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31.1.25

MALCATA: HÁ TUDO MENOS AS CABRAS SERRANAS



 

Ser pastor é tudo

   Em Malcata faltam cabras, pastores e sem esta matéria prima, há uma pergunta que se impõe fazer:
   O projecto das cabras nos baldios é para avançar ou desistir?
   É urgente que a comunidade de Malcata tome medidas e manifeste o seu descontentamento junto dos senhores da Junta de Freguesia. É tempo de passar à acção e os cidadãos residentes na aldeia têm que exigir mais informação, mais esclarecimentos sobre o que se está a passar em relação a este importante empreendimento.
   Os malcatenhos têm de se deixarem de meiguices e deixar de aceitar que o estado das coisas comuns cheguem a um estado de abandono e desmazelo, deixando os projectos arrastarem-se anos e anos e nada acontece.
   Na construção do cabril andaram depressa. E para que serviu?
   Por causa da construção do edifício de apoio ao rebanho, cortaram-se muitas árvores, já em bom estado de crescimento. Contrataram e pagaram a arquitectos, a construtores e pagaram serviços para sementeiras, trabalhos de montagem de rede ovelheira em redor do edifício e até compraram parte das máquinas necessárias à instalação da sala de ordenha mecânica. 
   Mas onde isso já vai…depois destes “trabalhos” o que foi feito? Mesmo que a Câmara Municipal lhes tenha aceite o pedido feito para custear a colocação dos painéis fotovoltaicos, depois o que andaram a fazer? Chegaram a pagar essa obra dos painéis solares ou estão por colocar? E a água, para dar de beber aos animais, sempre abriram o poço que podia ir até aos 100 metros de profundidade, incluindo a casa para as máquinas? Não sei se as pessoas sabem disto, mas está previsto a abertura de um poço e a respectiva casinha para guardar as partes técnicas…está mencionado na memória descritiva da obra do edifício.
   No Meimão, lá para Março, vão promover a chanfana e estão empolgados com a adesão de muita gente com fome de chanfana da boa.
   No Concelho de Vila Nova de Poiares, existe em funcionamento um capril, numa parceria entre a Junta, Câmara e Baldios, com 120 cabras que asseguram a limpeza de matos e floresta de cerca de 400 hectares de baldios, substituindo as roçadoras. Têm dois pastores que trabalham com paixão e dedicação.
   E em Malcata? 
   Há capril novo, mas vazio; uma queijaria tradicional, fechada por falta de matéria-prima!!! E ainda se diz que o melhor cabrito é o criado em Malcata!!!
   Não sei se ria ou se grite. Dá que pensar...
                                       
                                            José Nunes Martins
   
     


21.1.25

A CULTURA MAIS POPULAR EM MALCATA

  


   Os provérbios, são uma forma simples e de fácil compreensão. usada pelas pessoas do povo para dizer alguma coisa sem ofender o próximo. Em poucas palavras diz-se muito!
   Ora o mês de Janeiro é rico em ditados populares ou provérbios. Esta forma de comunicação sempre mereceu muita atenção e a mensagem que se pretende enviar continua a ter-se em conta. Noutros tempos, os nossos antepassados arranjavam formas de se organizar, de seguir alguns passos e aplicavam muitos ditados populares nas suas fainas do campo. No mês de Janeiro era costume dizer este ditado popular:
   - A água de Janeiro, vale dinheiro!
   Há muitos provérbios relativos ao primeiro mês do ano:
   - Em Janeiro, um porco ao sol e outro no fumeiro.
  - Janeiro se não tiver trinta geadas, tem de as pedir emprestadas!
   O povo sempre nos brinda com a sua sabedoria popular. É um saber que tem sido passado de geração em geração quase sempre através da palavra falada, mas também da escrita. E como são frases curtas, ficam no nosso ouvido com facilidade.
   Lanço daqui um desafio ao Lar de Malcata para fazer uma recolha de ditados populares que se usavam na nossa aldeia.

                         
  José Nunes Martins


 

18.1.25

LAR DE MALCATA: IMAGENS COM HISTÓRIA

1 - Números e palavras que interessam:




2- Visitas Culturais 
AMCF-Segredo dos trapos

1


2


Em memória do Ti Cidades

Homenagem merecida

Quando a obra começa nunca sabemos quando e como vai terminar.
O momento do início é histórico e hoje, 30 anos depois,
ainda não conheço obra com tamanha ambição.

O QUE VOS DIZEM ESTAS IMAGENS?


José Nunes Martins