11.7.07

MÚSICA NO CASTELO DO SABUGAL

DIAS 14 e 15 DE JULHO DE 2007


ENTRADA LIVRE ENTRADA LIVRE ENTRADA LIVRE ENTRADA LIVRE





Quarteto São Roque

Actividade concertística nacional:
Desde 2002, o Quarteto São Roque tem vindo a percorrer os mais importantes palcos do país, bem como igrejas e instituições por todo o território nacional. Apresentou-se já no Centro Cultural de Belém (Boxmúsica - Mozart e Vianna da Motta; Pequeno Auditório - Mozart. Schostakovich e Armando José Fernandes, com transmissão directa na RDP Antena 2; Auditório 3 - obra completa para quarteto de Lopes-Graça, com transmissão directa na RDP Antena 2), Teatro São Luiz (bailado Bernarda Alba, música de César Viana), Teatro Municipal da Guarda, Salão Nobre do Conservatório Nacional, Belgais, entre outras salas de maior ou menor dimensão.
Actividade concertística internacional:
O Quarteto São Roque apresentou-se já no Luxemburgo, Andorra, Irlanda (única aparição da música erudita portuguesa no certame Cork - Capital Europeia da Cultura 2005), Espanha e Inglaterra. Em todos os recitais que realizou no estrangeiro deu especial ênfase à música portuguesa, nomeadamente através da apresentação da obra completa para quarteto de cordas de Vianna da Motta, bem como de obras mais recentes de compositores como Eurico Carrapatoso e César Viana.
Actividade discográfica:
O agrupamento gravou recentemente dois discos, um dedicado à obra completa para quarteto de Vianna da Motta (editora Numérica) e outro dedicado à obra completa para quarteto de César Viana (aguarda edição).
Agendamento para 2007:
Para 2007, o Quarteto tem agendado a realização de um recital no Festival Internacional de Música de Morelia, México, bem como concertos em outros estados do mesmo país. Neste ano fará ainda parte da estreia nacional da ópera de câmara de Philip Glass "In the Penal Colony" no Teatro Municipal da Guarda e da subsequente tournée através do circuito de teatro de Castela. Para além destes eventos, o Quarteto São Roque realizará em Março uma transmissão em directo na RDP - Antena 2, bem como uma série de concertos para a associação Cultideias.
Formação:
Para além da sua actividade profissional, o Quarteto São Roque participa frequentemente em master-classes no intuito de ouvir o conselho de alguns mestres, tendo trabalhado neste domínio principalmente com os professores Michael Bochmann e Gareguin Aroutounian.
Colaborações artísticas:
O grupo tem colaborado em quintetos e outras formações com os solistas Morgan Szymanski, Filipe Quaresma, João Crisóstomo, Susana Valente e Domenico Ricci.
Trio de Pat Silva


Este Trio, formado em 2005, por Pat Silva na voz, Ana Paula Sousa no piano e Hugo Antunes no contrabaixo alia a excelente comunicação em palco possibilitando momentos de grande cumplicidade, uma forte comunhão que proporciona um ambiente intimista e envolvente.O Grupo pretende fazer a divulgação, do Jazz estabelecendo uma ponte entre o Jazz tradicional cantado e uma certa originalidade nos arranjos e na improvisação.O nome “Swinging in blue” reflecte as cores do repertório, dos arranjos
e da performance dos músicos.


10.7.07

SEM COMENTÁRIOS...


8.7.07

A IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA NA SERRA DA MALCATA









"Um dos nossos grandes problemas do ponto de vista da conservação da natureza é o facto de termos abandonado a agricultura típica que criou, que marcou aquela paisagem.


Na Serra da Malcata, onde deixou de haver cultivo, deixou de se apanhar o mato para a cama dos animais, deixou de haver habitat de coelho, deixou de haver alimento para o lince ibérico. É uma cadeia, está tudo relacionado. Em muitos sítios faz falta que o homem lá esteja, o problema é que não está da mesma forma que nos últimos dois mil anos e isso, sim, causa impactes negativos".
Palavras publicadas pela revista "Notícias Magazine" de 8 de Julho de 2007.






Assim pensa Ricardo Mendes, investigador no Laboratório Marítimo da Guia, da Faculdade da Universidade de Lisboa e um dos docentes que leccionam o curso de pós-graduação em Ecoturismo, no ISLA.







Actualmente falar do ambiente, organizar grandes eventos a chamar à atenção das pessoas para a importância que a natureza tem na nossa vida actual e futura, concertos musicais, campanhas promocionais de marcas comerciais que levam os seus consumidores a ter a defesa do meio ambiente como um objectivo ao alcance de todos...desperta em nós um novo conceito de turismo, uma nova forma de passar as férias a que anualmente todos nós temos direito.

O turismo de natureza está a desenvolver-se cada vez mais. As praias e o sol à beira mar começa a ser substituido por semanas passadas no meio da mãe natureza.

Em Portugal, a Reserva Natural da Serra da Malcata, é um dos locais que o Turismo de Portugal refere como destino a ser explorado pelos amantes deste tipo de turismo. Malcata tem hoje uma albufeira que faz parte da barragem do Sabugal. É uma aldeia que sempre esteve ligada à Serra da Malcata.

A Serra forneceu durante muitos anos a lenha seca para acender o lume nos dias frios de Inverno, a caruma, os "fietos"(fetos), as "gestas"(giestas) que serviam para manter a cama dos animais em boas condições de acomodação. E claro, a cama com o passar dos dias transformava-se no rico e natural estrume que os agricultores aproveitavam para os campos de cultivo. Até as folhas dos carvalhos e dos castanheiros era apanhada o que ajudava a manter os terrenos limpos, mais livres de que um possível incêndio causasse grandes prejuizos porque como não havia mato o fogo extinguia-se mais facilmente e passava só aos pés das árvores, quase sem causar queimaduras nos seus troncos. Outra grande ajuda na limpeza da floresta era o forno público que a aldeia tem. Eram necessárias grandes quantidades de lenha para aquecer o forno e onde se ia buscar? Desde sempre, Malcata e as suas gentes viveram com a serra e ambos se respeitavam.












Hoje, a agricultura é muito reduzida,
as lojas estão vazias, sem moscas,
sem o cheiro a estrume e são poucas
as que têm animais a lançar
metanol para a atmosfera.











A Malcata parece restar-lhe o turismo,

o turismo ecológico, o turismo ligando o turista com a Serra da Malcata. Proporcionar dias de gozo e de sombras naturais, passeios a pé, de burro, de carroça, de bicicleta, comer um bocado de pão acompanhado de uma boa fatia de queijo de cabra, de vaca ou de ovelha...um bom naco de presunto e um quartilho de vinho...pode estar aqui o futuro da aldeia. Há muito trabalho a fazer. Malcata possui uma mina de ouro em bruto. Necessita de exploradores empreendedores e visionários para dar a conhecer a riqueza que a mina tem. Há que dar a conhecer esse ouro aos portugueses. A globalização em que vivemos vai contribuir para a divulgação de Malcata pelos quatro pontos do mundo. Haja ideias e quem acredite em pô-las em prática. O fruto um dia será saboreado por quem o semeou e o soube estrumar.







O turismo de natureza significa gozar o que a natureza nos oferece. Quanto menos o turista mexer e quando mexer não estragar, melhor para todos.

Malcata tem casas que se forem bem recuperadas e equipadas podem vir a constituir uma fonte de rendimento para quem investir nesse trabalho.

Hoje a aldeia começa a ser mais conhecida graças à Reserva Natural da Serra da Malcata. Sempre que se fala no lince ibérico Malcata vem à memória das pessoas. Mas será que essas pessoas associam Malcata à serra ou à aldeia ? A aldeia merece ser mais conhecida dos portugueses não apenas quando se fala no lince, mas sempre que se falar de turismo de natureza, de ecoturismo, de turismo rural...porque o lince já todos sabemos que não existe na Serra da Malcata, mas poucos sabem que Malcata também é uma aldeia situada mesmo aos pés da serra que hoje muitos conhecem de nome e poucos, muito poucos a visitaram. Malcata ainda é daquelas terras que só lá vai quem tem de ir. Mesmo de automóvel, quem entra na aldeia para voltar a sair tem que voltar por onde entrou. Claro, hoje já existe uma estrada rural de Malcata para o Meimão...mas poucos a conhecem e não é aconselhável para velocidades. Tem um óptimo piso de alcatrão, com curvas perigosas e de Malcata para o Meimão há que descer com muito cuidado. A paisagem é magnifica e ainda pouco danificada pela mão humana.

Seria bom pensar numa nova saída para Quadrazais. Parece que já se fala nisso há uns anos mas até agora apenas existe um caminho em terra batida. Esta saída, se for construida com regras de protecção ambiental e de circulação automóvel, com certeza que beneficiaria as duas aldeias tão próximas e até agora tão afastadas.

Nestas coisas de Reservas Naturais há leis e planos que têm que ser respeitados. Mas penso que as Reservas Naturais não devem ser assim tão restritivas e devem proporcionar uma boa e sã integração com as aldeias integradas nesse mesmo espaço. As pessoas já lá viviam muito antes de ser transformada em reserva natural, por isso, há que ter isso em conta e ser mais compreensivos em relação aos anseios e desejos dessas populações.













































6.7.07

TÚNEL DE LIGAÇÃO DAS BARRAGENS DE SABUGAL E MEIMOA VAI ALIMENTAR MINI-HÍDRICA











"Finalmente vai avançar" disse Domingos Torrão na Assembleia Municipal de Penamacor.



Li no Jornal Reconquista(http://www.reconquista.pt/) esta notícia,
na secção Raia (5/7/2007)





O Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas andou pela Cova da Beira e com certeza que deve ter falado sobre o assunto. Tanto a Câmara de Penamacor como os agricultores da Cova da Beira reinvindicam há muito tempo a construção da mini-hídrica aproveitando a água transportada através do túnel da barragem do Sabugal(cuja entrada da água é feita em Malcata) para a barragem da Meimoa.















Albufeira da Barragem do Sabugal(Malcata)
É daqui que a água vai para a barragem da Meimoa. A construção do túnel já está terminada há uns meses. Na fotografia de cima podemos ver a construção do final desse túnel, que corresponde a uma queda de 200 metros, que vai ser aproveitada para produzir energia eléctrica através de uma central com uma potência de 10 Megawatts.





Segundo dizem os técnicos, a construção do túnel com 4.127 metros de comprimento,
com 3,00 metros de diâmetro , foi construido tendo em conta a preservação do ambiente e da
biodiversidade das espécies presentes nas duas albufeiras.
Para isso foi instalado na tomada de água do túnel, um sistema de protecção e repulsão das espécies, de forma a minimizar a "fuga de peixinhos" das águas de Malcata para a s da Meimoa. E como a saída do túnel se localiza na RNSM(Reserva Natural da Serra da Malcata), os inertes das obras de escavação foram depositados a montante e utilizados como camada de revestimento de caminhos agrícolas e rurais do Meimão e Malcata. Tenho a referir que um dos topógrafos que trabalharam no registo dos "pontos" topográficos do túnel se chama Gaspar e é natural de Timor. Um dia tive o prazer de lhe fazer companhia num passeio pelas Cavadas( nome que as pessoas de Malcata dão à zona final do túnel) tendo ouvido do técnico algumas curiosidades acerca desse trabalho que tanto prazer lhe deu realizar.








Barragem da Meimoa












4.7.07

PREÇOS JUSTOS PARA OS AUTOMÓVEIS, JÁ! ACABEM COM A ROUBALHEIRA!




Portugal tem dois meses para adaptar-se à legislação da União Europeia na compra de automóveis. A Comissão Europeia considera ilegal o que os portugueses são obrigados a pagar de impostos quando querem comprar um carro novo. Se o Governo socratino não mudar as regras é interposta uma acção no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.





Vamos a exemplos daquilo que nos estão a roubar:
Preço Base: 18.258,00€
Imposto Sobre Veículos: +3.518,76€
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21.776,20
Iva.(21%): +4.701,20€
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Preço a pagar: 26.477,96



NOTA: Só em impostos pagamos 8.282,96 euros.


Este exemplo é relativo a um Renault Megane Dynamique, d-1.5, 105cv.





Estão ou não a levar dinheiro a mais?


O mais espantoso é que uma fonte oficial do Gabinete do ministro das Finanças do Governo socratino afirmou ao Jornal Notícias o seguinte:


"Portugal ainda não perdeu, o próximo passo será dialogar com Bruxelas, no sentido de inverter a decisão. Só depois disso se tomarão as decisões mais adequadas em sede própria".





Anda "zedaldeia", queres ver que ainda não é desta que vou poder comprar a minha viatura com um preço mais justo! Tenho que telefonar para o meu pai. Vai ter que aguentar o "Russo" de quatro patas e quatro discos de ferradura, sem abs e alforges, andando com os injectores um pouco entupidos, mas o Governo socretino não me deixa outra alternativa. Pai, aguenta aí mais uns meses e não te esqueças de dar palha e feno ao Russo.




Chiu! Chiu! Uma porra. Já chega! A justiça é um Direito do Homem. O Ministro das Finanças que vá buscar dinheiro a quem o tem!