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18.1.20

PROGRAMA 2030 JÁ COMEÇOU



   Os próximos dez anos vão ser decisivos na definição daquilo que querem os malcatenhos para a sua freguesia a longo prazo. E dez anos passam depressa tendo já começado a contagem dos anos. Todos carregam consigo pontos fortes e pontos fracos. Se chegarmos a 2030 é sinal de que vivemos mais uns anos, contudo a probabilidade de lá chegarmos com mais problemas de saúde, mesmo com a ajuda da ciência e da tecnologia a ajudar com os seus avanços.
   O futuro pode trazer novas esperanças mesmo que os desafios sejam grandes. Por isso, ao longo destes dez anos muitas oportunidades irão surgir e temos de saber aproveitá-las bem, ou seja, vamos ter de fazer escolhas acertadas.
 
                                                                                                 José Nunes Martins
  

6.1.20

CANTAR AS JANEIRAS AQUECIA A VOZ E O CORPO

Cantar as Janeiras em Malcata

   Todos os anos, em Janeiro, formavam-se grupos de pessoas, jovens e menos jovens, para cantar as Janeiras. Um costume que durante anos e anos se praticou na nossa aldeia. Reuniam-se num local previamente combinado e percorriam as ruas indo de casa em casa a cantar e a tocar alguns instrumentos tradicionais: pandeireta, ferrinhos, castanholas, concertina, tambor, entre outros, desejando umas boas entradas  no novo ano. Regra geral paravam ao fundo das escadas e cantavam as quadras populares dedicadas às Janeiras:

Levante-se lá senhora
Desse banco de cortiça
Venha-nos dar as Janeiras
A morcela ou chouriça
   Com sorte, a porta abria-se e umas vezes entravam para beber, comer e ainda meter no saco.
   No final da volta às ruas, juntavam tudo o que conseguiram angariar e faziam uma agradável petiscada, regada com vinho e muita alegria.
   Outros tempos, outros costumes e tradições. Hoje tudo parece mais difícil de acontecer.           Cantar as Janeiras era uma tradição simples, muitas vezes percorriam as ruas às escuras, guiando-se pela luz da lua ou pela luz das candeias a petróleo, não havia televisão e jogavas-se às cartas, a conversar junto ao lume da lareira e assim era a cena mais natural e mais habitual.
   Durante alguns anos, a Associação Cultural e Desportiva da aldeia retomou essa tradição e
  renasceu esse bom e alegre costume, que mais não era que o avivar das memórias dos nossos antepassados e nessa noite ou noites, soltar a alegria e a confraternização sadia entre todos era o mais importante.
   Será que o vento tudo levou? Ainda tenho esperança que tenha ficado alguma brisa, alguma nuvem passageira que com o vento regresse.
   
    Cantar as Janeiras aos seniores do Lar era um dos lares mais queridos:

 
    




5.1.20

NOVO ANO - NOVA DÉCADA


      


   
     Que esta nova década nos reserve coisas boas, bem melhores e nos conceda a força e a coragem para sermos melhores pessoas, mais verdadeiros e mais felizes. A vida está nas nossas mãos e Deus dá-nos a capacidade e a liberdade para fazer desta década, de cada um destes dias o que quisermos. O pássaro está nas nossas mãos! Viver e deixar viver em liberdade, depende das nossas decisões, das nossas acções. Um simples abrir da mão dará a oportunidade ao pássaro se ver livre e voar, voar até o infinito.
   Está nas nossas mãos viver felizes e livres!
   Bom Ano.
A entrada neste novo ano é mais que uma simples mudança de números, é a transição para uma nova década. Ou seja, passados 10 anos o que mudou no mundo, no nosso país, na nossa freguesia e na nossa casa? E cada um de nós imaginava viver os acontecimentos que nestes 10 anos atrás?