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sábado, 14 de novembro de 2009

BOM EXEMPLO A SEGUIR


      Casa na Rua do Meio, nº2 que foi restaurada e agora tem uma apresentação bem melhor.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

MALCATA: AINDA HÁ SONHOS?


Este pequeno filme mostra uma aldeia, as suas ruas,a serra que lhe deu o nome, das pessoas que ainda lá vivem durante todo o ano. Também revela a "outra" aldeia durante o mês de Agosto, com muita gente que aqui vem passar as suas férias. O Tempo não pára de avançar e os anos transformam as pessoas e as coisas e o passado vai-se esquecendo porque o presente ocupa-nos o dia a noite. Começo a ficar preocupado com a aldeia onde nasci. A vida mudou e muito. As ruas estão calcetadas e limpas. Na minha infância não havia rua que não tivesse vestígios da passagem das juntas de vacas, dos rebanhos de cabras e ovelhas e das galinhas em plena liberdade pela rua. Ainda me recordo daquela tarde de Verão em que uma patrulha da Guarda Republicana multou a Ti Ana por causa das galinhas que andavam na rua. Agora, galinhas com essa liberdade, só conheço as da Ascenção e coitadas, ficam encerradas no galinheiro sempre que levo os meus cães quando vou visitar o meu pai.
O Mundo continua redondo e Malcata continua a ser aquela aldeia perdida e esquecida pelos empreendedores deste país. Ah, se os sonhadores, soubessem o valor que tem Malcata, saberiam onde realizar os seus sonhos e ganhar uma vida de felicidade. Venham, visitem a aldeia, subam até ao cimo da Serra da Malcata e sonhem de olhos abertos ao mesmo tempo que observam o reflexo do sol nas águas tranquilas que a nascente do Côa vai levando até à albufeira da barragem. Se os olhos gostam...se os ouvidos gostam...se o nariz gosta...é porque vale a pena ocupar assim o pensamento.

domingo, 8 de novembro de 2009

OLHOS DE LINCE


Câmara Municipal do Sabugal
( Clique em cima da foto para ver melhor )
   Foi numa das minhas idas à cidade que observei esta situação. Observem a fotografia e digam lá se aquele candeeiro está ou não a mais. A iluminação do espaço é necessária, mas no meu entender o recinto ganhava se este candeeiro fosse dali retirado e optassem por outro ponto de suporte para iluminar este bonito local. Os mastros para as bandeiras estão bem colocados na esquina esquerda. O candeeiro está mais para a direita. Procurei posicionar-me para conseguir uma foto da exposição, mas sem o dito poste do candeeiro, mas não consegui e foi aí que me apercebi de que este poste está ali mal colocado. Não acham?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

PASSEAR DE NOITE POR MALCATA

Malcata - O encontro de uma noite de luar… Caminhada nocturna

Realizou-se no dia em que as bruxas saem à rua, 31 de Outubro (também conhecido por Halloween), uma caminhada nocturna na freguesia de Malcata, organizada pela Associação Cultural e Desportiva desta localidade.


Eram mais ou menos 20 horas do dia 31 de Outubro. A sós, aos pares ou em grupo foram chegando à sede da Associação Cultural e Desportiva de Malcata (ACDM) – organizadora deste evento – pessoas interessadas em participar nesta actividade. Com um grande grupo de 75 participantes iniciou-se a caminhada, atravessando a aldeia e seguindo rumo por um trajecto anteriormente delineado. Era uma lua (como diria Francisco de Assis) em fase de Lua Cheia, decidiu brindar-nos com a sua presença ao longo de todo o percurso, dando um ar lunático à paisagem, inolvidável para quem teve a sorte de caminhar, ao longo de mais ou menos três horas, por caminhos diversos. Uns almofadados, outros pedregosos; uns subiam, outros desciam. Na lomba da Serra tivemos a oportunidade de avistar, de vários pontos, os numerosos aglomerados populacionais que se estendiam por todo o horizonte da Beira Alta e Beira Baixa, quais pirilampos mágicos que nos piscavam o olho e nos obrigavam a ter vistas largas.
A meio da caminhada, a paragem enunciada: uma carrinha de caixa aberta, devidamente ornamentada com tochas ardentes, expunha um fausto menu (bebidas quentes, sumos variados, bolos, etc.).
Bem retemperados, retomou-se a marcha pela lomba da Serra até ao Homem de Pedra, ponto e marca para a descida e o regresso para a sede da ACDM, onde nos esperava um excelente caldo verde e outros acepipes.
Parabéns à nova direcção da Associação que tão bem soube organizar este evento. Estendo certos que na próxima caminhada muita mais gente haverá, pois as surpresas que a noite nos oferece não se podem desperdiçar (houve quem “visse” de tudo um pouco: linces, corsos, javalis, coelhos aos montes, bandos de perdizes, texugos, saca-rabos, nharros e todo mais uma panóplia de coisas raras). Basta fechar os olhos para ver.
   

Por: Ruich
 Copiado daqui:
http://www.cincoquinas.com/index.php?progoption=news&do=shownew&topic=3&newid=2207

   Felizmente houve luar nessa noite. Por motivos profissionais, este ano não pude participar neste passeio, mas se o primeiro correu bem, fico a aguardar a realização de outros. Quem sabe se da próxima vez eu tenho a oportunidade de também olhar e ver o lince.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O LINCE IBÉRICO E MALCATA



 Panorâmica vista da Machoca


A Reserva Natural da Serra da Malcata deverá chegar ao fim de 2009 com perto de 500 hectares de terreno adaptado para a população de coelho bravo crescer e vir a alimentar o lince ibérico, disse o responsável pela área.
No terreno, já é visível "um crescimento dos núcleos existentes", mas ainda é cedo para dizer quando haverá coelho de forma sustentável para o lince regressar,referiu Armando Carvalho, em declarações à agência Lusa.
"A natureza leva o seu tempo", referiu o responsável, precisando que foram precisos três anos de trabalho nos quase 500 hectares de ambiente florestal recortado aqui e ali para os matos secos darem lugar a espécies herbáceas que os coelhos possam comer.
A Serra da Malcata era um dos habitats do lince ibérico, como o demonstra a marca Terras do Lince, que serve de chapéu a diversos produtos e actividades da Câmara Municipal de Penamacor, concelho que guarda"muita simpatia"pela espécie em risco de extinção, realça Armando de Carvalho.
O Centro Nacional de Reprodução de Silves recebe esta semana os primeiros linces ibéricos, ao abrigo de um protocolo com Espanha.
O objectivo é que a espécie se reproduza e seja reintroduzida em habitats naturais.
Enquanto em Silves todos os olhos se viram para os linces, na Malcata a atenção ainda está centrada no seu principal alimento: o coelho bravo. Cuida-se de pontos de água e instalam-se moroiços(estruturas de abrigo e reprodução) para que nada falte aos coelhos bravos e suas crias.
A Reserva Natural da Serra da Malcata tem 6000 hectares, 500dos quais estão sob gestão do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade(ICNB). "Até final do ano estimamos que um décimo da área tenha sido intervencionada, num trabalho com duas frentes: criar condições para o coelho bravo crescer e minimizar o risco de incêndios florestais", explicou Armando Carvalho.
"Esta já será muito significativo para podermos obter alguns resultados", algo que só a monitorização do coelho bravo o dirá. "Se não tiverem predadores, muito provavelmente vamos ter um incremento e depois logo veremos quais os passos a dar", sublinha o responsável.
"A natureza tem as suas próprias regras e nós aprendemos fazendo. Temos ainda algum tempo para avaliar os resultados do nosso trabalho", realça o também director do Departamento de Gestão de Áreas Classificadas do Centro e Alto Alentejo do ICNB.
Armando Carvalho aprecia o interesse da população e dos municípios no regresso do Lince. "estas batalhas não se ganham só no número de hectares intervencionados, mas também na capacidade de captar outras entidades e os residentes. A espécie tornou-se simpática e isso motiva outra maneira de estar", reconhece.
Fonte:Lusa

domingo, 1 de novembro de 2009

TODOS SOMOS MORTAIS



NOVEMBRO
Estes dois dias a morte anda vestida de flores. Os mortos e os vivos reunidos, por alguns momentos, no mesmo lugar. Procuram-se, pensam uns nos outros, mas não podem abraçarem-se. A angústia da morte arruína a alegria de viver. A morte estraga todos os sentimentos de prazer, de convívio, a morte destrói todas as certezas e obstrui o órgão que me faz aspirar o gozo da existência. Ninguém sabe como tratar a morte. Não se fala dela, esquecemo-la. Depois do funeral, a vida segue em frente. Não devemos desviar das nossas mentes os nossos pensamentos sobre a morte. Isso seria utilizarmos a técnica da avestruz. Melhor é nós nos interrogarmos e fazermos esta pergunta:
- A morte é ou não o fim de tudo?
   Se a morte é o fim, assume o carácter de uma mutilação terrível. Se não é o fim, a morte, a minha morte adquire uma dimensão extraordinariamente nova. Uma serena confrontação com a morte, esse momento crítico da minha vida que eu deverei afrontar sozinho, coloca-me diante do tudo ou nada, do sentido ou do sem sentido. O segredo da vida e da morte coincide com o mistério de Deus. Da mesma forma que o meu “eu” pessoal, único, irrepetível, não encontra nenhuma explicação satisfatória na física, na química ou na biologia, eu não encontro uma resposta sobre Deus, com o método das ciências naturais. Tenho entre as mãos só uma coisa: a esperança. A esperança que, até ao último alento, me dá a alegria de viver.




sexta-feira, 30 de outubro de 2009

AS FOTOS DAS JORNADAS MICOLÓGICAS DOS FÓIOS

FEIRA FRANCA NO SABUGAL







31-Out-2009

Local: Largo do Castelo de Sabugal
Organização: Casa do Castelo e Bar "O Bardo"
APOIO: Câmara Municipal de Sabugal
Contacto: Casa do Castelo - Tel.: 271 754 169; Bar "O Bardo" - Tel.: 271 615 283; Câmara Municipal - Tel.: 271 751 040



 Consulte mais aqui:





OS MICOLÓGICOS DOS FÓIOS

Foi mesmo à berma da estrada que a Jornada Micológica dos Fóios teve início. Dadas as boas vindas pelo Presidente, seguiu-se uma breve explicação feita pelo engenheiro Luís Gravito.



Mas havia mais para aprender:



E depois do almoço há que cantar o hino dos Fóios.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

UMA JORNADA NOS FÓIOS


PARTICIPANTES NA JORNADA MICOLÓGICA
Eu e a minha família vivemos em Matosinhos. Soubemos através da internet que a Junta de Freguesia dos Fóios ia organizar umas jornadas micológicas, com almoço e tudo. O cartaz da jornada informava que os interessados podiam inscrever-se enviando um mail. E foi assim que eu fiz. A confirmação da minha inscrição e de mais três pessoas foi rápida e dada a prontidão da resposta fiquei ansioso que chegasse o dia 24 de Outubro.
Foi preciso acordar bem cedo, percorrer os trezentos quilómetros até que às 9 horas chegámos ao Centro Cívico dos Fóios. Após a caloroso e simpática recepcção que o senhor José Manuel Campos nos fez e a quem ia ao mesmo tempo chegando, aceitámos o seu convite para tomar um café e uns bolinhos.
E enquanto aguardava pela chegada da hora marcada para a saída de campo, encontrei três malcatenhos que também iam participar nesta jornada. A música ambiente que se ouvia no largo ajudava a criar nas pessoas que se agrupavam em pequenos grupos um espírito de alegria, de entusiasmo e cada um ia relembrando os apetrechos que ia usar para a apanha dos cogumelos. Quase todos vinham de cesta de verga na mão, um bordão de castanheiro oferecido pela organização e uma navalha ou pequena faca completava todo o material necessário.
Pelas conversas que ia escutando deu para perceber que também participavam pessoas do país vizinho.Não fiquei espantado pela sua presença, pois, o mundo e o negócio dos cogumelos feito pelos espanhóis, há muito que alguns vivem destes fungos e são eles os maiores compradores dos portugueses.
Á hora marcada e nos automóveis de cada um, lá subimos pela nova estrada que vai dos Fóios para o Soito e ao sinal do Presidente e do Engenheiro Gravito, estacionámos as viaturas à berma da estrada e o dia estava a começar.
Por lá andámos entre castanheiros e alguns pinheiros até cerca do meio dia.Seguindo sempre o engenheiro Gravito todos escutávamos com atenção as suas palavras, os seus conselhos e a cada descoberta de cogumelo havia uma surpresa que nos era revelada.
Depois de descobertas, cortes, explicações, conselhos e de algumas entrevistas para a televisão, por muito que estivessemos a disfrutar, tivémos que deixar o local e antes de nos dirigirmos para o restaurante, fomos levados a conhecer e a visitar o Sabugal Velho. É um local mesmo velho, a necessitar urgentemente de maior cuidado e de maior investimento. As paisagens que se avistam desse local são espectaculares, mas o Sabugal precisa mesmo de olhar para este sítio e revalorizar o espaço que tanta importância histórica tem para o concelho do Sabugal.
Com as paisagens na mente lá descemos todos até ao largo dos Fóios e seguimos logo para o restaurante El Dorado. Saboreei uns bons cogumelos, uma boa morcela, não esqueci a fatia de melão e presunto. E que dizer do Javali, acompanhado com a batata cozida, seguindo-se o cabrito. Ai o cabrito assado, para mim estava no ponto e quentinho. Carne desta só mesmo nas terras da raia. E de cozinha é conhecedor o senhor Valdir, chefe de cozinha de renome, que ao meu lado me segredou que o cabrito estava mesmo "gourmet" e lhe fez a boca em água.
Foi um almoço bem animado, com vários brindes, vários agradecimentos, muitos elogios à organização. No fim foi a surpresa: cantou-se o hino dos Fóios. Foi a cereja em cima da sobremesa.
Depois todos se dirigiram para o Centro Cívico, onde decorreu a exposição e demonstração dos diversos cogumelos colhidos e também outros que pela sua importância a organização achou por bem colocar na mesa.
Foi uma jornada em cheio e muito bem conseguida. Adorei e regressei feliz com a minha família a casa e todos nós agradados pelo dia diferente que passámos nos Fóios.