Abriu no passado dia 26 de Fevereiro de 2017, uma exposição de pintura, na sede da Associação Malcata Com Futuro, na Praça do Rossio, nº13, em Malcata.
1.3.17
19.2.17
O ENFADO NÃO ACONTECE POR ACASO
O falatório mais ouvido destes últimos nas ruas e cafés
é sobre a antena de telemóveis.
“O problema começa em Novembro, em que a Junta não teve o discernimento de comunicar antecipadamente à população do que iria acontecer “, diz um cidadão, enquanto com a colher de café na mão direita mexe o açúcar que acabou de despejar para dentro da chávena.
Pois, isto de fazer e depois informar trouxe desconforto e perguntas que podiam ser evitadas. É que todos acabamos por participar nessa excitação e o ruído aumenta de intensidade porque, como em qualquer povo das nossas aldeias, as notícias sejam boas ou más, depressa são conhecidas.
É verdade que o assunto das antenas já não é de agora, ou seja, não foi neste início de Fevereiro que os acordos foram conhecidos pela junta de freguesia. Também é verdade que não se trata de um pedido da junta para que a NOS instale a antena em Malcata e nem tão pouco da Câmara Municipal do Sabugal. Duvidam? Então informem-se na Anacom e perguntem se Malcata e outras freguesias do nosso concelho estão ou não na lista de freguesias que fazem parte do lote de freguesias tendencialmente sem cobertura de banda móvel, cujo relatório final foi aprovado pela Anacom.
Fui acompanhando o desenrolar do assunto e na impossibilidade de estar na reunião que a junta convocou para esclarecer as pessoas, usando as redes sociais enviei a 50 pessoas esta pergunta:
“Como Malcatenho(a) concorda ou não com a instalação da antena de telemóveis no jardim da junta de freguesia, ao lado do parque infantil?”
A mesma pergunta foi enviada a todas as pessoas, todas com relações familiares ou com gente amiga em Malcata. Foi um exercício não científico, sem grupo de idade ou sexo. Jovens, rapazes e raparigas, homens e mulheres, a quem lancei o desafio, muito agradeço a quem respondeu. Aqueles que não responderam foram em grande número, o que não me espantou. Durante cinco dias aguardei resposta e eis os resultados obtidos:
Responderam: SIM……… 04
NÃO……. 23
Não responderam:----- 19
Indecisos:----------------04
Surpreendidos com estes números? Eu não!
Assunto encerrado? Eu digo que ainda não está encerrado. Vamos esperar respostas da NOS e da ANACOM.
Última nota: autarca eu ? Resposta: Não! Mas ninguém corta a raiz ao meu pensamento e
à AMCF.
Somos Malcata!
“O problema começa em Novembro, em que a Junta não teve o discernimento de comunicar antecipadamente à população do que iria acontecer “, diz um cidadão, enquanto com a colher de café na mão direita mexe o açúcar que acabou de despejar para dentro da chávena.
Pois, isto de fazer e depois informar trouxe desconforto e perguntas que podiam ser evitadas. É que todos acabamos por participar nessa excitação e o ruído aumenta de intensidade porque, como em qualquer povo das nossas aldeias, as notícias sejam boas ou más, depressa são conhecidas.
É verdade que o assunto das antenas já não é de agora, ou seja, não foi neste início de Fevereiro que os acordos foram conhecidos pela junta de freguesia. Também é verdade que não se trata de um pedido da junta para que a NOS instale a antena em Malcata e nem tão pouco da Câmara Municipal do Sabugal. Duvidam? Então informem-se na Anacom e perguntem se Malcata e outras freguesias do nosso concelho estão ou não na lista de freguesias que fazem parte do lote de freguesias tendencialmente sem cobertura de banda móvel, cujo relatório final foi aprovado pela Anacom.
Fui acompanhando o desenrolar do assunto e na impossibilidade de estar na reunião que a junta convocou para esclarecer as pessoas, usando as redes sociais enviei a 50 pessoas esta pergunta:
“Como Malcatenho(a) concorda ou não com a instalação da antena de telemóveis no jardim da junta de freguesia, ao lado do parque infantil?”
A mesma pergunta foi enviada a todas as pessoas, todas com relações familiares ou com gente amiga em Malcata. Foi um exercício não científico, sem grupo de idade ou sexo. Jovens, rapazes e raparigas, homens e mulheres, a quem lancei o desafio, muito agradeço a quem respondeu. Aqueles que não responderam foram em grande número, o que não me espantou. Durante cinco dias aguardei resposta e eis os resultados obtidos:
Responderam: SIM……… 04
NÃO……. 23
Não responderam:----- 19
Indecisos:----------------04
Surpreendidos com estes números? Eu não!
Assunto encerrado? Eu digo que ainda não está encerrado. Vamos esperar respostas da NOS e da ANACOM.
Última nota: autarca eu ? Resposta: Não! Mas ninguém corta a raiz ao meu pensamento e
à AMCF.
Somos Malcata!
14.2.17
TODOS OS PROBLEMAS TÊM SOLUÇÃO
Quando a Junta de Freguesia toma uma decisão, como esta da instalação da antena, devia ter a consciência das outras decisões que podiam ser tomadas em alternativa?
A actuação
da Junta de Freguesia, neste caso concreto das antenas, ao não reconhecer que
errou e lançar as culpas para os cidadãos que se opuseram e à AMCF, a quem
alguns malcatenhos pediram ajuda, só vem provar a falta de capacidade de
diálogo com as pessoas que, sendo malcatenhos como os outros que não se
manifestam, não sabem e nada querem saber, que pensam que como vivem fora da
aldeia, não têm que se meter nas coisas que vão acontecendo em Malcata, pois
quem vive dia a dia na terra é que tem voto na matéria e não é nada com os que
lá não estão a viver, deixa-me preocupado e triste. Que fique bem claro que eu,
José N. Martins, os malcatenhos que se mostraram contra esta decisão da Junta
de Freguesia e a AMCF, em particular os membros da direcção, bem como os
malcatenhos que através das redes sociais se manifestaram contrários à
instalação da antena no jardim da Junta de Freguesia, em momento algum faltámos
ao respeito à instituição pública e política e às pessoas que o povo escolheu
para desempenharem o cargo de autarcas.
Os factos
que agora são conhecidos leva-nos a concluir que a Junta de Freguesia não soube
interpretar devidamente a proposta apresentada pela Câmara Municipal do
Sabugal, convencendo-se que todos iam aceitar e aplaudir a instalação da antena,
até porque se tratava de uma necessidade e de uma reivindicação há muito
manifestada por todas as pessoas.
Mais uma
vez, o poder local não mostrou conhecimento do normal funcionamento da Junta de
Freguesia e ignorou o direito que todo o cidadão tem também de participar na
vida da comunidade. Aos autarcas de Malcata, no meu entender, faltou-lhes a
humildade e a consciência de que, ultrapassaram os limites das suas
competências políticas e com o seu comportamento e negligência,
Malcata e os
malcatenhos continuam a ter que resolver a instalação da antena de
telecomunicações e um entendimento com a NOS por causa dos milhares de euros já
enterrados.
Termino com
o desejo que a comunidade dos malcatenhos desenvolva ainda mais a sua
capacidade e interesse por saber, analisar e criticar, pois dessa forma saberão
defender os seus direitos e interesses pessoais e da nossa aldeia; tenham em
conta o mérito, a competência, a transparência, a vontade e capacidade em
representar e defender os interesses dos malcatenhos, de todos os malcatenhos,
em fazer parcerias com todas as instituições da aldeia e concelho, promovendo a
união e o desenvolvimento na base de um convívio saudável, de compreensão democrática
e benefício de todos. Na hora de votar votem pelo mérito e pela competência e
pela capacidade de sentir e viver em democracia seja de cor amarela, verde,
laranja ou vermelho.
Somos Malcata!
Somos Malcata!
13.2.17
ANTENA DE TELECOMUNICAÇÕES AQUI, NÃO!
No jardim da Junta de Freguesia e ao lado do parque infantil, estão a instalar
uma antena de telecomunicações.
A poucos minutos de começar a reunião no Salão da Junta de Freguesia de Malcata, onde vão ser prestados esclarecimentos à população sobre a obra de instalação de antena de telecomunicações, cuja obra decorre sem que dela o povo soubesse. Na impossibilidade de estar presente e dada a importância do assunto, quero deixar aqui o texto que tinha preparado para apresentar nessa reunião. Sou a favor de melhores comunicações na nossa aldeia, não concordo é que seja a qualquer preço e em opções económicas que não têm em consideração os valores da saúde, do património, do impacto na paisagem, sem sequer analisar outras soluções mais favoráveis para todos e salvaguardando os interesses de todos.
uma antena de telecomunicações.
A poucos minutos de começar a reunião no Salão da Junta de Freguesia de Malcata, onde vão ser prestados esclarecimentos à população sobre a obra de instalação de antena de telecomunicações, cuja obra decorre sem que dela o povo soubesse. Na impossibilidade de estar presente e dada a importância do assunto, quero deixar aqui o texto que tinha preparado para apresentar nessa reunião. Sou a favor de melhores comunicações na nossa aldeia, não concordo é que seja a qualquer preço e em opções económicas que não têm em consideração os valores da saúde, do património, do impacto na paisagem, sem sequer analisar outras soluções mais favoráveis para todos e salvaguardando os interesses de todos.
SOMOS MALCATA
9.1.17
VALE A PENA PENSAR NO PRESENTE E LUTAR PELO FUTURO
Agostinho
da Silva, filósofo, um dia contou uma história, aí pelos anos 60, passada numa aldeia da Serra da
Malcata e havia nessa aldeia cinco famílias. Três dessas
famílias emigraram para a Alemanha e a França, sem saberem a língua, com os
costumes rurais que tinham, a mentalidade da Nossa Senhora de Fátima, mas
tiveram a ousadia e a coragem de irem a salto para esses dois países europeus.
Quando mais tarde regressaram triunfantes, com uma família, um carro, uma casa,
quem dominava a aldeia? Aqueles que não tiveram a coragem de partir. Dominavam
a sacristia, o comércio, a serração de madeira e também a junta de freguesia.
Malcata é um pouco isso. As pessoas corajosas e ousadas são as que partem. Ficam na aldeia, alguns está certo, pois não serão todos, os que não têm coragem de partir, mas que desejam partir, ou seja, não têm coragem de mudar, de inovar. E que bom seria que os que partiram e tiveram a coragem de aprender e inovar fossem audazes e ajudassem os malcatenhos nesta tarefa difícil que é olhar o presente e juntamente com os que ficaram, construirmos um futuro melhor para os malcatenhos.
Malcata é um pouco isso. As pessoas corajosas e ousadas são as que partem. Ficam na aldeia, alguns está certo, pois não serão todos, os que não têm coragem de partir, mas que desejam partir, ou seja, não têm coragem de mudar, de inovar. E que bom seria que os que partiram e tiveram a coragem de aprender e inovar fossem audazes e ajudassem os malcatenhos nesta tarefa difícil que é olhar o presente e juntamente com os que ficaram, construirmos um futuro melhor para os malcatenhos.
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