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14.1.09

MALCATA : CASAS DE TURISMO RURAL FECHADAS E ABANDONADAS

O TURISMO POR EXPLORAR


Todos o têm dito e escrito: a região de Malcata ( incluindo a Reserva Natural) tem futuro como destino turístico, principalmente para as pessoas que gostam da natureza e do "turismo ecológico." Para que nos serve possuir uma mina de ouro se ela permanece encerrada e por explorar? De facto a mina tem lá dentro o metal precioso, mas de que serve se permanece enterrado?
A Reserva Natural da Serra da Malcata é ou não uma "mina" que muitos gostariam de possuir na sua região? Possuir uma área natural, uma albufeira cheia de água cristalina e continuamos quase na mesma no que se refere ao filão turístico? Será que os decisores políticos pensam que só quando houver linces na serra é que os turistas aparecerão? A região de Malcata tem potencial turístico mesmo com os linces em terras espanholas. E há que fazer barulho e fazer eco das palavras dos nossos autarcas.



O Presidente da Câmara do Sabugal, Manuel Rito, concedeu uma entrevista ao Jornal Cinco Quinas, publicada no número de Janeiro de 2009. Para além dos “desejos de Feliz Natal e Bom Ano Novo” o Presidente também falou da Malcata. O jornalista fez-lhe algumas perguntas e ele respondeu:

“5 Q: Como se enquadra a Malcata na promoção da Região?

MR: É uma vergonha que a Reserva Natural da Serra da Malcata mantenha as casas da Reserva, nomeadamente as que ficam no Concelho do Sabugal, duas na freguesia de Fóios e outra na de Quadrazais, preparadas para turismo da natureza, ecológico, desde há mais de dez anos, que as mantenha por abrir ao público, em degradação total, e que não encontre uma solução para efectivamente pôr as casas ao serviço do turismo no concelho e na região. Isto é do interesse de todas as autarquias envolvidas e de privados do concelho. As casas fazem falta para a divulgação do território, e por isso acho que a Reserva deveria, com urgência, resolver esta situação.”

3.10.08

MALCATA E O FUTURO




Malcata – «Esse projecto de 45 milhões virá mesmo?»
O Cinco Quinas deslocou-se à freguesia de Malcata e falou com diversos populares para saber o que eles pensam acerca do tão falado projecto que os “franceses” querem vir implantar na freguesia.
Fomos a Malcata para ouvir a opinião da população sobre o novo projecto para a terceira idade a construir na aldeia.
A questão foi: “A empresa francesa Existence S.A. pretende construir aqui na envolvente da freguesia, um empreendimento na área da saúde e do lazer, de luxo, cujo valor ronda os 45 milhões de euros. O que pensa deste projecto?”.

«Já ouvi falar, mas não sei bem o que é. Ouvi dizer que é um grupo estrangeiro que vem para aí investir, fazer clínicas. Penso que é o futuro aqui da zona e não só da Malcata. Vão criar muitos empregos, é bom para toda a gente. Assim a aldeia não vai morrer, porque a população está muito envelhecida. Se não forem criados projectos em que haja juventude, Malcata morre.
Fiquei muito surpreendida com este anúncio, porque nunca pensei que houvesse um empreendimento desses aqui na zona. Nem no Sabugal eu contava.
A única coisa que poderá prejudicar-nos é trazer muito pessoal que a gente não conhece, porque ao vir o bom pode vir também o ruim. Agora temos sossego e um dia poderemos não ter».
Celina Fernandes, proprietária de café


«Não acho mal, mas o empreendimento não é para todo o mundo. É para estrangeiros que vêm cá passar um mês ou assim, e por mim tudo bem».
Manuel, reformado


«Além de ficar surpreendido, estou ansioso por que aconteça. É a salvação da aldeia; é o investimento que todas as aldeias, vilas e até cidades desejariam ter.
O impacto negativo que talvez possa acontecer é o facto de algumas pessoas estarem muito ligadas aos terrenos e valorizarem-nos, mas a Câmara Municipal deverá resolver essa questão.
Mas o impacto é muito bom. É a garantia de que a desertificação vai acabar e inverter a situação e de que vamos ter uma aldeia para muitos anos. Só devemos orgulhar-nos disso».
Joaquim Vaz, proprietário de café


«A Câmara Municipal diz que os proprietários se comprometem a vender os terrenos a um preço simbólico, e poderá não ser assim. Toda a gente tem um preço e todos esperam lucrar com o empreendimento».
Cristóvão, professor de Português-Francês


«Se for bom para a aldeia, concordo, mas para nós, o que vai ser, aos 73 anos de idade? Espero que não venham gatunos».
Anónimo


«Acho bem, mas ainda não sei bem no que se baseia».
Ondília Nabais


«Já ouvi falar. Há pontos negativos em tudo: vem mais gente, há menos sossego. Comercialmente deve ser benéfico, vai haver mais negócio. Sabia que um dia haveria pessoas interessadas em vir para cá, mas era tudo muito vago».
Armindo Cruz, proprietário de estabelecimento comercial


«Acho bem que venham, é bom para a aldeia».
Joaquim


«Não posso dizer que é mau. Acho que se vão criar empregos. Só deve trazer benefícios».
Antero Sezulfe, reformado


«Acho que vai ser muito benéfico a todos os níveis. Primeiro, poderá atrair mais turistas; segundo, a terra fica mais conhecida. É um empreendimento muitíssimo bom e tomaram muitas aldeias ter um assim. Acho que não há nada a perder e certamente irá empregar várias pessoas daqui.
Independentemente de eu ter um estabelecimento comercial, concordo com esse investimento e claro que se eu tiver alguns clientes é bom.
Tenho um filho que anda no 6.º ano. Ele defende muito Malcata e quando soube deste empreendimento teve uma das maiores alegrias, porque diz que nem todas as aldeias vão ter o prazer de ter um benefício assim».
Conceição Gomes, proprietária de estabelecimento comercial


Por: SQ
in www.cincoquinas.com
O meu comentário:
Toda a gente fala nos franceses e nas obras que querem levar a cabo nas margens da barragem do Sabugal. Nas terras de Malcata que estão próximas da barragem, talvez na zona do Ribeiro Grande, vai ser erguido um importante empreendimento turístico. Os futuros clientes irão ser os reformados da Europa que usufrirão das mordomias e luxos de quem lá vier trabalhar. Se o empreendimento, agora dado a conhecer pela Câmara do Sabugal, vier a ser realidade, Malcata vai mudar, mesmo que as pessoas não gostem. Mudar não é fácil, mesmo quando se trata de uma simples alteração de hábito de sair da cama ou da volta que é preciso dar para ir à Moita durante as festas da aldeia. Mais difícil vai ser a gente da nossa pacata aldeia habituar-se a ter outras pessoas, sendo que muitas delas nem português entenderão, mas que durante os dias que por ali se encontrarem procurarão sítio para tomar um café, um chá e muitas vezes até quererão almoçar um prato típico da terra.
Eu sou dos que não temem mudar. E quando as mudanças resultam em enrequecimento pessoal e colectivo a mudança vale bem a pena.
Em Portugal alguns políticos têm agora a mania da cultura da imagem. Há exemplos recentes na classe política de anunciar aos quatro ventos, com pompa e televisões, rádios e jornais grandes investimentos para o país, ofertas de aspiradores, micro-ondas e mais recentemente até há quem ofereça pequenos computadores. Estamos a começar a ouvir o roncar dos motores partidários que vão participar na corrida ao poder político local. Ainda falta muito tempo para a realização da prova, contudo, dia a dia vamos conhecendo os participantes da corrida. No concelho do Sabugal, neste momento já conhecemos o nome de três concorrentes. Irão apresentar-se mais candidatos a participar ? O prémio é aliciante: quatro anos na cadeira do poder. E se em vez de um vencedor destacado, o pódio for ocupado por dois concorrentes? Ou, quem parte como favorito e como mentor destes grandes complexos turistico-médicos de repente sente que a sua equipa e o seu patrocinador francês andam de beicinhos por causa do preço das terras, dos pinheiros e daquelas leis que impedem as construções precisamente no local onde eles pensaram ganhar muitos milhões de euros?
Portanto, amigos conterrâneos, vamos ouvir muitas coisas acerca deste projecto. Umas boas, outras más e o que aconselho é ouvir, reflectir e às vezes dar a conhecer a vossa opinião pessoal acerca do assunto, já que ainda nenhuma televisão se interessou pelo assunto, mas o Jornal Cinco Quinas sim.

1.6.08

TURISTAS EM MALCATA


Observem atentamente estas imagens.
Que lhes parece mostrar?
Trata-se de quatro fotografias que retratam o interior de uma casa, apresenta um clima sossegado, acolhedor, com aquecimento na sala, umas escadas que nos levam a um andar mais acima, uma cama e o anoitecer com a serra lá ao longe.

Ora, estas fotografias mostram o interior de uma casa que serve de alojamento aos turistas que escolham passar por Alfandega da Fé. O Município teve uma ideia excelente: transformou as escolas primárias, agora desactivadas, em locais de sonho e descanso para os turistas. "Onde antes havia salas de aulas, há agora quartos ou salas.Nos espaços onde se acotovelavam crianças, podem agora descansar turistas ou visitantes mais ou menos acidentais". in"Notícias Sábado"



Escola Primária de Malcata


Meus caros, aqui está um exemplo de inovação. As escolas primárias do Concelho do Sabugal, nomeadamente a escola primária de Malcata, estão vazias, com as portas e janelas fechadas. A escola primária de Malcata está apenas com uma sala ocupada pela ACDM(Associação Cultural e Desportiva de Malcata) onde tem a sua sede. O edifício tem mais duas salas de aulas vazias. Porque não aproveitar esta ideia de Alfandega da Fé e reconverter o edifício em casa de repouso para turistas? A partir da escola, o turista tem a possibilidade de passear pela aldeia, pela Serra da Malcata e pelas terras da nossa zona( Sortelha, Sabugal, Vilar Maior...)e vir pernoitar na aldeia. O alojamento, tal como o fazem em Alfandega da Fé, devia ser acessível( 50€ por noite, para quatro a seis pessoas...) E se os turistas não decidirem comer "em casa" poderiam contar com serviço de refeições no Bregas Bar, no Café Camões, na Tasca do Manel ou no Café Lince.
Estão a visualizar onde quero chegar?


A casa está construida e se o Plano de Educação do Sabugal for aprovado, em Malcata a escola irá manter-se encerrada. Reconverter o edifício escolar em alojamento turístico seria uma feliz ideia para manter em bom estado a "escola" e ter um local de alojamento turístico sem grandes investimentos. O local onde está construida a escola é fantástico, os espaços exteriores podem reconverter-se num espaço privilegiado para disfrutar da paisagem magnifica da Serra da Malcata e agora também da albufeira da barragem.
Era bom que as entidades responsáveis olhassem ou pelo menos pensassem nesta ideia. É tudo uma questão de querer e sonhar com aquilo que outros já têm como realidade e estão satisfeitos e contentes com os ganhos que estão a receber.

27.5.08

CONHECER A SERRA DA MALCATA EM PASSEIOS ÚNICOS E SAUDÁVEIS


O que é estranho nesta fotografia?

O burro é mesmo animal para todo o tipo de carga. Pela cara alegre dos passageiros ( a senhora chama-se Sofia, mulher de D. Juan, sim é mesmo a rainha Sofia de Espanha) a viagem está a ser agradável.O burro não sabe quem carrega e apenas sabe que tem de andar com a carga e pronto.

É um animal dócil, meigo e é um meio de transporte que está cada vez menos a ser usado na aldeia de Malcata. Nem por ser rainha deixa de mostrar a todos nós que é mais agradável andar a passear de burro na Grécia, na companhia do ministro da Cultura grega, Michalis Liapis, que lhe serviu de guia turístico pelos caminhos de Lindos, na ilha grega de Rodes.


Foto in "Notícias TV"

Eis um bom exemplo do que se podia fazer em Malcata. Basta comprar meia dúzia de burros, tratá-los e mantê-los sempre bem asseados, com boas albardas e uns bons e bonitos alforges e teríamos uma empresa com seis“viaturas” sempre aparelhadas para calcurrear os caminhos da aldeia e da Serra da Malcata,com uma passagem pela Quinta do Major, onde burro e turistas retemperariam as forças para o regresso. O burro contentar-se-ia com palha e feno, mas os passageiros com certeza que apreciariam um naco de queijo ou uma boa chouriça com uma daquelas fatias de pão cozido no forno do Rossio.

Eu tenho cada sonho…ai se eu fosse possuidor de milhões de euros!!!Limito-me a sonhar e a escrever os meus sonhos, quem sabe se alguém os transforma em realidade! Quem sabe...

8.7.07

A IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA NA SERRA DA MALCATA









"Um dos nossos grandes problemas do ponto de vista da conservação da natureza é o facto de termos abandonado a agricultura típica que criou, que marcou aquela paisagem.


Na Serra da Malcata, onde deixou de haver cultivo, deixou de se apanhar o mato para a cama dos animais, deixou de haver habitat de coelho, deixou de haver alimento para o lince ibérico. É uma cadeia, está tudo relacionado. Em muitos sítios faz falta que o homem lá esteja, o problema é que não está da mesma forma que nos últimos dois mil anos e isso, sim, causa impactes negativos".
Palavras publicadas pela revista "Notícias Magazine" de 8 de Julho de 2007.






Assim pensa Ricardo Mendes, investigador no Laboratório Marítimo da Guia, da Faculdade da Universidade de Lisboa e um dos docentes que leccionam o curso de pós-graduação em Ecoturismo, no ISLA.







Actualmente falar do ambiente, organizar grandes eventos a chamar à atenção das pessoas para a importância que a natureza tem na nossa vida actual e futura, concertos musicais, campanhas promocionais de marcas comerciais que levam os seus consumidores a ter a defesa do meio ambiente como um objectivo ao alcance de todos...desperta em nós um novo conceito de turismo, uma nova forma de passar as férias a que anualmente todos nós temos direito.

O turismo de natureza está a desenvolver-se cada vez mais. As praias e o sol à beira mar começa a ser substituido por semanas passadas no meio da mãe natureza.

Em Portugal, a Reserva Natural da Serra da Malcata, é um dos locais que o Turismo de Portugal refere como destino a ser explorado pelos amantes deste tipo de turismo. Malcata tem hoje uma albufeira que faz parte da barragem do Sabugal. É uma aldeia que sempre esteve ligada à Serra da Malcata.

A Serra forneceu durante muitos anos a lenha seca para acender o lume nos dias frios de Inverno, a caruma, os "fietos"(fetos), as "gestas"(giestas) que serviam para manter a cama dos animais em boas condições de acomodação. E claro, a cama com o passar dos dias transformava-se no rico e natural estrume que os agricultores aproveitavam para os campos de cultivo. Até as folhas dos carvalhos e dos castanheiros era apanhada o que ajudava a manter os terrenos limpos, mais livres de que um possível incêndio causasse grandes prejuizos porque como não havia mato o fogo extinguia-se mais facilmente e passava só aos pés das árvores, quase sem causar queimaduras nos seus troncos. Outra grande ajuda na limpeza da floresta era o forno público que a aldeia tem. Eram necessárias grandes quantidades de lenha para aquecer o forno e onde se ia buscar? Desde sempre, Malcata e as suas gentes viveram com a serra e ambos se respeitavam.












Hoje, a agricultura é muito reduzida,
as lojas estão vazias, sem moscas,
sem o cheiro a estrume e são poucas
as que têm animais a lançar
metanol para a atmosfera.











A Malcata parece restar-lhe o turismo,

o turismo ecológico, o turismo ligando o turista com a Serra da Malcata. Proporcionar dias de gozo e de sombras naturais, passeios a pé, de burro, de carroça, de bicicleta, comer um bocado de pão acompanhado de uma boa fatia de queijo de cabra, de vaca ou de ovelha...um bom naco de presunto e um quartilho de vinho...pode estar aqui o futuro da aldeia. Há muito trabalho a fazer. Malcata possui uma mina de ouro em bruto. Necessita de exploradores empreendedores e visionários para dar a conhecer a riqueza que a mina tem. Há que dar a conhecer esse ouro aos portugueses. A globalização em que vivemos vai contribuir para a divulgação de Malcata pelos quatro pontos do mundo. Haja ideias e quem acredite em pô-las em prática. O fruto um dia será saboreado por quem o semeou e o soube estrumar.







O turismo de natureza significa gozar o que a natureza nos oferece. Quanto menos o turista mexer e quando mexer não estragar, melhor para todos.

Malcata tem casas que se forem bem recuperadas e equipadas podem vir a constituir uma fonte de rendimento para quem investir nesse trabalho.

Hoje a aldeia começa a ser mais conhecida graças à Reserva Natural da Serra da Malcata. Sempre que se fala no lince ibérico Malcata vem à memória das pessoas. Mas será que essas pessoas associam Malcata à serra ou à aldeia ? A aldeia merece ser mais conhecida dos portugueses não apenas quando se fala no lince, mas sempre que se falar de turismo de natureza, de ecoturismo, de turismo rural...porque o lince já todos sabemos que não existe na Serra da Malcata, mas poucos sabem que Malcata também é uma aldeia situada mesmo aos pés da serra que hoje muitos conhecem de nome e poucos, muito poucos a visitaram. Malcata ainda é daquelas terras que só lá vai quem tem de ir. Mesmo de automóvel, quem entra na aldeia para voltar a sair tem que voltar por onde entrou. Claro, hoje já existe uma estrada rural de Malcata para o Meimão...mas poucos a conhecem e não é aconselhável para velocidades. Tem um óptimo piso de alcatrão, com curvas perigosas e de Malcata para o Meimão há que descer com muito cuidado. A paisagem é magnifica e ainda pouco danificada pela mão humana.

Seria bom pensar numa nova saída para Quadrazais. Parece que já se fala nisso há uns anos mas até agora apenas existe um caminho em terra batida. Esta saída, se for construida com regras de protecção ambiental e de circulação automóvel, com certeza que beneficiaria as duas aldeias tão próximas e até agora tão afastadas.

Nestas coisas de Reservas Naturais há leis e planos que têm que ser respeitados. Mas penso que as Reservas Naturais não devem ser assim tão restritivas e devem proporcionar uma boa e sã integração com as aldeias integradas nesse mesmo espaço. As pessoas já lá viviam muito antes de ser transformada em reserva natural, por isso, há que ter isso em conta e ser mais compreensivos em relação aos anseios e desejos dessas populações.













































26.6.07

O FUTURO DA ALDEIA DE MALCATA

As ruas da aldeia de Malcata são limpas, sossegadas, muitos sossegadas, até demasiado sossegadas.
















O que podemos fazer para contrariar a desertificação da aldeia de Malcata?




O que se pode potenciar?



Ideias com tradição









Ideias Inovadoras:




Campo de Mini Golfe



Parque de Lazer e desporto( Porque não substituir o campo de futebol por árvores, mesas para pic-nic, parque infantil...). Podia funcionar como local de lazer aproveitando também o ringue da Associação Desportiva para praticar desporto. O campo de futebol não tem sido utilizado para o desporto com bola. Apenas é usado uma ou duas vezes no Verão. Transformar esse terreno num aprazível parque de lazer penso que a aldeia e a Associação dava um bom contributo para a desertificação e contribuia para que aquele local pudesse ser utilizado por escolas(passeios anuais das escolas), escuteiros, turistas ocasionais para descanso e um bom repasto...e depois de comerem também podiam jogar uma partida de Mini-golfe, "de petanque", de raiola, de sueca. Ou então irem de bicicleta até à aldeia e tomar um café, ver a aldeia, comprar um centeio no forno ou um queijo de cabra na queijaria...o peixe só necessita de morder o isco para dar felicidade ao pescador.

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O turismo rural, é uma das potencialidades a não esquecer. Aproveitando a beleza natural da Reserva da Serra da Malcata, já bem conhecido dos portugueses e não só, aproveitando as potencialidades para oferecer condições para que as pessoas visitem a aldeia, desfrutem até de umas férias sossegadas e retemperadoras. Há muitas casas vazias que precisam que alguém lhes dê nova vida. Podiam ser transformadas em casas de turismo rural. Quem tiver euros e os queira investir deve procurar apoios para pôr em prática alguma ideia luminosa para promover o turismo rural.



O Presidente da Junta de Freguesia dos Fóios, José Manuel, tem ideias e algumas já deram luz e a população dos Fóios orgulha-se dos projectos concretizados. Há outros já imaginados e que começaram a germinar. É de autarcas como o Prof.José Manuel que as aldeias do nosso concelho precisam. Os bons exemplos são para serem" imitados" e devem levar os outros autarcas a pensar um pouco no futuro das aldeias.


"NÃO TEMOS MAIS NADA A QUE NOS AGARRAR,
A NÃO SER O TURISMO, ASSIM SAIBAMOS NÓS

SER IMAGINATIVOS"


Palavras ditas pelo Presidente da Junta de Freguesia dos Fóios,José Manuel