1.5.10

CASTELEIRO: FESTA DA CAÇA

Cartaz da festa (Clicar para ver melhor)


A "Festa da Caça" na aldeia do Casteleiro já começou hoje, mas ainda tem o dia de amanhã, domingo, para dar um salto até ao Casteleiro e embrenhar-se nesta festa. Esta é a primeira de muitas que a Junta de Freguesia do Casteleiro decidiu realizar. Com este evento, os organizadores querem construir uma alavanca para combaterem a desertificação da aldeia.
O programa é muito variado e a aldeia vai ser o recinto da festa. Todos os largos e ruas fazem parte da festa e as surpresas vão ser muitas.
A caça é o tema principal. Daí incluir no programa diversas actividades relacionadas com esta actividade. Eu destaco os cães de caça e a demonstração de falcões. Vale a pena admirar as habilidades dos cães e dos falcões e ver ao vivo o trabalho destes animais, depois de domesticados pelos seus treinadores.
A aldeia do Casteleiro espera que a festa seja do agrado de todos. E eu, vivendo bem distante daí, rejubilo de alegria e saúdo todas as pessoas que estes dias trabalham para o bem da comunidade do Casteleiro. São iniciativas como estas que se podem transformar em alavancas para mudar o rumo do nosso concelho.
Lanço daqui o meu apelo aos malcatenses, tão perto que vivem do Casteleiro, hoje ou amanhã passem um dia diferente e apareçam na Festa da Caça...e aproveitem para divulgar a Festa da Carqueja de Malcata.

30.4.10

AS FÚRIAS DO VENTO ARRASARAM MALCATA

   Este ano o mau tempo tem varrido o país de norte a sul e também as ilhas. A chuva e o vento, um pouco por todos os lados deixaram rastos de fúria. Num destes recentes fins de semana tive que ir a Malcata e alguém me relatou que a Capela de S.Domingos escapou por um triz aos ventos fortes que sopraram por lá. E meti-me a caminho ver como estavam as coisas. O cenário, mesmo depois de decorrido algum tempo, continua desolador e deu para verificar que realmente a ventania foi mesmo forte para derrubar aquelas árvores ainda jovens, mas bem constituídas e que tanto custou a crescer.
   As fotografias falam por si:
Parque de Merendas

   Raízes arrancadas da terra

 Coreto destruído...

 O coreto ficou num estado de completa destruição, sem qualquer vestígio do telhado que estava construído em madeira e coberto por telhas. Os ventos fortes partiram tudo. A Capela vá lá, foram partidas as beiras de meia dúzia de telhas e foi porque apenas roçaram os ramos da imponente árvore que caiu mesmo ali ao lado.







   Portanto, é este o actual estado em que se encontra o Parque de Merendas da Capela de S.Domingos. Há muito trabalho a realizar e este espaço necessita de uma importante reparação. Parece que a Festa da Carqueja deste ano está pensada para ser realizada neste espaço. Está situado a pouca distância da nossa aldeia, tem bons acessos, mesmo para automóveis, agora, vai-se sentir a falta deste arvoredo que o vento destruiu. Há que pensar e aproveitar esta calamidade para embelezar e reformular este parque. Para além da Capela de S.Domingos, é tempo de reunir e pensar no que se vai fazer com o coreto. Valerá a pena reconstruí-lo tal como estava? Ou deve-se remover por completo e ao "limpar" todo este recinto, que vai desde as traseiras da capela até ao cruzeiro, dotando-o de novas árvores, novas mesas, outros equipamentos? É um assunto que deve ser tratado com muito cuidado, ouvir todas as opiniões e aceitar que as ideias e as mentalidades são únicas e cada pessoa tem um cérebro único, logo pensa e age de acordo com a sua maneira de ser, estar e sentir.
   Eu, também tenho o meu cérebro pensante e tenho as minhas ideias. A realidade é o recinto está desolador e não deve continuar como está. Agora há que reunir pessoas, ideias e ao trabalho.
   Venham lá propostas, ideias ou algum arquitecto paisagista que nos ajude.
   Termino dizendo que defendo uma requalificação participada para o Parque de Merendas da Capela de São Domingos e estou certo que os malcatenses ainda lá confraternizarão bastantes vezes, contando sempre com a companhia e protecção do São Domingos.

28.4.10

EÓLICAS AQUECEM SORTELHA


Sortelha é notícia nas televisões:


20.4.10

CONFRARIA DO BUCHO RAIANO


O Sonho começa a tornar-se realidade. Dito de outra forma: a realidade desta Confraria deve-se à realização progressiva de um Sonho: Criar a Confraria do Bucho Raiano. E já aconteceu o 1ºCapítulo da Confraria do Bucho Raiano.

A Confraria do Bucho Raiano foi criada para divulgar a região do Sabugal através da sua gastronomia e em especial o bucho confeccionado no nosso concelho.

18.4.10

PATRIMÓNIO DE MALCATA

DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS

Em Malcata encontra este património e muito mais. As imagens falam por si mesmas. A mensagem é só uma: O património rural inserido numa paisagem cultural requere esforços de protecção e conservação. O Homem, mesmo aquele que nasce, vive e morre na aldeia, tem direito a usufruir de uma vida num meio patrimonial e ambiental harmonioso. Malcata merece.

14.4.10

CONTA-ME COMO FOI

   Eis o cavaleiro de Malcata que ouvia o sino da torre do relógio e sempre que a forneira aquecia o forno, a sua casa transformava-se num borralho.Lembram-se da foto da semana passada ( guitarra )? Para além de gostar de música, em particular de guitarra, o senhor Abílio Martins, adorava cavalos e toiros. Quem não se lembra do Ti Zé Marrão? Ele foi um criador, negociador e empresário que trazia os bois para as touradas raianas.

Ti Zé Marrão”, uma figura que marcou muito o concelho pelo entusiasmo que ele colocava no negócio que escolheu, era comerciante de vacas, cavalos e principalmente de bois que seriam toureadas nas touradas organizadas em várias parte do País.
Pois o Ti Zé Marrão, era irmão da minha avó paterna, era também o mais novo dos cinco filhos, nascidos todos em Malcata.
Casou no Meimão daí a vida dele estar muito ligada a esta aldeia, parecendo natural de lá.
Ele também fez parte desta proximidade que há entre Malcata/Meimão/Sabugal.
Era um tio de quem eu gostava e é com muito carinho que eu guardo a última fotografia que tirámos juntos, no dia do meu casamento, há 25 anos!" revelou-me
Natália Bispo.
E o escritor, Eugénio dos Santos Duarte, no seu recente livro "Baú das Memórias" escreve quando fala de touradas:

(…)”No século XIX e até aos anos 40 do século XX, no Soito, não se usava a palavra tourada, nem capeia. O que se utilizava era a expressão “correr o boi”. Essa manifestação popular era feita com apenas um touro e ocorria no mês de Setembro, uma vez que nesse mês havia menos trabalho no campo(…) (…) Para tal tratavam de arranjar um boi, que contratavam, normalmente ao Ti Zé Marrão, que era de Malcata, embora residente no Meimão, no concelho de Penamacor, e conseguia arranjar o touro bravo para se fazer a “tourada”