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10.1.18

NÃO, NÃO SOU O ÚNICO A FOTOGRAFAR E A PUBLICAR!

                                       
                                         
                                              OLHA, ESTÁS NA INTERNET!


     Quando em 2006 decidi abrir o blog Malcata.net (
www.aldeiademalcata.blogspot.com)
 pensava que podia transformar-se num espaço de informação, partilha e formação, um lugar de encontro, de união e diálogo entre todos os malcatenhos. Era o meu sonho e acreditei nele.
     Ao longo destes anos já aconteceu de tudo e a página Malcata.net continua a realização do sonho inicial. Como administrador deste espaço, continuarei a trabalhar no meu sonho de poder viver no seio de uma comunidade mais respeitadora dos valores da liberdade, do amor, da tolerância, do respeito à diferença de opinião e ao pensamento individual e colectivo.
     Viver em comunidade não é tarefa fácil e quando se trata de uma pequena comunidade onde todos se conhecem uns aos outros, é ainda mais difícil viver sempre num clima de paz e tranquilidade. Mas é normal e saudável à comunidade confrontar-se com dificuldades no caminho.
É normal e desejável a existência de opiniões diferentes mas que temos que respeitar, ouvir, aceitar e tolerar. Diferente disto, é seguirmos todos o mesmo caminho e os mesmos pastores, só porque dessa forma temos a vida facilitada, o caminho é mais cómodo e mais fácil. Nestas coisas de pastores de rebanhos, temos que conhecer quem nos dirige e para onde nos querem levar. É mais fácil fazer parte do rebanho e seguir o caminho que os outros carneiros fazem e caminhar todos na mesma direcção, caminhar e nunca nos interrogarmos para onde estamos a ir e para não sermos chamados de “ovelha negra” nem pensar em fazer perguntas ao pastor. Todos juntos vamos percorrendo o mesmo caminho, mesmo que esse caminho termine num precipício que leva todo o rebanho a um fim trágico e sem retorno. E mesmo assim, morreremos todos juntos e unidos!
   Sou por princípio uma pessoa optimista e são muitas as vezes que dou comigo a pensar na aldeia onde nasci e no potencial que ela tem para as pessoas viverem uma vida boa, tranquila, saudável e desafogada. Tenho dado conta que esse modelo de comunidade não passa ainda de uma das minhas utopias. Às vezes tenho vontade de desistir, principalmente naqueles momentos em que vou à aldeia e me ameaçam dizendo que vão chamar a judiciária, metem-me em tribunal porque lhes disseram que os viram na internet e não me deram ordens para fazer isso. Só para ficarem com uma ideia do incómodo que isto me está a causar, recordo aqui uma sexta-feira de Setembro, ainda não tinham passado duas horas da minha chegada à aldeia e fui abordado duas vezes, em dois locais diferentes e por duas pessoas diferentes com as mesmas palavras e cujo assunto tinha a ver com a publicação de fotografias na internet. Mais recentemente, voltou a suceder a mesma situação com outro cidadão, que numa daquelas tardes em que vulgarmente se diz que a pessoa já não anda sozinho, já bebeu e anda acompanhada. E numa situação destas, pouco há a fazer, resta respeitar quem fala connosco e lamentar a situação, pois desejar esclarecimentos e perdão é incompreensível para alguns.
   O que me entristece é que em Malcata há quem saiba utilizar os seus conhecimentos informáticos, mesmo que básicos, para criar confusão na cabeça de quem pouco ou nada percebe. São gente cheia de preconceitos e olha para uma árvore e diz conhecer toda a floresta. Essas pessoas que se acham mais inteligentes, na verdade não são tão sábias como pensam ser, daí falarem aos outros de coisas absurdas e fora dos seus contextos. Em vez dessas mesmas pessoas contribuírem para esclarecer, informar e elogiar, limitam-se a dar a conhecer e a mostrar um registo fotográfico.
   Como sabem, tenho um hobby que é a fotografia. Soube que pela nossa  aldeia,  tem aparecido gente com máquina fotográfica ao ombro que percorre todas as ruas a tirar fotografias. Passados uns dias, essas mesmas pessoas regressam trazendo consigo as fotografias emolduradas e procuram fazer negócio com os visados. Já mais de uma vez eu disse em Malcata que não ando a fotografar para vender e não vivo da fotografia, muito menos nada tenho contra  aqueles que  trabalhando honestamente, procuram  ganhar uns euritos, honestamente, pois só compra a fotografia da casa ou do cão quem quiser!
    Sou uma pessoa optimista e vou continuar a acreditar no povo, nas instituições e a abrir a porta a quem me procura. Corro o risco de por vezes abrir a porta a pessoas que não desejava receber. É um risco, mas tem solução. Tudo na vida tem solução, até as fotografias na internet. Na nossa vida só a morte não tem remédio e dela ninguém se livra.




3.9.17

PÁGINA OFICIAL DE MALCATA: UMA FERRAMENTA POSTA DE LADO

 


   " Nos dias de hoje, é absolutamente imprescindível ao cidadão estar informado.    Só com informação ele pode agir, "O CONHECIMENTO é o PODER", por isso, o cidadão ainda tem que estar mais bem informado".
 Reginaldo Rodrigues de Almeida, no seu livro "Sociedade Bit"




   A página “oficial” da Junta de Freguesia de Malcata, na internet, suportada pelos cidadãos de Malcata, continua completamente esquecida e desactualizada.
Na época da globalização e mais ainda tendo a nossa aldeia rede em fibra óptica, há necessidade da transmissão de informação ser mais rápida da que era necessária há uns anos atrás.
   Hoje em dia, qualquer Junta de Freguesia tem o dever de informar os seus cidadãos em tempo real para aproximar o cidadão à junta. Mais uma vez venho dar o alerta para esta falha da junta de freguesia. A página está bem apresentada, muito bem arrumada, mas desde que foi inaugurada pouco ou quase nada lá foi publicado. Está uma página desactualizada, sem informações importantes e omissa.
Ora vejamos então:
Desactualizada porque apenas há informação nos separadores das NOTÍCIAS, com vídeos e informação de algumas actividades realizadas na freguesia.
   Omissa porque, por exemplo, na Assembleia de Freguesia não existe nenhuma informação, nem o nome das pessoas que a constituem, para não falar das actas desse importante órgão. Será que a Assembleia não existe?
   Omissa porque, no que toca ao associativismo não se encontra nada!
   Um dos papeis essenciais de uma página da internet passa por ter as informações úteis, os documentos úteis (Actas da Junta, Actas da Assembleia de Freguesia, Editais, Regulamentos, Orçamentos); passa também por ter os deveres e os direitos dos cidadãos, etc.
   Porquê esta falta de interesse e desleixo pela página da junta de freguesia?
   A desculpa de falta de tempo não é justificação aceitável. Muito menos o dizer que não sabem fazer, não sabem como actualizar a página, porque alguém vai publicando fotografias e vídeos e além disso há uma empresa de informática que faz a manutenção da página. Claro que manter uma página tem os seus custos. Mas também traz muitos benefícios ao cidadão e ao funcionamento da própria Junta de Freguesia, que tem ao seu dispor uma ferramenta de trabalho que os executivos anteriores não tiveram e tudo era feito à mão e com avisos dominicais no fim da missa.
   Os malcatenhos gostam da sua terra e mesmo aqueles que não vivem na aldeia. Saber o que foi feito, o que se vai fazer, propor soluções para determinados problemas, comentar o trabalho de determinadas decisões e participar na vida da comunidade, é um direito de todos.
   Como sugestão, e para não pensarem que só sei apontar o dedo, proponho que se dediquem mais à página oficial da Junta de Freguesia, publiquem informação, tornem a página num meio de informação enviada e recebida, ou seja, criem pontes de diálogo com todos os malcatenhos espalhados por este mundo. Vou mais longe e proponho que a próxima Assembleia de Freguesia vote a criação de uma página para a Assembleia de Freguesia de Malcata. Atribuição de um e-mail a cada membro da Assembleia de Freguesia, de forma a que cada um possa receber as opiniões e sugestões dos cidadãos que representa. Assim, todos os membros da Assembleia terão ao seu dispor uma ferramenta de trabalho que o ajudará a ter uma maior participação política ao longo do mandato.
                                                 José Nunes Martins
  

Os leitores da página  oficial da freguesia de Malcata continuam à espera da
"informação brevemente disponível"!!!!


 

8.6.17

ENTRE QUEM VIER POR BEM




Junta de Freguesia de Malcata
mantém páginas da internet
desactualizadas
…há anos!


A Junta de Freguesia de Malcata tem duas páginas na internet e uma página na rede social Facebook. Infelizmente, como acontece com outras juntas de freguesia, estão desactualizadas e as informações nelas contidas são insuficientes e se comparar a página que me parece ser a mais recente: http://www.malcata.org/, com esta mais antiga: http://www.malcata.sabugal.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=29&Itemid=39, para além de novo desenho gráfico, nada se alterou.


                 Primeira Porta:



Segunda Porta:


                                       As páginas da Junta de Freguesia na internet

   
   Um cidadão que pretenda consultar informação sobre a nossa aldeia, mais lhe vale procurar noutro sítio. É que nem a MENSAGEM  do senhor presidente temos o prazer de ler, não podemos saber quem são os líderes da freguesia, nada sobre a história da aldeia, o mesmo acontece o acesso a documentos, planos, orçamentos, porque a resposta que recebemos é sempre esta “informação brevemente disponível…” . Bem só me resta consultar as ÚLTIMAS NOVIDADES e algumas fotografias!
   Lamento que esta excelente ferramenta, diria mesmo uma boa ferramenta sobretudo para auxiliar a melhorar a qualidade de informação e de aproximação entre o poder local e os cidadãos. Mesmo aquelas pessoas mais avançadas na idade, quando lhes é dada a oportunidade de experimentar a internet, sentem-se até mais integrados na nossa comunidade e não tão distantes das ideias dos netos que se admiram porque não aproveitam a poupar tempo, dinheiro, filas de espera, ter curiosidade em saber o que se vai fazendo lá pela junta.
   A internet é considerada uma porta e todos sabemos que pela porta entram coisas boas e coisas más. Mas quando essa porta raramente se abre, pouco entra e pouco sai, pelo menos aqueles cidadãos que vivem na aldeia e já sabem e gostam de entrar por essa porta e todos os outros malcatenhos e cidadãos que por isto ou por aquilo, se interessam em conhecer melhor a aldeia de Malcata. Veja-se como hoje se marcam as férias num hotel, isso está à distância de uma consulta na internet! Eu se quiser marcar uma consulta no meu médico de família, já o posso fazer utilizando a internet…estão a ver as vantagens de manter a porta da junta de freguesia aberta dia e noite, mesmo que o pessoal da junta esteja a descansar após um dia de trabalho cansativo?
   Mas atenção, este desleixo relativamente ao funcionamento da página da junta de freguesia de Malcata não é só de agora, essa porta desde que ela foi inaugurada e pela qual todos nós pagamos, pouco ou muito, mas custa dinheiro à nossa comunidade, vem desde que foi instalada na nossa freguesia.
   Para lhes dar um exemplo concreto da utilidade de manter a página actualizada e de “porta aberta”, há uns tempos, através do sítio “A Minha Rua” a que a Câmara Municipal está ligada, pedi informação acerca do nome de uma rua em Malcata que encontrei numa das minhas pesquisas no site da Câmara do Sabugal. Entrei pela “porta” e pedi esclarecimentos a quem de direito e mostrei documentos a provar o que eu tinha visto. Depois de lerem a informação e consultarem os documentos existentes na Câmara do Sabugal, aperceberam-se que realmente tinha havido um erro e que ia ser corrigido e mais me foi dado a conhecer que as coisas ficaram em águas de bacalhau, ou seja, as possíveis alterações não tinham sido aprovadas. Como veem, desde Matosinhos, entrei na “porta” da Câmara Municipal e saí bem informado sobre a dúvida que tinha encontrado.
   Malcata já não é aquela pequenina aldeia, lá escondida aos pés da Serra da Malcata. A nossa aldeia obrigatoriamente, para o bem e para o mal, tem que abrir as portas e deixar que as pessoas entrem e saiam. Claro que há que estar vigilantes e saber quem entra e ao que vai…
mas por amor da santa, pelo futuro de Malcata e dos malcatenhos que andamos pela aldeia e por todo o mundo, vamos trabalhar mais com esta maravilhosa ferramenta, que cada vez está mais acessível, mais barata e que permite a tantas pessoas ganhar a vida!

José Nunes Martins
josnumar@gmail.com

2.5.17

COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA


   Quem como eu visita frequentemente a página oficial da Junta de Freguesia de Malcata em busca de informações úteis acaba por encontrar duas páginas oficiais da junta. Ora temos esta:
   
Primeira página da J.F.Malcata


http://www.malcata.sabugal.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=22&Itemid=54

      E também temos esta:


                                                     Segunda página da J.F.Malcata
 
http://www.malcata.org/

   
Chegados aqui e sendo verdade que  ambas as páginas se encontram abertas, facilmente verificamos que ambas estão desactualizadas. Notícias de eventos, fotografias da aldeia e de actividades que se vão realizando na nossa terra e ficamos por aqui abundam e são uma maneira de promover a nossa aldeia. Lembram-se das 7 maravilhas e do vídeo de promoção? Valeu ou não essa forma de comunicação?

   A facilidade de acesso à informação digital faz da internet uma excelente ferramenta para comunicar com as pessoas. Hoje praticamente todas as instituições públicas dispõem de página na internet e como podemos ver, a Junta de Freguesia de Malcata até tem duas.
   No meu entender e desde que foi lançada a primeira página, nenhuma das juntas de freguesia se preocupou em aproveitar da melhor maneira o potencial deste veículo de informação para melhorar o serviço prestado aos malcatenhos, estejam onde estiverem a viver e a trabalhar.
   O poder local tem o dever de garantir o acesso à informação através de documentação arquivada na sede da junta, mas também garantir e facilitar informação a todos os visitantes da página na internet.
   É mau para a imagem pública da nossa freguesia verificar tanta falta de informação e para estar como está para pouco serve.
   É verdade que também outras freguesias do nosso concelho não ligam quase nada a isto da internet. Daí não me surpreender ao ler os resultados de um estudo realizado sobre o índice de “Transparência Municipal”, estudo feito pela Universidade do Minho e de Aveiro, onde fiquei a saber que relativamente ao concelho do Sabugal, ocupa o 88º lugar!
   Serei o único malcatenho que sinto necessidade de saber, estar ao corrente, precisar por exemplo, de resolver um assunto através da internet?
   Não será uma falta de massa crítica na nossa aldeia e por parte dos malcatenhos espalhados por este país e por este mundo?
   Ninguém mais se questiona porque estão assim ou assado estas coisas?
   Então para que serve a internet, a fibra óptica que existe em Malcata?
   Todas as juntas de freguesia deviam olhar para a internet como mais uma
ferramenta de trabalho que ajuda os autarcas a melhorar a informação e a aproximar mais os cidadãos.
   
                                                                                                    José Nunes Martins,
                                                                                                     natural de Malcata
                                                                                                   
  








19.8.16

FERRAMENTAS SUBAPROVEITADAS



                        Cabos de fibra óptica em Malcata

   O Mundo está a mudar que sei lá!
   E uma das causas dessa mudança está relacionada com o aparecimento das novas tecnologias de comunicação, principalmente a internet e os telemóveis. Há uns dez anos atrás, Bill Gates dizia que a velocidade da internet para além de se tornar mais rápida, estaria disponível para a grande maioria das pessoas. Dizia também que aconteceriam muitas mudanças na vida das pessoas a começar pelo dinheiro, os documentos de identificação, os bilhetes de autocarro e de avião, as músicas…tudo caberia num pequeno aparelho com um ecrã e umas teclas, um telemóvel mais propriamente. Lembro-me do meu primeiro telemóvel, um Motorola a que agora as minhas filhas lhe chamam “tijolo”e por isso está arrumado nos arrumos porque hoje já é peça de museu. Ainda me lembro de ir telefonar ao Comércio do Ti Varandas, único sítio com Telefone Público, em toda a aldeia de Malcata. Tudo isto já é passado, passou à história e hoje telefonar, consultar, responder, pagar, negociar, informar, avisar, namorar…ler o jornal, marcar uma viagem, está à distância de um telemóvel ou um computador ligado à internet.
   Mas o que é que isto tem a ver com Malcata? Perguntam vocês e com razão.
   Tem tudo a ver. A internet e muda a vida de muitas pessoas e as vidas dos malcatenhos também, pelo menos a de alguns! Aos que possuem telemóvel e internet e utilizam regularmente estas duas ferramentas as mudanças são claras e os mais ousados sabem que possuem ferramentas muito úteis para melhorar as suas vidas. Podem alguns dizer que não precisam de internet para viver. Aceito e compreendo que para essas pessoas a internet ainda não lhes diz nada ou pouco diz. O que ninguém pode negar é a importância da internet quando utilizada como ferramenta de trabalho, de negócio, de estudo e de entretenimento.
   “A nova riqueza das nações repousará cada vez mais na massa cinzenta, no saber, na informação, na pesquisa, na capacidade de inovação." Escreveu Ignacio Ramonel, sociólogo.

  

1.5.16

MÁ DESPESA E MÁ INFORMAÇÃO

    Cada vez mais as pessoas utilizam a internet e as suas mais diversas ferramentas para se comunicarem umas com as outras e também com as instituições públicas e privadas, sejam elas empresas, escolas, hospitais, paróquias, câmaras municipais ou juntas de freguesia.
   O uso da internet tem várias vantagens e uma delas é a de permitir responder mais atempadamente às necessidades do cidadão e fomentar uma maior confiança entre ambos.
   Criar boas relações, partilhar valores e informações, tirar dúvidas, divulgar o que a nossa aldeia tem e pode oferecer a quem nos deseja conhecer ou simplesmente visitar, são outras vantagens da internet.
   Numa altura em que Malcata até possui ligações através de fibra óptica, o poder local, nomeadamente a nossa Junta de Freguesia, parece que ainda não percebeu que deve ter uma presença mais assídua e mais actualizada nas diversas formas que a internet nos permite. Vejam as imagens seguintes, retiradas hoje, 1 de Maio de 2016, da página oficial na internet da Junta de Freguesia de Malcata. Dois exemplos de descuido, de quem não dá importância absolutamente nenhuma à importância e ao verdadeiro valor da informação e ao verdadeiro e bom serviço público. Já passaram quase sete anos, não são sete meses, segundo a informação dada pela página da Junta de Freguesia, no que diz respeito ao MOVIMENTO ASSOCIATIVO e EQUIPAMENTOS, nestes anos todos estamos como em Setembro de 2009!
   A isto eu chamo má despesa pública, mau serviço público. Os malcatenhos merecem mais e melhor.

   Imagens recortadas da página oficial da Junta de Freguesia de Malcata, a 1 de Maio de 2016

   

26.8.13

BANDA LARGA CHEGA A MALCATA



4G em Portugal chega a mais 480 freguesias

Está concluído o processo que vai levar a rede de banda larga de última geração até quase cinco centenas de freguesias em território nacional. Bragança e Guarda são os distritos mais beneficiados.
http://tek.sapo.pt/noticias/telecomunicacoes/4g_em_portugal_chega_a_mais_480_freguesias_1334655.html
Malcata é uma das freguesias beneficiadas.
Veja a lista completa aqui:
http://www.anacom.pt/streaming/decisao22ago2013Obrigacoes_cobert_faixa800MHz.pdf?contentId=1171333&field=ATTACHED_FILE

12.8.13

MALCATA MAIS LIGADA AO MUNDO

   Quantos em Malcata desesperam à espera que o seu computador abra uma página da internet? E quanto tempo se tem que aguardar para ler um mail, publicar uma fotografia? O caso ainda fica mais grave quando se quer reservar um quarto de hotel, via internet, porque é mais barato e mais rápido ( pensou o meu primo que vive nos EUA e estava de visita à família ) e não consegue nada?
   Bom, há boas notícias para Malcata mas com um preço a pagar!
   Malcata é uma das aldeias do nosso concelho a beneficiar da Rede Nova Geração. Os técnicos têm andado a trabalhar em Malcata e segundo informações recebidas pela PT, estão na sua fase final. O projecto das Redes de Nova Geração vai permitir assegurar um melhor serviço de telefone, televisão e internet de alta velocidade.

 As novas estradas de Malcata

   A fibra óptica está a chegar a Malcata. Já vi alguns cabos que foram instalados recentemente e a promoção do serviço já está a ser feito pela Portugal Telecom.
   O Programa Operacional Regional do Centro, aprovou este projecto que está a ser aplicado pela empresa Fibro Global, S.A., com um incentivo do Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional de 21 milhões de euros e abrange 29 concelhos da Região Centro, sendo o concelho do Sabugal um dos beneficiados. Trata-se de um objectivo definido a nível europeu e com acordo das políticas nacionais.

 Instalação de comunicações
   O projecto prevê a instalação de 4.300 Km de cabos de fibra óptica, 6355 postes de madeira, 440 postes de betão, etc.etc..


 Caixa recentemente colocada
   Como eu, muitos malcatanhos também acharam estranho a instalação desta tecnologia na nossa terra. Mas depois de ver os cabos, ouvir o vendedor da Portugal Telecom, de conversar com outras pessoas na aldeia, fiquei com curiosidade de saber mais informações acerca deste assunto e andei na net a pesquisar. Encontrei esta informação:


 Copiado do Jornal o Interior

   Já no Boletim Municipal da Câmara Municipal de Julho de 2011 foi publicada esta informação:


   Boletim Municipal Julho 2011


   Segundo informações recolhidas, ainda vai levar mais uns tempos a que os malcatanhos tenham este benefício completamente disponível. Há ainda trabalhos a realizar para que tudo fique pronto. Darei mais informações assim que as tiver.

22.7.11

INCOMPREENSSÍVEL


   Alguém da ACDM pode dar uma explicação para que estas duas ferramentas estejam encostadas?

8.4.10

NÃO, NÃO SOMOS OS ÚNICOS SEM PACHORRA PARA A LENTIDÃO DA INTERNET NO SABUGAL


DESABAFO 1 - O atraso na publicação deste post deve-se ao facto de o sinal da Internet na Vila ser muito, muito fraco ... e já não há pachorra.)



DESABAFO 2 - Desculpem-me os responsáveis por este melhoramento que o é na verdade se a internet estivesse em condições minimamente aceitáveis. Como pode uma pessoa que até agora viva na Guarda ou outro qualquer lugar, decidir-se a viver na Vila a contar em fazer o serviço que lhe cabe através da internet se nem toda a paciência do mundo chega para lidar com ela?. Pessoas que vão passar uns dias apenas, não têm telefone, a 1ª coisa que fazem ao chegar é desligar o telemóvel por falta de rede e contam mandar noticias para os que ficaram através dum simples email , como vão fazer??.

Sei que por vezes as coisas não são fáceis de remediar assim de maneira tão linear como parece,; agora para existir um serviço desta qualidade mais vale não existir nada, pelo menos não engana ninguém.

30.3.10

MALCATA.SABUGAL.PT

A Junta de Freguesia de Malcata tem a sua página oficial na internet. Até às últimas eleições para aceder ao portal escrevia isto: http://www.malcata.juntafreguesia.com/ e a página abria. Depois das eleições cada vez que escrevia este endereço era isto que via:
Há uns dias para cá, perguntei ao Google pela Junta e obtive esta resposta:
http://www.malcata.sabugal.pt/ e o resultado foi este:

Portal actual da Junta de Freguesia de Malcata

Mas o portal continua com os problemas do anterior. Se pretender pesquisar em CONTACTOS/LINKS/DOCUMENTOS/COMENTÁRIOS vou parar aqui:

   Agora vou enviar um mail para aqui: freguesiamalcata@sapo.pt e aguardar que alguém me responda, ou será que também não está activo?
   Porque não avisam as pessoas da mudança de endereço? Porque não corrigem os erros que a página possui desde a sua criação?
   Claro que me entusiasmei com as fotografias do dia "L" em que as pessoas de Malcata voluntariamente participaram. Desde já, vai o meu louvor e reconhecimento ao senhor Vitor Fernandes, digníssimo presidente da Junta de Freguesia e também um forte aplauso a todos os que participaram nessa iniciativa. A internet também serve para louvar e reconhecer. Mas a internet para exercer o seu papel tem que ser acessível e gratuita para todos. Para que serve uma página da aldeia na internet se aos habitantes dessa aldeia não lhes ensinamos a funcionar com essa ferramenta?
    Sugiro que a Junta de Freguesia leve a cabo uma série de cursos de iniciação à internet a realizar na aldeia. Faça como outras freguesias já fizeram, ou seja, solicitaram ajuda e apoios à Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação.
   E não se esqueçam de exigir a correcção e a actualização da página a quem a freguesia paga para isso.

29.3.10

O SABER FAZER SABER

                                               Observem a grossura das paredes...


Voltando mais uma vez ao  tema da internet gratuita em Malcata, recebi um mail de pessoa entendida no assunto e que passo a trascrever:

"Introdução




Não fosse o tom intimidatório, ameaçador do texto que motiva esta resposta, e a questão podia-se resumir à queixa de um cidadão insatisfeito com a qualidade de prestação de um serviço por uma entidade publica.


Contudo com se pode constatar o texto caracteriza-se por uma total ausência de boa educação e respeito pelos mais elementares direitos dos cidadãos eleitores e eleitos.







1 - Questões legais que se colocam à distribuição de Internet sem fios, em espaços públicos, por entidades publicas, o direito dos cidadãos de aceder a esse privilegio que é ter Internet a custo zero.



a) - As redes Sem Fios (Wi-Fi ou Wirelles) que estão a ser instaladas nas freguesias, não estão a cumprir alguns preceitos e normas legais, como o direito que todos os cidadãos têm de aceder em condições de igualdade a um bem publico.



Quando uma instituição publica fornece um serviço (neste caso as Juntas de Freguesia segundo podemos depreender das suas palavras) são obrigadas por lei a cumprir o principio de não discriminação dos cidadãos.



Ou seja, se disponibilizam a um cidadão um beneficio terão que o fornecer em condições de igualdade a todos os cidadãos.

Não podem as instituições governamentais discriminar alguns cidadãos em beneficio de outros.




Ora, se há cidadãos que por sorte, ou talvez não, estão próximos das antenas e tem acesso à Internet, há outros que não estão tão próximos e que são discriminados, pois estão impedidos de beneficiar desse serviço que outros gozam em seu proveito a custo zero.

Isto é uma clara atitude de discriminação para os que não estão ao alcance das referidas antenas.



Assim, temos que para as Juntas de Freguesia, existem cidadãos de primeira e cidadãos de segunda.


Uns tem acesso às redes de comunicação de forma gratuita, são os privilegiados.

Outros tem que pagar a sua ligação às operadoras, ou comprar um router à mesma empresa que causa a discriminação sem garantia de que tenham internet, estes são os discriminados que não têm acesso a um bem que é suportado por dinheiros de todos e que apenas serve alguns.



b) - Não pode o Estado através das suas instituições favorecer uma empresa privada em deteriento das outras.

Os contratos no valor de Muitos milhares de Euros, foram concedidos sem qualquer concurso ou avaliação técnica credenciada e independente dos projectos.

A empresa em causa foi claramente favorecida em detrimento de outras empresas do concelho ou da região.

Esta atitude de favorecimento é no minimo eticamente reprovável mas será que é legal?

Porque razão a empresa que coloca as estruturas de rede sem fios (Wi-Fi) nas aldeias, foi escolhida sem qualquer concurso de fornecimento do serviço, ou estudo técnico de implementação do sistema?

Porque razão uma estrutura de rede Sem Fios (Wi-Fi) tão complexa não foi analizada por várias empresas no sentido saber se era exequível a sua realização?



c) - Todos os cidadãos tem o direito a saber como são gastas as verbas do erário publico, uma vez que estas tem origem nos impostos que esses mesmos, "todos" cidadãos pagam.

Os contractos e acordos formalizados pelos poderes públicos não podem ser do dominio secreto de alguns, será que entende isto?



Ao afirmar o seguinte:

"Que sabe vc sobre os acordos que a empresa tem com as Juntas?

O que é que vc tem a ver com isso??


Que direito tem vc de duvidar da minha palavra??


Vc conhece-me???"

Deve-se referir que não se sabe nada, mas seria interessante e é acima de tudo legal, os cidadãos saberem que acordos foram feitos com as Juntas de fregesia e o conteúdo dos mesmos.



O Senhor está aqui a afirmar que os cidadãos deste país, não têm o direito de saber quais os termos dos acordos realizados pelas Juntas de Freguesia, utilizando dinheiro publico, com a SUA empresa privada?



Ou seja que no seu entender, o Senhor estabelece "acordos" que pretende manter SECRETOS com as Juntas de Freguesia porque acha que ninguém tem nada a ver com isso?



Já se apercebeu que neste caso está a colocar em causa as pessoas que consigo realizaram os ditos "acordos" que o Senhor pretende manter secretos?



Parece ser óbvio, que acabou de deixar em "maus lençóis" os seus parceiros, ou seja os equipas das Junta das Freguesias com quem estabeleceu esses "acordos", que desta maneira pretende manter secretos.

Deve-se esclarecer o senhor, que esta questão não é com o senhor ou com a sua empresa, esta questão é com as edilidades locais e com a boa gestão e transparência na utilização das verbas dos nossos impostos.

Nem o Senhor, nem a empresa que representa, nem ninguém pode calar, ou mandar calar, um cidadão que vê uns serem privilegiados e outros discriminados, no aceso a um bem publico.

São direitos básicos da democracia.

O 25 de Abril foi em 1974 já deu por isso?





2 - Questões técnicas.



a) - Limitações legais e de saúde publica colocadas às comunicações radioelectricas.



Existem em Portugal normativos legais que impõem regras para as comunicações radioelectricas.

As questões relativas à utilização do espectro electromagnético tem que respeitar essas normas muito rigorosas, que limitam a potencia e as frequências dos dispositivos rádio transmissores,

A lei, tem como intuito proteger os utilizadores de radiações perigosas e impedir a saturação do espectro radioelectrico.

Ficamos a saber que, temos limites que nos restringem a potencia de emissão a utilizar nos dispositivos como routers, computadores, telemóveis, pdas e outros.




Todos já ouviram falar das questões que as emissões de radiofrequência provocam nos utilizadores, tais como aumento das probabilidades de sofrerem de cancros.



O Senhor parece não saber, é que cada antena emite uma radiofrequência que acima de determinados valores pode ser prejudicial para a saúde publica e é ilegal.

Essas limitações legais levantam questões técnicas que não foram tidas e consideração quando do planeamento, se é que o houve, das redes que a sua empresa instalou, como mais à frente se vai demonstrar.





b) - As características geomorfológicas das diversas freguesias, a distribuição dos cidadãos e as dificuldades técnicas que estes factores colocam à instalação de uma rede sem fios (Wi-Fi).

Quem conhece o Concelho do Sabugal, sabe que temos uma variedade imensa em termos de morfologia. Temos serras, vales profundos, planícies, temos freguesias e anexas com ruas estreitas e sinuosas, zonas de terreno aberto e sem obstáculos intercaladas por bosques e florestas. E, temos cidadãos que de uma forma dispersa ocupam todas estas zonas.

Perante uma situação com estas características, qualquer desenhador ou técnico de redes sabe que é impossível fazer chegar a todos os cidadãos acesso à internet sem fios sem recurso a dispendiosos meios.

Nenhuma pessoa encarregada de planear e desenhar uma rede Wi-Fi, numa área tão extensa e tão diversa como concelho do Sabugal, poderia pensar que bastaria uma antena na torre da igreja. A menos que seja completamente louco.



Como exemplo prático veja-se as dificuldades que as operadoras de telemóveis têm em cobrir o concelho. Estas empresas empregam tecnologias de ponta e tem antenas de elevado ganho, para que sem desrespeitar os limites de potencia legais, façam chegar o sinal aos utilizadores.

Todos sabemos de locais onde na mesma casa de um lado existe rede e mais ao lado não.

Ora, se essas empresas de telecomunicações que utilizam a melhor e mais moderna tecnologia, os melhores técnicos e engenheiros não conseguem dar cobertura a todo o concelho, pelas dificuldades socio e geomorfologicas.

Não seria de esperar que, uma ou duas antenas não tivessem a capacidade de cobrir todos os cidadãos de uma freguesia ?




As características arquitectónicas das aldeias e anexas do concelho, também colocam condições extremas à propagação das ondas rádio de baixas potencias.

As ondas de rádio propagam-se pelo espaço, sendo afectadas pelas superfícies e pelos materiais que as compõem.

Qualquer desenhador de redes profissional, ao observar a distribuição no espaço, das casas dentro das freguesias e anexas, sabe que são espaços onde as ondas electromagnéticas tem extrema dificuldade em se propagar, sendo a situação agravada pela necessidade de atravessar as espessas e radioemissoras paredes de granito.

Para que fosse possível fazer uma distribuição de sinal eficiente, a todos os cidadãos das freguesias, (há que lembrar que se um tem acesso todos tem que ter em condições de igualdade) seria necessário uma quantidade tal de equipamentos, que seria incomportável para as freguesias cobrir os custos dessa instalação, pois seria mais económico subsidiar cada um dos utilizadores na sua ligação 3G a uma operadora nacional.







Conclusão.



"Mandam as regras do bom senso que quando se fala de qualquer coisa deviamos saber o que dizer, mais ainda quando tal pode prejudicar terceiros."



O Senhor começa o seu texto por esta afirmação.

Seria bom que meditasse sobre ela.



Faz ainda esta afirmação.



"talvez então aprender algumas coisas sobre redes wireless, que pelos vistos não sabe."



Depois do que foi exposto no articulado acima, necessita que lhe aconselhem onde aprender sobre redes sem fios, o seu planeamento e técnicas para ultrapassar dificuldades?



Não se pode deixar de olhar com alguma graça irónica para o pedaço do seu texto que se segue.



"Para terminar deixe-me dizer-lhe que este artigo tem uma quantidade tal de asneiras que só daria para rir, não fossem os prejuizos que a mim me está a causar e à empresa que represento."



O senhor no seu texto é que parece ter causado prejuízo à empresa que representa, demonstrando a incapacidade desta de levar em frente a tarefa a que se propôs e tornou público.



Mas se fosse só à sua empresa era um problema do foro dessa mesma empresa, o problema é que o prejuízo causado foi ao erário público e causou um imbróglio legal que envolve as Juntas de Freguesia que fizeram com a sua empresa acordos que o senhor pretende manter secretos, sendo que para agravar, estes projectos provocam uma discriminação entre os que tem e os que não têm internet.



Não é uma posição confortável para um responsável politico eleito por todos os cidadãos, estar envolvido num negócio realizado com dinheiros públicos, que apenas serve alguns dos eleitores que o elegeu.

Ter como parceiro alguem que, para alem de não cumprir as expectativas iniciais, declara publicamente pretender manter os acordos firmados fora do controlo dos cidadãos complica mais as coisas, percebe?



(P.S.) - A complexidade da questão, em termos técnicos e legais, obrigaria só por si a um texto mais extenso e técnico. Neste caso, atendendo a que se destina a um público com poucas bases de conhecimento técnico sobre redes de comunicação, optou-se por uma linguagem mais alegórica e menos técnica com o intuito de facilitar a compreensão do leitor com conhecimentos mais básicos.

Se for necessário algum esclarecimento que contribua para a solução do problema pode ser deixada aqui."

OS REFLEXOS DA INTERNET

A Junta de Freguesia de Malcata, mediante um acordo com um operador, continua a disponibilizar o serviço de internet sem fios gratuito para todos os habitantes e visitantes da aldeia. Para isso, foram instaladas antenas em locais estratégicos para repartir o sinal.
Até aqui, não disse nenhuma asneira, pois não? As antenas estão lá colocadas para todos verem. A da Torre do Relógio até demorou menos tempo, pois até ficou com uma estrela de natal ao lado que lhe dá um aspecto mais insólito e não interfere com a difusão do sinal. Mas fica lá tão mal !!!
Alguém está informado do acordo que a Junta de Freguesia celebrou com a empresa que instalou as antenas e faz a manutenção do serviço de internet? Já perguntei a algumas pessoas mas não recebi resposta. O que sei é que quando vou á aldeia, fico na casa dos meus pais que dista uns 100 metros da antena da Torre e "entrar" na net é mesmo difícil. Mas se me deslocar para outros sítios, por exemplo, junto ao castanheiro do Centro de Dia, tenho um sinal bem forte. Mas se sair daí e me sentar nas escadas da casa do Alberto ( situada a uns 50 metros do Centro de Dia ), nicles e net de grilo. Algum técnico sabedor me explica esta situação?
A Junta de Feguesia quer ou não quer disponibilizar a internet em condições de igualdade para toda a aldeia? Os nossos idosos têm a sorte de viver mesmo por baixo da antena. Oxalá eles aproveitem os momentos que lhes disponibilizam para ver e conversar via Web com familiares e amigos!!!
"Ah, se quiseres ter internet mais rápida tens de falar com fulano e comprares um router" disse-me alguém uma das vezes que tentei esclarecer a situação.
Afinal, o serviço é gratuito, mas há que comprar? Se há um serviço público fornecido pela Junta de Freguesia, uma entidade pública, sendo eu também filho dessa terra, tenho duas razões para saber o conteúdo dos acordos que efectuou. Já não vivemos num mundo fechado e hermético. Acredito que haja na aldeia gente que não se interesse minimamente por estas coisas e tudo o que as entidades públicas e religiosas fazem, é porque é bom para toda a aldeia e nem pensar em duvidar. Esses tempos já lá vão e o que sei é que uns disfrutam de serviço internet e outros não, mas vivem na mesma terra, só que em sítios diferentes.
PS: Vou aprender algumas coisas sobre redes wireless e talvez, quem sabe, enfrentar a concorrência!



11.3.10

REDE WIRELESS EM MALCATA E NO CONCELHO DO SABUGAL


                                       
   
          
Com que então as aldeias do concelho do Sabugal estão a usufruir de rede wireless e as pessoas estão satisfeitas, apesar de muitas vezes surgirem pequenos problemas?!!
    As fotografias mostram as três antenas instaladas na aldeia de Malcata. Não sei se existe mais alguma, mas por experiência própria e não efectuada no mês de Agosto, conclui que aceder à internet  em Malcata é só para os muito pacientes e vagarosos, para quem gosta de ir para a sombra do castanheiro do Centro de Dia, ou para algumas escadaria por ali perto. Para ler um "mail" o melhor é desistir e quanto a falar por Web Camara nem vale a pena tentar. Ás vezes lá se consegue, mas depois de muito aguardar e desesperar para que a coisa funcione. Fico a duvidar das palavras dos senhores da empresa que anda a instalar a rede wireless pelas freguesias do Sabugal. Primeiro, a intalação resultou de um acordo entre os presidentes de junta e uma empresa sabugalense, sem concurso e sem escolha dos melhores sistemas e ninguém sabe os termos desse acordo. Limitaram-se  à colocação de antenas e um rooter e dizerem às pessoas que bastava ter uma placa de rede, solicitar a palavra passe e pronto...voilá internet. Na realidade, as coisas não se estão a passar dessa forma, pois não? Qual é afinal o objectivo desta rede wireless? Que toda a região do Sabugal tenha uma janela para o mundo à distância de um clique, ou a oportunidade para vender rooter's a quem não lhe ensinaram nada de informática? As pessoas ficaram entusiasmadas com a internet, mas toda a gente se queixa que é lenta, às vezes muito lenta mesmo e lá se vai o entusiasmo de aprender com o uso da internet. Porque raio é que uma antena a cerca de 100 metros de distância, ou até 50 metros, envia um sinal tão fraco e tão lento? E estes problemas técnicos são constantes...logo não são pequenos problemas. A internet veio para democratizar ainda mais a informação e a sua força transforma o bom em mau e o mau em bom.
   Vale a pena pensar nisto.
  

5.2.10

BLOGUE "CONSELHO MUNICIPAL" ABRIU NO SABUGAL

   Chama-se "CONSELHO MUNICIPAL"(Blogue Institucional), o espaço que a Câmara Municipal do Sabugal abriu e coloca à disposição dos munícipes, dos naturais e amigos do concelho do Sabugal.É um blogue institucional com o objectivo de melhorar a qualidade e o desempenho dos serviços municipais.
    O Presidente, António Robalo, afirmou ao Nova Guarda que " é o assumir a aproximação dos nossos serviços aos cidadãos, tornando possível aos utentes expressar-se por escrito com a garantia de que as mensagens serão devidamente encaminhadas para o(s) destinatário(s).
...Vamos aproveitar este espaço para participarmos na construção numa terra com gente feliz, fazendo deste projecto uma verdadeira  plataforma  de convergência de vontades, congregando residentes, naturais e amigos do concelho do Sabugal".
Participe de forma activa no blogue, com os agradecimentos do Presidente, que agradece a sua colaboração e participação.
   Para participar no blogue Conselho Municipal tem que registar-se no portal da Câmara Municipal do Sabugal e efectuar o login.

28.3.09

AS PRIORIDADES DE RUIVÓS

O saneamento básico tem sido um problema para os vários executivos que têm passado pela Câmara Municipal do Sabugal.
Em 1986, por decisão da Assembleis Municipal, não se gastou mais dinheiro em obras de saneamento básico enquanto não houvesse água canalizada e luz eléctrica em todas as freguesias do concelho.
Em 2000, António Morgado, no cargo de presidente da Câmara, em entrevista a um jornal, afirmou que « se a Administração Central abrir os cordões à bolsa, dentro de quatro anos todas as sedes de freguesia devem ter saneamento, caso contrário, o problema pode arrastar-se por mais alguns anos».
Para que todas as aldeias e respectivas "anexas" usufruissem de saneamento básico, a Câmara teria que adiar outros projectos. E foi o que aconteceu quando construiram as piscinas, o museu, a biblioteca, o pavilhão gimnodesportivo, o auditório municipal, o Centro de Negócios do Soito que foram considerados projectos prioritários.
Manuel Rito, actual presidnte, há cerca de um ano, quando saiu em defesa do Sabugal por causa daquele estudo da UBI, afirmou que « mais de 95% da população já é abastecida com água ao domicílio e 90% da polulação já beneficia de saneamento básico».
Daí que possamos concluir que Ruivós está incluida nos 10% que ainda não beneficiam de saneamento básico. Verdade?
É que estes dias a aldeia de Ruivós anda na boca de muitos e alguns têm escrito comentários que cheiram pior do que os odores vindos das fossas de cada um dos habitantes de Ruivós. Tudo porque a internet está acessível a todos e não têm compromissos de fidelidade com nenhum dos servidores nacionais.
As pessoas de Ruivós estão contentes, principalmente os mais novos, pois agora podem clicar e entrar em contacto com o primo que está em França ou cuscar a vida dos que vivem nas grandes cidades. Até o podem fazer em cima da fossa que recebe as águas da banca da cozinha ou da sanita. Para já, o cheiro ainda não se pode enviar para aqueles que odiamos...
Há anos e anos, muitas vezes, tantas que o presidente de freguesia já está cansado e não está com disposição para continuar no cargo de presidente porque nunca ninguém lhe deu ouvidos. Tomara ele que o saneamento básico tivesse sido construido! Mas, como este presidente não vive da política, não enriquece como outros que por aí se fala e ainda acredita na palavra dos políticos da Câmara do Sabugal que lhe prometem que vão resolver o problema do saneamento, ainda diz ao jornalista que « temos de compreender que isto está mau para todos e que não há dinheiro por enquanto».
Amigos de Ruivós, agora têm na internet a oportunidade de escrever, de protestar, de incomodar, de fotografar as vossas fossas, as vossas ruas, peguem nisso tudo e não se calem porque com a ajuda da internet e daqueles que mesmo vivendo na pequena aldeia de Ruivós, podem fazer estragos onde até agora não podiam.