Castelo Branco abrangem 26 Concelhos, com uma população à volta de 400.000 residentes, dispondo de 26 Centros de Saúde, mais as correspondentes extensões, e cinco hospitais.
Cerca de 40% dos internamentos nos hospitais abrangidos são de doentes com idade igual ou superior a 65 anos, realidade que, só por si, demonstra o elevado nível de envelhecimento das populações e a desertificação desta área do Interior do País."
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