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19.11.09

OS MÍSCAROS DOS DEUSES


A tradição de comer cogumelos silvestres já vem de muito longe. Por toda a Beira Interior e claro na aldeia de Malcata as pessoas da aldeia rebuscam todos os pinhais e campos em busca destes "camarões" do campo.
Realizou-se há bem pouco tempo nos Fóios uma Jornada Micológica. Os participantes para além de apanharem os cogumelos, com a ajuda do engenheiro Gravito, aprenderam a melhor forma de os apanhar e deixar aqueles que são tóxicos para a saúde humana.
Aos cogumelos silvestres muitos chamam também "míscaros", sendo o miscaro amarelo um dos mais apanhados e consumidos.
Em Espanha este cogumelo conhecido pelo nome de Tricholoma Equestre, passou a ser proibida a sua apanha e a sua comercialização. Em Portugal, segundo as palavras do Engº.Gravito, está quase pronta a legislação que vai também proibir o seu consumo por humanos. As razões desta medida são as de que é um cogumelo, quando consumido ao longo de muitos anos e muitas vezes, pode ser venenoso, pois, os efeitos maléficos podem até só manifestarem-se ao fim de uma vintena de anos...e acredita-se que às vezes não se associam as mortes humanas ao consumo deste cogumelo por causa desta particularidade ser tão espalhada no tempo.

Tricholoma Eqestre ( Míscaro amarelo )
Esta informação não deve ser ignorada e como medida cautelar, desaconselha-se o seu consumo. Mas caso tenha consumido cogumelos e se sinta mal, não deve hesitar e contactar o Centro de Informação Anti-venenos:
 Clicar em cima da imagem para ler melhor


CIV ( Centro Informação Anti-Venenos )
   É que quem consome cogumelos tem de ter em conta que existem algumas espécies que só se consomem uma vez na vida...porque depois da primeira vez já não está vivo para repetir a dose.
   Infelizmente, em Portugal as mortes causadas pelo consumo de cogumelos venenosos é uma realidade. Leia esta notícia vinda na comunicação social:

   Os cogumelos são, apesar de tudo, um alimento natural, um excelente produto de culinária e quem desejar saber algumas receitas aqui deixo um sítio seguro e interessante:


Chefe Valdir Lubave

Ainda a propósito da Jornada Micológica dos Fóios, aqui publico algumas fotografias do evento que contou com a participação de cerca de 70 pessoas, estando também esta gente de Malcata:


















José Manuel Campos satisfeito com a iniciativa
   Foi um sábado diferente!

27.7.09

ACESSIBILIDADES AO CENTRO DE SAÚDE


Escadas de acesso ao C.Saúde Sabugal


O acesso à entrada principal do Centro de Saúde do Sabugal é feito por dois locais: rampa para veículos e escadas para as pessoas. Claro que os utentes mais idosos e com mais dificuldades de mobilidade acabam por partilhar a rampa com os veículos, dada a dificuldade que sentem para subir os degraus da escadaria.


Rampa de acesso ao C.Saúde do Sabugal

Será que estes acessos cumprem o Dec.Lei 163/2006:

http://www.lerparaver.com/node/444

O objectivo dos acessos é servir todo os utentes ou visitantes quer possuam ou não automóvel. A inclinação da rampa de acesso devia ser menos acentuada e permitir um acesso pedonal separado do acesso para veículos motorizados.

É urgente e importante que os acessos ao Centro de Saúde do Sabugal cumpram a lei que estabelece o regime da acessibilidade aos edifícios e estabelecimentos que recebem público, neste caso especial, pessoas que vão em busca de mais saúde.

2.6.09

GENÉRICOS GRATUITOS SEMPRE QUE O MÉDICO RECEITAR

Decisões do Governo:
«3. Decreto-Lei que procede à décima primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 118/92, de 25 de Junho, que estabelece o regime de comparticipação do Estado no preço dos medicamentos
Este Decreto-Lei vem apoiar as famílias, em especial os idosos, nas despesas com os medicamentos, estabelecendo um novo apoio do Estado aos idosos com menores posses, seguindo critérios de justiça social.
Assim, os pensionistas que tiverem rendimentos de pensões inferiores ao salário mínimo nacional têm duplicada a comparticipação específica, que acresce ao regime geral, nos medicamentos genéricos, de 15 para 30%.
Deste modo, a comparticipação do Estado passa a ser de 100% nos escalões A e B, que incluem os medicamentos mais usados, como sejam por exemplo os medicamentos para doenças crónicas, hipertensão ou insuficiência cardíaca.
Desta forma, o Estado apoia os idosos com menores posses, ao mesmo tempo que incentiva o consumo de genéricos.»


Os medicamentos genéricos vão ser gratuitos para os pensionistas que recebem menos do que o ordenado mínimo.Pode até tratar-se de caça aos votos, mas a medida é mais que justa do ponto de vista social, razão pela qual deve ser louvada.Não sei como vão controlar os rendimentos, pois um reformado pode ter uma pensão inferior a 450,00 euros e no entanto terem outros rendimentos como prediais e de capitais. Faz me lembrar as bolsas de estudo que são ou eram
atribuidas a estudantes, cujos pais geriam empresas ( como um dos patrões que eu tive ) e tinham apartamentos onde eles residiam e andavam em bons carros e as empresas apresentavam sempre prejuizos. Enfim, o esquema do chic espertismo português vai ser novamente posto à prova porque todos vão querer curar o mal sem pagar.

A notícia já tinha sido divulgada em Abril, mas agora é dada como uma nova notícia e pronto, andam os governantes felizes e contentes nas arruadas das campanhas eleitorais. O povo necessita de sacos, canetas e uns porta chaves e não há como correr o país de lés a lés como se de um circo se tratasse.
E a partir de agora quando os nossos pais ou avós tiverem que ir ao doutor, vão ter que convencer o senhor doutor ( alguns ) que os medicamentos genéricos é que lhes vão curar a maleita, porque para além de ouvirem falar que são tão bons como os medicamentos "originais" também são gratuitos, logo, os euros da reforma já podem comprar um bife, umas batatas e um tinto para ajudar a empurrar e a esquecer as mazelas de uma vida de trabalho.
Há coisas boas no nosso país.Não acham?

19.12.08

O SAP DO SABUGAL ENCERRA OU NÃO ?




Afinal, em quem devemos acreditar?

«Segundo o Cinco Quinas o Senhor Secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, na apresentação oficial do candidato do P.S. à Câmara Municipal do Sabugal, afirmou: «O P.S. não vai alterar o horário de funcionamento do Centro de Saúde do Sabugal. Isso são mentiras espalhadas pelo P.S.D.»
O semanário "Expresso" divulga:
“Os Serviços de Atendimento Permanente (SAP) do distrito assinalados há mais de um ano pelo Ministério da Saúde deverão encerrar no primeiro semestre de 2009. Em troca, a região passará a dispôr de um helicóptero, sedeado em Aguiar da Beira. Em entrevista ao semanário "Expresso", Ana Jorge afirmou que é preciso «criar condições para acabar com os períodos nocturnos, porque não têm sentido para existir».

Quando inaugurou os Centros de Saúde de Gouveia e Manteigas, em Julho último, a ministra adiou "sine die" o encerramento dos 11 SAP do distrito e garantiu que o fecho só aconteceria quando houvesse condições para tal. O que vai acontecer brevemente, com a entrega de três helicópteros – em Ourique, Macedo de Cavaleiros e Aguiar da Beira. Em consequência, fecham quase duas dezenas de serviços do Norte e Centro do país”.
Por sua vez, Manuel Rito, autarca do Sabugal, é peremptório e garante que não concorda com as intenções do Ministério da Saúde. «O Sabugal está a mais de 30 minutos, e alguns locais deste município a mais de uma hora, do hospital de referência», recorda, sublinhando que as contrapartidas «são insuficientes».

4.10.08

OFÉLIAS CLUB INVADEM PORTUGAL

As notícias aparecem umas atrás das outras e em diversos municípios do país. Parece que a Existence tem a pretensão de se instalar em todos os concelhos. Os jornais já dão ou deram estas novidades de investimento, ou intenções de investimento:


"Grupo Existence SA pretende criar 1500 postos de trabalho

Projecto de 120 milhões na área médico-social

Um mega projecto na área médico-social e habitacional vocacionado para acolher idosos, nomeadamente do Norte da Europa, mas também de Portugal, que funcionará como residência assistida, acaba de ser apresentado à Câmara de Castelo Branco. Os seus promotores, que pretendem que o empreendimento seja reconhecido como Projecto de Interesse Nacional, prevêem um investimento na ordem dos 120 milhões de euros nesta cidade e propõem-se criar 1500 postos de trabalho directos.

Por trás desta intenção está o Grupo Existence, SA em cuja órbita acabam de ser criados recentemente dois fundos de investimento, o Atlântida e o Lusitânia. António G. Reis, um dos investidores e Presidente do Grupo Existence, SA, afirmou publicamente na altura da criação destes fundos que “o déficit de estruturas e facilidades de acolhimento, a forte procura que resulta destes factos, a realidade do mercado, da demografia na Europa e, particularmente, em Portugal, fazem deste tipo de investimento a resposta real a um anseio social e económico. As características geográficas, paisagísticas e climáticas de Portugal proporcionam as condições ideais para o desenvolvimento de turismo de saúde”. Neste contexto, o mesmo responsável dá conta de que “a experiência incontestável dos fundadores do Grupo Existence, SA, uma parceria bancária de primeira ordem, e uma parceria médica e hospitalar com o Grupo Hospital da Trofa, aliados a uma irresistível vontade de edificar, equipar e gerir, permite assim unir as forças necessárias para responder às mais importantes carências imobiliárias deste início do terceiro milénio.”

É neste contexto que se inserem um conjunto de projectos na área médico-social a lançar em Portugal. Castelo Branco está na mira, enquanto em Abrantes e Vila Franca de Xira, só para dar mais dois exemplos, as coisas estão mais avançadas. Na cidade albicastrense, o grupo adquiriu já um terreno de 27 hectares entre a zona dos Buenos Aires e a Avenida da Europa, num local chamado “Cheira”. O objectivo passa por lançar um mega-projecto que abranja áreas tão variadas como um Hospital Privado, uma Clínica, um Hotel e uma série de multi-serviços para doentes com Alzheimer e Parkinson, para além de apoios de Geriatria, Acamados, Reeducação funcional, Traumatologia e Ortopedia.

Paralelamente, no mesmo complexo, designado por “Ofélia Club”, funcionarão uma colónia para jovens, refeitório, dormitório, quartos para acompanhantes, creche, berçário e uma escola privada. Restaurantes e espaços comerciais, piscinas e parques infantis completam o leque de oferta deste empreendimento.

O grupo fez saber também à autarquia albicastrense a sua intenção de complementar este projecto com a construção de uma série de moradias de diferentes tipologias (do T0 ao T5) em propriedade horizontal. A empresa responsável por todo o projecto a apresentar publicamente logo que aprovado é a Portanice, também da órbita do Existence, SA.

De acordo com os promotores, o projecto estará em funcionamento num período de dois anos, logo após as aprovações legais a que está sujeito, nomeadamente da parte da Câmara de Castelo Branco. Esta entidade, por seu lado, reserva-se para já a alguma discrição sobre a matéria, “aguardando serenamente todo o desenrolar do processo e das negociações em curso, para que no momento próprio nos pronunciemos sobre o mesmo”, como sublinha uma fonte contactada pelo Reconquista.

A mesma fonte considera, no entanto, que “a Câmara vê com bons olhos o interesse deste grupo e acha bem a instalação na cidade, como equipamento, de uma estrutura deste género”. As próximas semanas serão decisivas."

Por: José Júlio Cruz
in www.reconquista.pt


"Contactado, pelo Nosso Jornal, Bento Aires, representante do “Grupo Existence”, principal promotor do investimento que conta ainda com a parceria do Hospital da Trofa, refere que se mantém o interesse.
“Continuamos a acreditar no projecto, apesar de todos os atrasos”, referiu o mesmo responsável, sem, no entanto, comentar a posição política do BE.
De recordar que o projecto em causa vai transformar o esqueleto com três décadas de abandono no “Ofélia Club”, um espaço com um bloco de residências, um parque de estacionamento público e um hospital privado."
in www.avozdetrasosmontes.com de 2/10/2008



Espaço será usado para requalificação urbanística e paisagística do empreendimento Ofélia Club

foto
Câmara de Abrantes vende terreno a privado “a preço simbólico e incentivador”

"A Câmara de Abrantes vai vender a preço simbólico e “incentivador” duas parcelas de terreno situadas na encosta norte da cidade ao grupo Existence, uma empresa privada que se propõe construir naquela zona um complexo médico/social, vocacionado para acolher idosos nomeadamente do norte da Europa, que funcionará como residência assistida.

As duas parcelas de terreno municipal contíguas têm uma área total de 22.860 metros quadrados e vão ser alienadas a 1,25 euros o metro quadrado. Na última assembleia municipal, onde foi aprovada por unanimidade a venda dos terrenos, o presidente da câmara salientou que o espaço agora cedido será usado para a qualificação paisagística e ambiental do empreendimento. “Serão espaços para usufruto público”, garantiu Nelson Carvalho (PS). Que fez questão de mostrar a maqueta do empreendimento denominado Ofélia Club, projecto composto por 12 edifícios residenciais que albergarão também várias valências médicas, além de infra-estruturas de desporto e lazer (piscinas, parque infantil, ginásio), espaços comerciais (restaurantes e mini-shopping) e uma creche, em 57 mil metros quadrados de terreno.

“Para fazer face às exigências do projecto o promotor necessita de anexar mais território, a fim de aumentar a área destinada à criação de espaços verdes, pressuposto e condicionante do mesmo”, referiu o presidente da câmara, adiantando constar das atribuições municipais, ao abrigo da Lei 159/99, a promoção do desenvolvimento, traduzível, designadamente, no apoio a iniciativas que promovam o emprego e os programas de fixação de empresas.

Considerando que a iniciativa se apresenta com um forte efeito multiplicador de fixação de emprego, grande parte do qual qualificado, inovador no conceito e gerador de valor económico e social para o concelho, englobando as áreas da saúde, acção social e, mesmo, promoção do turismo local, pode a câmara apoiar a actividade porque tem interesse municipal. Por isso preconiza a venda dos terrenos municipais, “a preço simbólico e incentivador, à semelhança do que se previu para a instalação de indústrias, com as condicionantes a seguir referidas”.

A autarquia impõe no entanto algumas condições para a concretização do negócio. A empresa que detém o Ofélia Club deverá ter a sua sede no concelho de Abrantes; o pedido de licenciamento do empreendimento deve ser efectuado até ao limite de um ano e meio a contar da data da venda e o prazo de execução da obra, após o licenciamento, será de dois anos. Se não for requerido o licenciamento no prazo referido, ou não for executada a obra no prazo de dois anos “e no prorrogável admitido”, o terreno reverte para o município, ao preço de alienação, acrescido do valor do índice de aumento de preços ao consumidor, mas deduzido dos eventuais encargos do processo de reversão, incluindo judiciais, registrais e administrativos se a tal houvesse lugar."

in semanal.omirante.pt de 6/3/2008


"As novidades sucedem-se em catadupa no concelho do Sabugal. O presidente do município, Manuel Rito Alves, divulgou esta tarde na reunião do executivo camarário o «Projecto de Desenvolvimento Médico-Social & Habitacional» do grupo francês «Existence, SA». O empreendimento, integrado no Plano de Planeamento da Barragem do Sabugal, na freguesia da Malcata, prevê o investimento de 45 milhões de euros, a criação de cerca de 300 postos de trabalho e vai ocupar uma área de 360 mil metros quadrados."

in www.capeiaarraiana.wordpress.com


Quantos mais projectos vão ser anunciados pela Existence SA?

11.7.08

O DR.PINTO ALERTA PARA AS ONDAS DE CALOR E DÁ BONS CONSELHOS

Dr.Pinto, Centro de Saúde do Sabugal

Como é do conhecimento de V.ª Ex.ª, estamos no inicio de um período muito propício à ocorrência de “ondas de calor”, isto é exposição a períodos de calor intenso durante vários dias consecutivos, e que constituem uma agressão para o organismo podendo conduzir a desidratação, ao agravamento de doenças crónicas, a um esgotamento, ou a um golpe de calor, situação muito grave e que pode provocar danos irreversíveis à saúde ou até a morte.

SÃO MAIS VULNERÁVEIS AO CALOR:

- As crianças nos primeiros anos de vida;

- As pessoas idosas;

- Os portadores de doenças crónicas (nomeadamente doenças cardiovasculares, respiratórias, renais, diabetes, alcoolismo);

- As pessoas obesas;

- As pessoas acamadas;

- As pessoas com problemas de saúde mental;

- As pessoas a tomar alguns medicamentos, como anti-hipertensores, anti-arrítmicos, diuréticos, anti-depressivos, neurolépticos, entre outros;

- Os trabalhadores manuais expostos ao calor;

- As pessoas que vivem em más condições de habitação.

PARA A PREVENÇÃO DOS EFEITOS DO CALOR RECOMENDAM-SE AS SEGUINTES MEDIDAS:

- Aumentar a ingestão de água, ou sumos de fruta natural sem açúcar, mesmo sem ter sede.

- As pessoas que sofram de doença crónica, ou que estejam a fazer uma dieta com pouco sal, ou com restrição de líquidos, devem aconselhar-se com o seu médico, ou contactar a linha Saúde Pública: 808 211 311

- Devem evitar-se bebidas alcoólicas, gaseificadas, com cafeína, ou ricas em açúcar, porque podem provocar desidratação.

- Os recém-nascidos, as crianças, as pessoas idosas e as pessoas doentes, podem não sentir, ou não manifestar sede, pelo que são particularmente vulneráveis - ofereça-lhes água e esteja atento e vigilante.

- Devem fazer-se refeições leves e mais frequentes. São de evitar as refeições pesadas e muito condimentadas.

- Permanecer duas a três horas por dia num ambiente fresco, ou com ar condicionado, pode evitar as consequências nefastas do calor, particularmente no caso de crianças, pessoas idosas ou pessoas com doenças crónicas. Se não dispõe de ar condicionado, visite centros comerciais, cinemas, museus ou outros locais que disponham de ar condicionado. Evite as mudanças bruscas de temperatura. Informe-se sobre a existência de locais de "abrigo climatizados" perto de si.

- No período de maior calor, tome um duche de água tépida ou fria. Evite, no entanto, mudanças bruscas de temperatura (um duche gelado, imediatamente depois de se ter apanhado muito calor, pode causar hipotermia, principalmente em pessoas idosas ou em crianças).

- Evite a exposição directa ao sol, em especial entre as 11h e as 16 horas. Sempre que se expuser ao sol, ou andar ao ar livre, use um protector solar, com um índice de protecção maior ou igual a 15 nos adultos, ou igual ou superior a 20 nas crianças e pessoas de pele clara e sensível.

- Sempre que andem ao ar livre, crianças e pessoas de pele clara, devem usar chapéu, de preferência de abas largas e óculos escuros.

- Evite a permanência em viaturas expostas ao sol, principalmente nos períodos de maior calor, sobretudo em filas de trânsito e parques de estacionamento. Se não tiver ar condicionado, não feche completamente as janelas; Leve água suficiente ou sumos sem açúcar, para a viagem, ou pare para os beber. Sempre que possível viaje de noite.

- Nunca deixe crianças, doentes ou pessoas idosas dentro de veículos expostos ao sol.

- Sempre que possível, diminua os esforços físicos e repouse frequentemente em locais à sombra, frescos e arejados.

- Use roupa solta, de preferência de algodão e de cores claras.

- Use menos roupa na cama, sobretudo nos bebés e acamados.

- Evite que o calor entre dentro das habitações. Corra as persianas, ou portadas e mantenha o ar circulante dentro de casa. Abrir janelas durante a noite pode ajudar a diminuir a temperatura dentro de casa

- Não hesite em pedir ajuda a um familiar ou a um vizinho no caso de se sentir mal com o calor.

- Informe-se periodicamente sobre o estado de saúde das pessoas isoladas, idosas, frágeis ou com dependência que vivam perto de si e ajude-as a protegerem-se do calor.

- As pessoas idosas e os bebés não devem ir à praia nos dias de grande calor. As radiações solares podem provocar queimaduras da pele, mesmo debaixo de um chapéu-de-sol; a água do mar também reflecte os raios solares e não evita as queimaduras solares das zonas expostas. As queimaduras solares diminuem a capacidade da pele para arrefecer.

- Evite actividades que exijam esforço físico.

Para mais informação contacte:

LINHA SAÚDE PÚBLICA 808 211 311 ou

Serviços de Saúde Pública do Centro de Saúde do Sabugal

Por: Serviços de Saúde Pública do Centro de Saúde do Sabugal

Artigo lido no Jornal Cinco Quinas (On Line) e depois copiado para aqui dada a sua importância para o bem estar de todos nós.

9.6.08

NÃO POSSO IGNORAR

CENTRO DE SAÚDE DO SABUGAL
NÃO CUMPRE O DEC.LEI 123/97


Escadas de acesso à entrada



Os utentes que se deslocam a pé têm que subir quase 20 degraus até chegar à porta de entrada do Centro de Saúde.








Rampa de acesso ao Centro de Saúde(veículos motorizados, porque cadeiras de rodas...corre o risco de esgotamento físico).

O QUE EU VI:

Em Maio passado acompanhei a minha mãe até ao Centro de Saúde do Sabugal. Não sou de opinião que o Centro de Saúde seja mau ou que funcione mal, pelo contrário, até tenho uma opinião muito positiva acerca do funcionamento da instituição e grande apreço por todos os profissionais que lá trabalham. As instalações apresentavam-se limpas e ouvi muitos elogios dos utentes. O que não posso ignorar são as condições de acessibilidade para os utentes mais idosos e aqueles que têm uma mobilidade condicionada. Estes utentes não têm a vida facilitada no que diz respeito às acessibilidades ao Centro de Saúde. Como documentam as fotografias, todos os que não tenham automóvel são obrigados a subir umas escadas ou então subir pela rampa usada pelas ambulâncias, táxis ou outros veículos motorizados.
O Dec.Lei 123/97 diz que todos os projectos dos centros de saúde têm que ter ou criar condições de acessibilidade às pessoas com mobilidade reduzida.

24.1.08

A SAÚDE QUE TODOS DESEJAMOS


A saúde é o que as pessoas mais desejam para a vida. O Serviço Nacional de Saúde(SNS) está a passar por uma enorme mudança. Há serviços a encerrar, outros acabados de construir mas de portas fechadas aguardando ordem para abrir. Hospitais que foram remodelados e agora veêm os seus serviços transferidos para outras unidades de saúde. Gastou-se o dinheiro, criaram-se espectativas nas pessoas que iam beneficiar de melhores cuidados de saúde e são confrontadas com o contrário.

Os casos de falta de assistência em casos de emergência são cada vez mais noticiados. Hoje , o jornal dá voz às pessoas de Castelo, lá para os lados de Alijó, no norte de Portugal. O senhor António, de 44 anos, faleceu na madrugada da passada terça-feira. Porquê? Dizem os seus conterrâneos que a assistência foi demorada e...
"Vila Real é demasiado longe para nós. São 60 quilómetros, mas não é como na auto-estrada, que é tudo mais rápido. Não deviam ter fechado o Serviço em Alijó."

"Imagine eu, com 76 anos. Se me acontecer alguma coisa, para eles é igual. Já passamos do prazo, não interessamos a ninguém."

O senhor António vivia lá para os lados de Vila Real. Precisou de assistência médica urgente e demorou uma eternidade a ter essa assistência. O 112 diz uma coisa, os bombeiros outra e os familiares e amigos do António outra. A verdade, é que o António perdeu a vida, ou seja, o auxílio de que necessitava não veio a tempo. O concelho do Sabugal estende-se por uma extensa área. As pessoas, quando precisam de cuidados de saúde, têm que percorrer dezenas de quilómetros até ao Centro de Saúde. Quando é necessário transporte de urgência, têm de esperar que os bombeiros do Sabugal ou Soito cheguem. E o tempo passa, passa ao mesmo tempo que a vítima luta pela vida. Claro que não podemos ter um médico à porta de casa, ou um enfermeiro, ou um Centro de Saúde em cada aldeia. Mas se o Centro do Sabugal possuissse uma equipa de emergência com a respectiva ambulância devidamente equipada, o socorro passaria a ser mais rápido e a vida dos sabugalenses teria outra qualidade e longevidade. É urgente melhorar a assistência aos cuidados de saúde críticos e de emergência. Os hospitais da Guarda, Covilhã ou Coimbra estão demasiado distantes para as estradas que o concelho do Sabugal tem. É urgente que a cidade do Sabugal tenha melhores ligações rodoviárias às auto-estradas que passam ao lado e que depressa chegam aos hospitais da Covilhã, da Guarda e até de Coimbra. Tudo é importante quando uma vida humana está dependente dos outros e do lugar onde vive. As pesoas, mesmo as que já têm 76, 80 ou mais anos, contam e são vidas que têm o direito à vida.




27.9.07

ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL NOS HOSPITAIS DO SNS





A Coordenação Nacional das Capelanias Hospitalares (CNCH) deixou críticas ao actual projecto de regulamentação da assistência espiritual e religiosa nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde.
O projecto, se aprovado, "colocar-nos-ia na cauda da Europa, porque cria condições para amputar a dimensão espiritual e religiosa da prestação de cuidados de Saúde".
"Efectivamente, este projecto de regulamentação, não tem em conta a generalidade das insuficiências diagnosticadas pelo Plano Nacional de Saúde (PNS) nem considera as orientações estratégicas que o mesmo documento preconiza", lamentam os responsávies, que se reuniram esta Quarta-feira, em Fátima.
Segundo comunicado enviado à Agência ECCLESIA, esta regulamentação representa "um retrocesso em relação à situação presente porque, apesar de abrir o acesso aos agentes dos diversos credos, a verdade é que não os integra nas instituições nem nas equipas de saúde".
O projecto do Ministério da Saúde "retira faculdades à Igreja Católica em vez de proporcionalmente as conceder a todos, pela criação do novo modelo de Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa que o PNS prevê", refere a CNCH.
"Professamos a convicção profunda, de que a todos os Credos e Igrejas deveriam ser proporcionadas condições de assistir os seus membros quando em situação de internamento hospitalar, pode ler-se.
Este órgão, criado pelo Coordenador Nacional dos Capelães Hospitalares, Pe. José Nuno Ferreira da Silva, indigitado pela Conferência Episcopal Portuguesa e nomeado, nos termos da lei vigente, pelo Ministro da Saúde, reúne Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares coordenadores nas várias dioceses de Portugal.
Segundo estes responsáveis, o de regulamentação da assistência espiritual e religiosa nos hospitais está "ferido de inconstitucionalidade, uma vez que pretende regulamentar matéria concordatária sem respeitar os passos processuais que esta exige e ignorando-a completamente".
"Leva ao extremo a consideração do princípio da separação entre o Estado e as Igrejas, mas não tira as consequências do princípio da cooperação que, tal como o anterior, é afirmado quer pela Concordata, quer pela Lei da Liberdade Religiosa", lamentam.
A Igreja Católica critica o facto do novo diploma obrigar a que a assistência tenha de ser pedida pelos doentes por escrito e assinada. Por seu lado, os médicos não podem recomendar assistência religiosa e espiritual aos doentes.
Para a CNCH, "a maior vulnerabilidade da doença torna especialmente relevante a importância da assistência espiritual e religiosa, não apenas como resposta a solicitações, mas como proposta que expresse solicitude integral para com quem sofre, nomeadamente os mais fracos e incapazes de se expressar".
Nesta reunião participaram também o Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, D. José Alves, e o Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde, Mons. Vítor Feytor Pinto.
O Bispo do Porto, por seu lado, dirigiu uma carta a todos os capelães hospitalares da sua Diocese, neste momento delicado, manifestando-lhes "apoio total" perante a "vontade comprovada de estar ao lado dos doentes, bem como das suas famílias e de todos os que nos estabelecimentos hospitalares e de saúde, públicos ou privados, se dedicam ao respectivo tratamento".