27.2.14

VISITA À RESERVA NATURAL DE MALCATA

Reserva Natural da Serra da Malcata(Malcata,Sabugal)


Por Cinco Quinas:
O
 secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel de Castro Neto, visitou a Reserva Natural da Serra da Malcata, no dia 26 de fevereiro, e foi recebido pelos presidentes das Câmaras Municipais do Sabugal e de Penamacor que também deram a conhecer o projeto “Linx Park”.
Com o objetivo de tomar conhecimento dos trabalhos de gestão da área protegida nos últimos cinco anos, nomeadamente das ações desenvolvidas na melhoria de habitat para o coelho bravo, mas também para avaliar os recursos e formas de valorização, de modo a contribuir para o desenvolvimento de atividades de turismo de natureza, o secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza visitou a Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM).
No Salão Nobre dos Paços do Concelho do Sabugal, o presidente da Câmara Municipal, António Robalo, deu as boas vindas a Miguel de Castro Neto, e realçou que o Sabugal “é um dos concelhos do país com maior biodiversidade e geodiversidade” e que por essa razão este deve ser considerado pelo secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza um “paraíso natural” e espaço de referência prioritária para o poder central.
Com um território de 827 km2 de área, o autarca do Sabugal destacou que
Com um território de 827 km2 de área, o autarca do Sabugal destacou que são muitos os pontos de interesse existentes” e que cabe “ao poder central, local, a todos os agentes e intervenientes no processo de desenvolvimento, agilizar, facilitar e criar formas e plataformas de entendimento para que todos estes patrimónios vários possam ser valorizados”.
O que os dois presidentes de Câmara pretendem é uma gestão conjunta da Reserva, localizada 70 por cento no concelho de Penamacor e 30 por cento no do Sabugal, pois as restrições que existem nessa área protegida acabam por condicionar o desenvolvimento da mesma, nomeadamente em termos desportivos e turísticos, mas sempre tendo em consideração a manutenção do habitat. “A Reserva não pode ser um obstáculo à presença das pessoas, mas sim facilitar a relação com o utilizador responsável, o usufruto do cidadão consciente”, sublinhou António Robalo. Para o secretário de Estado, a Reserva da Malcata “é no imaginário coletivo o solar do lince ibérico” e por isso mesmo “assim que estiverem reunidas as condições teremos novamente o lince neste território”, acrescentando que os parques naturais “não podem ser vistos como elementos que carregam um conjunto de restrições”.
A reintrodução do lince ibérico na RNSM deverá acontecer daqui a dois anos, depois de reunidas as condições para o seu regresso e garantida a sua sustentabilidade, através da criação de parques para a introdução do coelho bravo, base alimentar do lince. Só depois deste processo concluído, que terá a duração de dois anos, será avaliada a situação.
Nesta visita, o edil do Sabugal aproveitou ainda para falar sobre a candidatura à Carta Europeia de Turismo Sustentável e da classificação que o Municipio quer obter para o território transfronteiriço que engloba os municípios de Sabugal e Penamacor e das mancomunidades do Alto Águeda e Sierra de Gata.
Está assim previsto que o dossier de candidatura seja entregue em fevereiro de 2015, avaliado em junho e galardoado em setembro de 2015.
Com a marca “Lynx Park” (Lince Parque),
A reintrodução do lince ibérico na RNSM deverá acontecer daqui a dois anos, depois de reunidas as condições para o seu regresso e garantida a sua sustentabilidade, através da criação de parques para a introdução do coelho bravo, base alimentar do lince. Só depois deste processo concluído, que terá a duração de dois anos, será avaliada a situação. Nesta visita, o edil do Sabugal aproveitou ainda para falar sobre a candidatura à Carta Europeia de Turismo Sustentável e da classificação que o Municipio quer obter para o território transfronteiriço que engloba os municípios de Sabugal e Penamacor e das mancomunidades do Alto Águeda e Sierra de Gata. Está assim previsto que o dossier de candidatura seja entregue em fevereiro de 2015, avaliado em junho e galardoado em setembro de 2015. Com a marca “Lynx Park” (Lince Parque), “estamos a desenvolver um processo inovador de definição duma estratégia comum e integradora para o potencial de recursos patrimoniais que este território envolve, pretendendo que este trabalho seja orientador para intervenções de referenciação, recuperação, preservação, conservação, promoção, animação e divulgação a candidatar ao próximo quadro comunitário, explicou o presidente da Câmara do Sabugal, evidenciando também que este projeto “vai valorizar nesta raia espanhola e portuguesa os valores de património natural, edificado, etnográfico e cultural e promover a sua salvaguarda”.
Miguel de Castro Neto também teve a oportunidade de ficar a conhecer este novo projeto que considerou
Miguel de Castro Neto também teve a oportunidade de ficar a conhecer este novo projeto que considerou “muito interessante e que pretendo acompanhar, ficando ao dispor para prestar o apoio político que for necessário”.
António Robalo, na sua intervenção, referiu ainda que
António Robalo, na sua intervenção, referiu ainda que 60 por cento do concelho do Sabugal está englobado na Rede Natura 2000”. Em relação a isso, o secretário de Estado afirmou que é necessário “criar mecanismos em que o facto de termos em certos territórios mais Rede Natura, mais património natural, não seja um constrangimento à atividade económica e sim algo diferenciador que pode potenciar o desenvolvimento económico”. Desta forma, o Governo prevê, para estes territórios que integram a Rede Natura 2000, “um modelo económico-financeiro, para que estes municípios que não podem, tal como outros, desenvolver certos investimentos na área da construção e que não conseguem assim um maior retorno económico, arranjar mecanismos de redistribuição desses retornos”.
Ainda no Salão Nobre, Miguel de Castro Neto assumiu que tinha expetativa de encontrar nestes dois concelhos“um pouco do país das maravilhas, tal como diz o repórter de imagem de vídeo da natureza, Luís Quintas ao apelidar Portugal dessa forma”.
Depois de recebidos no Sabugal, o secretário de Estado e a sua comitiva seguiu para a Reserva da Malcata, onde pode visitar a Casa Abrigo da Ventosa, e posteriormente, já em Penamacor, o Centro de Interpretação da Reserva da Malcata.
Os autarcas, António Robalo e António Luís Beites, continuam a lutar por aspirações já antigas no que respeita à Reserva da Malcata, esperando que esta visita a estes dois territórios “do país das maravilhas” consiga acabar com algumas restrições e assim potenciar o território desta área protegida.
Ainda no Salão Nobre, Miguel de Castro Neto assumiu que tinha expetativa de encontrar nestes dois concelhos“um pouco do país das maravilhas, tal como diz o repórter de imagem de vídeo da natureza, Luís Quintas ao apelidar Portugal dessa forma”. Depois de recebidos no Sabugal, o secretário de Estado e a sua comitiva seguiu para a Reserva da Malcata, onde pode visitar a Casa Abrigo da Ventosa, e posteriormente, já em Penamacor, o Centro de Interpretação da Reserva da Malcata. Os autarcas, António Robalo e António Luís Beites, continuam a lutar por aspirações já antigas no que respeita à Reserva da Malcata, esperando que esta visita a estes dois territórios “do país das maravilhas” consiga acabar com algumas restrições e assim potenciar o território desta área protegida.

AG, in Cinco Quinas,
Leia aqui:
 http://www.cincoquinas.net/?news=reserva-da-malcata-recebeu-visita-de-secretario-de-estado#

26.2.14

SAPADORES FLORESTAIS DE MALCATA CONTINUAM

Assinatura do protocolo ( Foto do Jornal Cinco Quinas )
Vítor Fernandes, actual presidente da Junta de Freguesia de Malcata, esteve presente no passado dia 21 de Fevereiro, na cerimónia da assinatura do protocolo com a Câmara Municipal do Sabugal e  a Assembleia de Compartes da Freguesia de Malcata (12.500 euros que tanta falta fazem aos sapadores florestais) ficando garantida a continuação do trabalho que a ACFM tem vindo a executar na mancha florestal que rodeia a aldeia de Malcata.
   António Robalo, presidente da Câmara Municipal do Sabugal, justificou este apoio, que foi concedido a 7 associações do nosso concelho, dizendo que “é um esforço financeiro enorme por parte da Câmara, pois estamos a falar de verba corrente para dar sustentabilidades a estas associações e equipas”. Realçou ainda que o concelho do Sabugal  “é muito rico em biodiversidade vegetal e é preciso preservá-lo, temos algumas manchas de espécies, como o carvalho negral, temos áreas protegidas, Reserva Natural da Serra da Malcata e Rede Natura 2000, que ocupa uma grande parte do concelho, e por isso temos também essa responsabilidade de preservação ambiental”.


22.12.13

O CALOR DO NATAL TRADICIONAL


   As festas de Natal lembram as prendas do Menino Jesus, as filhós com e sem abóbora mas não podem faltar na mesa. A Missa do Galo e a Fogueira no adro da igreja é outra das tradições que ainda continuam vivas.
   "Noutros tempos competia aos mancebos que já tinham ido à inspecção militar arranjar os madeiros para a fogueira e garantir que a mesma ardia até ao nascer do sol. Habitualmente, os madeiros ( grandes troncos e raízes de castanheiro ) eram colocados no adro da igreja com antecedência, sendo a lenha de atear arranjada ao fim da tarde da noite da Consoada. Uma vez que a lenha escasseava, quando a hora de fazer a fogueira se aproximava, os donos das casas tratavam de acautelar os paus que tinham nos currais, deixando apenas à vista o molho de lenha, palha ou carqueja que queriam dar. Caso o dono da casa não deixasse contributo, podia haver retaliações gravosas. Casos se contam em que foram arrancados portões de madeira, roubadas e queimadas cancelas, charruas e arados, assim como abatidas cerejeiras e nogueiras, árvores estimadas. A rapaziada também não admitia que alguém se assomasse à janela e ou viesse à porta. Quando tal acontecia, retaliava à barrocada ( pedrada )." escreve José Rei, no seu livro Malcata e a Serra, defendendo que "esta forma estranha de louvar o Menino Jesus integrava uma espécie de ritual de passagem dos mancebos para o estado adulto. Mostravam eles a sua força e determinação substituindo vacas dos carros. Eles próprios puxavam o carro das vacas". revela-nos José Rei.
   
 Fazendo a fogueira de Natal

  " Carrada atrás carrada, o monte de lenha ia crescendo em cone. Essencial para uma boa combustão, era a incorporação de palha centeia e carqueja seca. Quando o monte de lenha parecesse superior ao do ano anterior, os rapazes iam cear. Alguns ceavam em casa, outros iam petiscar e bebericar para as tabernas, onde normalmente já estava activo um acordeonista, contratado para animar a festa depois da Missa do Galo. Por norma, quando chegava a hora de atear a fogueira, havia lugar a uma ronda à volta da aldeia, para anunciar que o evento ia ter lugar. A passagem da ronda sinalizava que o evento estava próximo.
   Ainda que o atear da fogueira fosse da competência dos rapazes, anos havia em que alguns atrevidos o faziam, provocando deste modo alguma confusão antes da Missa do Galo. Tudo acabava, contudo, em concórdia, tanto mais que a noite era de paz e de alegria".


Arder até ao nascer do sol
   A Missa do Galo era sempre uma celebração alegre e festiva. Continuando a ler a descrição escrita pelo José Rei, ficamos a saber que no fim da Missa do Galo "era a altura de festejar o Natal. Por isso toda a gente fazia tributo ao Deus Menino e  cantavam :
                                             Eu hei-de dar ao Menino
                                             Uma fitinha pro chapéu

                                             E Ele também me há-de dar
                                             Um lugarzinho no Céu.


   
Saída da Missa do Galo
   E a festa de Natal continuava com a malta jovem a cantar e a beber à volta da grande fogueira. A igreja era fria e as pessoas rodeavam a fogueira para se aquecerem. E a rapaziada continuava  a festejar porque a noite era de festa e "as casas estavam fartas . Uns levavam chouriças e morcelas, outros massas de cabrito ( pernas ), queijo mole (fresco), febras de porco. Ao som do acordeão, os rapazes, só os rapazes, porque as raparigas não estavam autorizadas pelos pais a participar, dançavam e cantavam. Também não faltava o vinho e as bebidas destiladas.Quando o sono e o cansaço apertavam , a festa esmorecia e, num último esforço, os mais resistentes, que os outros dormiam ao lado da fogueira, ainda faziam a habitual ronda pelas ruas da aldeia. Ao som do acordeão, lá iam cantando roucamente as cantigas de Natal" escreveu José Rei no seu livro " Malcata e a Serra".

Nota: Há por aí algum rapazote que tenha vivido estas tradições e que deseje partilhar connosco a sua história?

20.12.13

SENTIR O NATAL EM MALCATA

Presépio na Igreja Matriz


SENTIR O NATAL EM MALCATA  

Não há iluminações e música nas ruas da aldeia, nem existem decorações de montras a concurso. A animação vai ter lugar no dia 24 de Dezembro com a ida à Missa do Galo e o acender da Fogueira no adro da igreja. Também não está programada a chegada do Pai Natal, as poucas crianças esperam pelo Menino Jesus, que durante a noite vem visitar as casas de todas as pessoas e lhes deixa uma prendinha no sapato ou nas botas deixadas na cozinha.
    Quando eu era garoto, Malcata acordava muitas vezes envolta num manto de neve. Fazia muito frio e só se estava bem à volta do lume ou do calor da braseira.
   Na noite de consoada, horas antes da Missa do Galo, havia que fazer as filhós, uma das iguarias típicas na altura de Natal. Só as famílias mais pobres não as faziam, mas a solidariedade dos vizinhos ajudavam e também acabavam por aparecer à mesa.
   Vêm-me à lembrança o presépio que a minha irmã e eu construíamos em nossa casa. Graças às figuras de barro trazidas de Coimbra, nos dois ou três dias anteriores ao Natal a minha mãe e nós dois íamos arrancar musgos e pequenos ramos verdes de era das pedras e muros velhos, que transportávamos delicadamente numa cesta até casa. O Presépio ocupava um dos cantos da sala de jantar e eu adorava ver a evolução da sua construção. E depois de acabado, ficava ali a olhar para as casas, o pastor vestido com a capa amarela, acompanhado do seu cão pastor e as ovelhinhas brancas a pastar na erva. No monte mais alto, nascia um rio e ao longo do seu sinuoso leito ficava o moinho, o moleiro e o burro carregado com as talegas de farinha, não faltava a ponte e mulheres a lavar a roupa. Eram bonecos que tinham vida própria e que a banda de música ajudava a sentir-me ainda mais alegre nesta época do ano. Mas o mais importante do nosso presépio era o Menino Jesus. A cabana construída com palha, o berço coberto de espigas de centeio onde estava deitado o Menino Jesus, ao lado Nossa Senhor e São José, uma vaquina cinzenta e um burrinho preto ali próximo do berço completavam este religioso quadro. Atrás do presépio e com uma altura de metro e meio, coberto de luzinhas coloridas a piscar, enfeitado com bolas grandes e pequenas de várias cores, disfarçadas com as fitas douradas, prateadas, vermelhas ou azuis, o pinho era o que faltava para que o presépio ficasse lindo, bonito, alegre, festivo e se sentisse mais o espírito de Natal.
   

18.12.13

M a l c a t a . n e t: OS LABURDOS

M a l c a t a . n e t: OS LABURDOS

OS LABURDOS




 

Dia festivo, de grande comesaina e promissor

Manuel Leal Freire - © Capeia Arraiana
Quadro bárbaro, a matança do porco, é, no quadro familiar, um significativo acontecimento. É que o porco, chegado ao chambaril, garante tempero anual para o caldo, peguilho para almoços, jantares e merenda e ainda meia dúzia de refeições de arromba.
Leia mais aqui:

http://capeiaarraiana.pt/2013/12/18/dia-festivo-de-grande-comesaina-e-promissor/

5.12.13

EM DEFESA DO PATRIMÓNIO

   O Cruzeiro que não fala



A Barragem do Sabugal concluiu-se no ano 2000 e desde esse ano que se criou uma albufeira que funciona como reservatório de água que será transferida para a Barragem da Meimoa sempre que for necessário para regar os campos da Cova da Beira. A Albufeira do Sabugal localiza-se num troço do rio Côa, na sua maioria alagou os melhores terrenos cultiváveis pertencentes a pessoas da aldeia de Malcata. Esta albufeira está parcialmente inserida na Reserva Natural da Serra da Malcata e dispõe de uma enorme capacidade de armazenamento.
   O património é um elemento de ligação do passado com o presente. O património é o testemunho que os nossos antepassados nos legaram e nós como fieis depositários desse bem, temos a obrigação de defender e valorizar aquilo que nos confiaram. Esse património deve condicionar o ordenamento do território e todas as construções que queiram edificar.
  Aqueles que  pensaram em unir a cidade do Sabugal a Malcata,  ao longo da albufeira da barragem a ideia foi e continua a ser válida e é uma boa ideia. O caminho não é um caminho como os outros caminhos existentes. O Percurso ( Caminho ) pode ser uma forma de rentabilizar o património existente e até valorizá-lo, bem como criar um caminho com estruturas e equipamentos para apoiar as pessoas que por lá queiram e desejem caminhar. Os amantes da natureza, os turistas e as gentes que vivem nesta região com certeza que irão desfrutar deste novo caminho.
   São 27 quilómetros entre a entrada da cidade do Sabugal e a aldeia de Malcata. O objectivo é “potenciar e permitir o usufruto da envolvente da Albufeira do Sabugal. O percurso ficará perfeitamente integrado na paisagem e será absorvido pelo seu contexto natural”, lê-se no Boletim Municipal da Câmara do Sabugal, em Abril de 2012.
   Parece que alguém se está a esquecer de integrar na paisagem algumas das obras que estão a executar neste projecto. Refiro-me concretamente à estrutura que está a ser construída na aldeia de Malcata, junto à Capela de São Domingos. Nada do que se escreveu está a ser cumprido e está à vista de todos que desrespeitaram o património que já lá existia desde 1960. Pergunto a quem souber responder qual é a sensação e a atenção dos visitantes que chegados à Capela de São Domingos, lhes transmite e qual o fio condutor entre aquela “estação” de cimento pintado de branco e o CRUZEIRO em pedra de granito?
   Não bastaram as confusões e os erros descobertos só após o início das obras, provocando atrasos na execução e talvez aumento de custos, para agora sermos novamente confrontados com o incumprimento de alguns dos objectivos desta importante obra. E agora que fazer?
  Apresento alguma informação sobre este percurso que acompanha a água da albufeira:
  
    Anúncio do concurso para o Percurso de Interpretação ao Longo da Margem Esquerda da Albufeira do Sabugal foi publicado no D.R. n.º: 253 Série II de 2010-12-31, link:
http://www.directobras.pt/lercp.php?id=25603

“A obra fora consignada em Maio de 2011 à empresa Albino Teixeira Lda, e os trabalhos iniciaram-se a 21 de Janeiro de 2012, logo que foi aprovado o respectivo plano de segurança pela Câmara Municipal do Sabugal. A suspensão aconteceu por decisão camarária tomada da reunião do executivo do passado dia 14 de Fevereiro de 212, numa altura em que os trabalhos já estavam em pleno andamento, nomeadamente ao nível da remoção de terras. Só após o avanço desses trabalhos se verificou que os mesmos não poderiam continuar porque parte do percurso a executar estava afinal projectado para terrenos submersos ou em terrenos particulares.” Noticiava o Capeiaarraiana (http://www2.uab.pt/news/recortes/upload/28_03_2012_Capeia_Arraiana_wordpress.pdf)