A obra parece estar
terminada. Mas a freguesia de Malcata ainda não sabe se já está em
funcionamento. Falta informação sobre o estado da obra, não se sabe quando é
que o abastecimento da nova ligação vai começar a funcionar.
O contrato de execução da obra foi
assinado em 20 de Maio de 2024. Os trabalhos começaram no dia 8 de Junho de
2024 e havia um prazo de execução de 240 dias, mais ou menos 8 meses. Depois de ultrapassado o diferendo com alguns
proprietários, que somente defenderam os seus direitos, o que está agora em
falta?
Qual é o estado actual da adutora de
Malcata?
Quando é que estão previstos os testes
da ligação ao sistema público?
Eu e muitos malcatenhos gostaríamos de
saber se existe já uma estimativa concreta para a ligação. Penso ser uma
questão de grande interesse e importância para toda a Freguesia de Malcata. E
não pensem que faço estas perguntas com a intenção de meter o nariz em tudo.
Sou um cidadão que nasceu em Malcata e interesso-me pelo bem-estar de todos os
residentes na nossa aldeia. Ah! Mais uma nota pessoal: não sou jornalista!
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quinta-feira, 17 de julho de 2025
QUANDO LIGAM A NOVA ADUTORA DE MALCATA?
segunda-feira, 14 de julho de 2025
MALCATA: LIMPAR AS LINHAS DE ÁGUA E SUSPENDER A TAXA A PAGAR
Barroca da Fonte Velha |
Gostaria de aqui deixar duas sugestões à Junta de Freguesia de Malcata, que tem a ver com as taxas de água com que as pessoas regam as suas hortas. Dado que as linhas de água locais, nomeadamente, a água proveniente da mina que abastece a Fonte das 2 Bicas (Fonte da Torrinha) e a Fonte Velha, são importantes para apoiar as pessoas que ainda cultivam as suas hortas e mais algumas culturas de sobrevivência, que a cada ano que passa, vai diminuindo:
1- LIMPEZA DAS DUAS LINHAS DE ÁGUA para melhorar a qualidade da água e aumentar o número de pessoas interessadas.
2- ÁGUA GRATUITA PARA REGAR, tendo em conta o pequeno número de pessoas que ainda utilizam a água para regas, a sua idade, peço à Junta de Freguesia que considere, numa próxima Assembleia de Freguesia, a apresentação para discussão e votação da isenção do pagamento da taxa
cobrada para esse fim. Pode até ser apenas uma suspensão provisória. Para a Junta de Freguesia representaria um apoio e um incentivo para ajudar as pessoas a continuar a tratar das hortas à moda antiga; a nível financeiro, não será muito significativo, dado o pequeno valor em causa, s
Água corre barroca abaixo..
Estas duas medidas de apoio bem explicadas às pessoas, teriam um impacto bastante positivo Reporia a normalidade das taxas sobre a água pública e melhoraria as condições e a qualidade de vida e claro, estremos todos a preservar os recursos naturais.
José Nunes Martins
sexta-feira, 11 de julho de 2025
MALCATA: para melhor está bem, para pior, já basta assim!
Preciso de ajuda para esclarecer esta coisa das novas placas com os nomes das ruas, travessas e bêcos. Uns nomes são os mesmos, outros são novidade e o mesmo acontece no que diz respeito â afixação e localização das placas.
A freguesia estava a precisar de colocar alguma ordem na sua toponímia. Tenho acompanhado este processo à distância, pois não resido na aldeia. Contudo, este tema da toponímia interessa dada a sua importância. Eu tinha lido um Edital da convocação de uma Assembleia de Freguesia e na Ordem de Trabalhos, no Ponto 3 os membros da Assembleia de Freguesia iam discutir e votar alterações à toponímia da nossa aldeia. A imagem que se segue mostra o Edital e ao lado está a minha observação acerca deste assunto. O Edital e a minha participação estão publicados na página da Junta de Freguesia- de Malcata. Não se dignaram responder! Fiz o que podia fazer! Lembro que esta reunião se realizou em
18-12-2023. Fica o registo:
Assembleia de Freguesia 18-12-20023 |
Neste ano de 2025, soube através de pessoas que visitaram a freguesia de Malcata, nomeadamente alguns elementos da Confraria do Cabrito, que estavam a substituir as placas toponímicas. A Junta de Freguesia não se dignou divulgar no seu espaço da internet esta decisão de alterar as placas e muito menos as alterações, votação e decisão quanto às placas. O trabalho, mesmo que ainda não esteja terminado, dá a entender que estão apenas a trocar as placas velhas por novas, que uma rua, uma travessa ou via pública para ter nome, só necessita de uma aprovação da Assembleia de Freguesia e tempo para afixar as placas, umas conversas com alguns residentes e "voilà" a freguesia pode orgulhar-se de exibir uma toponímia nova, melhorada e mais correcta. Eu não estou satisfeito com o que encontrei por estes dias. Para os que conhecem o Regulamento Municipal de Toponímia do Sabugal, devem estar espantados com a ligeireza com que a Junta de Freguesia trata dos assuntos de interesse público da freguesia e dos seus residentes. Vejam estes exemplos:
![]() |
Rua da Fontainha |
![]() |
Ruas da Fontainha e Rua das Eiras no Mapa da Junta de Freguesia |
Rua da Fontainha
Nova placa e o mesmo nome da "Rua da Fontainha" , com novo piso em pedra de granito. Onde começa e termina a Rua da Fontainha?
Observando o mapa da toponímia, que a Junta de Freguesia dispõe na sua página da internet, a rua que vai para o cemitério da freguesia, chama-se Rua das Eiras, que entronca com a Rua Carvalheira do Jorge.
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Vamos a outros casos que irei tratar mais tarde:
Rua da Fonte: onde termina a rua? A placa toponímica foi afixada no muro da casa nº38, mas segue-se o nº40 e 42, depois sim, termina!
A Rua da Estrada: não afixaram a respectiva placa!
Os novos nomes: Travessa da Rua do Braz Carvalhão ( com 1 casa e sem saída ou ligação a outra via); Beco da Rua do Braz Carvalhão, Beco da Moita, Rua da Corela, etc., etc, etc...
O Regulamento da Câmara Municipal é documento para ficar na gaveta, desde que se afixe a placa, já está bom! E o que dizer quanto à mudança de moradas? Ao contrário do que dizem na aldeia, é da responsabilidade da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia proceder a essas alterações através de envio dos novos topónimos às Finanças, ao Tribunal e Registo Civil, GNR, Segurança Social e CTT.
Vamos trabalhar pelo bem da freguesia e bem-estar dos seus residentes e todos os malcatenhos ausentes?
José Nunes Martins
terça-feira, 8 de julho de 2025
MALCATA: AMANHÃ SERÁ OUTRO DIA
PISCINA DE MALCATA
Abandono e desleixo é a descrição do estado em que está a piscina flutuante. Foi um dos equipamentos mais procurados pelos visitantes da Zona de Lazer.Esta situação de abandono, já se arrasta desde 2019, tendo até sido tema de esclarecimentos por parte do presidente da autarquia, numa assembleia de freguesia na qual eu também estive presente. E o assunto parece que foi falado, mais para ser ouvido por mim, do que discutido pela assembleia, porque nem sequer constava da Ordem de Trabalhos, nessa reunião a presidência da Junta justificou a não resposta a um pedido de esclarecimento da minha autoria, enviada por mail, nos primeiros meses do ano de 2020.
Estamos em 2025, com a época balnear já aberta e pelos vistos, a situação cada vez está pior.
Algum dia a gente da aldeia vai desfrutar da piscina e de banhos seguros?
O que estão a pensar lá na Junta de Freguesia?
A esperança da resolução de alguns problemas e pedrinhas na engrenagem foi prometida há quatro anos. Nada foi feito nesse sentido. Nem reivindicaram, nem reuniram as forças vivas da Freguesia para desbloquear a construção e valorização dos recursos hídricos!
Malcata, alguns residentes na aldeia, têm aquilo que merecem ! Custa ouvir, mas é a realidade do presente, o rumo para o precipício é mais do que uma fatalidade.
![]() |
Promessa eleitoral publicada no lustroso e arranjadinho livro/promessas VP2021-2025 |
José Nunes Martins
domingo, 6 de julho de 2025
MALCATA: ANDAMOS AO CONTRÁRIO, NATURALMENTE!
ZONA DE LAZER DE
MALCATA COM BAR ABERTO
"Amanhã estamos de volta..." foi assim anunciado a abertura do Bar e Esplanada
na Zona de Lazer de Malcata, cuja entidade proprietária é a Junta de Freguesia de Malcata.
O insólito é que a notícia foi publicada nas redes sociais e não há qualquer documento divulgado pela autarquia da abertura do respectivo concurso de concessão daquela estrutura pública.
Entre esplanada, sombras e sombreros, quantos euros os frequentadores da Zona de Lazer deixam na economia da freguesia?
Esta é a pergunta que ainda não foi respondida, porque também ninguém a fez!
Eu não percebo estas coisas de concessões e explorações! E eu que já pensava que as coisas tinham começado a seguir o seu rumo normal e ao que sei, piorou e quem estivesse à espera de inovar, fazer diferente e também do agrado de toda a gente, a oportunidade não apareceu sabe-se lá porquê!
O que é que a autarquia, proprietária do espaço, o que pretende fazer com ele?
Continuar a fazer o mesmo que tem feito e ficar satisfeito por ter bar/esplanada a funcionar durante três meses na Zona de Lazer e quem lucra são sempre os mesmos?
Não, não acredito que a autarquia queira gerir o bar/esplanada! Já lhe basta o alojamento local, o rebanho e os sapadores.
E então como vamos de estratégias para dinamizar a freguesia, para promover os negócios locais, o artesanato, o património imaterial, o museu e a Reserva Natural da Serra da Malcata?
Há a convicção na nossa freguesia, que a Zona de Lazer, é a mais bonita e das que tem paisagens de encher o olho. Esquecem-se que nas freguesias vizinhas há espaços fluviais, que receberam o reconhecimento de espaços de qualidade “ouro”e orgulham-se da bandeira que assinala essa mais-valia. Alguma coisa de diferente Quadrazais e Meimão têm andado a fazer nestes anos e designadamente nas vertentes da estratégia do turismo, do desenvolvimento sustentável, ano após ano sempre melhor e maior ousadia e audácia.
O potencial turístico que existe em Malcata é enorme e até agora não está a desenvolver a freguesia por igual, porque as soluções que se têm encontrado são mais do mesmo e pouco inovadoras e completamente voltadas para aquele espaço.
Lamento e entristece-me esta forma de estar, este modo de tomar decisões públicas, pois numa aldeia como a nossa, com tantos desafios e esperanças, as pessoas vivem e sobrevivem como podem e conformados com o que acontece à vista de todos.
José Nunes Martins
sábado, 5 de julho de 2025
MALCATA: A HISTÓRIA NÃO SE APAGA!
A História faz
parte da identidade do nosso território, da nossa identidade. Os factos que
aconteceram não se podem apagar. A única coisa que podemos apagar diz respeito
ao nome das coisas, ou seja, o nome pelo qual as conhecemos.
Há uma década, na Assembleia de
Freguesia de Malcata foi aprovada uma proposta que alterava o nome de duas ruas
da nossa aldeia: Rua de Baixo e Bêco da Corela. A dita proposta foi enviada
para a Comissão de Toponímia Municipal do Concelho do Sabugal que após uma
análise ao assunto, foi rejeitada.
O assunto morreu ali e nunca mais se
ouviu falar dessas coisas de mudar-lhes o nome.
As ruas continuam na nossa freguesia
estão a precisar de mais atenção, designadamente as placas toponímicas. Ao
contrário do que se pode pensar, as placas
das ruas têm muita importância na organização da freguesia. E na nossa aldeia é
urgente fazer uma revisão séria a todas estas coisas ligadas à toponímia.
A freguesia cresceu, mudou o seu
aspecto, surgiram novas ruas, novas casas e houve benefícios em algumas dessas
ruas. É triste viver numa rua sem a placa com o seu nome, afixada no início e
no fim da via. Quem tem competência
para aprovar o nome de uma rua, de uma praça ou largo em Malcata é a Comissão
Municipal de Toponímia do Concelho do Sabugal. Esta comissão foi criada para
apreciar as propostas que lhe forem apresentadas. Depois de analisada a
proposta e tomada uma decisão, enviam essa mesma proposta para a Câmara
Municipal do Sabugal a fim desta poder deliberar e decidir o que fazer. A
Comissão de Toponímia é constituída por pessoas com conhecimentos alargados,
com memórias sobre o território do Sabugal e que se reúnem para reflectir sobre
a atribuição dos topónimos no concelho.
Reconhecer a qualidade da Comissão de
Toponímia é confiar nas decisões que tomam. A atribuição de um nome a uma rua, a uma
praça ou a outra coisa, significa que existe um reconhecimento público do nome
que se está a analisar, que esse nome se identifica com a cultura das pessoas,
da história do lugar. Quando está em análise a atribuição do nome de uma pessoa
os pressupostos são os mesmos, ou seja, tem de ser uma pessoa reconhecida por
todos como digna de lhe ser atribuída a placa toponímica porque a sua cultura,
a sua vida, a sua história e os seus actos assumidos durante a sua vida, contribui
com o seu bom exemplo e trabalho, para a construção do presente da terra. É
também
uma das formas que um povo tem nas suas mãos para reconhecer publicamente todo
o trabalho que essa pessoa realizou para o bem comum.
Todas as ruas, bêcos, vielas, largos e
praças, são parte integrante da freguesia, são como que uma espécie de veias por
onde caminha a gente que dá vida à aldeia. E aqui incluo o carteiro, o vendedor
ambulante, os bombeiros, as ambulâncias de socorro, os visitantes…
Cuidar do nome das coisas é cuidar da
aldeia e da vida dos que nela vivem.
Perguntar e alertar as pessoas que residem na freguesia sobre a mudança das placas e da toponímia é necessário envolver o povo, promover e defender a preservação da aldeia.
Vamos deixar apagar a história da aldeia de Malcata? As mudanças de nomes, o aparecimento de outros, alguns sem sentido e lógica, desrespeitando até o nome antigo dado pelos nossos avós e bisavós, sem primeiro consultar a população, estamos a assistir ao esquecimento da história comum.
Concordam com o que a Junta de Freguesia de Malcata andou a fazer quando substitui as placas toponímicas por outras novas? Acham justo que este tipo de decisões sejam tomadas sem envolver a população, sem ter promovido uma reunião pública para esclarecer e ajudar a compreender as intenções da Junta de Freguesia ( que são pensadas com boa intenção)?
E vós malcatenhos, o que dizeis?
José Nunes Martins
sexta-feira, 27 de junho de 2025
FESTAS DA CÂMARA MUNICIPAL DO SABUGAL não há igual!
Quem afirma que pagar festas é “investimento” devia
esclarecer o povo e sem rodeios,
apresentar os valores “investidos” nas festas. Todos os valores e não parte
deles!
Aquela justificação que se ouve é que
“não havia mordomos para a fazer” …”o São João desaparecia” …ou outras
desculpas parecidas, levam-me a pensar que essas são as razões e a realidade da
maioria das festas das freguesias do concelho do Sabugal…
se salva as festas da cidade, também deve salvar todas as outras festas?
Os políticos quando são eleitos é para
fazerem obra. Seja no Governo do país, na Câmara Municipal ou na Junta de
Freguesia. Portanto, quando fazem obra com o dinheiro dos impostos ou de outras
proveniências públicas, estão a usar o dinheiro dos cidadãos, logo, não devem
ficar à espera de palmas e agradecimentos dos que até lhes pagam para fazer as
obras.
Terminaram as Festas da Cidade do
Sabugal-São João 2025. Será que daqui a uns dias
a “comissão organizadora” municipal nos vai apresentar as contas?
Quando a Câmara Municipal é
responsável pelas festas da cidade, ela também tem a obrigação de apresentar as
contas referentes a esses eventos. A câmara municipal do Sabugal, como
órgão público, deve prestar contas das suas atividades financeiras, incluindo
as despesas e receitas relacionadas com a organização de festas municipais,
conforme diz na lei de finanças locais e nos princípios da gestão pública
transparente.
Como todos sabemos, quando a Câmara
Municipal assumiu a organização das Festas da Cidade e também de outros
eventos, essas decisões implicam o uso de dinheiro público e como tal, devem
ser aplicados os princípios de boa gestão económica e a prestação de contas.
Agora que a cidade voltou à
normalidade, já que os orçamentos para as festas raramente são tornados
públicos, resta esperar pelo relatório detalhado e que explique ao zé povinho
os cinco dias de festa, ou seja, o deve e o haver, como sempre fazia a comissão
das festas São João da Vila e cidade Sabugal. Portanto, a apresentação de
contas e se for até sexta-feira, era bom.
Isso é estar a pedir demais!
ALGUMAS CURIOSIDADES DAS FESTAS SÃO JOÃO 2025:
Há mais curiosidades!
terça-feira, 24 de junho de 2025
AVISO IMPORTANTE AOS RESIDENTES NO CONCELHO DO SABUGAL
AVISO + AVISO + AVISO + AVISO + AVISO + AVISO + AVISO + AVISO + AVISO +AVISO
APAL-SIM – Águas Públicas em Altitude
(Empresa que agora é responsável pelas Redes de Abastecimento de Água ao
Concelho do Sabugal)
Foram detetadas tentativas de fraude
por parte de indivíduos que se fazem passar por colaboradores dos APAL-SIM –
Água Públicas em Altitude serviços para
agendar falsas colheitas de água em residências.
APAL-SIM – Água Públicas em Altitude, INFORMAM QUE:
" não agendam visitas sem aviso prévio
pelos canais oficiais (telefone oficial, email institucional ou carta);
- Nenhum colaborador está autorizado a entrar nas residências sem identificação
visível e motivo justificado;
Avisam-se as pessoas para :
Ter cuidado com qualquer contacto suspeito e em caso de dúvida, não forneça
qualquer informação e contacte de imediato 271 232 740 ou email
geral@apal-sim.pt.
QUEM AVISA...AMIGO É !
Saber mais aqui:
sexta-feira, 20 de junho de 2025
RUAS, BECOS E TRAVESSAS DESCONHECIDAS
O que é uma
placa toponímica?
É uma placa que indica o nome de lugares públicos, como ruas, becos, travessas,
parques, praças, entre outros. É, portanto, uma peça importante para orientação
destes lugares para quem passa a pé ou de outro meio de transporte.
(Foto de exemplo)
Na nossa freguesia já é comum vermos
este tipo de sinais e recentemente a Junta de Freguesia procedeu à substituição
das velhas placas por outras novas. Durante muitos anos em Malcata este tipo de
sinalização tem sido negligenciada e ignorada pelas várias Juntas de Freguesia.
E se alguém pensa que está um trabalho bem pensado e executado,
não está a ser verdadeiro. Isto de trocar uma placa por outra, com a mesma
informação, todos nós estamos de acordo. Podemos não gostar do formato da
placa, da sua matéria e cor, do seu tamanho ou até da sua afixação. Isto até se
pode considerar de menos importante e como cada cabeça sua sentença…aceita-se
opiniões variadas. Agora, o que está mal pensado e executado é mudar a placa e
mudar o texto, o nome que a placa velha sinalizava, ou pior, afixar novas
placas com topónimos novos, desconhecidos e/ou sem que anteriormente se tenham
acautelado, respeitado, discutido e aprovado esses novos nomes. E aqui está-se
perante a violação das leis relativas às autarquias locais. Em todos os
concelhos de Portugal, pelo menos a lei a isso obriga, existe um Regulamento
Municipal da Toponímia. E o concelho do Sabugal tem esse dito regulamento
aprovado e
pode ser consultado aqui: https://www.cm-sabugal.pt/wp-content/uploads/regulamento-municipal-reg_urbanizacao_e_edificacao_concelho_sabugal.pdf
.
Aconselho a todos os malcatenhos uma
leitura deste documento. Depois, talvez compreendam melhor o que está a
acontecer na nossa freguesia.
A afixação e manutenção das placas com
o nome das ruas e afins, é responsabilidade da Junta de Freguesia. Mas isso não
lhes dá poder e direito de acrescentar ou mudar o mapa toponímico da freguesia.
Nos dias que estive na aldeia não vi qualquer informação pública sobre este
assunto, nem existe qualquer informação nas páginas da internet sob
responsabilidade do executivo da nossa freguesia. Todos sabem que as mudanças
de nomes das ruas podem trazer problemas sérios às pessoas, que, coitadas, não
podem ser depois responsabilizadas pelo que de mal possa acontecer.
Estas pequenas coisas merecem ser
feitas com critérios e respeitando as pessoas, as leis e a história dos
lugares. O cidadão comum pode até não conhecer as regras, mas a uma autarquia
exige-se que conheça e execute em conformidade.
Este assunto é importante, por isso
voltarei a ele.
Exemplos de topónimos novos e desconhecidos os procedimentos para se terem afixado estes e não outros! Há explicações por fazer!
quinta-feira, 19 de junho de 2025
SÃO JOÃO NA CIDADE DO SABUGAL
Obrigado a todos, todos todos.
(Foto da internet)
À medida que a cidade é transformada pelo homem que dá as ordens para executar as obras, sentimos que esquecem as tradições e o passado. E as Festas Populares, que também fazem parte da vida da cidade, não se reduzem à notoriedade dos grupos de bandas musicais ao tamanho do recinto onde tudo se desenrola. Ou seja, as Festas da Cidade do Sabugal estão cada vez mais animadas, mais promovidas fora do concelho e até já chegou aos espanhóis do outro lado da fronteira. Tudo está bonito e eu próprio vi o trabalho dos homens que, numa tarde escaldante de domingo, espalhavam passadas de areia sobre a terra e cobriam com “relvite” verde. É preciso muito amor à “camisola” e dedicação aos Santos Populares para alguém trabalhar naquelas condições. Esta foi a imagem que eu guardo das festas e do tão anunciado investimento do município que só acontece porque quem comanda os destinos do território sabugalense se esforça, pensa e planeia para outros executarem conforme manda quem pode.
Se ao “investimento” deste ano, juntarmos os outros
“investimentos” como o do Largo da Fonte, o que fizeram na Rua Cinco de
Outubro, da Praia das Devesas, a Via pedonal (!!) lá para cima, o que podemos
dizer é isto: vestimos a cidade e mandamos as pessoas festejar fora das suas
muralhas. A festa passou para as mãos de quem se acha dono de todo o reino,
quem tem vida na urbe antiga que apanhe o comboio da modernização…
Umas Festas da Cidade tão compactadas e de costas voltadas para o
passado, por mais dias que lhe acrescentem e nomes sonantes paguem para nela
participar, por mais palavras bonitas de transformação da temática das festas
populares, nem sequer aos calcanhares dos Açores e da Madeira nós chegamos. Até
as cidades de Lisboa, Porto, Braga…perceberam que as Festas da Cidade são para
ser feitas por toda a cidade! E chamar investimentos no concelho, é afirmar e
querer convencer o eleitor que aprenderam a investir na promoção do território
organizando as Festas da Cidade, que são 4 a 5 dias pagos a preço de ouro, sem
controlo e sem contabilizar o retorno. Isso já não é importante, o povo vai de
barriga cheia e alegre, nem se importa de onde veio e para onde vai. Nos
arquipélagos gasta-se dinheiro na promoção do território, da sua história,
gastronomia, paisagem, festas, investem criando nos visitantes a necessidade de
ir conhecer e ficar uns dias a dormir, a passear, a comer, a apanhar flores ou
sol ou saborear um cozido especial…sim é retorno financeiro que fica graças
também às festas
espalhadas por todo o território.
A Festa da Cidade do Sabugal – São João 2025 já começou. Os
sabugalenses que vivem no concelho são os primeiros a desejar festejar. Também
são eles que diariamente sentem as necessidades de que precisam e são eles que
mandam nas suas próprias vidas e terras. Vivemos em democracia e estamos
conversados. Isto não vai para lá do desabafo de quem também se sente
sabugalense mesmo não residindo junto de vós.
Viva o Sabugal e todos os que vão por bem.
![]() |
Abertura das Festas da Cidade Sabugal 2025 (Foto da internet) |