Despovoamento preocupa Presidente.
O Presidente da República admitiu, em Gouveia, onde terminou uma visita oficial de dois dias ao distrito da Guarda, estar preocupado com o problema de despovoamento que afecta a região e que atribui à falta de iniciativa empresarial. Cavaco Silva declarou ontem que o problema da “falta de gente” está “na escassez de iniciativa empresarial” registada nesta zona do interior do País. “Enquanto não surgirem empresas, enquanto não surgirem investimentos, será muito difícil reter os jovens e criar empregos”, afirmou o Chefe de Estado. Referiu que “há algumas indicações positivas”, como acontece com a Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda e iniciativas empresariais em Seia, “mas existe outra potencialidade não bem explorada, que é o turismo”. O Presidente da República considera o turismo “pode ser, de facto, uma fonte de criação de riqueza e de emprego”. Destacou o exemplo de Gouveia, onde “está a fazer-se uma aposta cultural que pode contribuir para a atracção de mais visitantes”, cidade onde inaugurou o primeiro museu da miniatura automóvel do País e visitou o museu dedicado ao pintor Abel Manta. Cavaco Silva disse ter esperança que a actual situação de despovoamento possa ser invertida com a criação de empregos na área do turismo, o aproveitamento dos produtos locais e com a aplicação dos incentivos fiscais para as empresas, anunciados recentemente pelo Governo. “Ouvi algumas palavras de desânimo de alguns autarcas”, admitiu Cavaco Silva, referindo que “pedem mais acção da parte do Estado” para promover o desenvolvimento dos respectivos municípios.”Já não é o problema das estradas, é mais incentivos à formação dos jovens, das crianças, ao aumento da taxa de natalidade e, repito, apoios para que as empresas se instalem no distrito da Guarda e olhem para a fronteira, não como um obstáculo, mas como uma oportunidade de penetração na Europa”, afirmou.O Chefe de Estado também voltou a referir a sua preocupação com o decréscimo da natalidade em Portugal. “Eu não acredito que tenha desaparecido dos portugueses o entusiasmo de trazer vidas novas ao mundo”, declarou. Nesta deslocação a Gouveia, Cavaco Silva inaugurou o museu da miniatura automóvel, projecto que envolveu o município de Gouveia, o Automóvel Club de Portugal, o Clube Escape Livre e o coleccionador Fernando Taborda.
in http://www.oprimeirodejaneiro.pt/ de 25/11/2007
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domingo, 25 de novembro de 2007
VIDEO SOBRE A SERRA DA MALCATA
Foi em 2006 que um grupo decidiu andar nas pegadas do lince da Malcata.
Neste vídeo podemos ver a igreja paroquial,
a machoca ( ponto mais alto da Serra da Malcata),
caminhos e floresta e o grupo que bateu com o nariz
na porta do moinho porque se encontrava fechada.
Neste vídeo podemos ver a igreja paroquial,
a machoca ( ponto mais alto da Serra da Malcata),
caminhos e floresta e o grupo que bateu com o nariz
na porta do moinho porque se encontrava fechada.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
"ERES LO QUE LEES"...QUANTAS VEZES AS NOTÍCIAS NOS ENGANAM?

"Perdoai-lhes,Senhor,eles não sabem o que escrevem."
Lembram-se da notícia do cão que morreu à fome e sede durante uma exposição de arte no passado mês de Agosto, na Galeria Códice,em Manágua, capital da Nicarágua?Eu li a notícia no Jornal Expresso, vi também na Sic e na internet não faltaram informações e até petições on-line para impedir que o artista estivesse presente noutra exposição. Muitas pessoas,eu incluido, depois de ler esta notícia ficámos revoltados e toca a engrossar a dita petição.
Quem escreveu a primeira notícia foi o jornal "Nacion, baseado nas palavras da editora de um suplemento cultural na Nicarágua, La Prensa. Segundo a fonte, o animal teria morrido no primeiro dia de exposição.
E aí começou a novela...a notícia do cão que morreu durante uma exposição foi dada por vários jornais, por exemplo, pelo Expresso, pela Sic, pelo Diário Digital...e nos blogues então não se falou de outra coisa. Ainda cheguei a ler comentários de apoio ao artista, mas continuei a ficar indignado e a defender o pobre cão.
O meu espanto, foi quando encontrei a revista "24 EM CASA" nº72 de 9/11/2007, suplemento do 24 horas do dia 9/11/2007.Tinha sido enganado eu, como muitos bloggers, caímos como patinhos, pois, dizia a revista que afinal de contas o cão não morreu durante a exposição, foi sempre alimentado e teve sempre água para beber. O animal esteve três horas, por dia, preso a uma corda, colocado num canto da sala. Por muito que os visitantes pedissem para soltar o cão ou pelo menos lhe desse de comer, Habacuc ( o nosso artista ), recusou-se a fazê-lo.
E durante os três dias da exposição, as pessoas assistiram aquele quadro de "arte",imaginado pelo Guillermo Habacuc Vargas, "que fez questão de criar um 'acontecimento' e manteve uma cautela ambiguidade até ao fim." Ele nunca revelou se o cão estava morto ou não, se tinha sido alimentado ou não. O que o Habacuc disse foi "constatar a hipocrisia alheia: um animal torna-se o foco de atenção quando o coloco num local onde as pessoas esperam ver arte, mas não quando no meio da rua, morto de fome" e também disse "a exposição serviu para homenagear Natividad Canda, um nicaraguense morto por câes rottweiller.
Tudo isto foi esclarecido pelo comunicado da Galeria Códice(onde a exposição se realizou) informando que "o cão esteve nas instalações durante três dias(...).Esteve solto no pátio interior durante todo o tempo-exceptuando as três horas diárias em que durava a exibição-e foi alimentado regularmente com comida trazida pelo próprio Habacuc".
Afinal o cão não morreu porque no comunicado da galeria diz que " o cão fugiu ao fim do terceiro dia, escapulindo-se de manhã cedo entre as grades do portão principal da galeria, quando o vigilante que o alimentara fazia limpezas no exterior".
Aqui temos um exemplo em que uma "fonte"que jorra rios de tinta,de julgamentos, de críticas...e mesmo apesar deste desmentido, tanto do artista,como da galeria...em quem devemos acreditar? Agora eu posso duvidar da veracidade quanto à fuga do cão. Terá mesmo fugido por entre as grades do portão? Depois de tanta indignação daqueles que visitaram a exposição, depois de tantos se dirigirem ao artista para que alimentasse o animal...lhe desse água...aquilo não era arte...o homem pode ter decidido deixar ir o cão para o seu mundo, para a rua. Eu não sei onde está a verdade. Deus,sabe. Não é assim que se ganha nome de artista, não é assim que se informam as pessoas. É por isso que , muitas vezes, aquilo que nos parece uma verdade absoluta o deixa de ser, porque nunca foi uma verdade verdadeira.
Meus queridos, nem tudo o que se escreve, nm tudo o que se passa nos meios de comunicação social e nem tudo o que ouvimos (e dizemos, escrevemos(!!!),)é a verdade. Acreditamos ser a verdade até ao dia em que lermos, ouvirmos ou vermos a outra verdade.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
CARTA ABERTA AO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO SABUGAL, DR.MANUEL RITO ALVES
QUANDO TERMINAM AS OBRAS DA ESTRADA DE MALCATA?
Senhor Presidente,
A população da aldeia de Malcata não entende a nova paragem das obras na estrada. Ela é a única estrada que os liga ao resto do concelho. Não há outra, não há alternativa.Quando as primeiras máquinas e trabalhadores iniciaram os trabalhos na estrada, todos suspiraram de alívio, pois, tinha chegado a altura de renovar a velhinha estrada. Coitada, estava mesmo a necessitar de obras e uns remendos já não remediavam,tal o péssimo estado em que a via se encontrava.As máquinas começaram a trabalhar e deu para perceber que iamos ficar com uma estrada diferente, mais larga, menos curvas e com melhor sinalização e mais segurança.Entretanto, veio o mês de Agosto e durante uns dias os trabalhadores desapareceram do local da obra, ficando algumas máquinas e uns paus a servir de lembrança e sinalização de obras...sem o mínimo de segurança, diga-se. Nessa altura, tive a oportunidade de expressar o meu desagrado pela falta de segurança na estrada.Passaram os festejos da aldeia, as capeias e a festa da Europa e as obras iam avançando, mais devagar que o caracol, mas vi lá os operários . Pensando bem, era Verão, fazia muito calor e claro, não havia assim tanta pressa em terminar a obra...a coisa ia-se fazendo e quem ali tivesse que transitar, mais não tinha que aguentar o tempo que fosse necessário.Era tempo de festas e as pessoas não ligavam à estrada.
O prazo da obra parece que anda pelos 5 a 8 meses...não tenho bem a certeza. O que sei, é que as obras estão outra vez paradas. Desde os finais de Agosto que " não anda lá ninguém " informação de fonte segura,e disse-me que "aquilo está tudo parado e não sabemos quando vão terminar", "será por falta de dinheiro?", "nós queriamos era a estrada pronta e estamos a ver que,assim,nunca mais" .
Senhor Presidente da Câmara Municipal do Sabugal, para quando o fim das obras? Porque voltaram a parar? Será que o Pelouro das Obras Públicas da Câmara já lhe comunicou o ponto da situação dessas obras? A população da aldeia de Malcata merece ser informada do que se está a passar. Felizmente (infelizmente para outros) a chuva não tem caído. Quando vier a chuva é garantido que a estrada de malcata vai transformar-se num rio de água e lamas, transformar-se-á numa estrada perigosíssima para os condutores.E, senhor Presidente, sabe muito bem, que Malcata não tem outra saída. Olhe por aquela gente e lembre-se que as pessoas de Malcata nunca foram de organizar protestos, mas quem sabe, os tempos mudam, as mentalidades vão também mudando e o que o povo precisa mesmo é que as obras recomecem e que a estrada devolva a liberdade e segurança aos que a utilizam, particularmente aos malcatenhos .
Viva o Sabugal! Viva Malcata!
Senhor Presidente,
A população da aldeia de Malcata não entende a nova paragem das obras na estrada. Ela é a única estrada que os liga ao resto do concelho. Não há outra, não há alternativa.Quando as primeiras máquinas e trabalhadores iniciaram os trabalhos na estrada, todos suspiraram de alívio, pois, tinha chegado a altura de renovar a velhinha estrada. Coitada, estava mesmo a necessitar de obras e uns remendos já não remediavam,tal o péssimo estado em que a via se encontrava.As máquinas começaram a trabalhar e deu para perceber que iamos ficar com uma estrada diferente, mais larga, menos curvas e com melhor sinalização e mais segurança.Entretanto, veio o mês de Agosto e durante uns dias os trabalhadores desapareceram do local da obra, ficando algumas máquinas e uns paus a servir de lembrança e sinalização de obras...sem o mínimo de segurança, diga-se. Nessa altura, tive a oportunidade de expressar o meu desagrado pela falta de segurança na estrada.Passaram os festejos da aldeia, as capeias e a festa da Europa e as obras iam avançando, mais devagar que o caracol, mas vi lá os operários . Pensando bem, era Verão, fazia muito calor e claro, não havia assim tanta pressa em terminar a obra...a coisa ia-se fazendo e quem ali tivesse que transitar, mais não tinha que aguentar o tempo que fosse necessário.Era tempo de festas e as pessoas não ligavam à estrada.
O prazo da obra parece que anda pelos 5 a 8 meses...não tenho bem a certeza. O que sei, é que as obras estão outra vez paradas. Desde os finais de Agosto que " não anda lá ninguém " informação de fonte segura,e disse-me que "aquilo está tudo parado e não sabemos quando vão terminar", "será por falta de dinheiro?", "nós queriamos era a estrada pronta e estamos a ver que,assim,nunca mais" .
Senhor Presidente da Câmara Municipal do Sabugal, para quando o fim das obras? Porque voltaram a parar? Será que o Pelouro das Obras Públicas da Câmara já lhe comunicou o ponto da situação dessas obras? A população da aldeia de Malcata merece ser informada do que se está a passar. Felizmente (infelizmente para outros) a chuva não tem caído. Quando vier a chuva é garantido que a estrada de malcata vai transformar-se num rio de água e lamas, transformar-se-á numa estrada perigosíssima para os condutores.E, senhor Presidente, sabe muito bem, que Malcata não tem outra saída. Olhe por aquela gente e lembre-se que as pessoas de Malcata nunca foram de organizar protestos, mas quem sabe, os tempos mudam, as mentalidades vão também mudando e o que o povo precisa mesmo é que as obras recomecem e que a estrada devolva a liberdade e segurança aos que a utilizam, particularmente aos malcatenhos .
Viva o Sabugal! Viva Malcata!
Palavras chave:
carta,
castelo sabugal,
estrada,
malcata,
presidente
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
NOVEMBRO

Por estes dias os cemitérios ficam engalanados com flores. Reunem-se os vivos aos mortos no mesmo lugar. Passam algumas horas a pensar uns nos outros, mas não se podem encontrar fisicamente. A morte separaram-nos e a alegria de viver dos vivos ficou destruida. A morte aparece como um desmancha prazeres que estraga qualquer sentimento de satisfação, destrói as nossas certezas. O pior de tudo, é que nem eu nem ninguém sabe como tratar a morte.
Hoje não se fala na morte em casa. As pessoas morrem cada vez mais no hospital e cada vez menos nas suas casas.Tentamos esquecer que a morte é dolorosa e as lágrimas são prova de amor.
Porquê?
"Acabei de lhe dar o lanche. Comeu bem, ficou bem! Mas quando agora entrei na enfermaria, já tinha morrido"- disse o Auxiliar de Acção Médica ao Enfermeiro.
Ainda esta semana, no serviço de internamento onde trabalho como auxiliar, morreram dois jovens de oitenta e tal anos. A morte vem e muitas vezes vem pela calada da noite e ninguém dá conta.
É ou não a morte o fim de tudo?
Se é o fim, assume o carácter de uma terrível mutilação; se não é, a minha morte adquire uma dimensão extraordinariamente nova.
Só tenho nas mãos uma coisa: a esperança.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
PARA QUANDO A APROVAÇÃO DO PLANO DE ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DA BARRAGEM DO SABUGAL?
APROVEM O PLANO DE ORDENAMENTO DA BARRAGEM DO SABUGAL.
É IMORTANTE PARA MALCATA
É IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO DO SABUGAL
O concelho do Sabugal aguarda a aprovação do Plano de Ordenamento da Barragem do Sabugal. Há tempos já tinha falado neste importante assunto. O Sabugal, e em particular, a aldeia de Malcata, têm o futuro na albufeira da barragem. Neste momento a albufeira apenas tem servido de ponto de abastecimento de água a alguns milhares de pessoas e local escolhido para os amantes da pesca se entreterem. É preciso passar o Plano do papel para a prática e passar a ser um documento base para o desenvolvimento da região. Há que alertar as pessoas e dizer-lhes que é urgente colocar as ideias ao serviço das pessoas. Os políticos do concelho têm de se mexer e procurar por todos os meios resolver o impasse em que o plano se encontra. A iniciativa do blog "Capeia Arraiana" , pela escrita do senhor Ramiro Matos, deve ser exemplo para todos os sabugalenses. Não podemos deixar que o País veja e ignore o Sabugal e a falta que os investimentos na barragem trazem às populações.
SENHORES POLÍTICOS, CHEGA DE ESQUECIMENTO, É TEMPO DE LIMPAR O PÓ AOS DOCUMENTOS DO PLANO ORDENAMENTO DA ALBUFEIRA DA BARRAGEM DO SABUGAL. AS PESSOAS ESTÃO PRIMEIRO, entre a "REN " e as pessoas , entre a paisagem e o Plano da Reserva da Serra da Malcata, estão o interesse das pessoas daqui, sim, as que aqui vivem e lutam todos os dias contra a desertificação do nosso concelho, da nossa aldeia...dá pena ver a água ser sacada daqui e os "donos da mina" não usufruirem dos seus benefícios.
Dou a caneta ao senhor Dr.Ramiro Matos:
"A Albufeira do Sabugal no rio Côa constitui uma importante janela de oportunidade no desenvolvimento do Concelho, criando condições para a existência de um nicho de actividades turísticas ligadas à natureza.
Esta Albufeira foi objecto de um Plano de Ordenamento, que aguarda aprovação final desde meados de 2006.Porque este Plano define, de forma precisa o que se pode ou não fazer e onde se pode fazer, é importante desenvolver uma breve análise do seu conteúdo.Nos termos do proposto serão permitidas na Albufeira e na sua envolvente, actividades como: Pesca; Actividades balneares; Navegação recreativa com embarcações motorizadas equipadas com propulsão eléctrica, a remo, pedais e vela; Competições desportivas; 5 Pontões flutuantes para um máximo de 10 barcos cada; Campismo e Parques de Merendas; Instalação de tendas ou equipamentos móveis em locais públicos e a realização de eventos turístico-culturais ou turístico-desportivos.A Câmara Municipal poderá autorizar edificações em terrenos com, pelo menos, 10.000 m², para: Habitação permanente dos proprietários ou titulares dos direitos de exploração e dos trabalhadores permanentes; Turismo em espaço rural; Anexos agrícolas; 1 Hotel Rural.No espaço definido como Espaço de Recreio e Lazer da Albufeira do Sabugal poderão vir a ser instalados os seguintes empreendimentos turísticos, até a um máximo de 300 camas: Um estabelecimento hoteleiro; Um aldeamento turístico; Centro náutico; Zona de instalação de pontão flutuante ou embarcadouro; Zona de recreio balnear; Piscina flutuante; Parque de estacionamento; Parque de merendas; e Restaurante.Este Espaço ficará localizado entre o aglomerado urbano da Malcata e o plano de água.De entre as actividades e empreendimentos proibidos, merecem maior destaque: a navegação recreativa com embarcações propulsionadas a motor de combustão interna; a permanência do gado; a aquicultura; a extracção de inertes; actividades desportivas como motocross, karting e actividades similares; quaisquer operações de loteamento; a instalação de explorações pecuárias intensivas incluindo as avícolas.Por este breve apontamento se pode aferir da sua importância para Concelho e, nomeadamente para o Sabugal e Malcata.Torna-se urgente que, por um lado, se comece a estudar como tornar realidade o seu conteúdo, e, ao mesmo tempo, exigir da Administração Central a rápida aprovação e publicação do Plano de Ordenamento da Albufeira do Sabugal."«Sabugal Melhor» opinião de Ramiro Matosmailto:Matosramiro.matos@netcabo.pt
Artigo lido e copiado daqui:http://capeiaarraiana.wordpress.com/2007/10/25/a-albufeira-do-sabugal/
Esta Albufeira foi objecto de um Plano de Ordenamento, que aguarda aprovação final desde meados de 2006.Porque este Plano define, de forma precisa o que se pode ou não fazer e onde se pode fazer, é importante desenvolver uma breve análise do seu conteúdo.Nos termos do proposto serão permitidas na Albufeira e na sua envolvente, actividades como: Pesca; Actividades balneares; Navegação recreativa com embarcações motorizadas equipadas com propulsão eléctrica, a remo, pedais e vela; Competições desportivas; 5 Pontões flutuantes para um máximo de 10 barcos cada; Campismo e Parques de Merendas; Instalação de tendas ou equipamentos móveis em locais públicos e a realização de eventos turístico-culturais ou turístico-desportivos.A Câmara Municipal poderá autorizar edificações em terrenos com, pelo menos, 10.000 m², para: Habitação permanente dos proprietários ou titulares dos direitos de exploração e dos trabalhadores permanentes; Turismo em espaço rural; Anexos agrícolas; 1 Hotel Rural.No espaço definido como Espaço de Recreio e Lazer da Albufeira do Sabugal poderão vir a ser instalados os seguintes empreendimentos turísticos, até a um máximo de 300 camas: Um estabelecimento hoteleiro; Um aldeamento turístico; Centro náutico; Zona de instalação de pontão flutuante ou embarcadouro; Zona de recreio balnear; Piscina flutuante; Parque de estacionamento; Parque de merendas; e Restaurante.Este Espaço ficará localizado entre o aglomerado urbano da Malcata e o plano de água.De entre as actividades e empreendimentos proibidos, merecem maior destaque: a navegação recreativa com embarcações propulsionadas a motor de combustão interna; a permanência do gado; a aquicultura; a extracção de inertes; actividades desportivas como motocross, karting e actividades similares; quaisquer operações de loteamento; a instalação de explorações pecuárias intensivas incluindo as avícolas.Por este breve apontamento se pode aferir da sua importância para Concelho e, nomeadamente para o Sabugal e Malcata.Torna-se urgente que, por um lado, se comece a estudar como tornar realidade o seu conteúdo, e, ao mesmo tempo, exigir da Administração Central a rápida aprovação e publicação do Plano de Ordenamento da Albufeira do Sabugal."«Sabugal Melhor» opinião de Ramiro Matosmailto:Matosramiro.matos@netcabo.pt
Artigo lido e copiado daqui:http://capeiaarraiana.wordpress.com/2007/10/25/a-albufeira-do-sabugal/
Palavras chave:
albufeira,
castelo sabugal,
malcata,
plano
ESTRANHA FORMA DE "arte"
Foi assim que um artista decidiu expressar a sua arte: apanhou um cão vadio, amarrou-o com uma corda e "expôs" o animal na Bienal Costarricense de Artes Visuales/Bienarte 2007, onde esteve até morrer de fome e sede.
O que mais surpreende é que o autor desta "obra artistica" foi premiado pelo júri que sublinhou a sua "qualidade e excelente coerência"(!!??)..."Arte conceptual"justificaram eles.
Agora, o artista, vai querer repetir a exposição da sua obra( com outro cão, obviamente) na Bienal Centroamericana Honduras 2008.
Por todo o mundo está a correr uma Petição(www.peticiononline.com) para impedir que mais um animal seja sacrificado daquela forma.
A petição com o nº162.117 é assinada por mim, mas há muitas, muitas e precisamos de muitas mais. Vejam o filme e pensem na nossa sociedade e nos valores que fazem de nós uma sociedade onde alguns querem ser conhecidos à custa de qualquer coisa.
Boicot a la presencia de Guillermo Habacuc Vargas en la Bienal Centroamericana Honduras 2008 Petition
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
O LINCE CONTINUA A SER IBÉRICO
Há linces em Castilla La Mancha, em Espanha. Não se tratam de exemplares soltos, isolados e sem possibilidades de sobreviver. Há pelo menos uma colónia com dezenas de exemplares e várias crias. E a prova são dois vídeos de dois exemplares distintos aos que o jornal El Pais teve acesso.
Clique aqui para ver os linces em liberdade:Linces en Castilla-La Mancha
As autoridades portuguesas deviam seguir os passos dos espanhóis.
Clique aqui para ver os linces em liberdade:Linces en Castilla-La Mancha
As autoridades portuguesas deviam seguir os passos dos espanhóis.
AS LINHAS DE ALTA TENSÃO VÃO PÔR O LINCE COM OS PÊLOS EM PÉ

Ora aqui temos o lince a andar de pêlo sempre em pé. O nosso ministro do ambiente, Nunes Correia, já esqueceu o que falou em Agosto quando, juntamente com a ministra do ambiente de Espanha, assinou um acordo de cooperação entre os dois países para reintrodução do Lince Iberico, em Portugal. Além desse acordo, foi também dito por ele, que seria em Silves, na Herdade das Santinhas, construido o Centro de Recuperação em Cativeiro do Lince Ibérico, esquecendo-se que na Reserva Natural da Serra da Malcata já havia terrenos, investimentos e muito trabalho desenvolvido para acolher essa infraestrutura. Mas, o Sócrates, teimoso como nós sabemos, queria construir a barragem de Odelouca, custasse o que custasse. A rede Natura 2000 emperrava-lhe esse desejo e a promessa feita a Bruxelas, de investir na protecção do felino fez com que a obra fosse desbloqueada. Nessa altura, para o ministro do ambiente, as pessoas que habitam nos concelhos abrangidos pela Reserva Natural da Malcata, criada para preservar e defender o Lince Ibérico, pouca ou nenhuma importância tiveram na sua tomada de decisão. Será porque não protestaram,como reclamaram as pessoas de Silves quando souberam que iam viver sob uma linha de alta tensão? Agora, o ministro diz que "prefiro as pessoas ao lince", e que "os interesses das populações pesam mais nas minhas decisões" ? Só se forem as pessoas que estão à frente de grandes empreendimentos lá para Silves, AlLgarves...porque às pessoas da Beira Interior não lhes dá cavaco, muito menos importância. Pergunto porque razão não tem sido possível consruir uma estrada de ligação da aldeia de Malcata até à aldeia de Quadrazais?É uma obra de interesse para estas populações, mas por causa do Lince e da Reserva Natural, a aldeia de Malcata não tem saída digna para Quadrazais, apenas um caminho de terra. Qual foi a verdadeira causa que o levou a escolher a Herdade das Santinhas, para dizer a Bruxelas que vão lá construir o Centro de Reprodução do Lince Ibérico?
Ficamos à espera dessas obras e dos linces.
Os portugueses, muitas vezes, somos levados no marketing político e batemos palmas e sorrimos quando o Governo anuncia mais um Projecto, mais um Centro, mais um acordo. Com o passar do tempo, nada acontece...promessas de políticos cheias de areia que não nos deixam ver com clareza onde eles querem chegar.
Os portugueses, muitas vezes, somos levados no marketing político e batemos palmas e sorrimos quando o Governo anuncia mais um Projecto, mais um Centro, mais um acordo. Com o passar do tempo, nada acontece...promessas de políticos cheias de areia que não nos deixam ver com clareza onde eles querem chegar.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
A ENTREVISTA DO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA AO SEMANÁRIO SOL
A ENTREVISTA QUE TANTA POLÉMICA ESTÁ A GERAR TEM ASSUNTOS MAIS IMPORTANTES E MAIS SÉRIOS DO QUE A PREOCUPAÇÃO DAS ESCUTAS TELEFÓNICAS.
Eu, humilde e simples cidadão, li a entrevista e deixo aqui aquilo que me parece ter "sumo" e revela as qualidades éticas e humanas do procuador da nossa república, um beirão que cresceu no Sabugal e sabe reconhecer os valores que realmente nos podem tirar do fosso onde o nosso país se encontra.
A INTERPRETAÇÃO QUE EU FAÇO DA ENTREVISTA É ESTA:

Eu, humilde e simples cidadão, li a entrevista e deixo aqui aquilo que me parece ter "sumo" e revela as qualidades éticas e humanas do procuador da nossa república, um beirão que cresceu no Sabugal e sabe reconhecer os valores que realmente nos podem tirar do fosso onde o nosso país se encontra.
A INTERPRETAÇÃO QUE EU FAÇO DA ENTREVISTA É ESTA:
"Fui para o Sabugal quando tinha quatro anos...somos quatro irmãos(eu sou o mais velho) e vamos sempre lá(aldeia de Porto de Ovelha) sempre no Natal e cinco dias no Verão. Este ano, a Associação Cultural de Porto de Ovelha, a Junta de Freguesia e a Câmara de Almeida fizeram-me uma homenagem(que só aceitei por entender que se destinava a premiar as pessoas trabalhadoras da terra). Portanto, as pessoas estimam-nos(como dizia o anterior presidente da junta, "não é por serem doutores, é por serem os únicos que cá vêm sempre").Mas, nas duas últimas gerações, a aldeia já originou cerca de 50 licenciados. Como costumo dizer, tem mais doutores que vacas!".
Comentário: É verdade que no Natal e no Verão muitos regressam às aldeias raianas e são dias de matar saudades de tudo e de todos. Também conheço exemplos de pessoas que sairam de Malcata para estudar e a realidade é mesmo assim: hoje há mais licenciados que vacas, não só em Porto de Ovelha, em Malcata está a acontecer o mesmo. Há uns anos atrás, havia uma junta de vacas por família. Agora, os poucos agricultores têm um tractorzinho em vez de vacas e os filhos, doutorados em Direito, em História, em Matemática...são de facto em maior número. Porque será? Porque será que os doutores dão cartas em todo o país? Conheço pessoas que nasceram em Malcata, lá fizeram a escola primária e para prosseguirem os estudos, para buscarem uma vida melhor, os pais enviaram-os( incluindo eu) para onde as escolas existiam. Hoje, muitos deles são merecedores de homenagens singelas como a que fizeram ao Dr.Pinto Monteiro. Como a ele, a homenagem é mais porque vão a Malcata todos os anos e é lá que continuam a ter as suas raizes e não esquecem as suas origens.
E como é isso possível?
"Era uma terra pobre e as pessoas tinham necessidade de evoluir. Além disso, era uma terra pequena, sem serviços públicos, nem muitas lojas...sempre houve a ambição demelhorar de vida. Mas não sou um exemplo típico:nunca fui rico nem pobre e, enquanto os da minha geração iam para os seminários, eu e os meus irmãos tivemos a possibilidade de ir para o liceu da Guarda".
Comentário:Ainda hoje Malcata é uma aldeia pobre e necessita de evoluir. Como é pequena, serviços públicos resta a Junta de Freguesia...que faz de tudo...é uma autêntica"Loja do Malcatenho", pois serve de posto de correio, posto de EDP, paga-se a água, as reformas...
Comentário:Ainda hoje Malcata é uma aldeia pobre e necessita de evoluir. Como é pequena, serviços públicos resta a Junta de Freguesia...que faz de tudo...é uma autêntica"Loja do Malcatenho", pois serve de posto de correio, posto de EDP, paga-se a água, as reformas...
"Só fui,e sou, sócio da Associação Cultural e Recreativa de Porto de Ovelha".
Os idosos preocupam o PGR:

(Associação de Solidariedade de Malcata)
"Mas sabe o que me preocupa verdadeiramente como PGR? É a violência sobre os idosos,porque esses não se queixam , e se o filho,o genro ou a nora lhes baterem, eles andam calados,pois não têm para onde ir".
Comentário: E andam os jornais a falar das escutas telefónicas, dos cargos "feudalizados" da procuradoria...nenhum deu relevo a esta "violência sobre os idosos" que o Dr.Fernando Pinto Monteiro referiu na sua entrevista. Felizmente que o concelho do Sabugal, através das Associações de Solidariedade Social(Centros de Dia e Lares) os idosos têm para onde ir e lá são muito bem tratados, vivendo a sua velhice rodeados de bons profissionais e boas instalações que as sua humildes casas nunca lhes proporcionariam.
Palavras chave:
escutar,
interpretar,
pgr
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