29.7.16

BENDADA, A ALDEIA METIDA NA MÚSICA



Inês Andrade, directora artística do Bendada Music Festival, após
o concerto Sinais de Futuro, na Igreja Matriz de Malcata, em conversa com Joaquim Martins,
jornalista ao serviço da Rádio Altitude da Guarda.

                                

BENDADA, A ALDEIA METIDA NA MÚSICA
 Parte do conteúdo da conversa que a Altitude FM ( Rádio Altitude da Guarda ) teve com Inês Andrade, a propósito do festival de música que se realizou na sua aldeia, Bendada.




Inês Andrade:"O Festival de música da Bendada foi ganhando forma ao longo de alguns meses e apareceu. Eu venho à Bendada desde que nasci e lembro-me de a Bendada ter ainda bastante gente, especialmente no Natal, que é quando os emigrantes voltam, e é muito triste chegar à Bendada noutra altura do ano, que não é Natal ou férias de Verão, não haver ninguém, ver meia dúzia de pessoas na rua, a escola da Bendada tem 4 alunos, portanto se não se fizer nada a aldeia está mesmo condenada a desaparecer.Pois não nascem crianças e as pessoas estão a envelhecer cada vez mais. E é de facto muito triste que aconteça. A Bendada é tão bonita, toda a gente que lá vai fica fascinada, não há razão nenhuma para que as pessoas não queiram ficar mais tempo na aldeia, porque podem ter uma qualidade de vida muito muito maior que têm nas grandes cidades.Este festival é uma maneira, claro que não vai mudar tudo, mas talvez seja uma ideia que se possa continuar ou possam surgir mais ideias para começar a mostrar às pessoas que é possível viver bem no Interior do país, até fazer melhor porque há condições especiais, há sossego, há  um ambiente especial  para que se possa ouvir música e aproveitar este tipo de coisas.
Este festival mostrou que há muita gente interessada. É muito complicado vir porque não há condições de alojamento. Este ano apareceram as pessoas da aldeia a oferecer as suas casas para as pessoas poderem ficar durante a noite, para poderem vir ao festival. E já há gente interessada talvez em começar a investir e arranjar alojamento na Bendada , restaurar casas que estão a cair, para que mais gente possa vir e possa ficar aqui. O festival tem feito perceber às pessoas que vale a pena investir na Bendada e que será uma boa aposta para o futuro".

Rádio Altitude:
Inês Andrade, filha, neta, bisneta de interpretes ou criadores musicais, e já não podemos dizer que aos vinte e poucos anos de idade  esta agora residente em Boston, nos Estados Unidos, onde frequente estudos musicais superiores,  pertença ao grupo dos mais novos. É que um dos objectivos da directora do festival de música da Bendada  é também formar as crianças da aldeia  que despertam  para a tradição que se perde nos séculos.

Inês Andrade fez o Conservatório desde os dez anos  em Lisboa, licenciou-se no conservatório de música e frequentou o mestrado em performance e ensino, por duas vezes foi distinguida com a melhor aluna do ano, depois fez mestrado em piano em Nova York e agora está a concluir o doutoramento em Artes Musicais na Universidade de  Boston, Estados Unidos. Mas a Bendada continua a ser a aldeia dos Verões e dos Natais. E foi entre férias, já depois de inaugurada a Casa da Música na aldeia, impulsionou a campanha para que a sala tivesse um piano e teve-o no último Natal ".Ouçam aqui a Inês Andrade e o seu entusiasmo quando fala da sua Bendada:

12.7.16

AS VITÓRIAS DA NOSSA VIDA

 Foto de Rui Monteiro, Jornal Cinco Quinas
Homenagem a Filipe Panto, na Final do 14ºInter-Freguesias do Sabugal, em 10 de Julho 2016
                                                                       +++++
   No mesmo dia 10 de Julho, umas horas antes da consagração da nossa selecção nacional de futebol como vencedora do Euro 2016, na cidade do Sabugal decorreu também a final do 14ºInter-Freguesias do Concelho do Sabugal. A equipa do Sabugal venceu esta edição de futsal e a equipa de Malcata ficou classificada em 14º lugar.
   Como a foto em cima mostra, a organização deste ano, não esqueceu Filipe Panto, um jovem atleta e com raízes familiares criadas em Malcata e Quadrazais, mas que nos deixou há pouco tempo, tendo ele também participado noutros jogos desta prova. E lembro que em agosto de 2014 foi um dos dinamizadores do torneio de 12 horas de futsal, incluído nas festas de Malcata.



Em França malcatenhos festejam vitória portuguesa

         Umas horas mais tarde, os nossos queridos emigrantes vibravam com o futebol. Viva a vida!


7.7.16

DESCOMPLICAR O PODER LOCAL

PILARES DE ACTUAÇÃO DA AMCF



   A Junta de Freguesia de Malcata, incompreensivelmente, continua a ignorar o trabalho da AMCF e no meu entender, a desaproveitar oportunidades de melhorar a vida da nossa comunidade. A contínua falta de postura institucional e o devido respeito democrático do poder local para com esta associação é difícil de compreender.
    A democracia, apesar de haver eleições e vencedores, não é um concurso ou um campeonato em que os vencedores ganham e durante o seu mandato consideram-se os donos da razão. A democracia existe para enfrentar e dar voz a todos os cidadãos, sejam de um país, de uma cidade ou de uma pequena aldeia. Quando os vencedores não são capazes de dar voz a todas as razões, a sua representatividade fica enfraquecida. Todos temos a obrigação de dar voz a todos e as instituições públicas devem agir em conformidade com a sua missão.
    Os malcatenhos têm hoje uma associação que sonha e quer mostrar com trabalho, com ideias, com projectos que também temos direito a sonhar e apontar caminhos que nos tirem do marasmo em que nos encontramos.
Mais importante que os nossos interesses pessoais, sejam eles de que natureza forem, é importante que os malcatenhos se convençam que há esperança e futuro em Malcata para os nossos filhos.
   A AMCF não desarma e continua a construção a que se propôs quando nasceu, vai agora fazer um ano. A formação do "Conselho Consultivo" da AMCF, dando cumprimento aos Estatutos da associação, está constituído. Surpresa das surpresas: ausência da Junta de Freguesia, porque declinou o convite formulado pela AMCF. Mas, sinceramente, quando olhamos para as entidades e pessoas que aceitaram fazer parte deste conselho consultivo, os meus olhos brilham de esperança e sinto que esta associação está a traçar e a construir caminhos que nos podem levar ao êxito.
   Aos olhos de alguns esta associação não fez nada. E para quem tem acompanhado o trabalho desta associação, é estimulante sentir e ouvir palavras de ânimo e são muitas as pessoas e entidades públicas e privadas que se têm associado a esta dinâmica que há medida que o tempo corre nos vai surpreendendo e nos leva a acreditar que em Malcata também se pode viver e ser construtor de um mundo novo.
  

  

12.5.16

QUE FAZER COM A ALDEIA DE MALCATA?


   Que fazer com a aldeia de Malcata?
   Que fazer com o território da Malcata?
   Que estratégias estão a ser desenvolvidas pelos malcatenhos para desenvolver a aldeia e o seu território?
   É ou não importante criar uma marca e investir numa estratégia de marketing e comunicação?
   O presidente da Câmara Municipal do Sabugal, António Robalo, um dos participantes no debate “Que fazer com o país das aldeias?”, realizado na Bendada, nas conclusões dos trabalhos referiu a “necessidade de serem criados pólos de excelência rural. E que é necessário “identificar aldeias com uma génese idêntica e que consigam especializar-se numa determinada função e conseguir fazer dessa função a marca”.
   E no concelho do Sabugal existem já alguns exemplos: a aldeia de Sortelha, todos a conhecem como ALDEIA HISTÓRICA, os Fóios dizem que são ALDEIA TURISMO, a Bendada, começa a ser conhecida como a ALDEIA DA CULTURA.
   E a aldeia de Malcata?
   A população de Malcata tem um papel fulcral no desenvolvimento da aldeia e nos futuros projectos que possam vir a surgir à sua volta.
   Os malcatenhos têm que ser envolvidos na definição de uma estratégia que empurre a nossa terra para um “pólo de excelência”, uma aldeia diferenciadora e inovadora. Sem esse envolvimento da população, o desenvolvimento social e económico fica comprometido.
   É urgente preservar a identidade de Malcata e para isso precisamos de encontrar uma ou várias estratégias de desenvolvimento correctas, que efectivamente contribuam para o desenvolvimento da nossa aldeia.
   Há perguntas que os malcatenhos devem responder:
   Houve ou não crescimento económico e social significativo em Malcata com base na criação da Reserva Natural da Serra da Malcata, com a construção da Barragem do Sabugal e com a construção do Parque Eólico?
   Um olhar atento pela aldeia e à vida dos que habitam em Malcata leva-me a concluir que as estratégias seguidas até agora, não têm dado resultados. Há então a necessidade de criar e apostar em estratégias diferentes e mais inovadoras.
   Voltando às perguntas do princípio deste texto, é necessário, importante e urgente definir claramente os objectivos e o plano de desenvolvimento de uma marca para a nossa aldeia.
   Vamos criar a marca como Aldeia do Lince? Aldeia de Montanha? Aldeia Verde( Floresta )? Aldeia do Desporto de Natureza? Aldeia Serrana? Aldeia dos Carvoeiros? Aldeia do Contrabando? Aldeia do Cabrito?
   Que fazer com a nossa aldeia, as suas gentes e o seu território?

1.5.16

MÁ DESPESA E MÁ INFORMAÇÃO

    Cada vez mais as pessoas utilizam a internet e as suas mais diversas ferramentas para se comunicarem umas com as outras e também com as instituições públicas e privadas, sejam elas empresas, escolas, hospitais, paróquias, câmaras municipais ou juntas de freguesia.
   O uso da internet tem várias vantagens e uma delas é a de permitir responder mais atempadamente às necessidades do cidadão e fomentar uma maior confiança entre ambos.
   Criar boas relações, partilhar valores e informações, tirar dúvidas, divulgar o que a nossa aldeia tem e pode oferecer a quem nos deseja conhecer ou simplesmente visitar, são outras vantagens da internet.
   Numa altura em que Malcata até possui ligações através de fibra óptica, o poder local, nomeadamente a nossa Junta de Freguesia, parece que ainda não percebeu que deve ter uma presença mais assídua e mais actualizada nas diversas formas que a internet nos permite. Vejam as imagens seguintes, retiradas hoje, 1 de Maio de 2016, da página oficial na internet da Junta de Freguesia de Malcata. Dois exemplos de descuido, de quem não dá importância absolutamente nenhuma à importância e ao verdadeiro valor da informação e ao verdadeiro e bom serviço público. Já passaram quase sete anos, não são sete meses, segundo a informação dada pela página da Junta de Freguesia, no que diz respeito ao MOVIMENTO ASSOCIATIVO e EQUIPAMENTOS, nestes anos todos estamos como em Setembro de 2009!
   A isto eu chamo má despesa pública, mau serviço público. Os malcatenhos merecem mais e melhor.

   Imagens recortadas da página oficial da Junta de Freguesia de Malcata, a 1 de Maio de 2016

   

22.4.16

O PODER NÃO É ETERNO



O PODER NÃO É ETERNO
Há pessoas que não conseguem ou não querem largar a cadeira do lugar que ocupam há uma dezena de anos. Parece que vivem coladas ao assento e ainda temem que quando se levantarem de vez, não haverá quem faça bem o trabalho.
Não estará na hora de dar o lugar de comando a outras pessoas? A  pessoas de outra geração, com ideias diferentes, mas responsáveis?
Será que na maior parte das instituições não se pode apostar em novas gerações de gestores?
Então como é que se procederá uma renovação?

26.3.16

A PÁSCOA EM MALCATA

  A igreja de Malcata antes de Domingo de Páscoa
apresenta-se despida 


    A Páscoa é um dos mais importantes eventos cristãos. Nesta época, comemora-se a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação no dia de Sexta-Feira Santa.
   Quero saber o que costumam fazer os malcatenhos nesta quadra e/ou as experiências que vivem ou viveram nesta Páscoa ou noutras já passadas.

14.3.16

EM MALCATA É POSSÍVEL ESTAR NUM LAR E SER FELIZ

No Lar da ASSM, em Malcata, luta-se para que o envelhecimento se torne belo
   Todos os anos a Associação de Solidariedade Social de Malcata faz um balanço acerca do ano que acaba relativamente ao plano anual de actividades. E normalmente a ASSM envia para publicação no jornal Amigo da Verdade. Foi neste jornal, na edição de 13 de Março, que tive conhecimento das actividades desenvolvidas ao longo do ano de 2015, tendo a ASSM destacado as seguintes:
- Visita ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, Senhora da Póvoa,
   Senhora da Ajuda, Santa Eufêmia e outras;
- Aniversário da ASSM ( 21º ) com celebração solene da Eucaristia;
- Festa da Sardinha, no mês de Agosto;
- Ceia de Natal com familiares, sócios, população, funcionários e direcção;
- Outras saídas quando e onde foram convidados ( Dia do Idoso, dos Avós…);
   “Estamos sempre prontos a associarmo-nos a novos projectos para que os idosos se sintam felizes, acompanhados e compreendidos. Chegámos ao fim de mais um ano e a ASSM faz um balanço do ano transacto, para tentar sempre melhorar cada vez mais o Plano Anual de Actividades para o ano seguinte, em prol de um envelhecimento activo dos nossos idosos.
   Em Malcata, trabalhamos para garantir que é possível estar num Lar 
e ser Feliz. 
   Lutaremos para que o envelhecimento se torne belo”.
   Foi desta forma que o Lar de Malcata deu a conhecer o balanço de 2015.

4.3.16

AS FESTAS DE MALCATA

Cartazes das Festas em Malcata

  AS FESTAS DE MALCATA
 As Festas de Malcata ainda estão a uns meses de se realizar. Os últimos anos trouxeram muitas mudanças e actualmente, são bem diferentes o que não quer dizer que o povo deixou de participar e de se divertir. Mas que estão diferentes isso é reconhecido por toda a gente. Estão mais sofisticadas, mais animadas e talvez menos sentidas religiosamente. Penso que estão a desaparecer alguns valores tradicionais, culturais e religiosos.
  Quanto às Festas de Malcata, no meu entender, têm a sua tradição e o seu valor cultural e até patrimonial um pouco comprometido e parte disto devia ser considerado no plano de acção da Junta de Freguesia, da actual e das que se seguirem.
   Considero que a Junta de Freguesia de Malcata devia ser a responsável pela elaboração e organização das Festas de Malcata, com o desejado cuidado de preservar e garantir a sustentabilidade das festas, das suas tradições e demais referências festivas e culturais, mediante um processo de valorização, renovando, animando, melhorando os recursos festivos e culturais, não só para os malcatenhos, mas também para todos os que nessa altura nos visitam.

24.2.16

QUEREM DECAPITAR MALCATA?

  Bandeira da Freguesia de Malcata

    A aldeia de Malcata tem o nome da Reserva Natural da Malcata. Está enquadrada na área da reserva natural e o seu próprio nome identifica e liga com naturalidade aos valores que também habitaram e ainda habitam: o lobo, o coelho, o javali, a águia, o grifo, o tordo, o gaio, o esquilo, a raposa, a lebre, o lagarto...e o lince da Serra da Malcata. Para que serviram os 6 milhões de euros já gastos na Reserva Natural da Serra da Malcata? É incompreensível que se venha agora, da noite para o dia, afirmar que a Serra da Malcata está excluída do Pacto Nacional para a Reintrodução do Lince Ibérico? Como é que um Ministro do Ambiente afirma que a Reserva da Serra da Malcata tem o habitat favorável ao lince, mas que lhe faltam coelhos para se alimentar? Porque razões um presidente e um vice-presidente de Câmara (Município de Penamacor, sede da Reserva Natural da Serra da Malcata), se esmifraram para conseguir o aprovamento de mais uma Zona de Caça Municipal, se já existem quase uma dezena delas? Li que ambos gostam de caça e são caçadores e interessados na gestão de zonas de caça associativa!


   Em que país vivemos nós?


14.2.16

A FONTE DOS AMORES EM MALCATA

 
Fonte dos namoros ( Fonte da Torrinha )


 Hoje em Portugal, muitos celebram o Dia dos Namorados, ou de São Valentim. O marketing comercial tomou conta desta data e de há uns dias para cá a sedução anda por todos os lugares. Dizem que é uma data especial e que celebra a união amorosa entre casais e namorados, é um dia para demonstrar ternura e afeição entre amigos.
   Noutros tempos, na aldeia de Malcata não se celebrava dia dos namorados. E era preciso ir até à Torrinha para garantir momentos românticos e de galanteio. Ali se situa a Fonte da Torrinha e era o local usado pelas raparigas e rapazes como oportunidade de namorar.
   As raparigas faziam fila para levar a água da fonte e enquanto o faziam, os rapazes apareciam ali pelo largo da Torrinha e à volta dos tanques, para vê-las passar com os cântaros de barro à cabeça e poderem dar dois dedos de conversa. E muitos namoricos ali começaram, às vezes até se esqueciam das horas e quando chegavam a casa ouviam o que não queriam ouvir.
   Outros tempos com outras histórias e outras memórias…

3.2.16

CONCURSO NACIONAL DE FOTOGRAFIA DA MALCATA


   Cartaz do 1ºConcurso Nacional de Fotografia
da Malcata


   A Associação Malcata Com Futuro ( AMCF ) e a Associação Cultural e Desportiva de Malcata (ACDM), lançaram o 1ºConcurso Nacional de Fotografia da Malcata, subordinado ao tema "Malcata, as suas gentes e o seu território-serra,barragem, flora.
   O concurso visa a promoção e a divulgação do território da Malcata, o seu património imaterial, as suas belezas naturais, o seu património de recursos renováveis ( biomassa, barragem e parque eólico).
   Com esta iniciativa, as duas associações pretendem sensibilizar as pessoas para a importância do território da Malcata, das pessoas que nele vivem, dos seus usos e costumes e valorizar e preservar a paisagem e o património da Malcata, de forma a contribuir para uma maior divulgação da nossa terra, dos seus recursos naturais e das suas potencialidades de forma a que através da fotografia, Malcata seja mais conhecida e mais valorizada.
   A esta iniciativa associaram-se até agora os patrocínios destas empresas: Interprev, Tecneira, Silvapor, Gesflopor, Sensitiva. Apoiam também este concurso a Câmara Municipal do Sabugal, Junta de Freguesia do Meimão, Junta de Freguesia de Quadrazais e Junta de Freguesia de Malcata.
   Juntos somos mais Malcata!
   O respectivo Regulamento está disponível aqui:
   http://malcatacomfuturo.pt/

22.1.16

AINDA A ZIF DA MALCATA

   No seguimento do que escrevi anteriormente e acerca da história documental da ZIF da Malcata, venho completar essa informação textual e factual com imagens retiradas da página oficial do Instituto Conservação da Natureza e Florestas. Como já referi, estes e outros documentos oficiais dão a conhecer que a intenção desde o princípio deste processo foi a constituição da Zona de Intervenção Florestal da Malcata. Com esta publicação desejo estar a contribuir para o esclarecimento de todo este processo que tem sido a constituição da ZIF da Malcata. Seria bom para todos aqueles que apareceram na Lista de Aderentes participassem serenamente na reunião do próximo dia 23 de Janeiro. Com certeza que terão oportunidade de serem devidamente esclarecidos e tenho também a certeza que se algo de menos certo houver neste processo, serão também corrigidos. Apelo às pessoas que tenham em conta o FUTURO da floresta em Malcata, que mais não é garantir o FUTURO de Malcata e dos malcatenhos. Saibamos todos concentrar-nos no essencial e esqueçamos o acessório. No meu humilde entendimento, quem iniciou a constituição da ZIF da Malcata fê-lo com a visão de quem acreditou que as pessoas sairiam a ganhar e a floresta iria desenvolver-se e contribuir para a melhoria do bem estar dos malcatenhos. 

"...vem o Núcleo Fundador constituído pelos proprietários e produtores florestaisidentificados na presente folha e nas folhas em anexo numeradas de 1 a 1 e que fazemparte integrante deste pedido de publicitação informar do seguinte:


Esta informação pode ser verificada aqui:

http://www.icnf.pt/portal/@@search?SearchableText=zif+da+malcata

A FLORESTA É UM BEM PRECIOSO!
AJUDE A DESENVOLVER E A MANTER EM MALCATA
UMA FLORESTA VIVA!
A ZIF DA MALCATA é para o bem de todos!

21.1.16

ZIF DA MALCATA: UMA MARATONA QUE OS MALCATENHOS QUEREM GANHAR!

 
Assembleia de Aderentes



 Consultando documentação oficial podemos deduzir que a ZIF da Malcata iniciou-se com um grupo de proprietários e produtores florestais, que constituíram um Núcleo Fundador. Seguiu-se uma Consulta Prévia, cuja publicitação foi assinada a 30 de Outubro de 2008. Ter-se-á realizado no dia 20 de Dezembro de 2008, pelas 15:00 horas, na Junta de Freguesia de Malcata. Nessa Consulta Prévia, o Núcleo Fundador representou 34% da área proposta para a ZIF.
   Seguiu-se a “Publicitação da Consulta Pública” publicada em 28 de Julho de 2008 e assinada por Libânio Nabais da Cruz, representante do Núcleo Fundador, documento esse acompanhado com os seguintes documentos:
·        +   Listagem dos proprietários e produtores florestais que anuíram a integrar a      ZIF;
·        -   Indicação da entidade gestora da ZIF;
·         -  Carta com a delimitação territorial da ZIF e sua localização administrativa;
·           - Autorização da AFN emitida em……para prorrogação, por  1 ano, do prazo para apresentação dos elementos de identificação dos prédios
·        -     Projecto de Regulamento Interno;
·          -  Acta (s) da (s) reunião (ões) de consulta prévia, validada pelo representante da AFN.

   A Consulta Pública prolongou-se de 4 de Agosto de 2009 a 4 de Setembro de 2009 sendo os documentos anteriores sido colocados para consulta na Junta de Freguesia de Malcata.
   Seguiu-se a Publicitação da Audiência Final. O documento atesta que esta se realizou no dia 27 de Fevereiro de 2010, pelas 18:00, na Junta de Freguesia de Malcata. Este documento foi igualmente assinado por Libânio Nabais da Cruz, como representante do Núcleo Fundador.
A Autoridade Florestal Nacional, em 17 de Janeiro de 2011, através do Despacho Nº02/2011/ZIF, informa da criação da ZIF da Malcata ( ZIF nº138, processo nº216/08-AFN, com uma área de 1457,5 hectares.

   Parecendo à primeira vista, que a ZIF seguiu um processo de criação ajustado, como se compreende que haja em Malcata uma certa desconfiança em relação ao seu processo de constituição?
   Ora o que parece é que muitas pessoas simplesmente estão surpreendidas por fazer parte da LISTA DE ADERENTES. Muitas dessas pessoas afirmam que nunca foram tidas nem achadas para que o seu nome fizesse parte daquela listagem. Esta situação criou a desconfiança e o medo de que lhes estejam a esconder alguma coisa menos direita. No nosso entender, houve falta de esclarecimentos e pouca troca de informação durante o processo da constituição da Zif, porque toda a documentação existente está claramente identificada no objectivo principal ou seja a constituição da Zona de Intervenção Florestal da Malcata ( ZIF ).

   Em 21 de Julho de 2015 foi constituída a Associação Malcata Com Futuro ( AMCF ). Esta associação tem nos seus planos de acção a fileira florestal. Foi nesse sentido que, na sua 1ªAudição Pública, realizada em 17 de Outubro de 2015, o assunto da ZIF veio a ser um dos temas colocados na agenda de trabalhos dessa reunião. O assunto continuou na voz do povo e a 20 de Novembro de 2015, Júlio Gonçalves Marques, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral de Aderentes da ZIF da Malcata, convoca a Assembleia Geral de Aderentes, para as 14:30 horas, do dia 6 de Dezembro de 2015. Nesta Assembleia foi apresentado o Plano de Gestão Florestal (PGF) e falaram-se de outros assuntos de interesse geral. O PGF foi de seguida colocado em consulta pública de 7 a 26 de Dezembro de 2015.
   Temos hoje nova convocatória da Assembleia Geral de Aderentes para o próximo dia 23 de Janeiro de 2016, pelas 17:30, no salão da Junta de Freguesia de Malcata. A ordem de trabalhos apenas tem dois pontos:
1.Apreciação e votação do Plano de Gestão Florestal da Zif;
2.Outros assuntos de interesse da Zif.

O desejável seria que dessa reunião saísse uma orientação para uma gestão da ZIF orientada para revitalizar, dinamizar e integrar.

NOTA:
Alguns benefícios para os aderentes da ZIF da Malcata:
- Acesso a um Plano de Gestão Florestal e acompanhamento técnico;
- Acesso a financiamentos públicos para plantação, desbastes, podas, fertilizações, etc.
- Redução dos custos das operações florestais e aumento do preço de venda dos produtos, em resultado de economias de escala e aumento do poder de negociação;
- Aumento da produtividade por via do apoio técnico profissional especializado;
   E outros benefícios se seguirão...
   Para aderir à ZIF não existem custos. 
   Somente depois de constituída a ZIF é que terá que pagar
   uma quota anual. decidida em Assembleia de Aderentes!

10.1.16

SOMOS COMO SOMOS



Há acontecimentos
na nossa vida que nos deixam sem palavras, que nos fazem pensar um pouco e que até nos causa alguma revolta interior.
A vida é como é e nunca vivemos a pensar que pessoas mais jovens deixem aos pais um dos trabalhos mais difíceis de iniciar e acabar: arrumar o quarto e todas as coisas que foram pertença de um filho.
A vida é mesmo uma lotaria e nunca ninguém sabe quando chega esse dia que ninguém deseja que seja a vez dele.
Porquê morrer na primavera da vida?
Porquê?