9.3.18

A JUNTA DE FREGUESIA TEM OU NÃO O DEVER DE INFORMAR?

Para a JF há sempre espaço para mais um papel no quadro.

                                                  

    Qualquer organização, associação ou instituição pública ou privada gosta de ter uma imagem positiva, que amplia a visibilidade do seu trabalho, que fortaleça a confiança e a relação entre a instituição e as pessoas. É esta a ideia que eu tenho da boa imagem de uma junta de freguesia.


   A junta de freguesia de uma aldeia é a entidade que suporta a ponte que liga os cidadãos 
aos decisores políticos. Comunicar com regularidade, atempadamente e divulgar a informação com clareza é um dos primeiros passos a dar. 
   A nossa junta de freguesia usa ou não uma boa comunicação para  estar mais próxima das pessoas?       E a informação chega ao conhecimento de todos ou só de alguns? 
   Que meios para comunicar com os cidadãos tem utilizado a autarquia? Com que regularidade e qualidade o faz? E o cidadão como é que comunica com a junta de freguesia? Espera ter a sorte de encontrar-se na rua com alguém da junta e perguntar? Ou mesmo que se encontrem de dia, se houver notícias ou coisas importantes a saber logo o porá ao corrente? E quem não vive na aldeia como faz para esclarecer uma dúvida, saber uma informação, requerer um documento, pedir um apoio?
   Comunicar é o quê para si, meu caro malcatenho? Um direito ou um dever? Que opinião tem estimado conterrâneo acerca da atitude da Junta de Freguesia de Malcata no que respeita a comunicar e informar os seus fregueses que residem na terra e todos aqueles que vivem fora?

José Nunes Martins
josnumar@gmail.com
   


25.2.18

MALCATA TEM UMA ÁRVORE DE INTERESSE MUNICIPAL

 

               SABIA QUE EM MALCATA EXISTE 
               UMA ÁRVORE DE INTERESSE MUNICIPAL?

   
 Está a decorrer o “Concurso da Árvore Europeia do Ano”. Portugal concorre este ano com o Sobreiro de Águas de Moura, árvore já inscrita no Livro de Recordes do Guiness como “o maior sobreiro do mundo”. O sobreiro português faz parte de uma lista de outras 12 árvores que representam 12 países da Europa. Da Eslováquia apresentou-se uma macieira com 120 anos, ainda dá fruta; do Reino Unido vem um carvalho com uma idade entre os 450 a 550 anos e outro da Roménia com 750 anos. 
       São árvores que resistiram às inundações, às guerras, às doenças, aos fogos e aos machados dos lenhadores.
       Sabia que existe em Malcata uma árvore de interesse municipal? Ela mede aí uns 9 metros de perímetro, a sua idade não a sabemos ao certo, mas temos a certeza que tem muitos anos de vida. É uma árvore que tem resistido a tudo e ainda continua a dar fruto todos os anos.
       O interesse por esta monumental árvore já vem desde 2007, quando Pedro Nuno Teixeira dos Santos acompanhou um grupo de pessoas em visita a esta árvore. E a coisa foi andando:
   “Tudo começou com um pedido que fiz por escrito à AFN, em finais de 2007, onde solicitava a classificação deste exemplar como árvore de interesse público.
Em finais de Julho de 2008 desloquei-me, com o Miguel Rodrigues, à delegação da Guarda da AFN, onde nos foi dito, por parte dos técnicos locais, que a direcção do referido Centro de Dia já tinha sido contactada por carta, aguardando-se uma resposta à mesma.
   Por último, em Outubro de 2008 foi-me respondido, pela AFN, que a classificação deste castanheiro continuava dependente da direcção do referido Centro de Dia.
Sabendo por pessoas da aldeia, como o autor do blogue Malcata.net, que a direcção do Centro de Dia vê com bons olhos a classificação deste exemplar, continuo a não perceber o que impede que tal se concretize. Recordo que foi através deste blogue que descobri este exemplar majestoso. Sou sincero, pouco me importa se a responsabilidade por este castanheiro ainda não estar classificado está do lado da AFN ou dos responsáveis do Centro de Dia.
   Como sugeri, aos responsáveis da AFN, esta situação, de contornos quase “kafkianos”, poderia ser facilmente resolvida com um telefonema. Fico à espera
…”
         Felizmente e
m Agosto de 2016 entrou em vigor no Município do Sabugal, um Regulamento de Classificação e Valorização do Arvoredo de Interesse Municipal, que foi criado pela necessidade de a autarquia preservar e divulgar o património natural concelhio. A classificação de árvores de interesse municipal é um instrumento essencial para conhecer, salvaguardar e conservar o património natural municipal que pela sua representatividade, raridade, porte, idade, historial, significado cultural, ou enquadramento paisagístico, possa ser considerado de relevante interesse para o Município do Sabugal, assim como pela necessidade de conservação, preservação e protecção destes exemplares.
    
O castanheiro é uma árvore muito importante para Malcata, não só pela castanha que produz e a sombra em dias de sol, mas porque é um testemunho vivo da  história de Malcata. 
   A aldeia de Malcata já foi terra de muitos castanheiros. A castanha era muito utilizada na alimentação humana e ainda hoje o caldudo nos faz lembrar esses tempos. A doença da tinta arrasou quase por completo esta espécie de árvore e hoje são cada vez menos. Por isso o castanheiro do lar é um símbolo da persistência e da nossa história.
   A Junta de Freguesia de Malcata apresentou à Câmara Municipal e esta por seu lado apresentou-a na 
Assembleia Municipal que reconheceu e aprovou o Castanheiro do lar, em Malcata, como árvore de interesse municipal.
   Veja aqui mais informação:
http://sombra-verde.blogspot.pt/search?q=castanheiro+lar
    




PASSAGEM PARA A OUTRA MARGEM

     




     Segundo as informações que recolhi, a junta de freguesia é a responsável pela construção de uma passagem sobre a ribeira. Se bem se lembram antes de terem alteado esta zona do caminho os donos dos terrenos atravessavam a ribeira de um lado para o outro. Isso deixou de ser possível e a situação permaneceu no esquecimento até este ano. Em Janeiro, ao passar por aquele lugar reparei no monte de areia e nas manilhas de cimento que já se encontravam colocadas no leito da ribeira. 
     A semana passada voltei a passar a caminho da capela e reparei que a obra estava feita. E aqui vos deixo algumas imagens dessa construção. Tratou-se de repor a passagem para os terrenos e dadas as circunstâncias actuais, penso que não haveria outra solução que não fosse a construção de uma nova passagem. Agora que venha a água lá da Porqueira e oxalá os muros agora ali construídos tenham a capacidade de aguentar a passagem da água. A mesma sorte desejo às manilhas assentes na terra, pois no meu entender, se tivessem sido colocadas em cima de uma boa camada de cimento em vez de assentes na terra, teriam mais probabilidades de resistir à erosão e ao deslizamento das terras que as suportam. E já agora, uma boa limpeza e uma boa compactação das margens naquele lugar ajudariam a manter o leito limpo e livre de obstáculos permitindo a normal passagem da água. Também me preocupa a entrada e a saída da passagem, pois se verificarmos vemos que basta chover e lá se vai a terra para a ribeira, dificultando a passagem de um lado para o outro.
    Isto sou eu a pensar em voz alta! E vós por aí que dizeis disto?
Fotos da obra:

                                               





   
    

1.2.18

O PROBLEMA DE MALCATA

   
   Cem dias de mandato já passaram desde 1 de Outubro de 2017.
Mais transparência devia ser uma das metas da Junta de Freguesia, garantir maior transparência nos actos e divulga-los com mais eficiência, apostando na utilização e no poder da internet e das redes sociais para mostrar aos malcatenhos que vivem na aldeia e a todos aqueles que vivem e trabalham longe, o trabalho da Junta de Freguesia.




   A internet e as redes sociais são um veículo de comunicação muito ágil e eficiente. Basta publicar as actas das reuniões realizadas, as obras realizadas e a informação chega a todos da mesma fonte, a junta de freguesia.
   A nossa Junta de Freguesia já tem a sua página oficial na internet e também nas redes sociais. A verdade é que não está a ser devidamente utilizada e não está a servir o fim para que ela foi criada.
   Apelo aos malcatenhos que façam chegar a sua manifestação de descontentamento aos representantes do povo. Se a internet só serve para publicar fotografias, vídeos, eventos e campanhas solidárias, se o cidadão que quiser solicitar uma informação, pedir um documento, enriquecer os seus conhecimentos gerais, etc.,etc…e nem sequer encontra a forma de fazer esse contacto via internet, para que serve a página da junta de freguesia de Malcata na internet?
    Muitos dos problemas que têm existido em Malcata são por falta de transparência e por falta de partilha de informação por parte da Junta de Freguesia, mas também porque os cidadãos não se interessam, não lêem, falam muito do tempo e da bola, têm medo de reclamar apesar de não concordar ou até de ter uma melhor ideia, no fundo, estão-se a borrifar para o futuro da nossa freguesia.





Perguntem, interpelem, exijam porque sempre ouvi dizer que perguntar não ofende. E aqueles que fazem perguntas são muitas vezes os primeiros a obter as respostas e até ficarem esclarecidos não deixam de perguntar e perguntar-se a si mesmos. Por que é que será? Simplesmente é dessa forma que os Homens encontram a resposta para o fogo, para a roda, para a lâmpada e o telefone, para a máquina a vapor e o motor eléctrico, para a estrada e para a internet. Basta de marasmo, de conformismo e deixar as coisas acontecer. Vamos todos fazer mais e melhor! Vamos todos fazer acontecer e trabalhar para o bem de todos.



31.1.18

EM MALCATA VIVER SEM ÁGUA NÃO PRESTA

   A população da nossa freguesia é abastecida pela água da rede pública que vem do furo situado num terreno ali para o Bradará. Nesta última vez que estive na aldeia, soube que a nascente que alimenta esse poço está com um caudal insuficiente para satisfazer as necessidades dos consumidores. Daí que o depósito de água tenha andado a ser cheio com água transportada por camiões cisterna. E está assim explicada a mangueira que encontrei no depósito da Rasa aquando da minha visita a este local.

   A falta de água no poço que abastece toda a aldeia merece a atenção da autarquia, pois com um Inverno tão seco é de prever ainda um agravamento da situação na Primavera e no Verão.
   Na minha opinião, aquele poço que abastece de água a povoação, não devia ter sido feito naquele lugar. É um terreno que está a uma cota muito mais baixa que o povoado e está muito afastado do depósito de armazenamento, o que obrigou à construção de uma rede para transportar a água e ainda ao seu bombeamento para o único depósito
situado numa cota mais elevada. Outra razão da má escolha do local do poço é a proximidade a que está a Etar de tratamento das águas e esgotos.
   A falta de água no depósito é um problema que deve ser resolvido agora e não no Verão.
   Outro problema por resolver é a falta de água da rede pública em algumas casas, principalmente nas que estão construídas em lugares elevados, como é as moradias e o lar, todos situados na Rua Carvalheira de Jorge.
   Esta falha no abastecimento já não é de agora e já se arrasta há uns anos. Os moradores estão cansados de lutar por água nas torneiras fornecida pela rede pública
e até ao presente nada foi resolvido. Continuam a consumir a água dos poços artesianos, mas temem que essa mesma água comece a não cumprir os parâmetros exigidos para ser consumida, pois o número das construções foram aumentando e aumentou também os riscos de contaminação da água, colocando em risco a saúde dessas pessoas.
   É preocupante o facto de haver casas na nossa freguesia que não estão servidas ou ligadas, à rede pública de água. A lei obriga as pessoas a ligarem-se à rede de água pública quando esta se encontra disponível. Todos os cidadãos têm direito ao abastecimento de água e ao saneamento no seu local de residência, de trabalho e em quantidade e qualidade adequadas à sua segurança e ao seu conforto.
   As pessoas sem água também pagam os seus impostos, mas não têm água pública!
   O direito à água, é reconhecido pelas Nações Unidas, como um dos direitos fundamentais e faz parte do direito à vida.
   Faço daqui um apelo à Junta de Freguesia de Malcata e à Câmara Municipal do Sabugal no sentido de resolver quanto antes a falta de água na torneira destes cidadãos.
                                                                                 José Martins

30.1.18

MALCATA SEM FOGOS DEPENDE DE CADA UM DE NÓS

   Até 15 de Março os proprietários de terrenos rurais devem proceder à sua limpeza. Caso não o façam, serão os municípios que deverão fazer esse trabalho e claro, multar os prevaricadores.
   Muitas pessoas foram surpreendidas com estas medidas, mas lembro que desde 2006 que existe uma lei que parece ninguém conhecer, ou dá jeito não a aplicar.
   "Se o outro não limpa, porque vou eu limpar"? ouvimos nós por aí.
   Pois é, uma grande maioria dos proprietários não limpa os seus terrenos. E as razões desse desleixo são várias. Na nossa freguesia os donos das terras são idosos, vivem da miserável reforma e já não têm forças para ir limpar e não têm dinheiro para pagar a quem faz esse trabalho. É claro que os sapadores praticam preços acessíveis, mas a verdade, é que nem todas as pessoas podem pagar o total das despesas.
   Há dias, o Secretário de Estado Artur Nunes, anunciou que o Governo em breve vai revelar alguns esclarecimentos em relação à forma de operacionalizar a limpeza das florestas. E o que existe em Malcata? Que floresta temos? Pinhais cheios de ramos, solos cheios de matos. No tempo dos nossos avós como era feita a limpeza? Ainda me lembro que não se deitava nada fora e pouco se queimava. Alguma ficava no chão e com o tempo e a chuva, transformava-se em estrume e era um rico fertilizante para a terra.
   Hoje ouvimos falar de máquinas que trituram tudo o que apanham. Também se fala muito das vantagens do uso da biomassa no aquecimento das casas e produção de energia.
   Limpar um pinhal, um terreno de giestas ou mato variado, tem os seus segredos. Hoje em Malcata há muitos tractores e as vacas são apenas miragem e memórias passadas. Estas máquinas até trabalham bem mais depressa que uma junta de vacas, mas não necessitam de "cama" para passar a noite na loja. Logo, deixou-se de dar tanta importância ao mato cortado, às folhagens das árvores e triturar mato é moda.
   Sabem, acho que não se devia plantar só aquilo que se quer. Da mesma forma também não se constrói o que se quer e onde se quer. Bem, quando se fecham os olhos, às vezes lá surgem aqueles mamarrachos feios e mal construídos.
   Estamos a chegar a Fevereiro e penso que em Malcata devíamos aproveitar esta oportunidade para fazer uma limpeza aos terrenos da freguesia.
   Em Malcata há muito trabalho a fazer, basta querer e com um bom planeamento e com uma utilização racional dos meios existentes podemos alcançar os objectivos.
   Para ajudar na limpeza das florestas temos a equipa de sapadores, o tractor da Junta de Freguesia e ainda algumas empresas especializadas neste género de trabalhos de limpeza florestal. Aos proprietários florestais, àqueles que precisam que lhe limpem o terreno à volta das suas casas ou palheiros, armazéns ou outras construções, procurem saber e perguntem uns aos outros como estão a pensar fazer. Com tanto para fazer, quanto mais depressa encontrarem a melhor solução e o mais vantajoso serviço, sairemos todos a ganhar, pois, Malcata sem fogos também depende de cada um de nós.
                                                                                                      José Martins
 

29.1.18

COSTUMES E TRADIÇÕES POPULARES EM MALCATA


Cantar as janeiras em Malcata (2012)
CANTAR AS JANEIRAS
   Nada neste mundo é definitivo e com tão aceleradas mudanças que vivemos, tudo parece transitório. Talvez por isso estamos a viver o desaparecimento de alguns lugares que nos habituámos a ver, pessoas que partem para o além, costumes e vivências comunitárias vão sendo esquecidas. Tomar essa consciência de que estamos a viver num mundo em mudança e que necessitamos de salvaguardar e registar algumas dessas memórias.
   Cantar as janeiras é uma das tradições que devem ser preservadas e merece continuar presente na nossa aldeia. Trata-se de uma tradição bem popular e que em Malcata ainda não desapareceu, mas se nada for feito, o seu desaparecimento chegará.
   Depois do Natal, as matanças do porco era o pão nosso de cada dia e de cada família. As cozinhas transformavam-se em autênticos secadores de enchido e as janeiras vinham mesmo a calhar para arrecadar umas morcelas ou umas chouriças…
   A tradição não é restrita apenas à nossa terra, por todo o país se cantavam e cantam as janeiras. Em Malcata, os garotos percorriam as casas dos vizinhos e esperavam que a porta da casa se abrisse e chovessem rebuçados. Já a juventude reunia-se no lugar combinado e em grupo, acompanhados pelo som da concertina, iam à noitinha de casa em casa a cantar as janeiras. Paravam ao fundo das escadas, cantavam e esperavam que alguém abrisse a porta da casa e lhes trouxesse as “janeiras”.
   Esta tradição de cantar as janeiras tem-se mantido viva graças à Associação Cultural e Desportiva de Malcata. Nos últimos anos esta associação tem sabido manter esta bonita tradição e as pessoas têm correspondido. Noutros tempos, as “janeiras” serviam para no fim da noite o grupo fazer uma festarola. Agora os tempos mudaram e a associação o que tem feito é distribuir parte da “receita” por instituições. Por exemplo, em 2011, ajudaram as Aldeias SOS da Guarda e em 2012, parte dos donativos foram entregues à Fábrica da Igreja para ajudar às despesas das obras da igreja paroquial.
   Mudaram-se os dirigentes e mudaram-se as vontades. Oxalá só não aconteça este ano e que a tradição de cantar as janeiras regresse para o próximo mês de Janeiro. 

15.1.18

MEXAM-SE E FAÇAM MELHOR

 

   

   Não é a primeira vez que encontro nos meus arquivos matéria sobre a nossa aldeia. E desta vez, encontrei uma foto que tirei em 2010 à placa informativa que se encontra depois da ponte, junto à Senhora dos Caminhos, no sentido da aldeia.
   Portanto, passados 7 anos, nada se alterou e lá continuam os mesmos erros de caligrafia e também a informação de instituições que já não existem.
   Quando retiram aquela placa e a corrigem?
   Sei que já estão aí a comentar que não tem mal nenhum, benvindos ou bem- vindos quer dizer o mesmo e todos entendem; toda a gente da aldeia sabe que a escola primária e a creche já não existem e tanto faz lá estar escrito como não. E que mal tem lá continuar, não incomoda!
   Todos os da aldeia sabemos que não há escola, nem creche aberta e muitos nem sequer vêem a utilidade daquela placa.
   Cum catano, aquela placa de informação é as boas-vindas a todos aqueles que nos visitam! Esta situação arrasta-se há muitos anos. É ou não um ciclo novo e com o lema “Fazer Melhor”?! Então mostrem que estão a melhorar! Vão ter este apelo em conta ou ignorá-lo tal como têm feito com os mails que lhes envio e aos quais nunca me dão cavaco?

12.1.18

TRANSPARÊNCIA E MAIS INFORMAÇÃO

                        

                                       

         TRANSPARÊNCIA E INFORMAÇÃO


  
A “Campanha de Apoio Às Vítimas e Regiões Afectadas pelos Incêndios” lançada pela Junta de Freguesia de Malcata, decorreu em Novembro de 2017. Durante o tempo que durou a iniciativa, foram recolhidos nas instalações da junta, bens materiais diversos, doados gratuitamente por instituições e associações e por muitos cidadãos particulares.
   Terminada a campanha, prontamente a Junta de Freguesia publicou nas redes sociais as imagens dos donativos e agradeceu a colaboração de toda a gente e instituições.
   Estamos em Janeiro e nunca mais soube notícias acerca da campanha de solidariedade. Esta falta de informação leva-me a fazer-me algumas interrogações acerca do assunto. Tenho seguido outras campanhas para o mesmo fim e embora a publicação de imagens ou a notícia de que os bens foram entregues por essas entidades, não são a total garantia de que tal tenha acontecido. Contudo, há informação e provas de que tudo foi bem feito até que a ajuda solidária fosse entregue. Só por isso já me merece alguma credibilidade e transparência em todo o processo. Estou em crer que nestas campanhas solidárias, na sua grande maioria, são bem organizadas e quem participa sente que faz bem e foi bem entregue, daí receberem imagens, notícias do que foi e como correu.






“Como correu a Campanha de Apoio às Vítimas e Regiões Afectadas pelos Incêndios?”
   
Esta foi a pergunta que deixei na página da Junta de Freguesia. Não obtive qualquer resposta!
   A bem da transparência de procedimentos e para o êxito de iniciativas futuras de solidariedade, solicito aos promotores desta campanha que divulguem mais informação sobre a forma como terminou esta generosa iniciativa.

                                                        José Nunes Martins
  







11.1.18

SÓ TEMOS UMA VIDA PARA VIVER





 A SEGUNDA OPORTUNIDADE


   Há uma voz que me diz que todos erramos e que me lembra que a melhor maneira de prever o comportamento de algumas pessoas no futuro, é ter presente o comportamento no passado e no presente.
   No início de cada ano novo nasce em nós aquele desejo de voltar a tentar outra vez e não atirar a toalha ao chão à primeira dificuldade, pois o receio de voltar a sofrer ainda está vivo.
   Ter dúvidas é legítimo, mas faz sentido, porque quando alguma coisa corre mal podemos perguntar se faz sentido uma segunda oportunidade.
    Comecemos por pensar nesse desejo de dar e de ter uma segunda oportunidade às nossas relações. Quem não tem sentimentos? Não é porque a pessoa de quem nós gostamos errou ou em alguma ocasião traiu a nossa confiança que vamos logo deixar de gostar dela. Os problemas têm solução e se os deixarmos arrastar acabamos na ruptura e no afastamento. Ao afastarmo-nos, por vezes, ajuda a esquecer os problemas e a raiva diminui.
E damos connosco a questionar a nossa responsabilidade e a assumir alguma culpa e não só atirar a culpa toda para as costas do outro lado.
   A reconciliação é o próximo passo. A divisão e a separação ajuda-nos a compreender os dois lados e ambos devemos fazer uma análise construtiva enquanto dura a separação.
   E começar de novo, começar do zero como se não tivesse acontecido nada, como se não tivesse havido nenhum problema, é muito difícil, mas não impossível. Mas tudo o que originou a separação, o afastamento, precisa de atenção de ambos os lados para que a
reconciliação possa realmente acontecer. Ter vontade em resolver os problemas e mais forte que manter os problemas por resolver. E é legítimo que queiramos evitar as discussões e queiramos aproveitar esta nova oportunidade, este novo tempo, mas o que acontece quando não damos importância às nossas mágoas? Elas surgem com toda a força e tomam conta do nosso corpo. Por isso é difícil dar uma segunda oportunidade porque perdemos a confiança e ainda não esquecemos essa situação. É importante e urgente falar o que há a falar, resolver o que não foi resolvido e acreditar que daqui para a frente é bem melhor que o que aconteceu no passado.
   Vale a pena pensar neste assunto.