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14.2.12

ACDM: UM EXEMPLO DE ASSOCIATIVISMO





   A ACDM ( Associação Cultural e Desportiva de Malcata ) foi uma das mais destacadas associações que no passado dia 11 de Fevereiro participaram no 3ºFórum Associativo realizado no Auditório do Museu Municipal do Sabugal. Pela terceira vez, a nossa associação marcou a sua presença e este ano esteve em evidência, pois foi umas das quatro associações convidadas a apresentar um trabalho aos participantes. E quem melhor pessoa para dar voz à nossa associação do que Rui Chamusco, actual presidente? Foi da responsabilidade do professor Rui Chamusco a apresentação do tema escolhido para apresentar neste fórum a que chamou "ACDM-25 Anos SER ou Não Ser".



Presidente da ACDM, Rui Chamusco, em entrevista à LocalVisão


E para além do tema do Fórum deste ano "Força da Acção conjunta" foi também apresentado o novo Regulamento de Apoio ao Associativismo do Concelho do Sabugal, que podem ler aqui:http://www.cincoquinas.com/ngest/ficheiros/regulamento.pdf.

E razão tem Rui Chamusco quando diz que a ACDM é mesmo o motor da aldeia e não só:"A ACDM é o motor da aldeia, mas não só. Nós temos 4 associacções em Malcata e algumas são mais específicas, como é o caso da ACP ( Associação de Caça e Pesca ). Mas a ACDM é uma associação muito mais abrangente e por isso está tão envolvida na vida da população".

   Aplaudimos e reconhecemos o trabalho meritório que a actual direcção da ACDM está a fazer e o envolvimento de toda a população da aldeia de Malcata e dos que de alguma forma estão ligados a esta povoação, mostram claramente que estão no bom caminho. Bom seria que as outras três associações mostrem que estão vivas, pois, também têm um papel importante na dinamização da nossa terra.
                                

A REPORTAGEM:


11.11.11

PINTAR MALCATA 2011

Este ano a iniciativa Pintar Sabugal, Pintar Aldeias, foi como todos sabem, realizado na aldeia de Malcata. Mais de 50 artistas, a maioria em representação da Gart, a convite da ADES estiveram dois dias na nossa terra e cada um pintou na tela o que sentia no seu interior.


 A ARTE DE Lenoviy Klimco

 
Klimco nasceu a15 de Maio de 1951, na Ucrânia, é membro da União dos Jornalistas da Ucrânia.
Desde 1971 até 1975, estudou no Instituto de Tipografia Ivan Federov de Lviv, na Faculdade de Literatura e Redacção, universidade onde absorveu uma atmosfera de grande nível artístico e intelectual que se vivia, considerada das mais prestigiadas na época, em toda a União Soviética.

Trabalhou como correspondente, repórter fotográfico e ilustrador em jornais, e também como redactor técnico-artístico na secção de revisão editorial na editora “Oblpoligrafvdav”, da cidade de Ivano-Frankivsk.

Em 1986 ilustrou cartazes de propaganda e informação sobre temas agrícolas, tendo sido classificado em segundo lugar, no concurso organizado para o efeito.




Em Portugal desde 2000, obteve em 2004 uma Menção Honrosa no concurso de pintura e escultura da Académie Européenne dés Arts.

Participou em inúmeras exposições colectivas em Portugal, entre as quais se podem destacar as realizadas nas cidades de Lisboa, Almada, Torres Novas, Sintra, Lagos, …









Leoniy Klimco, pintor de origem ucraniana, é um dos artistas do grupo Gart que participou no Pintar Aldeias deste ano. Os seus trabalhos têm sido vistos e admirados um pouco por todo o mundo. Homem das artes e homem culto, deixou aos leitores do jornal Cinco Quinas estas palavras:
          "As pessoas estão menos interessadas pela cultura. Os gostos dos portugueses passam por uma garrafa de cerveja, futebol e um televisor"!
                                                       
CONHEÇA MAIS O ARTISTA aqui:

Zenoviy klymco

27.10.11

PINTAR A ALDEIA DE MALCATA


 Foi entre tripés, pincéis e pintores de todas as idades e de todas as origens que a aldeia de Malcata viveu os dias 21 e 22 de Outubro. Pela primeira vez a arte da pintura aconteceu em Malcata. Os artistas trouxeram as telas em branco e no fim da tarde de sábado viveram-se momentos mágicos e emocionantes que jamais os malcatanhos irão esquecer.

18.10.11


MALCATA EM TELA
(Pela mão da pintora Ondília)

Ti Maria na Rua do Carvalhão


Casa típica na Rua da Ladeirinha

13.4.11

MALCATA É RICA EM PATRIMÓNIO


As referências culturais da aldeia de Malcata são uma riqueza patrimonial que necessita de atenção especial por parte de todos os seus habitantes, em especial, a Associação Cultural ( e Desportiva ) da aldeia. Esta associação tem sabido, ao longo dos seus 25 anos de vida, transmitir aos mais novos alguns desses valores imateriais que foram passados de geração em geração. A transmissão oral tem sido um dos veículos mais usados pelas pessoas, mas à medida que se tornam mais idosos, as memórias dos saberes e as vivências correm sérios riscos de se perderem. As lendas, os mitos, as orações, as rezas, os responsos, as mezinhas caseiras são algumas das formas de cultura popular. Com as rápidas alterações da vida quotidiana de Malcata, onde o abandono dos trabalhos campestres e o desaparecimento das pessoas, elas que têm sido os verdadeiros guardadores desse património, ameaçam seriamente a cultura deste povo. A maior parte das pessoas que vivem na aldeia já são de idade avançada, não têm forças para continuar a trabalhar as terras, residem muitos deles no Lar da aldeia e a medida que vão partindo, levam com eles os saberes, os conhecimentos e as experiências adquiridas ao longo das suas vidas. Dessa forma, muitos dos lugares e rituais acabam por ser esquecidos ou mesmo extintos, porque com o desaparecimento dos seus intérpretes naturais, extingue-se também o património imaterial.


   Hoje, na aldeia já ninguém semeia centeio ou trigo. Como consequência, esqueceram-se as ceifas, as eiras desapareceram porque já não se fazem malhas, os nagalhos já não são uma preocupação para atar as faixas de palha. O mesmo aconteceu com as desfolhadas e aquelas tardes inteiras a desfolhar o milho e uns dias depois as debulhas nocturnas na varanda, com alguns jovens à procura do milho vermelho ( milho Rei). E aqueles serões à lareira, durante o Inverno ? Tanto se conversava, comia e o tempo passava num ai.
   As pessoas que ainda vivem entre nós possuem no seu interior riquezas de um valor incalculável. Há que conversar com elas e enquanto as ouvimos registar através da escrita, da gravação áudio e vídeo para memória de todos.

  À ACDM ( Associação Cultural ) lanço o desafio de iniciar essas recolhas e continuar a organizar as reposições das réplicas das cenas do campo, como aquela do "Ciclo do Pão", a "Fogueira de Natal", o cantar as "Janeiras", a sopa de castanha a quem chamamos "Caldudo", a festa de "São João" com aquele mastro coberto de rosmaninhos e enfeitado com bandeirinhas de papel...e porque não outras?
  Estas reposições servem para que as novas gerações entendam o valor destas memórias para a identidade da nossa aldeia.

18.11.10

MANUEL ANTÓNIO PINA: SABUGALENSE ILÚSTRE

Manuel António Pina-Sessão de autógrafos na Guarda
(Foto do JL)
   
    Nasceu no Sabugal em 1943 e como muitos outros sabugalenses, foram estudar  para outras terras e por lá ficaram. Escritor, com uma veia poética única, é também cronista no Jornal de Notícias e na Notícias Magazine. Escreve palavras claras e directas para os adultos e faz sonhar os mais pequenos quando estão a ver os seus teatros ou a ler as suas histórias. 

Uma vida de aventuras
«O meu nome é Manuel António Pina. Nasci numa terra com um grande castelo, nas margens de um rio onde, no Verão, passeávamos de barco e nadávamos nus. Chama-se Sabugal e fica na Beira Alta, perto da fronteira com Espanha. Quando era pequeno, olhava para o mapa e pensava que, por um centímetro, tinha nascido em Espanha.
Mais tarde descobri que as fronteiras são linhas inventadas que só existem nos mapas. E que o Mundo é só um e não tem linhas a separar uns países dos outros a não ser dentro da cabeça das pessoas.
A verdade é que, por causa da profissão de meu pai, vivi (depois de ter nascido, antes não me lembro…) em muitas diferentes terras e, por isso, não tenho só uma terra, tenho muitas. Uma delas é o Porto, onde vivi mais tempo do que em qualquer outra, onde nasceram as minhas filhas e onde provavelmente morrerei um dia.
Como fui durante muitos anos jornalista, mais de trinta, viajei um pouco por todo o Mundo, da América ao Japão, da China ao Brasil, da África ao Alaska. E como sou escritor tenho viajado também por dentro de mim mesmo. E por dentro das palavras. Assim, apesar de ter nascido numa terra com um grande castelo, nas margens de um pequeno rio, não pertenço a lugar nenhum, ou pertenço a muitos lugares ao mesmo tempo. Alguns desses lugares só existem na minha imaginação. Porque a imaginação, descobri-o também, é o modo mais fantástico que há de viajar.»
Texto copiado daqui:

2.10.10

A FEBRE DA DANÇA CHEGOU A MALCATA



  Danças de Salão animam Malcata
         


Abriu em Outubro a Academia de Música e Dança do Sabugal. Graças à persistência da Associação Cultural e Recreativa do Sabugal, representada pelo Grupo Coral e de Cantares do Sabugal, que solicitou o apoio da Junta de Freguesia do Sabugal e da Câmara Municipal do Sabugal, todos têm agora onde aprender a ler, a tocar e a dançar. E Malcata vai também poder beneficiar das ofertas que a academia se propôs realizar. E é na sala da ACDM (Associação Cultural e Desportiva de Malcata) que vai decorrer a actividade DANÇAS DE SALÃO.
   As pessoas interessadas em aprender ou aperfeiçoar a Dança, devem inscrever-se e informar-se de todas as condições necessárias para frequentar as aulas.
   Para facilitar, as inscrições podem ser entregues ao professor Rui Chamusco, à Sandra Varandas e à Martine Coelho.
   Lembro que a Direcção Pedagógica da Academia de Música e Dança do Sabugal está sob a responsabilidade dos professores Gonçalo Pinto e Rui Chamusco ( nosso conterrâneo ).
   Também é bom que a Academia para além das aulas de música, solfejo e dança, vai periodicamente realizar audições públicas ( Natal, Páscoa e Final de Ano Lectivo) e participar nos eventos realizados pela CMS sempre que lhes seja solicitado.
   Felicito o professor Rui Chamusco e daqui envio uma valente e entusiástica salva de palmas pelo seu dinamismo, pela sua teimosia e pela disponibilidade sempre demonstrada quando estão em causa os verdadeiros valores da vida humana e comunitária.

23.9.10

BOA MÚSICA NOS FÓIOS


   É já neste próximo sábado que a Banda da Força Aérea vai tocar nos Fóios. As oportunidades são para ser aproveitadas e ver e ouvir a Banda da FAP aqui para os nossos lados, é coisa rara e afinal, os Fóios são mesmo ao lado de Malcata. Vamos lá promover a mobilidade nos transportes e quem tenha vontade de ir, ofereça boleia ao amigo ou ao vizinho. Quem fôr, ainda poderá saborear umas feveras de porco...depois da banda tocar não é nada mau!!!

5.7.10

A CULTURA MAL TRATADA NA GUARDA

O concerto "Naturalismos" do passado dia 27 de Junho de 2010 vai ficar para a história cultural da Guarda. A Fundação Borboleta Azul de certo que não estava à espera que a sua iniciativa fosse boicotada da maneira como foi. Como dizia a publicidade, se todos tocássemos as vuvuzelas, ouvir-se-iam na África do Sul. O assunto é demasiado sério para deixar cair no ridículo e  no esquecimento.
A cultura na Guarda pode regredir aos tempos dos regedores e dos  políticos pós 25 de Abril, que mudam de partido conforme as circunstâncias lhes são mais favoráveis.
O Teatro Municipal da Guarda, festejou o seu 5º aniversário há pouco tempo. Nestes cinco anos o TMG, sob a direcção do senhor Américo Rodrigues, conseguiu abrir portas e janelas, criando espaços aos criadores. Hoje, a Guarda é falada, lida e visitada por gente que deseja conhecer os trabalhos apresentados no TMG.
Manuel Poppe, escreveu ontem, no Jornal de Notícias, uma crónica a que deu o título "A GUARDA EM PERIGO". Vale a pena lê-la:


 A GUARDA EM PERIGO

"O Teatro Municipal da Guarda festejou, há dois meses, o seu quinto aniversário. O TMG é o pulmão da cidade. A referência. A garantia de um futuro emancipador, a soltá-la do velho reaccionarismo. O TMG, pela mão de Américo Rodrigues, trouxe à Guarda o que de melhor tem a Cultura – música, bailado, pintura, teatro. Organizou seminários, encontros. Abriu portas e espaços a quantos buscam avançar, ir além, sair da rotina castradora. Atraiu a juventude, facultou-lhe meios de que jamais pudera usufruir. Se a riqueza de um burgo depende da riqueza da identidade, o TMG é, no dinamismo, a garantia do perfil corajosamente ambicioso da Guarda. Eis que o presidente de uma das freguesias do distrito - Aldeia Viçosa  - , que já reagira violentamente contra um concerto organizado pela Fundação Borboleta Azul, situada na sua “jurisdição”, eis que o homem, alérgico a toda a cultura além da vuvuzela, traz, à Assembleia Municipal, a proposta de reduzir, em 20% (30%, em 2011), exclusivamente o subsídio do TMG. Américo Rodrigues assistiu ao referido concerto e insurgiu-se contra a atitude do exaltado de Aldeia Viçosa. Explicará isso a proposta e aceitação? A verdade é que ela foi seguida. A Assembleia, onde o PS detém a maioria, não só aceitou considerar a proposta descabida, como a aprovou, apesar de socialista a Câmara que atribuiu ao TMG a verba em discussão. Na Assembleia Municipal, aprovou-se, uma “recomendação”, dado que só o Presidente da Câmara pode decidir nessa matéria; mas, e é gravíssimo, a atitude traduz o pouco ou nenhum respeito pela acção importantíssima do TMG. A crise não se resolve engavetando a Cultura".
Autor: Manuel Poppe, in Jornal de Notícias, de 04/07/2010

30.3.10

CONTEM-ME COMO FOI

Escola primária de Malcata, 21/02/1975
   (Clique em cima da foto para ver melhor)

Contar a história desta fotografia é contar um pouco da história da aldeia de Malcata. Naquele tempo, em 21 de Fevereiro de 1975, na escola primária de Malcata aprendia-se a resolver problemas de matemática. Quem são estes meninos e estas meninas? Reconheci alguns e vós que me dizeis?

12.8.09

GRANDE RUI!



Grupo Coral e Cantares do Sabugal


Enquanto Malcata festejava e dançava, a Associação Independente Pró-Desenvolvimento de Quintas de S.Bartolomeu convidou o Grupo Coral e Cantares do Sabugal a participar na sua festa dos seus 14 anos de vida. Esta notícia a poucos interessa, mas devia interessar e servir de reflexão para os malcatenses. O director artístico deste grupo coral é o nosso conterrâneo Professor Rui Chamusco, homem com um conhecimento musical e com uma dedicação invulgar e que está sempre disponível para participar e levar mais alegria e cultura às nossas gentes. A actuação do grupo coral e cantares deixou as pessoas das Quintas de S.Bartolomeu agarradas às suas vozes e aos acordes do professor Rui.


Para quando um convite para uma actuação em Malcata?




25.4.09

BAÚ DA MEMÓRIA-O SOITO DE ANTIGAMENTE

Chama-se Eugénio dos Santos Duarte. Nasceu a 25 de Abril de 1927, natural do Soito e com familiares também em Malcata, apresentou hoje no Auditório Municipal do Sabugal, um livro a que deu o título «Baú da Memória-O Soito de Antigamente».



Eugénio Duarte é um testemunho vivo e real da cultura raiana. A inteligência não se mede pelo título dos diplomas ou canudos, mas pela atitude e pela iniciativa que cada pessoa desenvolve ao longo da sua vida.
Para saber mais sobre este acontecimento veja aqui:

E para ver as fotografias do lançamento do livro, veja aqui:










10.4.09

HÁ OBRA EM MALCATA

MONUMENTO AO POETA LUÍS DE CAMÕES
ESTÁ A FICAR...


OK! OBRA APROVADA.




Quem não se lembra desta estátua? E que tal as obras de requalificação que a Junta de Freguesia está a fazer ao monumento? Claro que a envolvente não é a melhor, pois a paragem das camionetas não fica lá muito bem na fotografia, mas quando foi construída e quem a mandou construir apenas se preocupou em criar melhores condições às pessoas que ali esperam por transporte.
Já que a obra do monumento ainda não está terminada, aproveito para sugerir aos responsáveis da Junta para que coloquem as letras que faltam no texto da placa fixada no pedestal de pedra. Dessa forma poderemos ler melhor este texto:
LUÍS DE CAMÕES
IMORTAL POETA CANTOR
DA GRAÇA MANDADO
ERIGIR POR JOSÉ MANUEL
CORCEIRO E ESPOSA,
DOMINGOS F. NOZETI
ARGENTINA EM MEMÓRIA
DE SEUS PAIS MANUEL
JOSÉ CORCEIRO E ROSA SALINA
GONÇALVES FILHOS DESTA
TERRA E HOMENAGEM AOS
NATURAIS E EMIGRANTES
DE MALCATA
12-9-1965




SALÃO DE FESTAS E CONVÍVIO DE MALCATA











Cozinha(Exterior)






O Salão de Festas foi inaugurado muito recentemente. Fazia falta um espaço para festas e convívios maior e com melhores condições do que as que havia anteriormente. Ainda não está tudo pronto. As cadeiras para a plateia ainda são poucas e apenas servem de remedeio. Aos poucos com certeza que se comprarão mais cadeiras. Também visitei a cozinha, situada nas traseiras do salão. Ou seja, aos poucos a aldeia vai mostrando vontade de viver e conviver.




ROSSIO, AI O ROSSIO...



Novo piso







Com um palco destas dimensões e com este chão, lá para o mês de Agosto não há quem deixe de dar um pé de dança. Agora o Rossio está diferente, melhor, mais digno de um verdadeiro palco ao ar livre. Está preparado para receber diversas realizações de cariz cultural, popular e penso que ganha em côr à obra que o arquitecto Siza Vieira fez naquela grande avenida da cidade do Porto, a Avenida dos Aliados. Ora toma!
Nota minha: Para que o Rossio ainda fique mais agradável à nossa vista era de bom gosto que se arranjassem aquelas casas lá do fundo...não acham? Vamos lá Tio Fernandes, se arranjar a sua pode ser que os outros lhe sigam o exemplo. E porqque não, já que a loja do meu tio, durante as festas de Malcata, tem servido de armazém do bar, como pagamento dessa cedência gratuita durante muitas festas, taambém gratuitamente renovar a parte frontal da dita casa?
Bom, mas o que pretendo ao divulgar estas fotos e estas novidades, não é mais do que através da internet, levar aos quatro cantos do mundo imagens da aldeia que todos nós temos no coração. Sei que há quem consulte estas páginas e vive na Austrália, no Porto, no Brasil, na França e noutros países onde Malcata seja a palavra de busca.








27.2.09

SABUCALE


"Sabucale", é uma nova revista anual do Museu do Sabugal. Foi editado o primeiro número cuja edição é da responsabilidade da Sabugal+, Empresa Municipal.
Os diversos objectivos com a Sabucale são um estímulo e um desafio para todos aqueles que se interessam pela riqueza cultural do nosso concelho.
Todos os que proposerem trabalhos e que sejam aprovados pelo seu Conselho de Redacção,
terão a oportunidade de os ler na revista.
Este primeiro número, com 111 páginas, inclui os seguintes artigos:
«Museu do Sabugal – um museu no séc. XXI” (Carla Augusto);
“Estruturas monticulares antigas na fronteira Sul do concelho do Sabugal (João Carlos Caninas, Francisco Henriques, Álvaro Batista, Mário Monteiro, Mário Chambino, Fernando Robles Henriques, Alexandre Canha e Luis Carvalho);
“Marcas de Canteiro dos Castelos do Concelho de Sabugal” (Elisabete Robalo);
“Sabugal Velho y el Castillo de Abaroncinos (Iñaki Martín Viso);
“Armários de pedra na arquitectura tradicional do Alto Côa. Testemunhos de culto judaico?” (Marcos Osório);
“Sabugal e seu termo em 1813” (Natália Correia Guedes - Apresentação);
“Os moinhos de água do concelho do Sabugal. 1 - Rio Côa” (Jorge Torres);
“O Sabugal, o seu Concelho e a sua História na revista cultural Praça Velha da Câmara Municipal da Guarda” (Vítor Pereira);
“Retratos do nosso artesanato – tecelagem. Maria da Glória Ferreira” (Jorge Torres).

5.9.08

IBERFOLK - FESTIVAL DE CULTURA TRADICIONAL NA ALDEIA DE SORTELHA

"No concelho de Sabugal
IberFolk em Sortelha até domingo
Começa hoje e termina domingo, a terceira edição do IberFolk –
Festival de Cultura Tradicional que decorre na Aldeia História de
Sortelha, no concelho do Sabugal. Hoje, o certame começa com uma
observação astronómica, marcada para as 22h00. À mesma hora, há
música, com as Adufeiras de Paúl. A noite continua com Hora do
Conto (Marco Luna), às 22h40. Ao final da noite há DJ Folk.
Amanhã, há actividades todo o dia. Ao longo da manhã e tarde, há
workshops (de reciclagem, dança tradicional e gaita de foles, entre
outros). Há noite, a música faz-se com Arranca Telhados (21h30),
Rabies Nubis (23h00) e No Mazurka Band (0h00).
No domingo, há festa até depois das 17h00, altura em que actuam
PortFolk. Até lá, os destaques são uma caminhada pela Serra da
Malcata (13h00) e um passeio de passeio de burro."
In: http://www.diarioxxi.com/

4.5.08

O PAÍS ESQUECIDO


"Quando iniciei a subida para a Beira, aconteceu o milagre: redescobrir a vida. Soltava-me, libertava-me. À minha volta, o mundo reanimava-se. Havia árvores, espaços, silêncios, intimidade.
...Trazia comigo todas as infecções e defeitos da "civilização". Claro que revi o afortunado Jacinto (o do Eça), a subir a serra e a exclamar: "Que beleza!". Mas eu ia de automóvel e vinha poluido. Não merecia. Arriscava-me a estragar tudo e a espalhar por ali infames, implacáveis, o betão e os centros comerciais e soltar por montes e vales as filas deprimidas, escanzeladas, cinzentas, destruídas, a massa desolada dos que constróem o "progresso"- o cortejo resignado dos novos
escravos.

E no entanto, eu atravessava o Interior abandonado, o tal Portugal que o poder esqueceu.
Ora, em vez de o lamentar, pensei, pensei isso!, que a Beira deveria proclamar, urgentemente, a independência, estabelecer mais do que uma fronteira, um cordão sanitário - e salvar o que resta. A partir daquilo que o "progresso" desprezou- a vida à medida da vida - recriar quanto falta ao "progresso" monstruoso, obras dos contabilistas e cabos de esquadra, do nosso país ofendido - salvar a Cultura. Depois, pensei que era ao país que cabia, urgentemente, redeclarar a independência - atirar borda fora os iluminados ( e refastelados ) neoliberalistas, neoeconomicistas e novos Calistos Elóis, que nos entortam a vida e
endireitam a deles.
Certamente, milhares e milhares se livrariam da grilheta que lhes tolhe o movimento e os obriga a conhecerem - e só - o caminho da manjedoura, onde os donos lhes servem, parcimoniosa e essencialmente, a comidinha necessária para os manter vivos e úteis ( produtivos ).
E, certamente, o Portugal desertificado se repovoaria. Sem campos de golfe - porque era o meu terror: adiante, logo a seguir à curva, esbarrar com um campo de golfe.


Aconteceu isto quando resolvi ir à Guarda festejar o que quase já não se festeja: o 25 de Abril. Esperava-me ( sabia-o ) um precioso "núcleo de resistência": o Teatro Municipal da Guarda

Teatro Municipal da Guarda(TMG)



TMG-Pequeno auditório(164 lugares)




TMG-Grande Auditório(626 lugares)





TMG-Galeria de Arte


- um pólo cultural, que ultrapassa a Beira. Num ano, 334 iniciativas, 109 mil visitantes. E no TMG, ouvi Carlos do Carmo cantar, admiravelmente, e sublinhar a inestimável importância da Cultura. Reconfortou-me. Consolou-me. Talvez a recuperação do país nas lonas já tenha começado ali."
Autor deste texto publicado pelo J.N.de 4/5/2008: Manuel Poppe







Mais dados sobre o Teatro Municipal da Guarda





Números apresentados pelo Director do TMG, Américo Rodrigues:
No último ano, assistira às 339 sessões do TMG 45014 pessoas. Somando a este número os participantes em actividades organizadas por outras entidades ( 2906 ) e os utilizadores do Café Concerto (61413), as actividades do TMG chegaram a mais de 109 mil pessoas, durante o terceiro ano de funcionamento do teatro.
O TMG promoveu numerosos ciclos e festivais, como o Ciclo Vozes de Outro Mundo, o 1ºFestival Internacional de Guitarra da Guarda, o Acto Seguinte-Festival de Teatro da Guarda, o Festival Y#5, o Outonal-Festival Música da Guarda, o Síntese-Ciclo de Música Contemporânea da Guarda, o Ciclo Campainhas e C@mpanhia Ilimitada e o InBlues-Festival de Blues da Guarda. Na programação do último ano actuaram no TMG artistas, bandas e companhias de Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Roménia, EUA, República de Tuva, Noruega, Canadá, Rússia, Bélgica, Argentina e México.