26.6.10

MALCATA: PLACA VANDALIZADA

   Esta placa está situada logo a seguir à ponte, mesmo à entrada de Malcata. É fácil de entender que tem que ser reparada e corrigida e então sim,  informar a quem por ali vem "Bem Vindos à Freguesia de Malcata" ou
 "Bem Vindos a Malcata".
  É que "Benvindos" não existe sequer na língua portuguesa e, muito menos, nos dicionários. Se Malcata quer informar que os que chegam são recebidos com prazer, com agrado e satisfação, devemos escrever "Bem Vindos".

21.6.10

FÓIOS E MALCATA DEITAM CARTAS

Convívio Fóios-Malcata ( colagem com fotos Jornal Cinco Quinas )


Jogar cartas foi o pretexto para que pessoas de duas aldeias raianas vivessem um 20 de Junho insquecível e único nas suas vidas. Outros encontros se seguirão e o próximo já está marcado para o 11 de Julho. O primeiro, foi ontem nos Fóios. O segundo, irá ser em Malcata. Ontem, os Fóios souberam receber e animar o grupo que veio de Malcata. E tenho a certeza que quando os Fóios forem a Malcata, o acolhimento será ainda melhor. A Câmara Municipal também deu a sua contribuição, pois, cedeu gratuitamente o seu autocarro. A malta de Malcata agradece.
Como sempre, o jornal Cinco Quinas fez o trabalho de reportagem e para além do texto, as fotos também já estão disponíveis no seu sítio da internet. Eu, por motivos profissionais e de distância, não marquei presença, com pena minha. Mas este evento não o podia deixar de referir e dar-lhe a importância merecida. Para mim, está lançada a semente de uma excelente colheita. Basta que agora os "agricultores" de Malcata e dos Fóios continuem a tratar da sementeira. Os frutos, um dia, serão saboreados por alguém e tenho a certaza que serão de qualidade excelente.
Felicito todos os participantes neste convívio e em especial quero enaltecer dois grandes homens e presidentes: José Manuel Campos e Vitor Fernandes. Eles sonham com um concelho diferente e querem trabalhar nesse sentido. É bom ter nas nossas aldeias pessoas que façam as coisas acontecer e não ficam à espera que as coisas aconteçam.
Leiam aqui:


http://www.cincoquinas.com/index.php?progoption=news&do=shownew&topic=3&newid=3256


Posted by Picasa

18.6.10

MALCATA: AS HORTAS

16.6.10

AS HORTAS EM MALCATA

Hortas no Vale da Fonte


Estamos na época de cuidar das hortas. A horta não é mais do que um pedaço de terreno, quase sempre próximo das habitações, junto de água, onde as pessoas gostam de consumir os seus ócios, mas a produção é apenas para consumo familiar.

"Nos espaços reservados às hortas, os diversos tipos de culturas sucedem-se sem nenhuma interrupção, tendo-se em atenção, não propriamente a distribuição das plantas, mas a economia de espaço. Assim, o mais pequeno canto de terra é cultivado. A cultura hortícula exige muitos cuidados e, estando sujeita a colheitas constantes, por causa das suas funções alimentares quotidianas, fica situada o mais possível da habitação. Nos casais do interior da Serrai ficava, normalmente, junto à linha de água, nos solos mais húmidos e fortes, mas não muito afastada da habitação. Excepcionalmente, ocorrência ainda actual, por falta de propriedades apropriadas para a cultura hortícola, próximo do povoado, a horta era feita em terra situada até ao limite de cerca de quinze minutos de marcha. As principais culturas hortícolas são, desde há muito, o feijão, o grabanço ( grão de bico ), a ervilha, o alho, a couve, a alface, a cebola, a cenoura, o pimento, a ginja (malagueta), a abóbora, a couve portuguesa, o tomate e o morango. Acrescem ainda diversas flores ( malmequeres, despedidas de Verão, rosas, carrulos, etc.) e ervas aromáticas ( salsa, oregãos, mangericão, hortelã-pimenta e erva cidreira)", escreveu o nosso conterrâneo Dr.José Manuel Lourenço Rei, ( Zé Rei )  na sua Dissertação de Mestrado na Especialidade de Arqueologia da Paisagem e Planeamento, apresentado na Universidade do Minho(Braga) a que deu o título "O HOMEM E A SERRA DA MALCATA, Uma Relação Inscrita na Paisagem.

Posted by Picasa

MALCATA: CÃES NO DESEMPREGO

Cão pastor no desemprego

   O animal adormeceu ao sol, apesar de ter sombra por perto. Preferiu as pedras em vez da erva. Nada o incomoda e a soneca está-lhe a saber pela vida. "Agora, disse-me a Ti Ana, o pobre só dorme. Antes, não largava as cabras, mas tive-as de vender. Sabes, João, já estou cansada e a saúde anda fraca.As pastagens são muito longe e o gado tem que comer todos os dias. Eu já não posso andar nesta vida, bem pena tenho mas que vamos fazer?!"
   Depois desta breve conversa fiquei a olhar para o cão e a pensar nos milhares de pessoas que agora têm mais tempo para dormir, para ver a selecção no mundial, porque alguém lhes retirou o trabalho. Para mim, o cão continua a ser o animal com mais sorte, pois, não precisa de trabalhar para viver, comer e dormir. O ser humano, necessita de trabalhar para poder viver e satisfazer as suas necessidades básicas. A boa vida está para os cães, mesmo aqueles que nasceram com o "faro" para guardar cabras e ovelhas.