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3.4.10

SORTELHA: PRECISA DE QUIXOTES

Malcata: Nova espécie de árvores

Os incêndios queimaram tudo no Verão passado. Coincidência do catano, ou mero acaso, este ano as espécies que querem lá plantar são de um caule ferroso e pintado, com uma luzinha vermelha no cume de cada uma das novas plantas. São uma espécie nova e os promotores e divulgadores desta nova floresta afirmam que vêm valorizar as áreas que, em concurso, ganharam para fazer a plantação.E o concelho do Sabugal até parece estar a apreciar este tipo de floresta. As árvores ferrosas estão a nascer por todos os montes e até a Reserva Natural da Serra da Malcata tem que aguentar e conviver com elas. Não estão plantadas na zona de reserva, mas basta atravessar o caminho para o outro lado e podemos ouvir e sentir os três ramos às voltas, às voltas porque o vento sopra e eles até se ajeitam aos seus sopros.
São umas árvores muito altas, podem atingir os 90 metros de altura, com três ramos que podem medir uns 40 metros de comprido e até produzem electricidade.
Venham vê-las a crescer. A espécie começou a aparecer nos terrenos do Meimão, invadiu Malcata, está a espalhar-se pelos Fóios, Vale de Espinho...e agora vão plantá-las em Sortelha. Sim, essa mesmo, a aldeia histórica mais portuguesa e que é património de todos. Será que a "Cabeça da Velha" continua agarrada ao chão? A idade é muita e há muito tempo que observa o que se vai passando na aldeia de Sortelha. Ouvi dizer que a velha segredou ao ouvido de alguns amigos de Sortelha e a notícia está a correr mundo. Eu já a li aqui:


Há uma paisagem a proteger e a preservar. A aldeia de Sortelha não é apenas as pedras e as rochas. A energia eólica não tem só vantagens. A energia eólica também traz muitas desvantagens. A alteração da envolvente paisagística da Aldeia Histórica de Sortelha também é um bem a preservar e a valorizar. Não à sua destruição! Assine e divulgue este grito.

27.8.09

ONDE ESTÃO OS CESTOS PARA O LIXO?

Durante este mês de Agosto fui à cidade do Sabugal tratar de assuntos pessoais e aproveitei para ir às compras. Para além da companhia da minha mulher, levei comigo a Bia e o Gui, dois canídeos de quem somos donos. Os bichos tiveram necessidade de fazer as suas "necessidades" e como é meu costume, tirei do bolso os dois saquinhos de plástico e recolhi os dejectos com a ideia de os depositar no caixote do lixo.Os meus olhos visionaram todo o parque automóvel da superfície comercial, toda a avenida e jardins e cestos para depositar os dejectos nem vê-los. Tive que subir a avenida e só depois da rotunda é que encontrei um daqueles caixotes enormes para depositar todo o lixo. UFA! No Sabugal não há cestos para colocar o lixo? Mais tarde passei pela Rua 5 de Outubro e também nada encontrei. Hoje o Jornal Público divulgou esta informação:

http://www.publico.clix.pt/videos/?v=20080917130739&z=1








É tempo de criar bons hábitos de cidadania e de os sabugalenses terem os cestos ou papeleiras para manter as ruas limpas e asseadas.

21.8.09

JARDIM DO SILÊNCIO

Este jardim está situado mesmo ao lado da igreja Matriz da aldeia, no terreno que outrora servira de cemitério para algumas almas da freguesia. A população há umas décadas atrás aumentou e houve necessidade de abrir um novo cemitério. Este espaço com o passar dos anos acabou por estar murado e ninguém ousava modificar fosse o que fosse.

Até que agora o antigo cemitério se transformou neste espaço que as fotos mostram. Os anos passaram mas continua a ser terra respeitada e amada pelos cristãos da aldeia.

Daí a razão do nome que lhe dei, porque apesar de hoje a paróquia possuir um cemitério mais à frente, nunca deixou de ser um espaço respeitado por todos.


Aos poucos as pessoas da aldeia de Malcata vão dispondo de espaços ajardinados e acolhedores. Este é um lugar a que eu baptizei com o nome de "Jardim do Silêncio".



Bem vindos ao Jardim do Silêncio

13.4.08

GUARDAR A ROLHA DE CORTIÇA




A Quercus com o apoio da Unesco, está a desenvolver uma campanha de reciclagem de rolhas de cortiça. Para além de promover a recolha e reciclagem das rolhas de cortiça, já usadas, esta iniciativa pretende angariar fundos para financiar a recuperação e conservação de ecossistemas, através do programa "Criar Bosques, Conservar a Biodiversidade".
Os hipermercados "Continente" vão ter à disposição recepctáculos próprios para depositar as rolhas usadas, que serão posteriormente encaminhadas para reciclagem. O dinheiro adquirido com reaproveitamento de cortiça, a cargo da Corticeira Amorim, será usado para plantar carvalhos, azinheiras e sobreiros país.

A ideia da campanha é fantástica. Lamento é que as pessoas tenham que ir depositar as rolhas usadas às portas do hipermercado. Porque não espalhar por todo o país receptáculos para recolher as rolhas de cortiça? A rolha de cortiça é usada na maioria dos gargalos das garrafas e garrafões. Quem não faz compras nos hipermercados também devia ter a oportunidade de participar nesta campanha. Quantos mais pontos de recolha de rolhas, maior número de rolhas se irão recolher. E se aumentar o número de rolhas recicladas, aumenta-se também a cortiça reciclada, logo aumenta também o dinheiro a ser usado para plantar carvalhos, azinheiras e sobreiros. Ou estas campanhas são campanhas de marketing que os empresários utilizam para se promoverem? Que eu saiba nas aldeias como a de Malcata, rolhas de cortiça usadas deve existir uma por cada garrafa cheia de vinho e ainda haverá algumas rolhas nos pipos e pipas das adegas.
Quando a finalidade das campanhas é de facto criar bosques, quantas mais árvores plantadas mais estamos a contribuir para um melhor ambiente.

29.8.07

UM EXEMPLO A SEGUIR PELOS EMPRESÁRIOS EÓLICOS EM MALCATA

Esta fotografia foi tirada no Parque da Cidade, no Porto.
Que bom seria se este exemplo fosse seguido também por esse país fora, principalmente, pelas empresas que se dedicam ao negócio da plantação de torres eólicas. Dizem os entendidos que a energia gerada por essas torres é limpa.
Não ponho em causa essa vantagem. Não posso é de chamar a atenção para cuidarem também da harmonização cromática das serras onde estas torres estão a nascer. Se fossem sportinguistas talvez se tivessem lembrado de pintá-las de cor verde. Aceito que não tenham clube, nem partido e que a tinta branca é mais barata. Vá lá, comprem tinta verde e disfarcem lá as torres por esses montes fora. É uma cor mais "ecológica" para os nossos olhos e sempre se confundem as torres com as árvores. É um pequeno gesto, mas penso que contribuiria para um melhor enquadramento dessas estruturas metálicas no meio paisagístico. Sigam o bom exemplo dos responsáveis pelo Parque da Cidade do Porto, embora azuis e brancos de alma e coração, pintaram de verde este equipamento instalado em pleno parque.

20.7.07

POUPAR SACOS VAI COLAR E EM MALCATA VAI RESULTAR


SE CLICAR NA IMAGEM VAI TER UMA SURPRESA...CLIQUE JÁ!
Uma cadeia de supermercados está a contribuir para um ambiente mais saudável e limpo. Em vez de esconder a "oferta" dos sacos de plástico,vende-os. E nos outros super's se pensa que não paga os sacos plásticos...puro engano.Os super "Pingo Doce" pedem 0,02€ por cada saco.Para além da constatação de que nada é gratuito, nem mesmo os sacos Contin...Intermarch...Feira No...Model...esta cadeia do Jerónimo Martins mostra transparência e respeito e tem uma atitude ecológica que nos ensina a preservar o nosso planeta Terra.Para a próxima vez que fôr às compras leve sacos vazios de casa para os não ter que comprar...é menos plástico que traz para a sua despensa. O senhor ECO fica-lhe grato.
JÁ CLICOU NA IMAGEM COM O BOTÃO DIREITO DO RATO?
SE RESPONDEU SIM, obrigado por o ter feito.
SE NÃO SE DEU A ESSE TRABALHO, O QUE ESTÁ À ESPERA? O SEU DEDO ESTÁ ANSIOSO...VÁ FAÇA-LHE A VONTADE E LEIA COM ATENÇÃO ESTE PANFLETO DE PUBLICIDADE GRATUITA, SIM GRATUITA.

16.7.07

SEPARAR VAI COLAR


EM MALCATA, VAI SEPARAR E COLAR
MAS NÃO VAI GANHAR PORQUE NÃO TEM ONDE COLOCAR!

SEPARAR, sim e OS CONSUMIDORES QUE VIVEM EM MALCATA COLOCAM AS EMBALAGENS ONDE? É que a Sociedade Ponto Verde e a águas do Zêzere e Côa esqueceram que no Concelho do Sabugal só alguns é que têm ecopontos. Não estou a ver os consumidores de Malcata a separar as embalagens dos pacotes do leite, de sumos, de garrafas de minis etc. e depois, de estar tudo bebido e satisfeito terem que aguardar pela "carreira" ou ir de taxi, de automóvel particular ou então nos alforges do burro e depois de uns 10Km de caminho, chegados à sede de Concelho, cidade do Sabugal, terem que procurar os ecopontos para lá colocarem a esperança de ganharem um prémio.. É a única maneira de não quebrar a cadeia do ciclo de vida das embalagens...se querem ganhar um relógio de pulso, um MP3...
Campanhas sim,informação e formação é um bom começo
e os senhores do marketing pensam que está tudo feito. Falem com as populações e perguntem-lhes onde deitam o lixo...A campanha Separar Vai Colar é uma acção patrocinada pela
Sociedade Ponto Verde,que é uma instituição privada sem fins lucrativos e
que tem por missão organizar e gerir a retoma e valorização de resíduos de embalagens, através do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens, mais conhecido por Ponto Verde.
Portanto, meus amigos de Malcata, se forem ao Ecomarché do Sabugal, entre os dias
19 e 21 de Julho, vão encontrar uma equipa a bombardear-vos com uns folhetos, umas etiquetas autocolantes que vão colar nos pacotes e embalagens que eles entenderem. Registam num computador o nome e o contacto do consumidor, associando-se assim ao código de barras visível no autocolante. Assim, vão poder acompanhar o processo de reciclagem, pois se as embalagens com autocolantes (devidamente colocadas nos ecopontos) forem encontradas nas estações de triagem o consumidor que as colocou no ecoponto é premiado por não ter quebrado o ciclo de vida da embalagem. Os premiados receberão a visita dos monitores SPV para entregar o prémio escolhido.
Só espero é que os donos dos locais onde vai decorrer a campanha Separar Vai Colar, não aproveitem para "colar" os dados dos consumidores participantes nas listas de contactos promocionais das empresas que dirigem.

EU E OS HABITANTES DE MALCATA
TAMBÉM GOSTÁVAMOS DE AJUDAR A CRIAR UM AMBIENTE MAIS SAUDÁVEL PARA OS NOSSOS FILHOS.
TAMBÉM QUEREMOS ECOPONTOS MAIS PERTO.

www.pontoverde.pt visitem e informem-se.

8.7.07

A IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA NA SERRA DA MALCATA









"Um dos nossos grandes problemas do ponto de vista da conservação da natureza é o facto de termos abandonado a agricultura típica que criou, que marcou aquela paisagem.


Na Serra da Malcata, onde deixou de haver cultivo, deixou de se apanhar o mato para a cama dos animais, deixou de haver habitat de coelho, deixou de haver alimento para o lince ibérico. É uma cadeia, está tudo relacionado. Em muitos sítios faz falta que o homem lá esteja, o problema é que não está da mesma forma que nos últimos dois mil anos e isso, sim, causa impactes negativos".
Palavras publicadas pela revista "Notícias Magazine" de 8 de Julho de 2007.






Assim pensa Ricardo Mendes, investigador no Laboratório Marítimo da Guia, da Faculdade da Universidade de Lisboa e um dos docentes que leccionam o curso de pós-graduação em Ecoturismo, no ISLA.







Actualmente falar do ambiente, organizar grandes eventos a chamar à atenção das pessoas para a importância que a natureza tem na nossa vida actual e futura, concertos musicais, campanhas promocionais de marcas comerciais que levam os seus consumidores a ter a defesa do meio ambiente como um objectivo ao alcance de todos...desperta em nós um novo conceito de turismo, uma nova forma de passar as férias a que anualmente todos nós temos direito.

O turismo de natureza está a desenvolver-se cada vez mais. As praias e o sol à beira mar começa a ser substituido por semanas passadas no meio da mãe natureza.

Em Portugal, a Reserva Natural da Serra da Malcata, é um dos locais que o Turismo de Portugal refere como destino a ser explorado pelos amantes deste tipo de turismo. Malcata tem hoje uma albufeira que faz parte da barragem do Sabugal. É uma aldeia que sempre esteve ligada à Serra da Malcata.

A Serra forneceu durante muitos anos a lenha seca para acender o lume nos dias frios de Inverno, a caruma, os "fietos"(fetos), as "gestas"(giestas) que serviam para manter a cama dos animais em boas condições de acomodação. E claro, a cama com o passar dos dias transformava-se no rico e natural estrume que os agricultores aproveitavam para os campos de cultivo. Até as folhas dos carvalhos e dos castanheiros era apanhada o que ajudava a manter os terrenos limpos, mais livres de que um possível incêndio causasse grandes prejuizos porque como não havia mato o fogo extinguia-se mais facilmente e passava só aos pés das árvores, quase sem causar queimaduras nos seus troncos. Outra grande ajuda na limpeza da floresta era o forno público que a aldeia tem. Eram necessárias grandes quantidades de lenha para aquecer o forno e onde se ia buscar? Desde sempre, Malcata e as suas gentes viveram com a serra e ambos se respeitavam.












Hoje, a agricultura é muito reduzida,
as lojas estão vazias, sem moscas,
sem o cheiro a estrume e são poucas
as que têm animais a lançar
metanol para a atmosfera.











A Malcata parece restar-lhe o turismo,

o turismo ecológico, o turismo ligando o turista com a Serra da Malcata. Proporcionar dias de gozo e de sombras naturais, passeios a pé, de burro, de carroça, de bicicleta, comer um bocado de pão acompanhado de uma boa fatia de queijo de cabra, de vaca ou de ovelha...um bom naco de presunto e um quartilho de vinho...pode estar aqui o futuro da aldeia. Há muito trabalho a fazer. Malcata possui uma mina de ouro em bruto. Necessita de exploradores empreendedores e visionários para dar a conhecer a riqueza que a mina tem. Há que dar a conhecer esse ouro aos portugueses. A globalização em que vivemos vai contribuir para a divulgação de Malcata pelos quatro pontos do mundo. Haja ideias e quem acredite em pô-las em prática. O fruto um dia será saboreado por quem o semeou e o soube estrumar.







O turismo de natureza significa gozar o que a natureza nos oferece. Quanto menos o turista mexer e quando mexer não estragar, melhor para todos.

Malcata tem casas que se forem bem recuperadas e equipadas podem vir a constituir uma fonte de rendimento para quem investir nesse trabalho.

Hoje a aldeia começa a ser mais conhecida graças à Reserva Natural da Serra da Malcata. Sempre que se fala no lince ibérico Malcata vem à memória das pessoas. Mas será que essas pessoas associam Malcata à serra ou à aldeia ? A aldeia merece ser mais conhecida dos portugueses não apenas quando se fala no lince, mas sempre que se falar de turismo de natureza, de ecoturismo, de turismo rural...porque o lince já todos sabemos que não existe na Serra da Malcata, mas poucos sabem que Malcata também é uma aldeia situada mesmo aos pés da serra que hoje muitos conhecem de nome e poucos, muito poucos a visitaram. Malcata ainda é daquelas terras que só lá vai quem tem de ir. Mesmo de automóvel, quem entra na aldeia para voltar a sair tem que voltar por onde entrou. Claro, hoje já existe uma estrada rural de Malcata para o Meimão...mas poucos a conhecem e não é aconselhável para velocidades. Tem um óptimo piso de alcatrão, com curvas perigosas e de Malcata para o Meimão há que descer com muito cuidado. A paisagem é magnifica e ainda pouco danificada pela mão humana.

Seria bom pensar numa nova saída para Quadrazais. Parece que já se fala nisso há uns anos mas até agora apenas existe um caminho em terra batida. Esta saída, se for construida com regras de protecção ambiental e de circulação automóvel, com certeza que beneficiaria as duas aldeias tão próximas e até agora tão afastadas.

Nestas coisas de Reservas Naturais há leis e planos que têm que ser respeitados. Mas penso que as Reservas Naturais não devem ser assim tão restritivas e devem proporcionar uma boa e sã integração com as aldeias integradas nesse mesmo espaço. As pessoas já lá viviam muito antes de ser transformada em reserva natural, por isso, há que ter isso em conta e ser mais compreensivos em relação aos anseios e desejos dessas populações.













































11.6.07

DÊ UMA PARTE DE SI PARA AJUDAR A AMI(Associação Médica Internacional)

A AMI, até ao dia 22 de Junho está a realizar uma campanha de recolha de radiografias antigas. Para participar é muito simples:

Dedique um pouco de tempo a procuar aí em sua casa aquelas radiografias que o Ti Manel ou a Ti Ana teve de ir tirar há já cinco anos e que já não dizem nada ao médico, ou seja, o que lá está gravado não tem valor para o seu médico, ou seja, estão na sua casa só a meter monte . Cuidado a ter é só o de retirar os relatórios que possam estar no envelope dessa chapa. A AMI não precisa desses relatórios nem dos envelopes, portanto, se quiser guardá-los ou rasgá-los, a decisão é sua.

Sabem que por cada tonelada de radiografias recicladas obtêm-se 10 quilos de prata? A AMI, vai reciclar as chapas e depois vender essa prata. O dinheiro recebido por essa venda vai ser canalizado para o projecto de acção social da AMI em Portugal, no apoio aos sem abrigo, a populações desfavorecidas e em missões humanitárias internacionais.

No ano passado, a entrega nas farmácias de 83 toneladas de radiografias antigas renderam 11 milhões de euros.

5.6.07

ANTES QUE SEJA TARDE

















Governo espanhol chumba
Auto-Estrada para salvar lince





O Governo espanhol decidiu cancelar a construção de uma auto-estrada de 300Km, entre Toledo e Córdova, para proteger muitas espécies de animais em perigo, em especial o lince ibérico.O Ministério do Ambiente emitiu um parecer desfavorável à obra por considerar que ameaçava a vida dos linces ibéricos (felinos em vias de extinção), águias imperiais e abutres negros da Serra Morena e dos Montes de Toledo.O lince ibérico, que habita na Península Ibérica ( em Portugal a Reserva Natural da Serra da Malcata era um dos seus habitat) é uma das espécies de animais mais ameaçadas do mundo e pode tornar-se o primeiro felino a desaparecer desde a Pré-História, segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF).Actualmente existem 200 a 300 exemplares da espécie em liberdade, sobretudo no Parque Nacional de Doñana, perto de Sevilha. No início do século XX, a população de linces ibéricos rondava os cem mil felinos.
























É UMA ESPÉCIE DE ÁRVORE A ABATER?













Albufeira da Barragem da Meimoa, mesmo ao lado da Reserva Natural da Serra da Malcata, é já um exemplo desta nova floresta do século XXI.















Em Portugal, o Governo e as autarquias parecem agora virados para a plantação de uma nova espécie de árvore. Elas estão a crescer um pouco por todas as serras de Portugal. São árvores de grande porte, com um tronco a rondar os 60 metros de altura, normalmente com três enormes ramos giratórios que impelidos pelo vento fazem tanto ruído que não há ave, coelho, lebre ou javali que aguente descansar á sua sombra. Alguns, como o lince, nem aparecem e nem dão sinais de vida. Coitados, têm que procurar uma árvore mais pequena, com mais sombra, nem que seja mais velha e mais baixa mas que não provoque dor de ouvidos ou dor de cabeça. Vamos estar atentos ao desenvolvimento desta nova floresta nacional.É que o que apregoam os senhores engenheiros e os proprietários destas árvores, dizendo que os frutos que produzem são ecológicos, logo, amigos do ambiente, podem no futuro não serem árvores tão amigas do ambiente. Lembram-se, quando apareceu há uns anos atrás outra grande árvore, o eucalipto,depois deu no que deu...acautelem-se meus amigos, é que a madeira destas árvores não serve para aquecer no inverno, muito menos pode ser aproveitada para fazer algum móvel que lhes faça falta lá em casa. Os entendidos neste tipo de árvores, dizem que um souto delas pode iluminar uma cidade, uma aldeia...prontos os vendedores de azeite para as almotelias que se lixem e deixem de andar com as candeias acesas, é que em pleno século XXI há energia mais limpas e mais amigas do ambiente (e do homem?).























Isto sim, mesmo velhinhos,ainda são uns senhores castanheiros . Para além de castanhas, no Verão, servem de sombreiropara os idosos que residem no Lar de Malcata.









Curiosidade: Clique nas fotografias e veja a imponência destas árvores.