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quinta-feira, 28 de junho de 2007

A RESERVA NATURAL DA SERRA DA MALCATA ESTÁ A MUDAR?




Armando Carvalho assumiu recentemente o cargo de director do departamento de Áreas Protegidas do Centro e do Alto Alentejo, área na qual se inserem o Parque Natural da Serra da Estrela, a Serra da Malcata, que constituiu um dos pontos da visita, e o Parque Natural do Tejo Internacional. O responsável explica que o grande objectivo é dar corpo a um trabalho “mais articulado”, livre de fundamentalismos e mostrar que as áreas protegidas também são uma mais valia para o desenvolvimento. “Qualquer estratégia de desenvolvimento e actuação dentro das áreas em questão não pode esquecer as pessoas e as instituições”, até porque “o país está a mudar, porque as pessoas também mudam e hoje as pessoas têm outra formação, uma nova forma de estar e temos de contar com toda a gente”, diz. Questionado sobre a possibilidade de as áreas protegidas travarem o desenvolvimento económico, Armando Carvalho responde que “há condicionantes e responsabilidades assumidas” e é preciso analisar caso a caso, uma vez que cada área protegida tem “valores diferentes”. “O país também não é só áreas protegidas e é necessário entender que a concepção de um projecto é, desde logo, uma aspecto muito importante e existe aqui um diálogo em que gostaríamos de participar, porque logo aí podemos evitar muita coisa”, explica. No caso de uma empresa que está a projectar um parque eólico dentro da Reserva da Malcata, o director lembra que “há um compromisso do Estado em termos de produção de energias renováveis e temos de analisar e perceber se esses objectivos podem jogar com outros compromissos que existem também”, em termos ambientais. Aliás, num concelho em que as energias renováveis são uma aposta, duas palavras se cruzaram ao longo de toda a visita de Alzira Serrasqueiro: economia e ambiente. A governadora entende que é necessário manter os parques protegidos e impedir a entrada daquilo que os pode vir a destruir, como a especulação e a invasão de território, mas “com pouco fundamentalismo”, de forma a que estas áreas não se transformem em “espaços mortos, fechados e pobres, como acontece em outros sítios”. Por isso, Alzira Serrasqueiro manifesta-se satisfeita com a “abertura” mostrada por Armando Carvalho, que apesar de ser “ambientalista”, tem estado ligado ao desenvolvimento sustentado e “conhece os anseios das populações”, o que permite trabalhar de forma diferente. A governadora civil refere ainda que, na reunião que decorreu com a Protecção Civil do Concelho, em que o director esteve presente, foi notório o “interesse” e o “empenho” em cooperar na preservação da Malcata e de toda a zona verde do concelho.

Terrenos dos parques eólicos inflacionados

O período da tarde ficou ainda marcado pela visita à subestação da Benquerença e ao Parque Eólico de Santo André, cuja instalação está a cargo da empresa Tecneira, que, entre os concelhos de Penamacor e Sabugal, pretende colocar 60 aerogeradores, com uma potência de 120 megawatts. Foi nesta altura que a governadora civil de Castelo Branco recebeu mais um “recado” para entregar ao Governo. António Peixinho Mendonça, da Tecneira, alerta para a especulação nos preços dos terrenos para onde se prevê a implementação de parques eólicos. “Não é a maioria, mas existem alguns proprietários que se aproveitam desta situação e outras pessoas que até as procuram”, explica, referindo-se àqueles que nem têm terrenos e apressam-se a comprar quando sabem que ali será instalado um parque. “É urgente a regulamentação e é absolutamente necessário que o Governo coloque um travão a esta situação”, defende. Até porque podem ser postos em causa investimentos, uma vez que a subida acentuada dos preços pode fazer com que deixem de ser rentáveis. Alzira Serrasqueiro compromete- se a apresentar a situação ao poder central e sublinha a importância da regulamentação, porque se não a houver “corremos o risco de os investimentos fugirem para onde a especulação não existe ou é menor”. A visita aos quartéis da GNR e dos Bombeiros e à sede da Reserva da Malcata marcaram o fim do dia. Quer a governadora civil, quer o autarca de Penamacor fizeram um balanço positivo da visita, da qual fica a promessa de uma visita temática à Malcata.
Andreia Gonçalves, in Jornal Regional

terça-feira, 26 de junho de 2007

O FUTURO DA ALDEIA DE MALCATA

As ruas da aldeia de Malcata são limpas, sossegadas, muitos sossegadas, até demasiado sossegadas.
















O que podemos fazer para contrariar a desertificação da aldeia de Malcata?




O que se pode potenciar?



Ideias com tradição









Ideias Inovadoras:




Campo de Mini Golfe



Parque de Lazer e desporto( Porque não substituir o campo de futebol por árvores, mesas para pic-nic, parque infantil...). Podia funcionar como local de lazer aproveitando também o ringue da Associação Desportiva para praticar desporto. O campo de futebol não tem sido utilizado para o desporto com bola. Apenas é usado uma ou duas vezes no Verão. Transformar esse terreno num aprazível parque de lazer penso que a aldeia e a Associação dava um bom contributo para a desertificação e contribuia para que aquele local pudesse ser utilizado por escolas(passeios anuais das escolas), escuteiros, turistas ocasionais para descanso e um bom repasto...e depois de comerem também podiam jogar uma partida de Mini-golfe, "de petanque", de raiola, de sueca. Ou então irem de bicicleta até à aldeia e tomar um café, ver a aldeia, comprar um centeio no forno ou um queijo de cabra na queijaria...o peixe só necessita de morder o isco para dar felicidade ao pescador.

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O turismo rural, é uma das potencialidades a não esquecer. Aproveitando a beleza natural da Reserva da Serra da Malcata, já bem conhecido dos portugueses e não só, aproveitando as potencialidades para oferecer condições para que as pessoas visitem a aldeia, desfrutem até de umas férias sossegadas e retemperadoras. Há muitas casas vazias que precisam que alguém lhes dê nova vida. Podiam ser transformadas em casas de turismo rural. Quem tiver euros e os queira investir deve procurar apoios para pôr em prática alguma ideia luminosa para promover o turismo rural.



O Presidente da Junta de Freguesia dos Fóios, José Manuel, tem ideias e algumas já deram luz e a população dos Fóios orgulha-se dos projectos concretizados. Há outros já imaginados e que começaram a germinar. É de autarcas como o Prof.José Manuel que as aldeias do nosso concelho precisam. Os bons exemplos são para serem" imitados" e devem levar os outros autarcas a pensar um pouco no futuro das aldeias.


"NÃO TEMOS MAIS NADA A QUE NOS AGARRAR,
A NÃO SER O TURISMO, ASSIM SAIBAMOS NÓS

SER IMAGINATIVOS"


Palavras ditas pelo Presidente da Junta de Freguesia dos Fóios,José Manuel

















































































































































































































































































































































































































































































































































































































segunda-feira, 25 de junho de 2007

PERDIDOS NA MALCATA

OFEREÇA AOS SEUS FILHOS UMAS FÉRIAS INESQUECÍVEIS E SEGURAS


A empresa "Tempos Diferentes", Campos de Férias e Desporto de Natureza Lda., possui alvará atribuído pelo IPJ para a promoção e organização de campos de férias.

Mesmo ao lado do campo de férias fica um sítio mágico de tão bonito:

a Reserva Natural da Serra da Malcata.

O Campo de férias organizado pela Tempos Diferentes, promete muita adrenalina, com raides nocturnos, BTT, escalada, slide, rappel, orientação e uma noite surpresa.(Que surpresa???Ver o lince???)


Como pode observar no mapa, o campo de férias é no Concelho de Penamacor, próximo das cidades de Castelo Branco, Fundão, Sabugal, Guarda. Não esqueçam de dar um salto à aldeia de Malcata, pois não se vão arrepender.












Datas dos Campos de Férias:


TURNO 1 - 25 de Junho a 1 de Julho
TURNO 2 - 2 de Julho a 8 de Julho
TURNO 3 - 9 de Julho a 15 de Julho
TURNO 4 - 16 de Julho a 22 de Julho
TURNO 5 - 23 de Julho a 29 de Julho
TRUNO 6 - 30 de Julho a 5 de Agosto
TURNO 7 - 6 de Agosto a 12 de Agosto
TURNO 8 - 13 de Agosto a 19 de Agosto
TURNO 9 - 20 de Agosto a 26 de Agosto
TURNO 10 - 27 de Agosto a 2 de Setembro

Os Campos de Férias destinam-se a crianças e jovens dos 6 aos 18 anos.



Mais informações: http://www.temposdiferentes.com/
































































sábado, 23 de junho de 2007

SÃO JOÃO EM MALCATA


Foto retirada do blog
"Sabugal Tarrento"
junho 2006


Festejar o São João.
Quinze dias antes do dia de São João, os rapazes e as raparigas reuniam-se para preparar a festa de São João(Baile).
Os rapazes tratavam de ir aos campos e colher rosmaninhos. Eram transportados nos carros de vacas para o Rossio e aí ficavam a secar.
As raparigas reuniam-se às noites para fazerem flores e bandeiras de papel. Com as flores de papel faziam arcos com que enfeitavam o recinto da festa e as bandeiras de papel eram colocadas no pinheiro que espetavam no Rossio e que cobriam de rosmanhinhos secos. Tinha que ser um pinheiro alto, direito e sem ramos nenhuns. Para segurar os rosmaninhos aplicavam-lhes uns “ramos” sem rama (paus) que ajudavam a segurar (a vestir) o tronco . Na parte mais alta do pinheiro era colocado um boneco de trapos, contendo no seu interior algumas “bombas” de foguetes para rebentarem na altura devida. No final, o pinheiro ficava todo engalanado, cheio de rosmaninhos e bandeiras de papel.
Para enfeitar melhor o espaço e os arcos ficarem mais bem esticados, espetavam quatro pinheiros mais pequenos nos cantos do largo. Ao contrário do pinheiro grande, estes mantinham os ramos todos. Davam um ar de frescura e verde ao espaço e o arraial ficava com outra graça.
Recordo-me do cheiro agradável que os rosmaninhos lançavam no ar.
O baile tinha início à noite.Assim que o relógio da torre desse as badaladas da meia-noite, lançava-se o fogo ao pinheiro. Era um espectáculo fantástico e dava imensa alegria aos festejos. O tocador da concertina tinha tocado as modas que todos alegremente dançaram. O povo saía á rua e era noite de São João em Malcata.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

RECORDAR A INFÂNCIA


Quem não teve um pião na sua meninice? E quantas "pioscas" se racharam com o nosso pião de estimação? Os miúdos de agora olham para o pião e querem aprender a lançá-lo, a apanhá-lo e colocá-lo na palma da mão a dar voltas e voltas. Qual GameBoy ou PS1,2,3...o jogo do pião era a alegria dos garotos. Belos tempos esses...

NASCENTE DO RIO...Vouga




Todos os rios "nascem".
Todos os rios iniciam a sua viagem e nenhum sabe como vai chegar ao mar.
Conhecia a Nascente do Rio Côa. Agora também conheço a nascente do Rio Vouga.
Ambos os rios mostram que não importa o modo de nascer, nem o sítio onde tudo começa. O que nós sabemos é que o seus leitos vão crescendo, crescendo até serem Rio com letra grande. O Rio Vouga nasce na Serra da Lapa, a 864 metros de altitude.

terça-feira, 19 de junho de 2007

OS 10 MANDAMENTOS DO CONDUTOR



Decálogo dos condutores

I. Não matarás.
II. A estrada seja para ti um instrumento de comunhão, não de danos mortais.
III. Cortesia, correcção e prudência ajudar-te-ão.
IV. Sê caridoso e ajuda o próximo em necessidade, especialmente se for vítima de um acidente.
V. O automóvel não seja para ti expressão de poder, de domínio e ocasião de pecado.
VI. Convence os jovens e os menos jovens a não conduzirem quando não estão em condições de o fazer.
VII. Apoia as famílias das vítimas dos acidentes.
VIII. Procura conciliar a vítima e o automobilista agressor, para que possam viver a experiência libertadora do perdão.
IX. Na estrada, tutela a parte mais fraca.
X. Sente-te responsável pelos outros.


Foram estes "Mandamentos" da Estrada, que o Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itenerantes (CPPMI) hoje publicou.


O novo documento intitulado"Orientações para a Pastoral da Estrada" , para além destes mandamentos do condutor, recorda os 50 milhões de feridos e os 1,2 milhões de mortos que, em todos os anos, são vítimas dos acidentes nas estradas de todo o mundo.


Ao longo do século XX, estima-se que tenham morrido 35 milhões de pessoas nas estradas, a que podem somar-se mais de mil milhões de feridos.












sábado, 16 de junho de 2007

ERAM AS TABERNAS DE MALCATA

Taberna do Ti Catito

Posted by PicasaTaberna do Ti Quim Rebino

SÃO OS CAFÉS DE MALCATA

Café Camões


Café Lince (Café do Quim)

Tasca do Manel

Bregas Bar

O GRANDE CARVALHO DE MALCATA




Posted by Picasa Este exemplar mora na Rua do Carvalhão, em Malcata. É mais uma árvore de respeito e tem pelo menos 46 anos, pois, eu desde a minha infância que conheço este "Quercus spp".(Sou leigo na matéria de classificação de árvores, mas aguardo ajuda da Sombra Verde).