14.8.07

MALCATA VOLTA AO SOSSEGO

A paz e a tranquilidade em Malcata



As festas de Malcata chegaram ao fim. Foram dias e noites de grande animação, de jogos tradicionais, de patuscadas com os familiares e amigos, de banhos nas águas da albufeira da barragem. Foram dias que trouxeram alegria a todos quantos por cá passaram.
Agora é tempo de repousar e reviver esses dias e essas noites de festa. Para isso, é importante que paremos, que nos sentemos, de preferência, à sombra e observar o que nos rodeia e aproveitarmos esses momentos de paz e sossego para pensar nas nossas vidas e na agitação que sentimos e vivemos durante estes últimos dias. Eu também vou parar e fazer uma pausa para observar, meditar e pensar. Brevemente cá estarei para partilhar alguns acontecimentos que vivemos durante estes dias.

6.8.07

CAPEIAS ARRAIANAS NO SABUGAL







CAPEIAS ARRAIANAS - AGOSTO 2007
Conheça as datas das Capeias Arraianas no concelho do Sabugal.

06 de Agosto – Lageosa da Raia
07 de Agosto – Soito
08 de Agosto – Rebolosa
13 de Agosto – Aldeia do Bispo
14 de Agosto – Nave
15 de Agosto – Aldeia da Ponte
15 de Agosto - Ozendo
16 de Agosto – Bismula
17 de Agosto – Alfaiates
17 de Agosto – Vale das Éguas (noite)
18 de Agosto – Concurso “Ó Forcão” / Aldeia da Ponte
20 de Agosto – Forcalhos
21 de Agosto – Fóios
25 de Agosto – Aldeia Velha

A LIBERDADE DAS TRADIÇÕES:

O mês de Agosto é uma fartura de touradas à moda da raia. São treze dias, treze touradas, treze localidades e um número muito maior de participantes. As aldeias do Sabugal vão viver um mês de autêntica tauromaquia. Esta época do ano, como noutros anos, as capeias arraianas é o prato forte de algumas terras vizinhas.Basta ler o calendário das touradas previstas para o mês de Agosto. Há quase uma corrida por dia e quem conhece o Sabugal, as aldeias são muito próximas umas das outras. Estou mesmo a ver a cena: dia 6 de Agosto vão à Lageosa, no dia seguinte, dão um salto ao Soito e no dia seguinte à Rebolosa...quem aguenta tanta boiada?
Em Malcata, recordo-me de há uns anos se ter realizado também umas touradas. Os bois, com tanta picadela e tantas assobiadelas(!!!)ainda se contiveram algum tempo. Como animais irracionais que são, as picadelas, os assobios e alguns piropos acabaram por enfurecer ainda mais os bichos e estes tiveram tempo e força para dar umas valentes e enrraivecidas cornadelas nos toureiros de circunstância.
Aqueles momentos que se seguiram foram de aflição e preocupação dos que assistiam à tourada. Será que o corno furou o homem? Ele estará muito mal? Coitado, não fugiu a tempo...e o touro apanhou-o.Para a próxima que escape mais depressa...se houver a próxima.
Foi por estas e por outras cenas ainda mais trágicas que os mais novos em Malcata acabaram por não dar continuidade a estas touradas. Pensaram como animais racionais, viram e sentiram que a brincadeira de soltar um boi e insultá-lo, enchê-lo de picadas, obrigarem o animal a dar cabeçadas contra o forcão e mais uma série de cenas arrepiantes, podia não ter um final feliz.Por vezes vinham notícias de pessoas que morreram na tourada de Aldeia do Bispo... na aldeia de Alfaiates um foi gravemente para o hospital... Touradas assim, em Malcata, não obrigado. Os jovens de Malcata amam a vida, nasceram com inteligência e ainda hoje pensam que a Vida é um dom valioso demais para ser destruido por uma cornada.
Há tradições que por muito genuinas que sejam e populares necessitam de ser realizadas com segurança, com responsabilidade e também com peso e medida.
As capeias arraianas no concelho do Sabugal são uma tradição, mas felizmente, não são de realização obrigatória. Ou seja,a participação nestas touradas é livre. Portanto, quem salta para a "arena" fá-lo por sua livre vontade e tem de saber aguentar as possíveis consequências dessa decisão. O homem tem a capacidade de pensar, decidir e agir livremente. Pelo contrário, o boi é um animal que não pensa e as decisões para agir toma-as por instinto...e por vezes a morte é o seu objectivo.

Vivemos numa sociedade livre e apelidada de democrática. Os adultos são livres de pensar, decidir e agir conforme a sua consciência.
Eu não sou a favor de tanta capeia ao mesmo tempo e em tão pouco espaço de tempo. A autarquia do Sabugal neste período do ano sente dificuldades na elaboração de Programas Culturais, Recreativos, Lúdicos, pois, as capeias e as festas são tantas...e ao mesmo tempo...que as pessoas, como seres únicos e indivisíveis, não podem participar em tudo.
Há tantas capeias no concelho durante o mês de Agosto que algumas era melhor não se realizarem. Há mais vida no concelho do Sabugal para além das capeias...é só orientar os neurónios para outros pontos de interesse.

5.8.07

É ASSIM O FIM DO DIA EM MALCATA

Quando o sol está prestes a dormir...Malcata fica assim!

Paz, serenidade, recolhimento...beleza
PAZ...HORIZONTE...CALMA...SOSSEGO...NOITE.

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4.8.07

NOVOS SONS EM MALCATA


Estreia mundial e exclusiva do instrumento criado pelo sr.José Luís Santos Mendes, residente em Malcata.

INSTRUMENTO MUSICAL INOVADOR

 

 

 
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Há uns dias estive em Malcata e numa das minhas passeatas, ao passar junto à fonte velha, encontrei estes dois conterrâneos a experimentar um estranho instrumento musical. As imagens falam por si. A ideia do senhor José Luís é fantástica e diz ele ao Carlos Coelho( um grande tocador de concertina)que a ideia lhe surgiu e pô-la em prática. O instrumento era novo e ainda não tinha sido mostrado a ninguém. A meu pedido, fiz um pequeno video para o lançamento do inovador e criativo instrumento...que não tem nome, pois, o seu criador ainda ia pensar no nome que lhe irá atribuir. A alegria no rosto do senhor José era grande e dizia que faria boa figura em qualquer rancho folclórico.
Aqui têm os mais novos uma forma de ocupar o cérebro com imaginação criativa e ao mesmo tempo promover a preservação do ambiente(usada madeira, arame, cápsulas de garrafas de cervejas, de águas...,um bocado de mangueira...para não bater com a madeira no chão e servir de amortecedor, segundo as explicações do fabricante).

1.8.07

HÁ MAIS ENERGIA EM MALCATA

Cabine da EDP desactivada

Novo Posto de Transformação

A Câmara Municipal do Sabugal e a EDP(Cenel) estão de parabéns pelas obras de reforço do abastecimento de energia eléctrica à aldeia de Malcata. Ainda bem que substituiram a cabine colocada junto à fonte velha. Era uma estrutura já ultrapassada e um perigo constante para quem por ali passava.
Na Reunião ordinária da Câmara Municipal do Sabugal, realizada no passado dia 15 de Junho de 2007, foi deliberado, por unanimidade, autorizar o pagamento à EDP(Cenel) os Euros gastos nas obras que esta empresa efectuou em Malcata, cujos montantes vou passar a divulgar:
-184,68,00 euros na Rua da Moita
-492,49,00 euros na Rua Vale da Fonte
-1,046,55 euros na Rua da Rasa
-1,846,85 euros na Rua do Cemitério
Fazendo-me portador do sentimento das pessoas de Malcata, registo aqui um louvor e um agradecimento sincero à Câmara Municipal do Sabugal pelas melhorias efectuadas na nossa aldeia. Todo o povo de Malcata está mais iluminado graças a estes melhoramentos.

31.7.07

GABINETE DE APOIO AO EMIGRANTE


Gabinete de Apoio ao Emigrante

A Direcção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas / Câmara Municipal de Sabugal criaram um gabinete que presta um serviço gratuito de apoio ao emigrante, residente ou não em Portugal, e seus familiares.

É um serviço que se dirige, sobretudo, ao emigrante, e onde poderá tratar de assuntos de Segurança Social, tais como:

Reformas;
Invalidez;
Complementos de reforma;
Incapacidade ao trabalho;
Melhoria de reforma;

etc.….


Contactos:
Câmara Municipal de Sabugal
Gabinete de Apoio ao Munícipe
Tel. 271 751 040 (Geral Câmara)
Tel. 271 753 761 (Gabinete)
E-mail: apoio-emigrante@cm-sabugal.pt. Este endereço de email está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email.

HORÁRIO:

Às terças, quartas e quintas-feiras

Manhã: 9:30 h. às 12:30 h.
Tarde: 14 h. às 16:30 h.

30.7.07

FERNANDO, O TOCADOR DE MALCATA


O Fernando foi um dos mais conhecidos tocadores de concertina na região do Sabugal. Eu sempre o conheci por Fernando Cego. Talvez as pessoas lhe tenham dado este apelido(Cego) porque era invisual. Eu sempre o conheci com este nome e era assim que na região do Sabugal as pessoas o conheciam. Quantos bailes aos domingos à tarde e quantas festas o Fernando animou? Não têm conta, o certo é que a sua música e a sua mestria na concertina deixou muitos corações felizes. Alguns até se devem ter conhecido enquanto dançavam uma moda tocada pelo Fernando...tantos se devem lembrar desses bailes na aldeia de Malcata, quando não escapavam aos pais e juntos iam aos bailes ou festas de outras terras vizinhas.O Fernando era invisual, mas nem por isso deixou de viver a vida e as suas músicas ainda hoje continuam a ecoar nos intímos de muitos que o conheceram e com ele se divertiram. Até a um dia, Fernando, quem sabe se a tua música ainda continua a ser escutado algures por aí no alto...

27.7.07

OBRAS, Ó OBRAS, SEGURANÇA SEM VISTA!!!










MALCATA - OBRAS NA ESTRADA


Estive em Malcata no dia 25 de Julho e aqui apresento um pequeno vídeo sobre as obras que estão a decorrer na estrada. Dá para perceber as alterações que o traçado vai ter e também podemos concluir que ainda vão durar a finalizar. Segundo informações que recolhi, por falta de euros, o empreiteiro da obra esteve praticamente parado e agora se as obras continuam é porque alguém já desatou os cordões da bolsa. O certo é que os trabalhos ainda vão demorar e estes meses de férias quem circular nesta estrada tem que o fazer com muito cuidado e muita atenção. As obras estão muito mal assinaladas e um condutor distraído a olhar para as torres eólicas pode sair da estrada facilmente.

O empreiteiro, talvez , quem sabe, averso às barreiras plásticas vermelhas e brancas, ou fitas plásticas vermelhas e brancas, preferiu utilizar ramos de árvores, pois devem ser muito mais baratos e não tem necessidade de comprar quilómetros de fita, pois, uns 20 cm por pau dá para sinalizar os perigos das obras... não importa cortar um jovem carvalho, há muitos por ali...
Só num país como o nosso e num concelho como o Sabugal. Onde está a segurança da obra? Está bem, estamos no Verão, não chove muito, há muita luz, etc...as pessoas sabem que a estrada anda em obras, que andem devagar, que se desviem das pedras e dos montes de areia, dos postes de electricidade, pois ainda estão ao lado...Onde está a responsabilidade de quem deve garantir boas condições de Segurança da obra e dos que aqui têm necessidade de circular? E de noite, como estão sinalizados os cortes, os buracos, as curvas cheias de areia e muito, muito pó? Ou de noite a estrada não tem trânsito nenhum? E se chove de noite?
Se esta obra fosse realizada numa estrada cá para o Porto ou Lisboa, a música era outra e o empreiteiro era obrigado a optar por medidas de segurança como manda a lei. Oxalá não aconteça nenhum acidente grave durante estes meses em que vão durar as obras na estrada.
Vou estar atento e não ficarei calado se algo de anormal acontecer a quem necessariamente ali tem que passar sempre que vá ou venha de Malcata. O caminho é só um e para Malcata, o mais perto é esta estrada que agora está em obras.

OS NOVOS CONQUISTADORES CERCARAM MALCATA

EIS OS NOVOS CONQUISTADORES DAS TERRAS POR DESBRAVAR!



ENERGIAS RENOVÁVEIS, SERÃO MESMO PARA CONQUISTAR O CONSUMIDOR?


















































TODOS OS DIAS NASCE MAIS UM MOINHO DE VENTO.






































ATENÇÃO: OS MOINHOS ESTÃO INSTALADOS NA BEIRA BAIXA E MALCATA ESTÁ INSERIDA NA BEIRA ALTA! A fronteira é feita por um caminho de terra. De um lado é Beira Alta e do outro é Beira Baixa.














Eis os novos "conquistadores" do ambiente. O cerco a Malcata está a aumentar a cada dia que passa. Se no "tempo" do Cervantes os moinhos de vento fossem como estes, não havia espada nem muito menos animal que ajudasse na batalha.
Apetece perguntar aos senhores generais porque razão os moinhos são de cor branca? Porque não usaram uma tinta mais verdejante, uma pigmentação mais aaproximada da vegetação que envolve as torres, eu sei lá, um verde que disfarçasse estes monstros metálicos.

26.7.07

FESTAS DE MALCATA 2007


Aqui está o programa das Festas de Malcata para este ano de 2007. Este Verão o São Domingos vai ser honrado durante os dias 9, 10, 11 e 12 de Agosto. Animação não vai faltar, bem como as habituais cerimónias religiosas. Desejo que tudo corra bem à equipa de mordomos que este ano organizou os festejos.

23.7.07

EI-LOS QUE CHEGAM...

Este chega,

Aquele chega.

A aldeia enche-se de homens, mulheres e crianças.

A alegria reina nos corações de todos.

O pai abraça o filho, o avô conhece o neto e o neto brinca com o avô...todos sorriem. Estão felizes.

O tempo de férias está aí. São muitos os que vivem fora das aldeias da beira e agora regressam para passar uns dias diferentes. Todos são bem vindos.

NOVOS CAMINHOS SE ILUMINAM


As empresas que investem em parques eólicos, não o fazem por desporto nem para passar tempo. As empresas para sobreviverem têm que ter lucro, isto é, nascem para ganhar dinheiro.
A Idade da Pedra não acabou por falta de pedras.
A Era dos combustíveis fósseis, não acabará com o esgotamento do petróleo, do gás natural ou do carvão.
As energias renováveis solucionarão muitos dos problemas ambientais, dos lixos tóxicos, das chuvas ácidas e da poluição da atmosfera. Mas não solucionará todos os problemas e provavelmente criará outros novos.
A principal causa da degradação ambiental é a produção, transformação e consumo final da energia, seja ela qual fôr.
O Sol, é de todos e para todos e até hoje ninguém conseguiu invadir o seu espaço. Ainda bem!
Os parques eólicos, estão a transformar-se em "minas de ouro" para muitas Câmaras Municipais, para muitos presidentes de Juntas de Freguesias e também para alguns proprietários de terrenos. Todos veêm nas torres eólicas uma fonte de rendimento extra. Para além de não dar trabalho, deixam de ser multados pelo abandono dos campos.
E depois? Todos felizes e contentes até que algum estudioso descubra os grandes inconvenientes destas novas energias.
Bom, parece que há interessados em construir um (ou mais) parque eólico na Serra da Malcata. Nas serras vizinhas já nasceram algumas torres eólicas e claro, em Portugal isto funciona um pouco por "inveja". Ali já têm, então nós também vamos ter.
O Presidente da Câmara de Penamacor está entusiasmado com a ideia de plantar dessas torres na Serra da Malcata. E parece que as relações com o novo director da Reserva Natural da Serra da Malcata estão bem melhores do que com a do responsável anterior. Há algumas reservas quanto ao construir ou não este tipo de parques na RNSM. Vamos esperar para depois dizer de nossa justiça.
A Junta de Freguesia de Malcata esteja atenta. Caso surjam estradas ou caminhos na serra da Malcata para acesso aos parques eólicos, deve exigir e lutar pela construção da estrada de Malcata até Quadrazais. Essa estrada servirá para manter e fortificar as relações humanas entre as duas aldeias e permitir que as pessoas do Concelho venham à nossa aldeia e vice-versa.
As relações humanas também necessitam de ser mantidas. Assim como os caminhos que servem para a manutenção das torres eólicas, a estrada de Malcata para Quadrazais servirá para manter boas relações de vizinhança.

21.7.07

PARQUES EÓLICOS NA SERRA DA MALCATA:SIM ou NÃO?








O Plano de Ordenamento da Malcata não permite a construção de parques eólicos e a autarquia(Penamacor)) diz que o concelho está a ser espoliado dum recurso que poderia trazer uma riqueza de um milhão de euros por ano.

Uma empresa que constrói e explora parques eólicos está interessada nos ventos que sopram em plena Reserva Natural da Serra da Malcata. O concelho de Penamacor mostra-se com grande potencial para as energias renováveis, tendo já novos megawatts atribuídos. A discussão sobre o assunto abre uma nova perspectiva, quer com a Câmara de Penamacor quer com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB).





António Cabanas, vereador do Ambiente e antigo director da Reserva mostra- se favorável à construção de Parques Eólicos nas áreas protegidas, com excepção daquelas que defendam exclusivamente aspectos paisagísticos, o que não acontece com a Reserva da Malcata.

Armando Carvalho, o novo director do departamento de Áreas Classificadas do Centro e Alto Alentejo, a que está subjacente a Reserva Natural da Serra da Malcata, manifesta-se cauteloso quanto a uma tomada de posição, dizendo que cada caso será analisado projecto a projecto, tendo sempre em conta uma estratégia global. Cabe ao ICNB salvaguardar a posição do Estado Português perante a União Europeia, porque há que entender que o País não é apenas áreas protegidas. Armando Carvalho quer que neste caso concreto existam possibilidades de diálogo onde as autarquias, as empresas de parques eólicos e a área protegida possa participar. “Temos de ver como é que estas situações podem jogar com outros compromissos que o Estado tem em relação à protecção de determinadas espécies. Temos que equacionar em função dos valores que estão presentes”, diz aquele responsável.

Tendo em conta que o que está em causa na Serra da Malcata são aspectos de conservação da defesa dos ecossistemas que possibilitem a adopção de medidas que permitam assegurar as condições naturais necessárias à estabilidade ou à sobrevivência de espécies, António Cabanas não considera que os parques eólicos na Malcata ponham em causa a conservação da natureza e os ecossistemas presentes na Reserva. O autarca não conhece estudos que digam que os Parques Eólicos são uma ameaça para os ecossistemas a ser verdade diz que “o concelho de Penamacor está a ser espoliado dum recurso, dado que o Plano de Ordenamento da Serra da Malcata impede que se possam aproveitar os recursos eólicos na Serra da Malcata”. Privado dessa riqueza que se traduz em benefício, António Cabanas diz que Penamacor está a perder um milhão de euros por ano. A empresa interessada já fez o estudo preliminar que apresentou à Câmara onde refere que o concelho poderia ter uma receita na ordem de um milhão de euros anuais. “Não posso concordar em negligenciar este valor a troco de nada porque o Plano de Ordenamento foi feito por biólogos e tem apenas uma área científica que levou a que impusessem esta proibição” diz António Cabanas.

A Reserva Natural da Serra da Malcata apresenta-se como nova perspectiva de mercado para a instalação de torres eólicas que em última análise leva o vereador do Ambiente a pedir ao Governo que possa ressarcir Penamacor pela perda que tem, por defender a posição única de conservação. Domingos Torrão dá o exemplo da Serra dos Candeeiros e Serra D'Aires onde já foram construídos parques eólicos, o que significa que o espaço pode ser uma hipótese para o aproveitamento de energia através do vento.



Autor: Jaime Pires 20-07-2007 18:01:50
in www.reconquista.pt, de 20/07/2007

20.7.07

POUPAR SACOS VAI COLAR E EM MALCATA VAI RESULTAR


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Uma cadeia de supermercados está a contribuir para um ambiente mais saudável e limpo. Em vez de esconder a "oferta" dos sacos de plástico,vende-os. E nos outros super's se pensa que não paga os sacos plásticos...puro engano.Os super "Pingo Doce" pedem 0,02€ por cada saco.Para além da constatação de que nada é gratuito, nem mesmo os sacos Contin...Intermarch...Feira No...Model...esta cadeia do Jerónimo Martins mostra transparência e respeito e tem uma atitude ecológica que nos ensina a preservar o nosso planeta Terra.Para a próxima vez que fôr às compras leve sacos vazios de casa para os não ter que comprar...é menos plástico que traz para a sua despensa. O senhor ECO fica-lhe grato.
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SE NÃO SE DEU A ESSE TRABALHO, O QUE ESTÁ À ESPERA? O SEU DEDO ESTÁ ANSIOSO...VÁ FAÇA-LHE A VONTADE E LEIA COM ATENÇÃO ESTE PANFLETO DE PUBLICIDADE GRATUITA, SIM GRATUITA.

17.7.07

VALE DAS ÉGUAS DÁ BOM EXEMPLO




Vale das Éguas, uma das mais pequenas freguesias do concelho do Sabugal, é um exemplo para as outras aldeias e o seu Presidente, Fernando Proença, um autarca cumpridor.


Se bem se lembram, em Fevereiro deste ano, as enchentes do rio Côa destruiram parte dos melhoramentos instalados na praia fluvial de Vale das Éguas. A Junta de Freguesia programou as obras necessárias que incluiam a reposição da terra levada pela força das águas, o relvamento de 800 metros quadrados, instalação de um pequeno bar, um parque de merendas equipado com assadores e mesas, iluminação pública do local através de painel solar...e li no blog http://www.sabugaltarrento.blosgpot.com/ que a praia fluvial está mesmo um brinquinho e como podem observar pelas fotografias
as promessas foram cumpridas.

Agradeço ao Sabugal Tarrento as fotografias da Piscina Fluvial de Vale das Éguas e registo com agrado a atitude da Junta de Freguesia da aldeia. É destes homens que o nosso concelho precisa.

O MEU ECOPONTO

O meu ecoponto, já registado há uns meses, ainda não foi colocado em Malcata.
Malcatenses façam também o vosso pedido...mas não necessitam de se colocar de joelhos, é só fazerem o vosso pedido no endereço que se segue:

O meu Ecoponto - GEOTA / Sociedade Ponto Verde

16.7.07

SEPARAR VAI COLAR


EM MALCATA, VAI SEPARAR E COLAR
MAS NÃO VAI GANHAR PORQUE NÃO TEM ONDE COLOCAR!

SEPARAR, sim e OS CONSUMIDORES QUE VIVEM EM MALCATA COLOCAM AS EMBALAGENS ONDE? É que a Sociedade Ponto Verde e a águas do Zêzere e Côa esqueceram que no Concelho do Sabugal só alguns é que têm ecopontos. Não estou a ver os consumidores de Malcata a separar as embalagens dos pacotes do leite, de sumos, de garrafas de minis etc. e depois, de estar tudo bebido e satisfeito terem que aguardar pela "carreira" ou ir de taxi, de automóvel particular ou então nos alforges do burro e depois de uns 10Km de caminho, chegados à sede de Concelho, cidade do Sabugal, terem que procurar os ecopontos para lá colocarem a esperança de ganharem um prémio.. É a única maneira de não quebrar a cadeia do ciclo de vida das embalagens...se querem ganhar um relógio de pulso, um MP3...
Campanhas sim,informação e formação é um bom começo
e os senhores do marketing pensam que está tudo feito. Falem com as populações e perguntem-lhes onde deitam o lixo...A campanha Separar Vai Colar é uma acção patrocinada pela
Sociedade Ponto Verde,que é uma instituição privada sem fins lucrativos e
que tem por missão organizar e gerir a retoma e valorização de resíduos de embalagens, através do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens, mais conhecido por Ponto Verde.
Portanto, meus amigos de Malcata, se forem ao Ecomarché do Sabugal, entre os dias
19 e 21 de Julho, vão encontrar uma equipa a bombardear-vos com uns folhetos, umas etiquetas autocolantes que vão colar nos pacotes e embalagens que eles entenderem. Registam num computador o nome e o contacto do consumidor, associando-se assim ao código de barras visível no autocolante. Assim, vão poder acompanhar o processo de reciclagem, pois se as embalagens com autocolantes (devidamente colocadas nos ecopontos) forem encontradas nas estações de triagem o consumidor que as colocou no ecoponto é premiado por não ter quebrado o ciclo de vida da embalagem. Os premiados receberão a visita dos monitores SPV para entregar o prémio escolhido.
Só espero é que os donos dos locais onde vai decorrer a campanha Separar Vai Colar, não aproveitem para "colar" os dados dos consumidores participantes nas listas de contactos promocionais das empresas que dirigem.

EU E OS HABITANTES DE MALCATA
TAMBÉM GOSTÁVAMOS DE AJUDAR A CRIAR UM AMBIENTE MAIS SAUDÁVEL PARA OS NOSSOS FILHOS.
TAMBÉM QUEREMOS ECOPONTOS MAIS PERTO.

www.pontoverde.pt visitem e informem-se.

14.7.07

OSCAR PISTORIUS, UM EXEMPLO PARA TODOS OS QUE SE QUEIXAM


Chama-se Oscar Pistorius, nasceu em Pretória, a 22 de Novembro de 1986. Aos 11 anos foi amputado das duas pernas, dos joelhos para baixo.
Recordista mundial dos 100, 200 e 400 metros entre os amputados de duas pernas, Oscar é um exemplo que todos nós devemos ter em conta.
Diz Oscar:"As minhas pernas são artificiais e passivas. São uma desvantagem.Não tenho gémeos, logo tenho de utilizar outros músculos para poder correr e avançar na pista. Estes pés sintéticos são usados há 14 anos e nenhum sprinter amputado conseguiu fazer os meus tempos".
A melhor marca de Oscar Pistorius na volta´`a pista é de 46.56 segundos. Amanhã, vai ter o teste mais sério da sua carreira: correrá ao lado dos maiores velocístas da actualidade, como o campeão olímpico da volta à pista, o americano Jeremy Wariner, detentor da melhor marca mundial do ano (44.02) segundos e de uma das melhores de sempre, na casa dos 43 segundos (43.62), só ao alcance dos melhores da história do atletismo, como o recordista mundial, Michael Johnson(43.18).

Nota: Texto baseado num artigo do JN de 14/07/2007

13.7.07

O FUTEBOL TEM DESTAS COISAS


As férias estão aí. É tempo para descontrair, esquecer os maus dias de trabalho e as derrotas do nosso clube azul e branco, encarnado(vermelho, rosa) e verde com "tranquilidade" ã! Riam-se à grande e á francesa!!!!É só rir.....

JOGADOR PORTUGUÊS ROUBA ÁRBITRO!



Os árbitros que se cuidem! É que se a moda pega...

11.7.07

MÚSICA NO CASTELO DO SABUGAL

DIAS 14 e 15 DE JULHO DE 2007


ENTRADA LIVRE ENTRADA LIVRE ENTRADA LIVRE ENTRADA LIVRE





Quarteto São Roque

Actividade concertística nacional:
Desde 2002, o Quarteto São Roque tem vindo a percorrer os mais importantes palcos do país, bem como igrejas e instituições por todo o território nacional. Apresentou-se já no Centro Cultural de Belém (Boxmúsica - Mozart e Vianna da Motta; Pequeno Auditório - Mozart. Schostakovich e Armando José Fernandes, com transmissão directa na RDP Antena 2; Auditório 3 - obra completa para quarteto de Lopes-Graça, com transmissão directa na RDP Antena 2), Teatro São Luiz (bailado Bernarda Alba, música de César Viana), Teatro Municipal da Guarda, Salão Nobre do Conservatório Nacional, Belgais, entre outras salas de maior ou menor dimensão.
Actividade concertística internacional:
O Quarteto São Roque apresentou-se já no Luxemburgo, Andorra, Irlanda (única aparição da música erudita portuguesa no certame Cork - Capital Europeia da Cultura 2005), Espanha e Inglaterra. Em todos os recitais que realizou no estrangeiro deu especial ênfase à música portuguesa, nomeadamente através da apresentação da obra completa para quarteto de cordas de Vianna da Motta, bem como de obras mais recentes de compositores como Eurico Carrapatoso e César Viana.
Actividade discográfica:
O agrupamento gravou recentemente dois discos, um dedicado à obra completa para quarteto de Vianna da Motta (editora Numérica) e outro dedicado à obra completa para quarteto de César Viana (aguarda edição).
Agendamento para 2007:
Para 2007, o Quarteto tem agendado a realização de um recital no Festival Internacional de Música de Morelia, México, bem como concertos em outros estados do mesmo país. Neste ano fará ainda parte da estreia nacional da ópera de câmara de Philip Glass "In the Penal Colony" no Teatro Municipal da Guarda e da subsequente tournée através do circuito de teatro de Castela. Para além destes eventos, o Quarteto São Roque realizará em Março uma transmissão em directo na RDP - Antena 2, bem como uma série de concertos para a associação Cultideias.
Formação:
Para além da sua actividade profissional, o Quarteto São Roque participa frequentemente em master-classes no intuito de ouvir o conselho de alguns mestres, tendo trabalhado neste domínio principalmente com os professores Michael Bochmann e Gareguin Aroutounian.
Colaborações artísticas:
O grupo tem colaborado em quintetos e outras formações com os solistas Morgan Szymanski, Filipe Quaresma, João Crisóstomo, Susana Valente e Domenico Ricci.
Trio de Pat Silva


Este Trio, formado em 2005, por Pat Silva na voz, Ana Paula Sousa no piano e Hugo Antunes no contrabaixo alia a excelente comunicação em palco possibilitando momentos de grande cumplicidade, uma forte comunhão que proporciona um ambiente intimista e envolvente.O Grupo pretende fazer a divulgação, do Jazz estabelecendo uma ponte entre o Jazz tradicional cantado e uma certa originalidade nos arranjos e na improvisação.O nome “Swinging in blue” reflecte as cores do repertório, dos arranjos
e da performance dos músicos.


8.7.07

A IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA NA SERRA DA MALCATA









"Um dos nossos grandes problemas do ponto de vista da conservação da natureza é o facto de termos abandonado a agricultura típica que criou, que marcou aquela paisagem.


Na Serra da Malcata, onde deixou de haver cultivo, deixou de se apanhar o mato para a cama dos animais, deixou de haver habitat de coelho, deixou de haver alimento para o lince ibérico. É uma cadeia, está tudo relacionado. Em muitos sítios faz falta que o homem lá esteja, o problema é que não está da mesma forma que nos últimos dois mil anos e isso, sim, causa impactes negativos".
Palavras publicadas pela revista "Notícias Magazine" de 8 de Julho de 2007.






Assim pensa Ricardo Mendes, investigador no Laboratório Marítimo da Guia, da Faculdade da Universidade de Lisboa e um dos docentes que leccionam o curso de pós-graduação em Ecoturismo, no ISLA.







Actualmente falar do ambiente, organizar grandes eventos a chamar à atenção das pessoas para a importância que a natureza tem na nossa vida actual e futura, concertos musicais, campanhas promocionais de marcas comerciais que levam os seus consumidores a ter a defesa do meio ambiente como um objectivo ao alcance de todos...desperta em nós um novo conceito de turismo, uma nova forma de passar as férias a que anualmente todos nós temos direito.

O turismo de natureza está a desenvolver-se cada vez mais. As praias e o sol à beira mar começa a ser substituido por semanas passadas no meio da mãe natureza.

Em Portugal, a Reserva Natural da Serra da Malcata, é um dos locais que o Turismo de Portugal refere como destino a ser explorado pelos amantes deste tipo de turismo. Malcata tem hoje uma albufeira que faz parte da barragem do Sabugal. É uma aldeia que sempre esteve ligada à Serra da Malcata.

A Serra forneceu durante muitos anos a lenha seca para acender o lume nos dias frios de Inverno, a caruma, os "fietos"(fetos), as "gestas"(giestas) que serviam para manter a cama dos animais em boas condições de acomodação. E claro, a cama com o passar dos dias transformava-se no rico e natural estrume que os agricultores aproveitavam para os campos de cultivo. Até as folhas dos carvalhos e dos castanheiros era apanhada o que ajudava a manter os terrenos limpos, mais livres de que um possível incêndio causasse grandes prejuizos porque como não havia mato o fogo extinguia-se mais facilmente e passava só aos pés das árvores, quase sem causar queimaduras nos seus troncos. Outra grande ajuda na limpeza da floresta era o forno público que a aldeia tem. Eram necessárias grandes quantidades de lenha para aquecer o forno e onde se ia buscar? Desde sempre, Malcata e as suas gentes viveram com a serra e ambos se respeitavam.












Hoje, a agricultura é muito reduzida,
as lojas estão vazias, sem moscas,
sem o cheiro a estrume e são poucas
as que têm animais a lançar
metanol para a atmosfera.











A Malcata parece restar-lhe o turismo,

o turismo ecológico, o turismo ligando o turista com a Serra da Malcata. Proporcionar dias de gozo e de sombras naturais, passeios a pé, de burro, de carroça, de bicicleta, comer um bocado de pão acompanhado de uma boa fatia de queijo de cabra, de vaca ou de ovelha...um bom naco de presunto e um quartilho de vinho...pode estar aqui o futuro da aldeia. Há muito trabalho a fazer. Malcata possui uma mina de ouro em bruto. Necessita de exploradores empreendedores e visionários para dar a conhecer a riqueza que a mina tem. Há que dar a conhecer esse ouro aos portugueses. A globalização em que vivemos vai contribuir para a divulgação de Malcata pelos quatro pontos do mundo. Haja ideias e quem acredite em pô-las em prática. O fruto um dia será saboreado por quem o semeou e o soube estrumar.







O turismo de natureza significa gozar o que a natureza nos oferece. Quanto menos o turista mexer e quando mexer não estragar, melhor para todos.

Malcata tem casas que se forem bem recuperadas e equipadas podem vir a constituir uma fonte de rendimento para quem investir nesse trabalho.

Hoje a aldeia começa a ser mais conhecida graças à Reserva Natural da Serra da Malcata. Sempre que se fala no lince ibérico Malcata vem à memória das pessoas. Mas será que essas pessoas associam Malcata à serra ou à aldeia ? A aldeia merece ser mais conhecida dos portugueses não apenas quando se fala no lince, mas sempre que se falar de turismo de natureza, de ecoturismo, de turismo rural...porque o lince já todos sabemos que não existe na Serra da Malcata, mas poucos sabem que Malcata também é uma aldeia situada mesmo aos pés da serra que hoje muitos conhecem de nome e poucos, muito poucos a visitaram. Malcata ainda é daquelas terras que só lá vai quem tem de ir. Mesmo de automóvel, quem entra na aldeia para voltar a sair tem que voltar por onde entrou. Claro, hoje já existe uma estrada rural de Malcata para o Meimão...mas poucos a conhecem e não é aconselhável para velocidades. Tem um óptimo piso de alcatrão, com curvas perigosas e de Malcata para o Meimão há que descer com muito cuidado. A paisagem é magnifica e ainda pouco danificada pela mão humana.

Seria bom pensar numa nova saída para Quadrazais. Parece que já se fala nisso há uns anos mas até agora apenas existe um caminho em terra batida. Esta saída, se for construida com regras de protecção ambiental e de circulação automóvel, com certeza que beneficiaria as duas aldeias tão próximas e até agora tão afastadas.

Nestas coisas de Reservas Naturais há leis e planos que têm que ser respeitados. Mas penso que as Reservas Naturais não devem ser assim tão restritivas e devem proporcionar uma boa e sã integração com as aldeias integradas nesse mesmo espaço. As pessoas já lá viviam muito antes de ser transformada em reserva natural, por isso, há que ter isso em conta e ser mais compreensivos em relação aos anseios e desejos dessas populações.