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segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A MOCIDADE DE MALCATA NO TEMPO DO MARCELO CAETANO

Quem se lembra deste Grupo de Cantares? Marcelo Caetano estava de visita ao concelho do Sabugal e foi recebido pelo Grupo de Cantares de Malcata ( o nome não sei se era este), que tão depressa se formou como desapareceu. As moças do rancho ainda hoje passeiam a sua beleza...e claro, o Fernando Cego era o homem da música. E os rapazes? Será que estavam todos nas províncias ultramarinas, de G3 em punho, mortinhos para regressarem à pátria com vida...a verdade é que o grupo era só raparigas.


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domingo, 23 de setembro de 2007

UMA HORTA ORIGINAL






Dizem, que a população de Várzea de Meruge, freguesia do concelho de Seia, há tempos atrás, cansada de tanto pedir ao senhor presidente da Junta de Freguesia, para reparar o piso da rua e já fartos de meter o pé na poça, tiveram esta ideia luminosa para chamar a atenção:plantar couves nos buracos...e parece que não são assim tão poucos...talvez alguém desse conta...

Agradeço as fotos ao seu autor, João Tilly, em www.fotopages.com.

O meu comentário:
Estou a lembrar-me das obras da estrada de Malcata. Tenho informações de que não têm lá andado a trabalhar. Segundo as minhas "fontes" os homens deixaram de andar por lá. Será que o empreiteiro também foi com as máquinas e os trabalhadores para o Líbano? É que, como sabem, as obras de outra estrada que está a ser construida pela Câmara do Sabugal estão quase paradas porque...o exército(Regimento de Espinho) teve necessidade de enviar as máquinas para aquele país...mais importante e mais urgente do que o nosso concelho...
Que tal um dia a população de Malcata ter assim uma ideia como os habitantes de Várzea de Meruge? Couves não, porque deixa de ser original. Alguma ideia por aí?

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

GARGALHADAS FAZEM BEM AO CORPO

Um jornal de Angola há tempo noticiava:
" o maior desastre aéreo de todos os tempos aconteceu ontem à noite em Angola: caiu ontem um avião de dois lugares sobre um cemitério de Luanda. Durante a noite foram encontrados 970 corpos, mas as equipas de socorro suspeitam que haja mais."

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

5ªCAMINHADA PELO INTERIOR DO SABUGAL


A caminhada, descontraída ou em passo acelerado, está a começar a fazer parte da vida dos sabugalenses, pelo menos, uma vez por mês a Câmara Municipal do Sabugal organiza uma Caminhada.



A Caminhada é um bom exercício para todos, de todas as idades. No próximo dia 23 de Setembro não fique em casa, acompanhe os seus filhos na caminhada.

A ESCOLA QUE O NOSSO PAÍS TEM HOJE

O ano escolar já começou. Este ano, o governo passou uma semana a entregar computadores e para isso mobilizou 21 ministros que não fizeram outra coisa se não entregar PC's a alunos e professores. Manuel António Pina, escritor bem nosso conhecido e colaborador, como cronista, no Jornal de Notícias, escreve hoje sobre esse assunto. Dado o interesse do tema e o facto de nem todos comprarem o JN, ou de através da net lerem a sua crónica, pensei em transcrevê-la para este blog. Então aqui vai:

«EM BANDA LARGA

A ministra da Educação chamou-lhe "revolução silenciosa". "Está a fazer-se uma revolução silenciosa nas escolas portuguesas", disse ela na Escola Secundária de Francisco Holanda, em Guimarães, onde lhe calhou fazer a distribuição de computadores do início do ano lectivo. Tudo o que é ministro, secretário de Estado e assessor cancelou nesse dia a agenda, deixou os conspícuos afazeres governamentais e andou a distribuir computadores pelas escolas do país no meio de dezenas de câmaras de TV, máquinas fotográficas e jornalistas de esferográficas em punho. Foi a mais barulhenta "revolução silenciosa" que há memória no início de um ano lectivo.Silenciosos, foram, porém, os números, dias depois, divulgados pela OCDE: Portugal é dos países (o 23º em 34) que menos investem em educação, pouco mais de 5000€/ano por aluno, para uma média de 6115€ entre os países da OCDE(os EUA e a Suiça por exemplo, gastam mais de 10.000). Portugal figura no topo apenas no "ranking" do...menor número de alunos que terminam o Secundário (só 26% portugueses acabam o 12º ano, contra 68% nos países da OCDE). Mas as revoluções, sobretudo as silenciosas, não se fazem de um dia para o outro. Continuaremos na cauda da Europa, mas há-de ser em banda larga
Obrigado a Manuel António Pina, homem que no seu dia a dia vai' esse sim, fazendo uma revolução silenciosa e que muitas vezes com as suas palavras escritas revoluciona as nossas mentes. Oxalá, com estas crónicas escritas,no Jornal de Notícias,ajudem a revolucionar as mentes dos nossos governantes.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

CARLOS COELHO AINDA DÁ MÚSICA



Aqui está o nosso conterrâneo com a sua concertina integrado no Grupo de Cantigas do Meimão. Bem faz o Carlos, pois já que em Malcata não há(até agora) um grupo de cantigas aí foi ele até à aldeia vizinha do Meimão. Em conversa que há tempos tive com ele mostrou-se feliz por as gentes do Meimão terem pensado nele e no seu valor de concertista para acompanhar o Grupo de Cantigas do Meimão. É que o Carlos Coelho já não é o animador dos bailaricos dominicais que em tempos se faziam em Malcata. Isso já pertence ao passado e claro que este convite lhe proporciona alegrias e prazer ao abrir e fechar o fole da concertina.

domingo, 16 de setembro de 2007

AUTONOMIA PARA O TIBETE

Dalai Lama: Líder religioso apela a portugueses
para levarem a causa tibetana ao Parlamento

" O Dalai Lama terminou hoje uma visita de cinco dias a Lisboa, apelando a milhares de pessoas no Pavilhão Atlântico para fazerem chegar a sua preocupação pelo povo tibetano aos parlamentos português e europeu.
"Vocês enquanto Estado-membro da União Europeia - e o Parlamento Europeu está atento a esta causa - podem ter influência neste país onde há uma preocupação pelo povo do Tibete. Podem fazer chegar essa vossa preocupação ao parlamento português", disse o líder espiritual do Tibete.

O 14º Dalai Lama exortou ainda os participante na conferência pública intitulada
"O poder do bom coração", para "visitarem o Tibete e estudarem o que aconteceu nos últimos 60 anos e vejam o que se está a passar agora".
"Contem o que viram" para serem "úteis" à causa do seu povo, desafiou.
Este apelo do Dalai Lama surgiu em resposta a uma pergunta que a organização apresentou, sugerida por alguém do público, que questionou "qual o apoio que os portugueses podiam dar em prol do povo tibetano.
Em 1950, o Exército Popular de Libertação chinês ocupou Lhasa, a capital do Tibete, e em 1959 os confrontos armados obrigaram o Dalai Lama a deixar o seu país e exilar-se na Índia, em Dharmsala.
Actualmente, Dharmsala é a sede do governo tibetano no exílio que, liderado pelo Dalai Lama, se dedica à causa da libertação do Tibete, através da não-violência.
Em Maio de 1951 foi feito o "Acordo dos 17 pontos para a libertação pacífica do Tibete", que entre outros pontos, dava soberania à China sobre o Tibete, mas reconhecendo a autonomia do governo tibetano no que respeitava aos assuntos internos.
A China comprometia-se a não alterar o sistema político existente, a não interferir com o estatuto do Dalai Lama e a respeitar a autonomia, religião e costumes dos tibetanos.
Em 1965, a China conferiu ao Tibete o estatuto de região autónoma mas segundo Dalai Lama, os tibetanos são hoje uma minoria naquele território.
Na capital, Lhasa, mais de dois terços da população é chinesa".
GC.
Lusa/Fim

DALAI LAMA PENSA E AGE SEM MEDO



OS ENSINAMENTOS PARA VIVERMOS MAIS FELIZES





Dalai Lama, deu uma entrevista ao "Público" de hoje, domingo, 16 de Setembro de 2007. Dada a importância e a sabedoria que lhe é reconhecida, não queria deixar passar esta oportunidade de divulgar algumas partes da entrevista.






«A nossa energia e o nosso tempo devem ser passados mais tempo
em devoção, em orações e em servir os outros».

«Os valores materiais dão-nos a falsa esperança
de que o dinheiro resolve todos os problemas».

«O stress, a ansiedade ou as crises na mente
surgem da nossa própria atitude».


«Chegou a altura de dar mais atenção aos valores interiores».

«Precisamos de facilidades materiais, novas tecnologias e ciência moderna, que são uma grande ajuda. Mas, se as consideramos como sendo o mais importante, estamos a cair no erro.

A grande causa de problemas são as emoções. Se alguém tiver um problema por causa das suas emoções e for ao supermercado, não encontrará soluções para resolver a crise. Se for a um psicoterapeuta, talvez ele tenha algumas soluções, mas não será 100% eficaz.

Quanto à cirurgia, é impossível. Pode ser que um dia, através da cirurgia, todos os nossos problemas materiais acabem. Seria bom, mas é quase impossível.Temos que encontrar meios de lidar com os problemas que começam na nossa mente, através das emoções. Precisamos, por isso, de ter mais conhecimento sobre as emoções, a mente e o conflito que nela existe, para podermos transformar as nossas emoções negativas».


O TIBETE E DALAI LAMA

Jornal Público:Em que ponto estão as negociações entre o Tibete no exílio e a China?

Dalai Lama: "A sua descrição está correcta: os contactos são entre a comunidade no exílio e a China. Mas este é um assunto dos seis milhões de tibetanos, não só dos 150 mil da comunidade tibetana no exílio.Mas como no Tibete não há liberdade de expressão, não lhes é possivel falar.Se alguém criticar a política chinesa, irá parar à prisão e pode ser submetido a torturas severas.

Há três meses encontrei um tibetano que esteve seis anos no Gulag chinês(campo de trabalhos forçados)como prisioneiro político. Recentemente foi libertado e veio ter comigo. Perguntei-lhe sobre a tortura que tinha sofrido. Ouvi explicações de partir o coração. Sabiamos que usavam eléctrodos e magoavam as pessoas nos ossos. No seu caso, arranjaram um novo instrumento com electricidade, que lhe colocavam nos dedos, e todo o corpo ficava em sofrimento.

As pessoas dentro do Tibete não podem dizer o que querem e o que sentem. Os Tibetanos não podem fazer nada pelo seu bem-estar.


Jornal Público: Mas as negociações continuam?

Dalai Lama:O objectivo destas reuniões tem sido construir confiança, as negociações a sério ainda não começaram...o que pretendemos para o futuro não é a independência. Porque a ligação à China é a melhor maneira de assegurar o desenvolvimento material do Tibete.

A China deve dar-nos autonomia, porque essa é a melhor garantia de preservar a nossa cultura, incluindo a língua e a espiritualidade.


Jornal Público: Querem preservar a herança cultural?

Dalai Lama: Sim. Porque hoje, em muitas zonas do Tibete, a população chinesa tornou-se maioritária. O estilo de vida da minoria local tibetana começou a mudar. Nas suas actividades diárias, tem que usar mais o chinês que o tibetano. Intencionalmente ou não, está em curso um genocídio cultural.

Importante é também a questão ambiental, muito delicada. Os estragos que estão a ser feitos, quer na paisagem quer nos recursos naturais, terão consequências que vão afectar milhões de seres humanos em toda a Ásia Central.


Jornal Público:O Governo português não o recebeu, mas já foi recebido por vários governos.Esses países sofrerão algumas retaliações do Governo Chinês?

Dalai Lama:Na maioria dos casos, não. Em algumas universidades americanas, antes das minhas visitas acontecerem, os chineses ameaçam que podem cancelar os intercâmbios de professores e estudantes que essas universidades têm com as chinesas. As universidades protestam e o que acontece é que ainda recebem mais convites da China.


Jornal Público:Pensa na sua sucessão?Isso é uma preocupação para si?

Dalai Lama: Não, não me preocupa. Desde 1969, deixei bem claro que a decisão sobre se a instituição do Dalai Lama deve continuar, tem que ser do povo. Se os tibetanos sentirem que a instituição deixou de ser relevante, ela cessará automaticamente.

Costumo dizer que, se eu morrer ainda refugiado, a minha tarefa não foi cumprida.

Se eu morrer agora, a reencarnação deve vir de fora do Tibete».

in "Jornal Público"16/09/2007, António Marujo e Isabel Coutinho
O meu comentário:
Todos os portugueses têm na memória o que o povo timorense passou até alcançar a sua independência. Durante anos, por todos os meios possíveis e imaginários, o povo timorense mereceu o apoio dos governos portugueses e de toda a nação lusa. Timor era lá longe, assim como o Tibete é para lá do Atlântico. Porque será que os políticos portugueses, os empresários portugueses( excepto aqueles que não abdicam dos seus valores e das suas convições) se mantêm tão sossegados e caladinhos enquanto o Dalai Lama anda por cá?
Deixo aqui o meu apreço ao empresário português Henrique Neto, dono da Iberomoldes, que disse sem papas na língua e sem temer os prejuizos econòmicos:
"É bem maior o prejuizo de não sermos respeitados. Ter princípios, é funcionar de acordo com eles, funcionado ponto de vista político e económico. Somos um país pequeno, se optyarmos por ser seguidistas em vez de abraçarmos os nossos princípios, é como se não existissemos.E se nem precisou de haver pressões da China, pior ainda!A grande censura é aquela que nós fazemos".

A ESCOLA NÃO É SÓ COMPUTADOR

A maior maternidade do país, a Maternidade Alfredo da Costa, está a lançar uma campanha para angariação de fundos para aquisição de novos equipamentos, por falta de dinheiro.

Entretanto, 21 membros do Governo andaram pelas escolas a distribuir computadores novos. Claro que a tecnologia é necessária nas nossas escolas, mas será que o Governo não tem conhecimento de outras necessidades mais básicas e importantes? Há escolas, como a Secundária Garcia da Orta, na cidade do Porto, cujo W.C., os telhados dos pavilhões...metem água e não oferecem condições dignas. Será importante ter um laboratório equipado com o necessário material? Será mais importante enviar professores de Português para os emigrantes que residem na Alemanha onde fazem falta?
As novas tecnologias são precisas e são uma grande ajuda para os alunos e professores.Mas se as considerarmos como sendo o mais importante, estamos a cair num erro.

sábado, 15 de setembro de 2007

O MUNDO TAMBÉM É DAS CRIANÇAS

QUE CANTEM AS CRIANÇAS

QUE ELEVEM A SUA VOZ

QUE FAÇAM AO MUNDO ESCUTAR.

QUE UNAM AS SUAS VOZES

E CHEGUEM ATÉ AO SOL

NELES ESTÁ A VERDADE.

QUE CANTEM AS CRIANÇAS
QUE VIVEM EM PAZ
E AQUELAS QUE SOFREM DOR.

QUE CANTEM POR ESSAS
QUE NÃO CANTARÃO
PORQUE APAGARAM A SUA VOZ.


EU CANTO
PARA QUE ME DEIXEM VIVER.
EU CANTO
PARA QUE SORRIA MAMÃ

EU CANTO
PARA QUE VEJA O CÉU AZUL.


E EU
PARA QUE NÃO ME POLUAS O MAR.

EU CANTO
PARA OS QUE NÃO TÊM PÃO.

EU CANTO
PARA QUE RESPEITEM A FLOR.

EU CANTO
PARA QUE O MUNDO SEJA FELIZ.

EU CANTO

PARA NÃO ESCUTAR O CANHÃO. .......

Este texto é uma tradução "livre" de uma canção do cantor Jose Luis Perales, cujo título original é "Que canten los niños".
Ouçam e voltem a ouvir e depois voltem a ouvir.