PIRPES - NEM SABEM O BEM QUE VOS pode dar !

 

O PIRPES - Programa de Incentivos à Recuperação do Património Edificado do Sabugal, é uma iniciativa relevante e importante da Câmara Municipal do Sabugal, que pode interessar às pessoas da nossa aldeia e a todos os malcatenhos, que se estende a todo o concelho do Sabugal.
 
 O PIRPES é um programa da câmara municipal e oferece apoios financeiros e benefícios fiscais para ajudar a recuperação de casas e outras construções no nosso concelho. O objectivo é melhorar as condições de habitação e reabilitar as casas em vez de construírem outras novas.
 Portanto, todos os que estiverem interessados em fazer obras de conservação, obras de alteração ou de reconstrução nos edifícios
(casas ou frações) que tenham sido construídas há pelo menos 30 anos, estejam localizadas no concelho do Sabugal, destinadas a habitação, a estabelecimentos comerciais e de serviços. Um dos objectivos é garantir mais condições de segurança, de conforto, de mais funcionalidade. Importante também que o proprietário mantenha as características das casas tendo em conta a sua localização e o seu enquadramento na área onde está inserida, respeitando sempre as outras habitações à sua volta.
 Que incentivos oferece este programa?
 
 Este programa não se aplica às obras já executadas à data da apresentação da candidatura.
 O apoio está dividido em quatro tipos:
 Programa A: Obras de Conservação e Reabilitação de
             Fachadas, e/ou Coberturas/Telhados.
            
 Programa B: Obras de Conservação e Reabilitação de
            Fachadas e/ou Coberturas/Telhados acompanhados de
            intervenção interior.
 Programa C: Obras de Reabilitação geral do edifício englobando
            intervenção exterior e interior de que resulte a
            modificação da estrutura da estabilidade, da forma
            das fachadas e da forma dos telhados ou coberturas,
            sem aumento da área de construção, da área de
            implantação, da altura da fachada ou do volume da
            edificação existente.
  Programa D: Obras de Reabilitação geral do edifício tipifi-
             cados no Tipo C que, cumulativamente prevejam
             obras de ampliação, fundamentada na necessidade de
             melhorar as condições de habitabilidade e de
             funcionalidade. Estas obras de ampliação recebem
             apoios desde que não excedam 30% da área de cons-
             trução existente e licenciada, ficando o excesso
             excluído do financiamento.
 

  As pessoas interessadas em candidatar-se ao PIRPES
 (Programa de Incentivos à Recuperação do Património
  Edificado do Sabugal), devem ler o documento e aconselhar-se com pessoas tecnicamente qualificadas, com competências na matéria e/ou nos serviços da Câmara Municipal do Sabugal.
  O regulamento entrou em vigor no dia 22 de Setembro de 2025 e pode ser consultado aqui:

            file:///C:/Users/Utilizador/OneDrive/Desktop/Regulamento-do-PIRPES.pdf

 
 O regulamento foi colocado em consulta pública, por um prazo de 15 dias, para os cidadãos enviar sugestões e publicado em Diário da República, edição de 22 de Setembro de 2025, 2ª Série.


Ler aqui: Regulamento PIRPES (https://cm-sabugal.pt/wp-content/uploads/2025/02/DOC_257022.pdf)

                                     Voltarei ao assunto!
                                                                                     
José Nunes Martins

OS DIAS SEGUINTES COMO VÃO SER?

 

Executivo da Freguesia de Malcata 2017-2025
                                  

 O que vou tentar fazer aqui é analisar as eleições autárquicas do passado dia 12 de Outubro.
 Quando li os resultados destas eleições para a Assembleia de Freguesia de Malcata, a pergunta que me veio ao pensamento foi:
 E agora?
 Para responder a esta questão, começo por dizer  agora que escolheram a Junta de Freguesia, o que interessa, é que os reeleitos trabalhem para o bem da freguesia e sirvam por igual todos os malcatenhos. Agora é tempo de respeitar os eleitos e esperar que  ponham em prática o programa que apresentaram e se comprometeram a fazer com paixão. 
 Vai começar um novo ciclo para a nossa aldeia. É a altura certa para reunir e unir, é hora de confiar e acreditar e ser positivo e optimista quanto for possível.
 O filme deste dia 12 de Outubro já é uma repetição do que vi em 2021, até os actores principais são os mesmos.  
Os resultados não trouxeram nenhuma novidade e nem foi surpresa para ninguém. A cam- panha foi o que é costume ser, sem alma, com pouca informação pública, especialmente na divulgação dos propósitos e actividades políticas dos que se apresentaram a estas eleições. Na nossa terra, eu esperava maior participação e interesse em defender as gentes e a freguesia.
 


 Pelo que observei, tendo sempre presente a distância a que me encontro e a falta de informação disponível, a junta de freguesia foi eleita com 93 votos e está longe da aceitação da maioria dos malcatenhos. Quando há 351 eleitores inscritos e só 144 votaram, ficamos a interrogar-nos onde estão os 207 que faltaram? E se a estes 207 somarmos os 50 eleitores que votaram em branco e votos nulos, o que temos são 257 eleitores em desacordo com os fiéis à candidatura concorrente. Estes números dão que pensar, deviam servir de reflexão. Claro que para eleger, só contam os votos válidos e nada há a apontar a quem votou favoravelmente na continuação da junta de freguesia. O que fica claro é que a vitória absoluta está muito distante da maioria silenciosa dos malcatenhos.
 Os eleitores expressaram-se e o voto reflectiu a sua decisão pessoal. Por conseguinte, a próxima junta de freguesia, legitimamente eleita, mesmo não sendo agradável a todos os malcatenhos, tem pela frente mais quatro anos de trabalho. Todos sabemos que as exigências vão ser muitas e por vezes a falta de recursos humanos e monetários atrasam as decisões. Também há que ter em conta que,  nenhuma junta de freguesia consegue agradar a todos e como as necessidades são muitas, é preciso trabalhar, ser tolerante e cultivar a compreensão e a confiança.

 
 Para mim e por ser malcatenho, todos os membros da Junta de Freguesia, merecem ser respeitados e estarei disponível para colaborar com todos, desde que seja útil e solicitado para o bem de toda a terra. Mas também, prometo estar atento e vigilante a tudo aquilo que, no meu ponto de vista, não corresponder à gestão responsável, competente e clara de procedimentos, de decisões  ou de atitudes de desleixo ou alguma incompetência e falta de transparência.


 Aos que venceram, parabéns.
 E agora? Mangas arregaçadas e ao trabalho.


  Aqui vos deixo a lista das promessas eleitorais da candidatura que se apresentou às eleições autárquicas de 2025, para a Assembleia de Freguesia de Malcata:

Programa eleitoral
2025-2029
(clicar na foto para ler melhor)

José Nunes Martins


   

SABUGAL: NÃO SOMOS DAÍ NEM SOMOS DE CÁ

 



Sobre o artigo do Sr. António Luís Serra, figura muito conhecida por muitos sabugalenses:

"Sr. António Serra, o “SER de CÁ” não é um programa de governo
António Luís Serra, conhecido militante do PSD, brindou-nos com um artigo onde defende, com notável entusiasmo, a continuidade do atual Presidente da Câmara. Fá-lo, segundo diz, por este ser um bom gestor, conhecer as pessoas e o concelho, e — argumento central da sua prosa — por não ser um forasteiro, mas sim “um de cá”.
Ora, convém começar por esclarecer que o simples facto de alguém “ser de cá” não confere automaticamente um selo de competência, nem substitui a avaliação objetiva da sua obra ou da sua capacidade de liderança. A gestão autárquica mede-se por resultados, por visão estratégica, por políticas que melhorem a vida das pessoas — não por laços de vizinhança ou afinidades locais.
O artigo é revelador de uma certa forma de fazer política que já vai sendo velha: a que confunde lealdade partidária com mérito, e proximidade pessoal com competência. Em momento algum apresenta dados concretos, projetos estruturantes, ou resultados verificáveis que sustentem a sua apologia. O único argumento que sobra é o da origem — como se o lugar de nascimento bastasse para legitimar a governação.
Mas talvez o entusiasmo do autor se explique melhor se recordarmos o seu próprio percurso politico. O Sr. António sempre beneficiou da generosidade do PSD em matéria de nomeações e lugares. Foi membro do Conselho de Administração da ULS da Guarda, nomeado pelo PSD, e desempenhou funções na Assembleia Municipal, igualmente por via da lista PSD.
Durante o mandato que agora terminou, abandonou em divergência com o atual Presidente da Assembleia Municipal — divergência essa que muitos compreenderam, pois as críticas à forma como essa presidência tem conduzido os trabalhos são conhecidas. No entanto, antes de se retirar, o Sr. António deixou bem visível a sua ideia particular de democracia: por ele, a liberdade de expressão de quem pensa diferente seria facilmente silenciada.
E é este mesmo senhor que agora vem a público defender o seu “líder”, denunciando o seu dever de retribuir o muito que recebeu. Um gesto de lealdade pessoal? Sem dúvida. Mas também um exemplo claro do velho “toma lá, dá cá” que tem marcado demasiado o poder local: apoia-se quem nomeia, louva-se quem promove, protege-se quem mantém o círculo fechado.
O concelho não precisa de quem diga “é de cá, portanto é bom”. Precisa de quem pergunte “o que fez?”, “o que propõe?”, “que resultados concretos apresenta?”. A política local exige transparência, competência e serviço público — não fidelidades partidárias nem gratidões pessoais.
A democracia não se esgota nos agradecimentos entre camaradas; vive da exigência dos cidadãos, do debate livre e do escrutínio. E, nesse campo, o Sr. António teria feito melhor em apresentar argumentos, em vez de currículos de amizade".
Sabugal 10 de outubro de 2025
José Escada Copiado daqui: https://www.facebook.com/profile.php?id=100008481252859&locale=pt_PT
Epístola do Dr. Serra aos seguidores do Sr. VP
Só tenho a dizer-vos, caros conterrâneos malcatenhos, que o poeta António Aleixo disse mais verdades que o senhor Dr. Serra, António e Luís... tenham isto em conta no domingo próximo. José Nunes Martins

MALCATA: EU SÓ QUERO CONHECER O PROGRAMA 2025-2029 !

  




É já no próximo Domingo que vão decorrer as eleições autárquicas no nosso país. Isto quer dizer que a campanha eleitoral está também a acabar.

  A nossa freguesia, como todos sabem, para eleger o próximo “governo local” tem uma única candidatura.
  Toda a gente reconhece a importância que uma Junta de Freguesia pode ter na organização administrativa da nossa terra. Hoje, a junta de freguesia tem muitas competências e deveres para executar serviço público.
Já não se limita a passar atestados de residência ou atestados “prova de vida”. A freguesia de Malcata, como as outras do concelho, recebe uma determinada quantidade de dinheiro para realizar as tarefas que lhe são atribuídas ou para acorrer a determinadas urgências. Que me lembro, nunca a nossa aldeia arrecadou tantos milhares de euros como nestes últimos anos. Poucas são as terras que receberam compensações monetárias por parte das grandes empresas de exploração de energia eólica. Também são poucas as terras que viram ser aprovados projectos de investimento como o é com a nossa aldeia. Vou lembrar apenas um: a exploração pecuária nos baldios da freguesia, vulgarmente conhecido e chamado “Rebanho de cabras”.
 Se nos focarmos apenas nestes últimos 12 anos, o que temos na nossa freguesia que justifique a entrada de tanto dinheiro? O que tem para mostrar a presente Junta de Freguesia no que respeita a obra realizada e que valor acrescentado trouxe às pessoas? Deixo este desafio aos malcatenhos para fazerem as contas face ao que recebe a freguesia todos os anos e a obra paga pela junta e não pela câmara do Sabugal. Lembrem-se que as receitas são para ser aplicadas em favor da freguesia.
  E olhando para o que se está a passar nesta campanha, que é repetição da de 2021, eu noto que, os malcatenhos que se mostraram simpatizantes do PSD e os malcatenhos que ontem, dia 6 de Outubro, participaram no comício do PSD que se realizou no Salão da Freguesia e Sede da Associação Cultural e Desportiva de Malcata, são cidadãos de primeira, beneficiam de informação e conhecem o programa dos candidatos que o PSD apresenta para a Assembleia de Freguesia de Malcata durante mais quatro anos. Já o afirmei e vou repetir: malcatenhos somos todos, pequenos ou mais altos, simpatizantes ou não do mesmo partido, vivam na terra ou a 200 quilómetros de distância ou mesmo fora do nosso país.
Desde quando os malcatenhos perderam o direito de igualdade de tratamento por parte das candidaturas que se apresentem a eleições para os órgãos públicos da freguesia? Algum dos que se proclama democrata e apoia a social-democracia, me pode explicar a razão de não ser divulgado, para todos os malcatenhos, o que esses senhores dizem que vão realizar na freguesia nos próximos quatro anos?
  E a desculpa de ser só uma lista a concorrer não é válida, para mim não é. Isto só acontece em Malcata!
  Mesmo sabendo que a campanha eleitoral em Malcata não muda nada de importante, é um gesto de transparência e de abrir os braços aos que sendo nascidos na mesma aldeia, lhes seja comunicado alguma informação do que se pensa fazer a nível autárquico e na aldeia. Mesmo apesar de o voto dos malcatenhos que vivem fora pouco ou nada conta, ficava bem um gesto de respeito e aceitação e era mais um elo que nos podia unir como malcatenhos orgulhosos da sua terra natal. Se isso não está a acontecer, se nem os malcatenhos que leem estas palavras de um malcatenho, de mim não esperem que me venda por uma pequena promessa ou vantagem, eu ainda penso com a minha própria cabeça e quando tomo decisões, tenho presente os valores e circunstâncias que eu considero essenciais.
  A verdade é que a campanha eleitoral está a acabar e até Domingo, voltarei aqui na esperança de ainda ficar a conhecer a data de abertura e da entrada em pleno, do Edifício de Apoio à Exploração Pecuária na Freguesia de Malcata e já agora, a inauguração da Sala das Memórias
(Núcleo Identitário da Freguesia de Malcata, de cuja obra foi pago a maquete que, desde Fevereiro de 2017,
tem sido vista na única e pequena sala da Junta de Freguesia dos malcatenhos, de todos e não de alguns).
  É pedir muito?
  Até amanhã, durmam bem.
                       
José Nunes Martins

EM MALCATA O SILÊNCIO TEM FALADO PELO CANDIDATO

 

  Isto é único, merece ser notícia. Não finjam que não se passa nada: os eleitores ao votarem para a Assembleia de Freguesia de Malcata, são cúmplices do que possa acontecer nos próximos quatro anos.    Nada adianta tapar o sol com a peneira, ou a máquina do PSD fazer de conta que está tudo bem, ou as pessoas dizerem que esses assuntos não lhes dizem respeito.
 Sabem qual é o problema em Malcata?
 Faltam pessoas que saibam escrever! 
 Não perceberam?
 Eu passo a explicar:
 Lá escrever, os malcatenhos sabem; o que muitos não sabem
é escrever aquilo que deve ser escrito. 
 Isto de escrever exige pensar e muita gentinha não está disposta a isso.

 Malcata é de todos.
 Liderar uma Junta de Freguesia é cuidar, zelar, respeitar, informar, publicar e informar, utilizando todas as ferramentas  de forma a levar a mensagem a todos.
 Será que eu estou errado? Eu só procuro conhecer as propostas que a lista do PSD apresenta para governar a freguesia nos próximos quatro anos! 
  A ausência de propostas não tem justificação.  Volto a dizer que, no meu entender, estar na junta de freguesia é estar a prestar um serviço público. Não é um emprego ou profissão, não é suplemento de reforma e não deve servir para passar as horas livres ou nos dias em que sentem a obrigação de manter a porta aberta da sede da junta. Quando as pessoas se apegam a um cargo numa autarquia, ou noutra instituição, só porque estão acostumados, estão mais que habituados e já têm aquela rotina de tantos anos, mantêm-se só por não quererem dizer “não”, se for só por isto, então vai ser um bico d'Obra essas pessoas sair de lá. É também por isto que as instituições estagnam ou a freguesia está como está!
 Sabem que mais, já começo a ficar farto ! 
 Eu confesso que também me engano, também tropeço e vou com os joelhos ao chão. Nem sempre tenho razão e nem é para mostrar que venci que me expresso com frequência. Também reconheço que a sabedoria e a inteligência são características que todos temos, mesmo que em quantidades diferentes. 
 Eu já não tenho pachorra para tanto desmazelo, principalmente quando estão em causa as pessoas que tanto desejam viver em democracia. 
 Agora que se candidatam ao terceiro mandato, é normal que as pessoas sintam alguma ansiedade por saber as ideias que vão guiar a sua terra nos próximos anos. E sendo este o último mandato, é de esperar que o candidato deixe um legado claro e transparente. E dar a conhecer o programa, mesmo aos naturais da terra e que estão distantes, a próxima junta de freguesia tem a responsabilidade de manter boas e sadias relações com todos os malcatenhos, de todas as idades e orientações políticas. O que esta próxima junta de freguesia vai querer construir ou deixar para trás, vai definir o futuro de Malcata.
 E, meus queridos membros da próxima junta de freguesia, continuidade não é sinónimo de silêncio. 
 Digam aos quatro ventos qual é o vosso plano para os próximos quatro anos. Enviem-me através de comentário, para o e-mail que já conhecem, publiquem no jornal ou paguem um anúncio na TVSenhora da Hora, ou Conta Lá... mas façam o que deve ser feito. 
                                    
                                                           José Nunes Martins






VOTAR EM MALCATA COM CONSCIÊNCIA

                                                                     VOTO CONSCIENTE ?
                                      OU
                                       VOTO POR OBRIGAÇÃO?


  As eleições estão cada vez mais próximas.
 Eu, eleitor na freguesia onde resido desde 1986, não me parece fácil decidir.
 Os eleitores que vão votar na freguesia de Malcata, a terra onde nasci, têm a tarefa mais facilitada. Será mesmo fácil?
 Pois, quando se sabe que para a Junta de Freguesia só avançou uma candidatura, os eleitores têm o trabalho feito e nem precisam de dar voltas à mioleira para que se decidam.
 Ora se assim vai ser, o que vão fazer aos outros boletins de voto? É quase garantido que o presidente da aldeia e todos os outros que o acompanham, só não ganham se todos os eleitores não votarem para a Assembleia de Freguesia. Ora como esse cenário é difícil de vir a acontecer, o que importa são as outras duas eleições a decorrer em simultâneo, votar para o presidente da Câmara e para a Assembleia Municipal.
 Nada em Malcata, se passa como nas outras freguesias.
 O PSD desde 2005 que aposta na mesma árvore genealógica. Apesar
de vivermos numa democracia desde 1976, na aldeia em que tudo é normal, o PSD tem sido incapaz de alargar a rede para aumentar a qualidade e a diversidade dos peixes que ao longo destes anos se habituaram à vida nesta terra com água por todo o lado.
 Em Malcata as pessoas têm consciência dos anos que já passaram desde 2005?
 Os anos são fáceis de contar. Também é fácil contar os presidentes que ocuparam o lugar de “presidente de junta”. São pessoas conhecidas de todos os que vivem na aldeia, dos que vivem e trabalham fora, também muitos dos que já não estão entre nós, conviveram e conheciam os presidentes da junta.
 
 O povo usa os ditados populares para através deles expressar ideias, pensamentos, fazer profecias, etc… e muitas vezes para elogiar uma pessoa, ou a habilidade que demonstra na sua profissão ou noutras áreas da vida, costumam dizer que
“filho de peixe, sabe nadar”. Será que podemos catalogar os políticos com esta frase popular e afirmar que “filho de presidente, também sabe ser presidente”?
 Estamos a “anos-luz” da democracia fina e transparente, participativa, inclusiva e agregadora. Os protagonistas que deviam reflectir, organizar e entusiasmar os cidadãos a fazer parte activa da democracia, aguardam o dia das eleições e no dia a seguir, sorriem para os que na véspera lhes esfregaram as costas ou respeitosamente acenaram com a cabeça.
 E então porque querem ser presidentes?
 Que vão fazer?
 Alguém sabe ou todos na terra sabem e só eu não?
 Estou mortinho que alguma cabra ou ovelha tresmalhada me faça chegar o programa eleitoral do PSD para a Freguesia de Malcata.
 Não, não é para pensar ou criticar. É o mínimo que qualquer candidato a uma Junta de Freguesia deve fazer antes do dia 12 de Outubro de 2025. Como não é fácil para mim, estou a pedir que alguém me envie ou através dos comentários, quais são as boas intenções da boa gente que, com muito sacrifício e amor à causa,
se apresenta como merecedor à liderança administrativa da aldeia onde eu nasci. Isto só e porque me interesso pela política, pela democracia, pela cidadania, preso a liberdade de pensamento e defendo muito a participação das pessoas em tudo o que se relacione com as gentes da minha genealogia familiar e malcatenha. Aguardo por alguma informação.

José Nunes Martins
   

 

SONDAGEM CÍVICA: O que espera da lista única?

  A poucos dias das eleições para a Assembleia de Freguesia de Malcata, a única lista candidata, ainda não divulgou na internet o seu programa eleitoral. Esta ausência de comunicação levanta questões legítimas sobre transparência, participação e respeito pelos cidadãos e eleitores que vão exercer o seu direito de voto na freguesia de Malcata e que por variadas  razões não se encontram na aldeia.

    Em vez de esperar passivamente, decidimos agir. Lançamos uma sondagem cívica para recolher as opiniões, expectativas e prioridades da população. Se o programa não chega até nós, então que a Junta ouça diretamente quem vive e constrói Malcata todos os dias.




    A lista única  às Eleições Autárquicas de 2025, candidata à Assembleia de Freguesia de Malcata, que eu tenha conhecimento, ainda não divulgou o seu programa eleitoral na internet. Esta sondagem pretende recolher a opinião dos cidadãos sobre as suas expectativas, prioridades e preocupações, contribuindo para uma democracia mais participativa e transparente. 
  

   1. Acesso à Informação



   1.a) Teve acesso ao programa eleitoral da lista única?
    Sim 
    Não
    Parcialmente


 
 1.b) Considera importante que o programa
          seja divulgado na internet antes das eleições?

   2. Prioridades para a Junta
 
 Quais são, para si, as 3 áreas mais urgentes para a freguesia?
 -Comunicação e Transparência
 -Obras e Infraestruturas
 -Apoio Social  
 -Turismo e Cultura
 -Ambiente e Sustentabilidade  
 -Outros

  3. Confiança e Representação
     
 Confia que a lista única irá representar os interesses da população?
    Sim    
    Não  
    Não sei

   4.Sugestões e Comentários

      Que medidas gostaria de ver incluídas no programa eleitoral?

ALDEIA ASSIM A QUEM SERVE?

Água, terra, sonhos? 
Está nas mãos de cada malcatenho
                                         
 

 Com a aproximação das eleições autárquicas, é com preocupação que não encontro as propostas da única lista que se vai apresentar para governar a minha freguesia natal. Eu gostaria de conhecer as propostas, mas, mais uma vez não há qualquer notícia. E esta opacidade, esta forma de fazer política, como já disse, deixa-me apreensivo quanto aos próximos anos.
 Não há vontade em mostrar confiança e esperança aos malcatenhos. É incompreensível que, numa aldeia onde todos se conhecem e todos têm amor à terra, depois de tanta experiência, competência e paixão pelo serviço público, pela governança da freguesia, continuem a manter-se tão distanciados das pessoas, tratando-as de forma diferente, só porque pensam diferente. É importante varrer muito bem o lixo que foram deixando, derrubar essas barreiras invisíveis que impede o diálogo, afasta cada vez mais a pessoa da participação cívica. Ninguém é uma ilha, o homem sozinho não sobrevive. Uma freguesia só se desenvolve com a participação e a união, com a confiança dos líderes que dia a dia procuram construir, informam o que querem fazer e não se envergonham de pedir colaboração, empenho, mãos para trabalhar.
Ninguém quer viver isolado, como se fosse um ser monstruoso.
 Uma freguesia no estado em que se encontra a minha, a quem interessa? A quem beneficia e serve? Todas as pessoas que se voluntariam para tarefas públicas têm de perceber que se vão expor em público e sobre elas e a sua actividade, vão cair críticas, acusações, insinuações e delas esperam compreensão,
escuta atenta, informação, esperança em mudar para melhor.
 É assim na vida de todos e também nas aldeias. Estar à frente da freguesia, implica inevitavelmente críticas e, muita paciência, tolerância, abertura, diálogo, compreensão e entrega.
 A nossa freguesia é a nossa aldeia, é o nosso berço. As pessoas são a vida da aldeia e a terra ou o chão, onde os malcatenhos caminham, é o ouro mais valioso da aldeia. Confiança, acreditar,
lutar, confrontar, informar, dialogar, discutir, debater, contrapor, respeitar, decidir e amar acima de tudo.

                     
  José Nunes Martins