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2.12.25

MALCATA TEM UM POSTE NO MEIO DA RUA

  
No meio da rua há um poste à espera de ser derrubado!


  Parece uma piada, mas não é. Na aldeia de Malcata, há um poste de iluminação pública no meio da rua! O que parecia ser um sonho de ter uma rua mais larga, um adro mais aberto e desafogado depois das obras de demolição da casa que ali havia, o poste permanece hirto e preso ao chão e tem estado a ver passar as procissões e o circo. Os moradores de Malcata continuam a aguardar uma solução e que é a retirada do poste que passou a ser um perigo para a circulação dos veículos motorizados, principal- mente, se os condutores não conhecerem as ruas da aldeia. Como cidadão e como malcatenho, é minha obrigação cívica, estar atento ao que se vai passando na terra onde nasci há 65 anos. E assim tenho feito e, continuarei a fazer. Uma vez que não resido na freguesia, é através da internet que me tenho manifestado e partilhado o que me vai na alma, conforme as notícias que vou conhecendo e que são públicas. Também sei que estas situações são muito comuns e que se costumam arrastar pelo tempo.
   
   Atualmente há formas de saber o estado em que se encontram os pedidos dos clientes, neste caso, contactando a EDP (E-REDES): https://www.e-redes.pt/pt-pt.

 E se isso não tiver evolução, há também a apresentação duma reclamação e até, se for caso disso, entrar em contacto com a ERSE: https://www.erse.pt/inicio/     que é a Entidade Reguladora dos Serviços de Energia).

                

    

29.11.25

AS COSTUREIRAS E OS ALFAIATES

   

Costurar para mais durar


  Hoje há muita oferta e muita variedade de peças de roupa para as pessoas. E a industrialização do ramo têxtil democratizou o uso do chamado "pronto-a-vestir". Mas apesar destas mudanças, a profissão de alfaiate e modista continua a ser uma arte nobre e que resiste a todos os avanços das máquinas. 
  Quem ainda se lembra dos Cursos de Bordados e Costura que eram ministrados nas aldeias deste país?
  Nessa época a roupa tinha que ser mandada fazer. As pessoas iam a casa do alfaiate ou da costureira com os metros de tecido necessários para uma blusa, uma camisa, uma camisola, uma saia, um par de calças, um casaco ou um fato completo, um vestido de comunhão ou um vestido de noiva. Tiravam medidas, regressavam para fazer as provas e os ajustes necessários e por fim, vestiam a peça de roupa já à medida do seu corpo, gosto e conforto. Um espaço pequeno, normalmente com uma janela, uma mesa comprida, um espelho, giz, fita de costureira, moldes de papel, linhas e alfinetes e a máquina de costura. As marcas mais conhecidas eram a SINGER e a OLIVA.  
  Quem ainda usa estas máquinas de costura? Por Malcata havia muitas e praticamente em todas as casas havia sempre uma Singer ou uma Oliva que as mulheres tanto queriam ter. 

  Vou então deixar as primeiras imagens com histórias relacionadas com máquinas de costura:
  



                                                                     Estas eram as máquinas de costura                                                                  mais vendidas nas aldeias de Portugal

MALCATA: CARTA ABERTA À JUNTA E AOS MALCATENHOS

 

  Aos membros da Junta de Freguesia de Malcata,
  aos malcatenhos em geral,
  

 Venho através desta carta aberta, em meu nome, cidadão natural da freguesia de Malcata, mas residente na região norte do país, apresentar a minha insatisfação relativamente às falhas e, muitas vezes, inexistente informação nas páginas digitais da nossa freguesia, a cargo da Junta de Freguesia, que lembro, são canais oficiais na internet.
 É incompreensível que, depois de duas renovações do website da Junta de Freguesia e das páginas das redes sociais Facebook e Instagram e ainda a subscrição das Newsletter da freguesia, não estejam a cumprir o seu papel de uma verdadeira ponte entre a Junta de Freguesia e os cidadãos naturais de Malcata. A falta de informação institucional actualizada e acessível a todos, independentemente do ponto geográfico em que residem os cidadãos, não é apenas inconveniente, preocupante; é uma falha e uma atitude de desrespeito pela lei, pelos direitos dos cidadãos ao acesso a informação, no fundo, é um obstáculo à clareza do trabalho da autarquia.
 A ausência crónica de informação importante, como o acesso a documentos e notícias essenciais, como as actas das reuniões da Junta, das Assembleias de Freguesia, dos Avisos e Editais, deixa qualquer malcatenho indeciso, baralhado e impedido de poder vir a participar mais activamente na vida política, social e comunitária, porque ao não ser informado a tempo, é como se não se desejasse que o cidadão comum participe na vida cívica da freguesia.
 E a solução destas falhas de informação até são fáceis de executar, não exige gastos avultados, apenas o compromisso e o cumprimento das propostas apresentadas pelo senhor presidente, na mensagem de apresentação da actual página oficial da freguesia. E para começar a funcionar melhor a informação, basta começar por nomear e responsabilizar um membro da Junta de Freguesia pela manutenção, verificação e actualização diária do conteúdo da página oficial, dando as garantias possíveis de que a informação está correcta.
 Hoje numa era da digitalização, a Junta de Freguesia deve dar o exemplo de abertura, de bem-receber e informar, de transparência e de desejar que a freguesia se mostre ao mundo como lugar de união, de proximidade e felicidade.
 A resposta a esta minha carta também pode ser pública. Aguardo então que implementem medidas no sentido de melhorar as relações com todos os cidadãos, em especial com os malcatenhos. Isto sim, é importante.
 Saúdo todos os membros da Junta de Freguesia e subscrevo-me, com
os melhores cumprimentos, sempre em defesa dos interesses comuns dos malcatenhos, de todos os malcatenhos,
                                           José Nunes Martins