27.8.24

ASSM DE MALCATA CALADA E MUDA

    


   O Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação de Solidariedade Social de Malcata (Lar), convocou uma sessão para o dia 17 de Agosto deste ano que estamos a viver, que podem ler aqui:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=3786459228309882&set=a.1396955153926980  .
   Nove dias depois, não há nenhuma notícia nas páginas que a instituição  possui na internet, sobre a dita Assembleia Geral, que também era uma assembleia eleitoral dos corpos sociais para o mandato de 2025-2028.
   Foi adiada para outra data? Não houve eleições para os órgãos sociais da ASSM por não ter sido apresentada quaisquer listas de candidatos a estas eleições? Houve a reunião e os associados apareceram para exercer o seu direito de votar e tudo correu com toda a lisura e normalidade? Ou ainda não houve tempo para divulgar a acta da Assembleia Geral?
   É surpreendente e preocupante este silêncio da ASSM e dos sócios também. A ASSM é uma obra notável, a maior entidade empregadora da freguesia, presta serviço social que tanto ajuda quem dela necessita.
   Sabe-se lá porquê este silêncio. Sou um dos sócios da ASSM e apesar de viver fora da freguesia, sempre que estava na aldeia, mesmo não fazendo parte da direcção da mesma, pois é isso que se pede a um sócio, que participe nas Assembleias Gerais e ajude a crescer a instituição. Nas vezes que estive presente, estiveram todos os elementos da direcção, eu e mais outro sócio. Não esqueço que, numa dessas Assembleias Gerais, estando eu a tomar notas no meu bloco de papel, fui interpelado por um dos presentes para ter cuidado com o que estava a escrever!!!
  A internet, designadamente o Facebook, não serve só para publicar fotografias, mesmo que sejam sobre as actividades dos idosos, também serve para alertar, para convocar, para avisar todos os sócios dos seus deveres e direitos. Convocar as Assembleias e a seguir informar os sócios o que ficou decidido e expor correctamente essa informação online.
   Tudo isto me deixa triste, mais ainda ver que quem é sócio e reside na freguesia, nada exige, nada diz e nada faz para mudar a situação e alguns até acham que tudo está bem, talvez porque sempre viveram numa realidade em que pensem que se o lar está aberto, é porque está tudo bem.
    A ASSM é de todos os sócios e para toda a freguesia de Malcata, por isso se chama Associação de Solidariedade Social de Malcata.

                                                                        José Nunes Martins
   

  

25.8.24

TODOS GOSTAMOS DE COMER

 



   


   O Agosto está a chegar ao fim. Durante este mês, como de costume, realizaram-se diversos eventos na nossa freguesia, mas é sobre a Festa e duas Assembleias Gerais (ACDM e ASSM) que me vou debruçar agora. Destes três eventos, todos de grande interesse para os malcatenhos, já fazem parte da história e do passado da freguesia. Destas três realizações, anunciadas atempadamente, sabe-se muito pouco do modo como as coisas correram e os resultados alcançados. Das duas assembleias gerais sabemos apenas o que 
está escrito nas respectivas convocatórias. Realizaram-se as duas? Nada do que foi apresentado e debatido 
é de interesse para os residentes na aldeia e dos ausentes por viverem longe? 
   Porque será que isto acontece?
   Quando é que mudam as coisas?

22.8.24

ACEITAR TUDO FAZ MAL AO CÉREBRO

   



   Podem controlar as instituições e até podem convocar as reuniões que lhes der na gana, desde que depois, comuniquem o que lá se passou, pois, se lá estão a administrar é porque as pessoas confiaram nas pessoas.  A maior parte das vezes, através de convocatórias que expõem em  alguns locais da aldeia, informam os assuntos que compõem a agenda de trabalho dessas reuniões. O que lá se passou, fica na memória dos participantes, porque quem não foi tivesse ido e assim também sabia. O problema é que aqueles que foram e os organizadores, ao contrário do que seria normal, todos entram mudos e saem calados. Quem tem o dever cívico de informar, não o faz e quem lá esteve cala-se. Se eu pudesse, e bem o tento, ensinava muitos a pensar pelas sua cabeça e argumentar, contradizer, sugerir, alertar e se fosse o caso, apoiar
Os culpados disto tudo, são os malcatenhos que aceitamos tudo e ficamos calados!           
                                                        

                                                           Quando é que isto vai mudar?
                                                                                                   José Nunes Martins
  

                                                          
  
  

2.8.24

MALCATA: UMA ALDEIA EM FESTA

 


   Pelas ruas e cafés de Malcata durante o oitavo mês, fala-se francês por várias razões.
   Os dias e as noites são demasiadamente longos e são muito poucos os que respeitam as horas de quem precisa de dormir.
   Há carros com matrícula francesa em qualquer nesga de rua ou curral.
   A aldeia parece ter sido invadida por gente de bem com a vida, com tempo e dinheiro para gastar. Afinal, a maioria das pessoas estão em tempo de férias, chegaram cansadas da viagem e chegados à aldeia, há que aproveitar todos os segundos para respirar os ares e esquecer as rotinas de ir todos os dias trabalhar.
   O maior grupo de emigrantes vem das terras francesas. A França foi e continua a ser o destino de eleição. Argentina e Brasil penso ser outros dos destinos dos malcatenhos.
   A freguesia durante um mês muda da água para o vinho. Tudo é a triplicar e algumas infraestruturas não foram concebidas para tanta procura e sucumbem ou esbracejam por todos os lados e de todas as maneiras para satisfazer os desejos e os prazeres.

   O Mundo mudou e os emigrantes da nova geração escolhem viajar de avião até ao Porto e Lisboa e chegam a Malcata em carro alugado. Os de mais idade, continuam a viajar nas carrinhas de transporte de passageiros e com a vantagem de poder trazer mais bagagem e a comodidade de descer à porta de sua casa.
  
      Malcata é uma terra, dizem, onde há tudo e por vezes falta muita coisa porque a procura é maior que a oferta. E Malcata é também uma terra onde não há talho, peixaria, padaria ou pastelaria. Estas coisas do “cabaz essencial” compram-se nos dois minimercados e aos vendedores que percorrem a aldeia com vários produtos.
     A Festa, que por costume, se celebra no 2º Domingo de Agosto, alegra-se muito mais com a presença dos emigrantes e das pessoas que trabalham e vivem fora da terra.
     Esta semana, há festa em Malcata. O programa já foi divulgado e há esperanças que vai correr bem, com muita gente, muita alegria, principalmente nos mais jovens. A animação não vai parar e não podia ser de outra forma.
   Assim, no próximo dia 11 de Agosto, segundo Domingo, irá realizar-se a Festa em Malcata, com banda de música, missa solene e procissão, ramo e bailes.