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terça-feira, 23 de junho de 2020

MALCATA: MAIS VALE TARDE DO QUE NUNCA



ANTES (EM AGOSTO 2018)


Denunciei esta situação na Rua de Baixo








                                                            DEPOIS (EM JUNHO DE 2020)
                                                                              E dois anos depois encontrei-a assim:





      Fica este registo do "antes" e do "depois" e digam lá se a segurança na rua está mais visível ou se estava bem em 2018, quando foi construída?
      Estamos no bom caminho...

                                                                                                       José Nunes Martins
      


segunda-feira, 22 de junho de 2020

EU NÃO SOU ESCRAVO DO MEU PENSAMENTO


   Quem acha que vale a pena denunciar as situações que nos desagradam?   Ou é melhor olhar, escutar e seguir calado, ignorar e deixar as coisas como estão?
   Ninguém de nós gostará de andar incomodado com muitas daquelas situações com que não estamos de acordo. Conheço pessoas que perante uma situação com que não concordam ficam caladas porque têm medo das críticas, têm receio de serem rejeitados e chutadas para canto ou terror de engrossar as “listas negras” e não querem viver constantemente com medo dos males e sob as ameaças aos seus bens materiais, a algum familiar ou à sua própria vida.
   Cada um de nós, penso eu, tem o dever e a responsabilidade de falar das coisas ou situações que incomodam. Ficar calado e deixar de expressar a minha opinião sobre uma situação em que não concordo, é o mesmo que me dizerem para que “deixa-te dessas coisas”, ou “os outros não se incomodam, andas tu a incomodar-te com isso"; “faz como eu, não ligo a nada”.
Infelizmente, com tristeza minha, sinto que vivo numa comunidade onde vivem pessoas com medo de expressar verdadeiramente o que pensa, querendo fazer crer que não liga e não quer saber e escolhe o silêncio. Santa ignorância, essas pessoas não têm é a coragem de denunciar porque temem pelas consequências e é mais fácil engolir um sapo vivo do que correr o risco de ser posto ainda mais de lado.
   No meu caso pessoal, perante as várias situações já vividas aqui na aldeia,  passei estes dias a pertencer a duas “listas negras” e até que me seja desmentido a sua existência e demonstrar-me que não passou de uma atitude irreflectida e agora merecedora de arrependimento, sinto-me marcado pelos  homens que reagem e mostram incapacidade de lidar com pessoas que não concordam com algumas das suas acções.
    Assim, decidi reflectir com muita seriedade e tranquilidade o que vou fazer a seguir.
   Considerando-me eu um cidadão responsável e sem interesses políticos, com fortes ligações sentimentais e emocionais a esta terra, preocupo-me com tudo o que tenha a ver com o bem-estar das pessoas, do meio ambiente que rodeia este lugar e o futuro que os nossos descendentes podem viver. E para mim denunciar as coisas que acho incorretas, para além de ser uma obrigação moral e um dever cívico, é tão legítimo como quem acha que é dono disto tudo. E denunciar ajuda a desfazer comportamentos irreflectidos e a respeitar mais a “coisa” pública, o património edificado e imaterial que apesar da sua simplicidade, merece ser defendido e preservado nas melhores condições, honrando a herança que nos deixaram os nossos antecessores.
   Hoje as tecnologias de comunicação estão a contribuir para aproximar os continentes, os países, as freguesias, as instituições, as famílias e os amigos. Mesmo distantes dos cidadãos, até os Governos e os diversos poderes existentes mudaram as práticas de funcionamento e de difusão das suas mensagens.
   Infelizmente, quando tenho a (in)feliz ideia de denunciar (diferente de caluniar), sou logo ameaçado, injuriado e irresponsável e ficando marcado como prevaricador e não autor da denúncia. Ou seja, não é a minha liberdade que acaba onde começa a dos outros, mas sim a dos outros que começa quando a nossa acaba, quando acaba… agir não tem o mesmo significado de pactuar. Nunca fui pessoa de viver e alimentar a família recorrendo ao leite tirado da vaca comunitária.
   Cada um de nós é único e comporta-se de forma diferente uns dos outros. Eu assumo que preciso de mudar o meu comportamento. E essa mudança é da minha responsabilidade. Estão as outras pessoas também na disposição de me assegurar publicamente que também vão mudar e cumprir e responsabilizarem-se pelos seus actos?

A autêntica derrota
é quando eu me dou por vencido
          M.Cornejo

                                                                                                                                               José Nunes Martins




sexta-feira, 19 de junho de 2020

EM DEFESA DO PATRIMÓNIO DA FREGUESIA DE MALCATA

Abriu-se a caixa de pandora...o monumento
é património público!
       



Um Sim e um não

                                                       


Na ASA é o sítio certo
                                                 
   As imagens também falam e revelam o que os olhares viram no dia em que cheguei à nossa aldeia.
   Na Praça do Rossio ( Torrinha ), cada ano que passa aparece mais uma borrada na paisagem e no património. Quando é que isto termina? Há no ar demasiados fios e cabos, uns esticados, outros enrolados e pendurados em postes, caixa de telefone solta, placas informativas danificadas, um monumento engalanado com antenas, cabos eléctricos, uma porta que raramente abre e fecha, mas serve de painel informativo e nela são expostos avisos, cartazes de convívios, de diversos eventos e até editais oficiais das autarquias locais. Incompreensível porque ao lado, a Junta de Freguesia tem à disposição o seu quadro preparado para afixar toda a informação que pretenda e considere importante divulgar aos cidadãos. E eu próprio me penitencio, no que se refere á colagem de cartazes na porta do monumento, pois tenho seguido os maus hábitos das outras instituições. Penso que chegou o momento de acabar com esta forma de olhar para o nosso património, a começar pela Torre do Relógio. Cartazes naquela porta, eu não vou colar. Sugiro à Junta de Freguesia que tome posição clara e democrática em relação à importância que tem o património da freguesia e aos cuidados que todos os cidadãos e visitantes devem ter em conta quando circulam pela povoação. Aquela ideia do cartaz com o mapa da freguesia até é boa. O sítio onde o cartaz foi recolocado já é uma péssima opção, por se tratar da torre do relógio, por aquele mapa mencionar os pontos de interesse do empresário. E se amanhã mais dois ou três empresários da freguesia elaborassem também um cartaz e decidissem também usar as paredes daquele monumento? Entendem o perigo e onde isto pode chegar?
   Vou deixar mais uma sugestão dirigida à Junta de Freguesia: elaboração de um mapa da freguesia, com estes elementos principais: ruas e bêcos, monumentos públicos, áreas públicas, negócios existentes na freguesia e outros serviços, instituições...e procurar um local à entrada da freguesia para a sua colocação, instalando outros espalhados pela povoação ( mapa informativo de um lado e do outro lado, painel para colocação de outras actividades e eventos ).
   Tenhamos todos presentes que nós, os humanos, um dia morreremos e as instituições, monumentos...ficam, quando bem cuidados!
                                                                                                      José Nunes Martins

quarta-feira, 17 de junho de 2020

AS PLACAS E UM CÓDIGO QR DESLIGADO

                                       
                                                 

   A Junta de Freguesia de Malcata instalou um conjunto de placas informativas junto aos principais edifícios da aldeia. O objectivo é servirem de orientação para as pessoas que visitam a freguesia, valorizando o património existente, pois era uma necessidade detectada há bastante tempo. Como já se devem ter apercebido, colocaram uma placa junto à porta do Forno Comunitário, ao lado da Fonte da Torrinha e da Fonte Velha, outra ali ao Calvário, na Rua da Ladeirinha, no adro da Igreja e na Capela de São Domingos, ao lado do Cruzeiro ali existente desde os tempos do padre Miguel. Em cada placa as pessoas podem ler uma breve descrição do monumento ou lugar e está disponível em quatro línguas: português, francês, inglês e espanhol. A esta breve descrição, o visitante também pode ligar à página oficial da Junta de Freguesia disponibilizada na internet. Basta que utilize o telemóvel e apontar a máquina de fotos para o Código QR inserido nas placas e seguir as indicações dadas. Não sei se me esqueci de referir alguma das placas que foram espalhadas por toda a aldeia.
   Sem dúvida que a Junta de Freguesia deu a entender que há necessidade de oferecer mais informação a quem nos visita. Estas placas tiveram um custo e são para alargar a informação, dignificar e valorizar o património da freguesia. Até aqui, estamos de acordo. O trabalho já está terminado? Para que serve o Código QR se depois não consigo a ligação à página da Junta de Freguesia? Há que concluir o que ainda não está feito e devia estar. Outra acção a desenvolver é informar a população residente na freguesia a utilidade destas placas e porque as colocaram onde estão e não noutros lugares, bem como chamar Fonte das Bicas e não Fonte da Torrinha, como vulgarmente ela é mais conhecida no povo.
   Já agora, que estamos a falar sobre placas, o que pensa a Junta de Freguesia fazer em relação às restantes placas informativas existentes na freguesia, algumas apresentam erros ortográficos e riscos, outras com informação e indicação de serviços que já não existem, outras a precisar de reescrever as palavras que entretanto descolaram e voaram com o vento? Para além do aspecto de desleixo e desactualização, transmite uma imagem negativa da freguesia no seu interesse pela conservação e preservação da freguesia.
            Dois bons exemplos de valorização do património da freguesia e respeitando
   a cultura popular dos malcatenhos que nos legaram estes nomes e estes lugares.
           

                                                                                                                     
   

quinta-feira, 11 de junho de 2020

DESFIBRILHADOR INSTALADO NA ALDEIA DE MALCATA








   Este equipamento de socorro, destinado a reanimar pessoas em paragem cardiorrespiratória, foi hoje, 11 de Junho, instalado na Praça do Rossio, na freguesia de Malcata. Foi escolhido este local por ser considerado um ponto estratégico em espaço público de fácil e rápido acesso.
   O equipamento faz parte do programa “Malcata Vida + “,  da responsabilidade da Associação Malcata Com Futuro. Começou com a realização de cursos intensivos de formação em Suporte Básico de Vida + DAE, formação a cargo de empresa certificada pelo INEM, bem como a aprovação, licenciamento e instalação do equipamento.
   O projecto “Malcata Vida +”, que está a ser implementado, visa equipar a freguesia de Malcata com DAE e formar os operacionais para que fiquem habilitados a manusear este recursos capaz de salvar vidas. Oxalá ali permaneça e envelheça, mas estará sempre em prontidão para em tempo útil poder reverter uma emergência médica. Neste momento, o grupo dos Operacionais de DAE é composto por 32 operacionais devidamente capacitados e certificados para socorrer qualquer pessoa. É importante que se saiba que o equipamento instalado na Praça do Rossio só pode ser manuseado por operacionais devidamente habilitados e treinados. São eles que estão aptos a prestar um conjunto de manobras de SBV ( Suporte Básico de Vida ) e DAE ( Desfibrilhação Automática Externa ), até à chegada dos meios de emergência pré-hospitalar. 
   E para supervisão de todos estes procedimentos estes operacionais contam sempre com um médico responsável.
   Tratando-se de equipamento público, para ser útil e estar sempre pronto a ser utilizado, apela-se a todos para que o mantenham em bom estado de conservação e ajudem na sua permanência no local onde foi instalado. 










DIA DE CAMÕES E DOS EMIGRANTES






O casal José Maria Corceiro e Domingas F. Nozeti
sua esposa, no dia 12-09-1965 junto ao Busto de Camões, que
por eles foi mandado erigir em memória dos pais de José: Manuel José Corceiro e Rosalina Gonçalves, nascidos em Malcata e também em homenagem
aos naturais e emigrantes da aldeia de Malcata.





                                              Inauguração oficial do monumento:


   
        “Cada português é uma expressão de Portugal e é chamado a sentir-se responsável por ele. Pois quando arquitectamos uma casa não podemos esquecer que, nesse momento, estamos também a construir a cidade”.
  Palavras de Tolentino Mendonça, durante o discurso da celebração solene do dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, ontem em Lisboa.
   Num eloquente discurso Tolentino Mendonça fez-nos pensar no país, no passado, presente e futuro e do papel que cada cidadão tem nesta história. No ano de 1965, foi inaugurado em Malcata, um busto de Luís de Camões. José Manuel Corceiro e sua esposa, Domingas F. Nozeti, em memória dos seus pais, Manuel José Corceiro e Rosalina Gonçalves, os dois malcatenhos e também lembrando todos os emigrantes, quis deixar uma marca de agradecimento e para isso escolheu eregir este monumento, que em Agosto de 2012, foi visitado pela filha e netos.
   
   Deixo-vos algumas imagens do Camões em Malcata e das alterações ao longo dos anos:



                                                  Lembrança deixada pela família de José

 

   Voltando novamente ao texto de Tolentino Mendonça, destaco também esta passagem:

  “Reabilitar o pacto comunitário implica robustecer, entre nós, o pacto intergeracional. O pior que nos poderia acontecer seria arrumarmos a sociedade em faixas etárias, resignando-nos a uma visão desagregada e desigual, como se não fossemos a cada momento um todo inseparável: velhos e jovens, reformados e jovens à procura do primeiro emprego, avós e netos, crianças e adultos no auge do seu percurso laboral. Precisamos, por isso, de uma visão mais inclusiva do contributo das diversas gerações. É um erro pensar ou representar uma geração como um peso, pois não poderíamos viver uns sem os outros”.
                                                                                       José Nunes Martins

quarta-feira, 27 de maio de 2020

MALCATA: MUDOU OU ESTÁ TUDO COMO DANTES ?





   Estamos a viver uma fase de desconfinamento progressivo. Março e Abril já pertence ao nosso passado e o mês dos Santos Populares está aí à espreita, porque Maio está a viver os seus últimos dias. Na nossa freguesia, os cafés já abriram e respeitadas as regras de afastamento social, damo-nos conta que dentro e fora espaço não é problema. Haja clientes e saúde e lentamente, com cuidados redobrados, estes estabelecimentos estão a adaptar o seu negócio aos tempos que estamos a passar.
   O que mudou na fita do tempo deste ano 2020?
   Mudou alguma coisa na nossa freguesia ou continuamos na mesma?
   A História regista que a freguesia de Malcata já mudou algumas vezes e foram mudanças que marcaram a vida da nossa comunidade, tanto aqueles que cá vivem como todos os outros espalhados pelo nosso planeta. De repente recordo-me de meia dúzia de momentos históricos que marcaram e mudaram a nossa aldeia. Não vou enumerar todos os acontecimentos, mas há três que merecem ser destacados. O primeiro acontecimento inscreveu a nossa freguesia no restrito grupo de outras localidades que se orgulham de ter uma estátua dedicada ao poeta Luís de Camões. Ainda hoje vivem algumas das pessoas que aplaudiram o senhor José Corceiro e esposa enquanto cortavam a fita no dia da inauguração do Busto de Camões na nossa aldeia. A partir daí o lugar de terra e castanheiros mudou e o Largo de Camões ainda hoje é um lugar bem conhecido de todos. Um homem que abalou para a Argentina em busca de melhor vida para a sua família e nunca esqueceu o berço onde começou a sua vida. É um marco e uma homenagem à sua esposa e a todos os emigrantes malcatenhos espalhados pelo mundo. O segundo acontecimento que contribuiu para mudanças em Malcata, foi a chegada da electricidade. Arrumadas as candeias e os candeeiros as pessoas espantavam-se cada vez que ligavam o botão do interruptor e imediatamente se acendia uma lâmpada de cor amarelada. As arcas salgadeiras foram substituídas pelos frigoríficos e as televisões começaram a concorrer com os serões e o sacristão ficou mais descansado e o apagar das velas deixou de ser necessário a ajuda da cana. A electricidade foi uma das mudanças que mais fizeram mudar a nossa aldeia. E o e não menos importante factor de mudanças na nossa freguesia, foi a rede de distribuição de água ao domicílio e a rede de saneamento. Também foi uma obra que mudou e marcou a gente da terra. A água na nossa freguesia é um recurso natural que existe em abundância. A aldeia está rodeada de boas veias de água e por isso as fontes e fontinhas são muitas.
E a abundância é também carregada de frescura, transparência e do agrado de muita gente. Ainda hoje, algumas pessoas de Malcata e fora dela, saciam a sua sede bebendo água da fonte mais conhecida da aldeia, a Fonte das Bicas, mais conhecida pelo nome da Fonte da Torrinha.
   E de repente, o covid-19 apareceu. Parou tudo e o nosso país ficou em casa à espera e alerta para impedir que vírus entrasse onde não desejávamos.
   E agora?
   Mudou alguma coisa na nossa freguesia como o fizeram os nossos antepassados?
   O Luís de Camões nem se mexeu do seu pedestal, a electricidade continua a iluminar as nossas casas, a fazer funcionar os nossos frigoríficos, ferros de engomar, televisões, computadores, etc…e quanto á água, estamos tão afogados que não lhe damos o merecido e importante valor. Não deixa de ser irónico o que está a acontecer na nossa freguesia, no respeitante á água. Incompreensível o que se passa em Malcata. Tanta água e algumas casas da freguesia nunca foram servidas pela rede de distribuição. E o mesmo sucede com o escoamento das águas sanitárias, pois ainda hoje há habitações, com licença de habitabilidade aprovada, sem água e sem saneamento público.
   Preocupante é que os responsáveis autárquicos vão empurrando e passando a batata quente aos seus sucessores, continuando tudo na mesma. Uma das justificações e que escutei da boca de um responsável autárquico concelhio, proferida na nossa freguesia com a sala cheia de munícipes e toda aquela gente política, foi que as pessoas “assinaram um documento” e puderam assim, habitar sem água e sem saneamento ligado aos serviços públicos. Pois…e parece que o mesmo terá sucedido com a opção da aldeia ser abastecida com água de furo e não da albufeira.
   E que dizer dos milhões de litros ou metros cúbicos de água a correr dos tanques para não sei onde? Ou investir e promover zonas de lazer instaladas em sítios tranquilos, de paisagens fantásticas, mas vítimas de contraordenações porque estão onde o Plano de Ordenamento da Albufeira proíbe?
   Vamos continuar a arriscar e pisar o risco ou mudamos?
    Ficamos como até aqui, como dantes do covid-19, ou continuamos até às próximas eleições?

                                                                         José N. Martins

 
  
  

quarta-feira, 4 de março de 2020

MALCATA : TRABALHAR PARA O BEM DE TODOS

   
SOCORRO MAIS RÁPIDO



    Malcata é uma aldeia rural pertencente ao concelho do Sabugal, com uma população bastante envelhecida, vive e sustenta-se do que a terra tem para oferecer. 
   Apesar de ser uma aldeia desconhecida por muitos portugueses, continua a resistir e a lutar por um futuro melhor.
   O ano de 2020 começou com duas iniciativas inovadoras e que procuram criar melhores condições de bem-estar dos seus habitantes e visitantes.
   A adesão ao Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa, com o programa “Malcata Vida +”, da responsabilidade da Associação Malcata Com Futuro, que compreende a realização de 242 horas de formação em Suporte Básico de Vida e DAE (Desfibrilhador Automático Externo ), aos 36 candidatos inscritos, a quem a AMCF oferece a formação, irá dotar a aldeia de operadores qualificados em SBV com desfibrilhador automático externo, que estará 24 horas disponível aos cidadãos da freguesia ou quem nela se encontre, graças à instalação de uma cabine equipada com DAE, com as respectivas licenças exigidas pelo INEM.


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                      MELHOR INFORMAÇÃO

   A segunda iniciativa é da Junta de Freguesia de Malcata: a instalação na freguesia de um conjunto de placas informativas junto aos monumentos ou lugares importantes, disponibilizando a informação em quatro idiomas-português, francês, espanhol e inglês, sobre o sítio ou monumento. Para além da informação escrita, está também disponível um Código QR (Resposta Rápida) que vai fornecer ainda mais informação ao visitante. Através da leitura desse código é possível ter acesso a toda a informação que a Junta de Freguesia considere importante partilhar, pois dá acesso à página oficial da autarquia. Com estas novas placas de sinalização, a Junta de Freguesia pretende promover e melhorar a divulgação do património de Malcata.
  São duas inovadoras iniciativas e ambas importantes para aumentar a qualidade de vida dos residentes e visitantes da aldeia. Um socorro mais rápido e seguro e melhor informação do património, ajudam a elevar a qualidade de vida das pessoas de Malcata.
Os malcatenhos bem podem sentir-se melhor!

 

 




 








                                                                                                                                                              José Nunes Martins






  

domingo, 1 de março de 2020

O EMBELEZAMENTO DUMA ALDEIA TAMBÉM SE FAZ COM PEQUENAS CONTRIBUIÇÕES

Uma obra simples e barata mas valorativa
para o embelezamento da aldeia
 
   Sempre que venho a Malcata, gosto de percorrer as ruas para observar, conhecer e perceber algumas alterações na paisagem. Ainda vou encontrando pessoas preocupadas pela sua aldeia, pelo seu lugar e pelo respeito dos moradores no que respeita ao embelezamento da aldeia.
   Hoje trago ao conhecimento de todos uma obra simples, barata e bem valorativa em termos de contribuição para o embelezamento da nossa aldeia.
                                                                                                        José Nunes Martins

domingo, 16 de fevereiro de 2020

TOPONÍMIA: Rua do Carvalhão

Rua do Carvalhão, em 1994
 
   Encontrei esta fotografia e através dela recordo momentos de um tempo passado, de um lugar que foi um marco importante na história da minha vida e na história da aldeia de Malcata. A tão conhecida ‘’Rua do Carvalhão”, um lugar com passado e com história, uma rua que já foi cheia de vida e que agora não o é. Nasci e vivi nesta rua, ela faz parte de mim e do Porfírio, do Joaquim António, do Domingos e do David.  Todos fomos felizes nesta rua. Tenho na minha mente boas lembranças desta gente da minha idade, da outra gente mais velha mas muito sociável, eramos todos do Carvalhão. No Verão quando as pessoas vinham passar férias juntava-se muita gente à noite, sentavam-se em bancos de pedras, à sombra da figueira do Ti João e ali contavam as suas histórias de vida. Agora quando vou para ali, sinto cada vez mais o silêncio na rua do Carvalhão, pois cada vez há menos gente e sobram muitas casas vazias e sem viva alma no seu interior.
                                                                                                                                                 José Martins