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quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
TODOS TEMOS UM PONTO DE VISTA
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segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
MALCATA - NÃO QUER O QUE SORTELHA VAI TER !!!
COMUNIDADE DE ENERGIA INCLUSIVA DE MALCATA
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Reunião "OnLine" da direcção da AMCF com João Víctor, Presidente da Junta de Freguesia de Malcata e Víctor Fernandes, Presidente do Lar de Malcata |
MALCATA NÃO QUER O QUE SORTELHA VAI TER !
Leiam por favor:
Presidente da Associação Malcata Com Futuro
A PROPOSTA PODE SER CONHECIDA AQUI: p.f. clicar neste link
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
MALCATA: PARA QUE SERVE UM BARDO SEM CABRAS?
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Exploração pecuária em Malcata |
A notícia está nos jornais de hoje. Na Guarda, uma fábrica de pellets está encerrada ao fim de um ano dela ter sido inaugurada! Os seus donos receberam sete milhões de euros vindos da EU, para a
construção da fábrica, que apenas esteve a funcionar durante um ano e agora está
indiciada de fraude, havendo suspeitas de terem recebido todo esse dinheiro indevida-
mente. O projecto foi apresentado como a maior fábrica de pellets do nosso país,
cuja produção iria ser exportada. As máquinas começaram a trabalhar em 2022 e
um ano depois pararam, mandando para o desemprego mais de trinta pessoas que lá
trabalhavam.
Este caso traz-me à minha memória um
projecto bem perto da nossa aldeia, bem lá no alto da serra, com bons acessos,
mas sem qualquer placa que nos diga o caminho até lá. É classificado como sendo
de interesse municipal, tendo já recebido a aprovação, em reunião de Câmara, um
apoio no valor de 100.000,00€, a juntar aos milhares já disponibilizados pela
União Europeia. A primeira fase do projecto, ao que parece, já está terminada.
Os edifícios de apoio foram construídos, estão lá vazios e de portas fechadas, o
que é indicador de lá dentro apenas existe espaço para ocupar com maquinaria e
animais.
Já estão ali investidos uns milhares
de euros. A Junta de Freguesia é a entidade
responsável pela obra e chamou a si, em Julho de 2019, quando foi anunciado a
aprovação do projecto, toda a atenção e assumiu em público, a vontade de
avançar e acompanhar a introdução do rebanho de cabras nos baldios da
freguesia, tendo para isso convocado a assembleia de freguesia para aprovação
da empreitada e sua administração, um passo dado depois da autorização dada
pela Assembleia de Compartes dos Baldios da Freguesia.
Estamos nos últimos dias de 2024 e há
muito tempo que não há qualquer notícia pública sobre tão importante projecto,
tão importante e que tantas potencialidades económicas dizem ter. A freguesia
de Malcata aguarda, com grande esperança, as boas notícias. Eu, como
malcatenho, não querendo ser mandatado por ninguém e nem por nenhuma
instituição, mas apenas no meu próprio nome, quero saber o que se está a passar
com o “rebanho das cabras”
nos baldios da minha aldeia. É impossível que a Junta de Freguesia não tenha
informações a revelar. E se houver resposta a esta minha inquietação, que seja
conhecida de todos os meus conterrâneos, mesmo aqueles que vivem longe.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2024
O QUE FAZER NUM MOMENTO DE APERTO?
A realidade que o presépio
esconde e ninguém fala: contentor w.c.
Uma cidade deve permitir que os que nela vivem e os que a
visitam, tenham acesso a serviços públicos que uma Vila não oferece. As
instalações sanitárias públicas, particularmente em zonas de espaços como é o
Largo da Fonte, onde as pessoas passam mais tempo e, muitas vezes com crianças,
sem esquecer os grandes eventos com afluência de multidões. Desde 2021 que o Largo
da Fonte não possui instalações de casas de banho dignas. Toda a gente sente a
dificuldade em encontrar instalações sanitárias públicas naquela zona da
cidade. A solução encontrada pela Câmara Municipal não tem as condições
exigidas e o acesso não é para todos os cidadãos.
É urgente que a Câmara Municipal do
Sabugal instale no Largo da Fonte instalações sanitárias públicas, com todas as
condições de funcionamento e acesso para todos os cidadãos.
Os políticos de hoje andam mais ocupados com eventos populares e com marcar presença em todos eles, porque já estão com o pensamento no futuro, que está longe de ser a construção necessária. Eles sabem que o povo aguenta até às últimas e quando não houver mais papel higiénico nos cafés, encontrarão escuridão numa qualquer esquina.
NATAL NATURAL: AMAR
Presidente do Município do Sabugal discursa
na inauguração do Sabugal Presépio"2024 Dei-me ao trabalho de pegar numa calculadora e fazer a soma dos gastos da Câmara Municipal do Sabugal já fez durante a época deste Natal. Consultei a página dos ajustes directos https://www.base.gov.pt/Base4/pt ), e pesquisei por "Sabugal" e até ao dia de Dezembro, a soma dos valores dos contratos publicados contabilizavam despesas no valor de 205.727,50 euros, ao que há acrescentar o valos do Iva.
O último ajuste directo é relativo ao fogo de artifício para os 5 castelos das Vilas Medievais de Sortelha, Alfaiates, Vilar Maior, Vila de Touro e Sabugal, no valor de 30.000,00 euros.
Quantos dos sabugalenses viveriam um Natal melhor com alguma fatia deste bolo?
É mesmo um grande presépio natural que desde o seu nascimento, tem vindo a crescer em tudo, a começar pela divulgação do evento. E cada ano os habitantes do concelho são surpreendidos com a oferta de presentes disfarçados de brinquedos grandes e vistosos, como a pista dos carrinhos de choque, a tenda climatizada, a cadeira do Pai Natal, esta safada figura que nas palavras dos autarcas, não entram nesta história, porque o natural é haver o menino Jesus .
Em trinta dias gastam à farta, porque o povo gosta de festa, quer sair de casa e ir ao Sabugal viver o Natal. No final da festa, regressam às suas aldeias em noites frias e inundadas de solidão.
Será que o mundo se está a transformar em num grande negócio, onde as empresas de aquisições de bens e serviços vendem sonhos de Natal às Câmaras Municipais? Colam-se ao poder local como se fossem uma espécie de lapas que se colam às rochas e dali ninguém as tira e sempre que se aproxima uma data festiva, apresentam-se prontas a servir ?
Tanta festa promovida pelos senhores do poder local, para quem não há limites de gastos e
se as pessoas gostam de festas e bolos, então que seja tudo à grande e à francesa!
O Presépio já abriu as portas para o povo entrar e quanto aos custos, ainda ninguém sabe.
O que eu sei é que as coisas simples muitas vezes têm mais beleza e maior valor porque se fazem para mostrar que o amor é simplesmente amar.
sábado, 7 de dezembro de 2024
NATAL NA MINHA ALDEIA _ MALCATA
As ruas da minha
aldeia continuam tristes nesta época de festa. Vem aí mais um Natal e o presépio.
Lembro-me de em criança ir aos musgos e paus velhos cobertos de uma espécie de
musgo e uma ida ao pinhal procurar o pinheirinho mais perfeito de todos, com
ramos verdes e bem composto.
Actualmente o Natal é mais plástico
que imita o que antes era natural. Já são muito poucos que ainda se juntam e de
cesta na mão, vão aos musgos para depois fazer o presépio, com aquelas figuras
de barro, pontes, casas, moinhos…um mundo de faz de conta em barro.
O Natal é um delírio comercial e
político vestido de carneiro manso e mãos largas. Desde Outubro que andam a
enviar para publicação as compras que vão fazendo para fazer a festa de Natal.
Como são poucos, falta quem ligue as luzes de Natal, monte todo o circo, pense
e dê vida às ideias dos colaboradores incumbidos de montar todo o evento
natalício.
Como nesta época do ano os dias têm
menos luz solar, a noite chega mais cedo e é muito bonito andar pelas ruas com
tantas luzinhas a piscar. A entrada da nossa aldeia está toda iluminada, com a
Senhora dos Caminhos em destaque, não precisava de tantas luzes, porque as
árvores estão iluminadas e o recinto deixou de estar às escuras como sempre
está no resto do ano. Aqui há a luz que não existe
nas ruas da aldeia que, por falta de não sei de quê, não mereceram ficar
enfeitadas, por razões que desconheço e alguém sabe porque enfeitam a entrada
da aldeia, a Torre do Relógio e a Sede da autarquia. A magia das luzes de Natal
nas ruas deixam as pessoas mais alegres, mais convidativas a sair de casa.
Noutros tempos, para iluminar as
igrejas, acendiam-se velas, enquanto cá fora, a escuridão escondia os rostos de
quem por necessidade caminhava nas ruas. Com a chegada da luz eléctrica, tudo
mudou, mas depois destes anos todos, talvez uns 52 anos, as ruas da aldeia
continuam às escuras no Natal. Vivem e encolhem os ombros, aceitando e não
resmungando, não perguntando, pensam que se a aldeia está às escuras, é porque
ninguém as iluminou!
A aldeia é a que os seus habitantes desejam
que seja, é onde as pessoas vivem com o que têm. Há que ganhar coragem de encarar a realidade
e questionarem-se uns aos outros se alguma coisa podem fazer para mudar, mesmo
que seja cada casa ficar iluminada durante este mês de Dezembro.
sexta-feira, 15 de novembro de 2024
MALCATA: CANDEIA QUE VAI À FRENTE...
O futuro será este? |
Alguns amigos já me disseram para acabar com o blog “Malcata.Net”.
Peço-lhes que tenham paciência e que compreendam as razões por que continuo a
escrever. A teimosia anda de mão dada comigo desde 2006, ano em que abri a
janela do blog. Não me sinto obrigado a escrever todos os dias e essa minha
postura ajuda a manter aberta a janela. Mesmo sabendo que os leitores são menos
do que eu gostaria, fico sempre feliz quando consulto as estatísticas e alegra-me
saber que tenho leitores espalhados pelos quatro cantos do planeta Terra.
Talvez seja um dos elos dessas pessoas ao nosso pequeno mundo de Malcata. Só
isso já é motivo para continuar a escrever. E nestes 18 anos que leva de vida,
o Malcata.Net (aldeiademalcata.blogspot.com) tem havido sempre temas
interessantes a reflectir. Não tem sido fácil escrever sobre política,
sobretudo sobre a política local, autárquica. A maleita não se cura e seja quem
estiver a ocupar o poder local,
as atitudes, os procedimentos não se alteram, portanto, os resultados são
sempre iguais.
E então o que fazer? Desistir ou continuar a bater no molhado? O povo lá diz
que a água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!” Só que ficar à espera…cansa.
E com a minha idade, sou incapaz de imitar alguns presidentes que nem pernas
têm para aguentar uma campanha eleitoral. Sem qualquer filiação partidária, sou
um cidadão comum e aguardo acontecimentos, anúncios, notícias que me pareçam
dignas de escrever sobre elas, partilhar a minha opinião com os leitores e
alegrar-me quando eles também escrevem o que pensam.
O futuro próximo é amanhã. Começa a
estar frio e cai alguma chuva. Temos de andar com lenço no bolso para limpar as
narinas. Um dia destes os meus amigos malcatenhos
vão ser confrontados com o fim da rua do Canto, que afinal é um beco, sem
saída, pelo que estão a ir contra a parede. E para as eleições ainda falta um
ano. Que futuro vai ser para Malcata, enquanto freguesia, se continuarem a ir
pelo mesmo caminho?
Deixemo-nos de ser “virgens ofendidas”
e de dizer que a culpa é dos outros. O grande problema de Malcata é a falta de
pessoas e soluções realistas para os problemas e obras que já deviam estar
resolvidos há muitos anos.
Vou dar dois exemplos: Sala das
Memórias e Rebanho/Queijaria.
Não se desprezam pessoas, animais e
património. Quem vier a apresentar-se e concorrer à junta é bom que não sejam vistos
como os “inimigos”, “os incendiários”, “os que dividem” ou “os que vão estragar
tudo”. Não façam isso.
Quem esteve e quem está alguma coisa
fizeram, umas coisas bem mas também cometeram erros, como por exemplo, a
piscina flutuante ou o corte do chorão à entrada da ponte.
Sabemos hoje que em Malcata é possível
fazer melhor, bem melhor que até agora. Então o presente mandato, têm a
liberdade de fazer o que quiserem, pois são os únicos na junta e na assembleia.
Enquanto em Malcata continuarem à
espera que as coisas melhorem por milagre de Santo Barnabé, ou porque alguém de
fora ou alguma associação fora dos tentáculos da câmara e da junta, vai fazer
aquilo que vos compete como cidadãos, como residentes e eleitores, como tem
acontecido nestes últimos anos, o melhor é tirar o curso de Treinador de
Pulgas, são bichinhos fáceis de treinar.
É por isto e outras situações que vou
continuar a escrever.
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
AS ELEIÇÕES NO LAR DE MALCATA
![]() |
Momentos de ternura Foto: Assm |
O Lar de Malcata, é uma instituição da freguesia, mas sobretudo dos seus associados, já que o lar pertence a uma associação chamada Associação de Solidariedade Social de Malcata. Isto quer dizer que, por princípio, está ao serviço da freguesia, do povo da nossa terra, mas sobretudo está ao serviço dos que lá estão e que em primeira análise sejam seus associados, que pagam as quotas, que ajudam à sustentabilidade do lar e das actividades que fazem. Isto é assim em toda a parte onde haja uma associação.
Ora recordam-se
que em Agosto deste ano foi convocada uma assembleia geral e um dos pontos da
ordem de trabalhos era a eleição dos corpos sociais da ASS (lar). Já passaram
quase três meses e desde que essas eleições foram anunciadas ninguém foi capaz
de informar os associados do que nessa assembleia foi decidido! O dia 17 de Agosto já passou e quem vive fora da freguesia, continua às escuras, sem saber os resultados da eleição para os próximos anos.
Todos sabemos que o lar continua em
funcionamento, não por informação escrita oficial, mas pelas muitas fotografias
que são publicadas quase diariamente nas redes sociais. É uma prova de vida da instituição, coisa que há uns anos atrás me apontavam como "pôr tudo na internet" e até me pediam para apagar as imagens por mim recolhidas precisamente com a finalidade de aproximar a instituição das pessoas...isso são histórias passadas. Mas apesar de tanta fotografia, nenhuma informa os associados sobre o que se passou na tal assembleia de Agosto.
Publico de seguida a convocatória para as eleições:
domingo, 10 de novembro de 2024
MALCATA: QUE DESTINO?
No Dia do Concelho, a minha reflexão é esta:
Na nossa freguesia, são muitos aqueles que deixaram a
aldeia e partiram em busca de uma vida melhor. Não temos registo do número de
pessoas que saíram e para onde foram, sabemos que deixaram a terra e foram em
busca do sonho de poder construir uma vida mais digna, fazendo trabalhos
diferentes daqueles que faziam nos campos da terra. Alguns nem se importaram de
ir trabalhar naquilo que nunca imaginaram alguma vez na vida, mas foi o que lhe
arranjaram. O que importava era o dinheiro que recebiam no final do mês, enviar
algum para a família e pagar as suas próprias despesas.
No princípio tudo é estranho e
ganha-se coragem para ultrapassar todos os obstáculos
que um país estranho, uma língua que não se fala ou percebe, porque a vontade
de vencer é tanta que desistir nem pensar!
Actualmente o número de gente nascida
na nossa aldeia e que está a trabalhar fora do seu espaço geográfico é maior
que o número de habitantes a viver nela. Se juntarmos os mais novos, as novas
gerações, rapazes e raparigas que estudam nas Universidades e escolas, mais os
que estão a trabalhar em grandes empresas multinacionais, mesmo até em
organismos do Estado, chegamos facilmente a um desequilíbrio nos dois pratos da
balança, pesando mais o lado dos malcatenhos fora da aldeia.
Ai destino, ai destino que é o nosso!
Que destino será? Pelos vistos, a nossa gente tem tido um destino fora da nossa
área espacial. Mas o pensamento dominante é que quem defende melhor os
interesses da terra é quem vive e sente na pele os problemas e as dificuldades
do dia a dia, seja em casa, nos campos, nos caminhos e nas ruas.
Malcata mais parece uma aldeia daquelas
onde o cidadão comum, as pessoas comuns,
não contam para nada. O destino é traçado por quem detém o poder, pois decidem
o que fazer no presente e quanto ao futuro, não se está a exigir a criação das
condições para que o bem comum seja tido em conta e seja partilhado quando há
que decidir o que fazer, como fazer e um tempo para concretizar.
segunda-feira, 4 de novembro de 2024
MEMÓRIAS DE MALCATA-1
Uma recordação de outros tempos. Uma casa grande, onde entrei só porque me abriam a porta.
Eu adorava estar na cozinha. Gente boa que ali vivia na casa grande. Como está ao lado do adro da Igreja Paroquial, é uma das casas mais vistas da aldeia. Por onde andarão os que nela viveram?