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20.6.19
31.5.19
SAPADORES FLORESTAIS DE MALCATA TÊM NOVA VIATURA
Ainda vai deixar saudades, mas tudo tem um fim. |
SAPADORES FLORESTAIS DE MALCATA
TÊM NOVA VIATURA
Foi entregue, esta quinta-feira, pelo ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Engº. Capoulas Santos, ao responsável da Equipa de Sapadores Florestais da Freguesia de Malcata, Bruno Garcia, a chave da nova viatura que vai equipar esta equipa de sapadores. Na Protecção Civil Nacional, a equipa destes sapadores é conhecida pelo código SF 18-168, tendo sido criada em 2004.
A nova viatura vem mesmo na altura certa para substituir o rodado e bem rodado, Land Rover amarelo. As cores mantêm-se, as ferramentas de apoio são novas, o conforto é maior e apresenta-se ligeiramente mais baixa em relação à altura a que estavam habituados com o Land Rover. Como se trata de um modelo fornecido por outra marca fabricante de viaturas, é natural existirem algumas variações. Oxalá que o brilho das barras de protecção frontal, em cromado reluzente e o aumento de conforto para quem nela viaja a caminho de trabalhos florestais ou de vigilância, contribua para também aumentar a motivação e a qualidade dos diversos trabalhos e serviços desta equipa de sapadores florestais.
José Nunes Martins
( Josnumar )
TÊM NOVA VIATURA
Foi entregue, esta quinta-feira, pelo ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Engº. Capoulas Santos, ao responsável da Equipa de Sapadores Florestais da Freguesia de Malcata, Bruno Garcia, a chave da nova viatura que vai equipar esta equipa de sapadores. Na Protecção Civil Nacional, a equipa destes sapadores é conhecida pelo código SF 18-168, tendo sido criada em 2004.
A nova viatura vem mesmo na altura certa para substituir o rodado e bem rodado, Land Rover amarelo. As cores mantêm-se, as ferramentas de apoio são novas, o conforto é maior e apresenta-se ligeiramente mais baixa em relação à altura a que estavam habituados com o Land Rover. Como se trata de um modelo fornecido por outra marca fabricante de viaturas, é natural existirem algumas variações. Oxalá que o brilho das barras de protecção frontal, em cromado reluzente e o aumento de conforto para quem nela viaja a caminho de trabalhos florestais ou de vigilância, contribua para também aumentar a motivação e a qualidade dos diversos trabalhos e serviços desta equipa de sapadores florestais.
José Nunes Martins
( Josnumar )
28.4.19
ACABAR COM A CORJA
Quem está certo? |
Todas estas palavras são a minha resposta a algumas pessoas, tão malcatenhos como eu ou até menos, que continuam a acreditar nas histórias que lhes contam ao ouvido, como o grupo da “Corja”, enquanto caminham por ruas e bêcos da aldeia ou se sentam na praça atentos a tudo o que mexe à sua frente, portas e janelas que abrem ou fecham e não se dão sequer ao trabalho de verificar se a história que lhes contaram é falsa ou verdadeira. Eu não tenho vergonha das minhas origens e tenho um carinho especial por Malcata, pelas gentes e os lugares. Como sou pessoa que penso e não acredito em todas as histórias que me contaram e me contam ou pelo passarinho que pousou no meu ombro, tenho mostrado o outro lado da história e muitas vezes tenho sido criticado e enxovalhado apenas por mostrar que nem todas as histórias são como as contam e até estão cheias de falsidades e omissões.
Continuarei a mostrar o bom e o mau e a contar histórias para cada um de nós tenha a oportunidade de se questionar, de se dar ao trabalho de verificar se a história é verdadeira ou falsa.
Não esqueço os sacrifícios que viveram os meus pais e muitos dos vossos. Tempos difíceis que eles viveram. Na aldeia não havia água canalizada, nem luz eléctrica, nem todos podiam ir para a escola a aprender a ler e a escrever, viveram uma vida inteira a assinar com o dedo indicador borrado com tinta, iam aos mercados montados em burros, tinham que semear para comer e criar animais se queriam leite, queijos, carne, estrume e dinheiro sempre que vendiam. Vivia-se numa pobreza e numa simplicidade que ainda hoje muitos de nós não conhecemos. Foi a sua resiliência e a sua fé, o trabalho onde o houvesse, acreditaram e quiseram que os seus filhos fossem para a escola e não passar a infância a guardar gado, ou tomar conta dos irmãos mais novos. Na escola aprendemos a escrever e a ler e muitos pais projectaram o seu futuro nos êxitos escolares dos filhos que hoje são médicos, engenheiros, advogados, juízes, tesoureiros, motoristas, electricistas, investigadores, gestores…que na sua grande maioria, deixaram o lugar onde tudo começou e ainda hoje lá habitam, já idosos, sozinhos ou no lar, passam os dias a olhar para o azul do céu e a ouvir a missa e o terço. Não compreendo muitos deste filhos que mal se viram com o canudo debaixo do braço, apagaram o seu passado, não querem saber das suas origens e
a aldeia já nada lhes diz ou lembra.
Tudo isto para deixar aqui o meu testemunho, a minha história e o meu desabafo para com os que dizem que pertenço a um grupo de “corjas”. Sou filho de família honrada, não sou ladrão nem vadio, nem desordeiro. Amo e não esqueço ou escondo as minhas origens e perdoem-me aqueles que não se revêem nos maus malcatenhos.
José Nunes Martins
josnumar@gmail.com
23.4.19
NAVEGAR EM ÁGUAS CRISTALINAS RUMO A UM PORTO SEGURO
As associações têm um papel insubstituível no
desenvolvimento da nossa freguesia. Na aldeia de Malcata existem várias
associações com actividades nas áreas recreativas e/ou culturais, religiosas e
de apoio económico e social.
Todas têm as suas actividades e são estas instituições que vão perpetuando as tradições e as práticas culturais da nossa freguesia, sendo também responsáveis pela implementação de novas áreas de actuação no âmbito do aumento da participação cívica, do reconhecimento e valorização dos cidadãos e do território.
O apoio prestado pela Junta de Freguesia ao associativismo é do conhecimento de todos, mas talvez nem todos saibam como esse mesmo apoio é atribuído ou as verbas destinadas para esses fins. Já alguma vez leu esta frase “Freguesia de Malcata Apoia a Cultura e o Desporto”?
Ela costuma aparecer escrita numa lona durante actividades desportivas e também nos equipamentos de uma associação. Todos ficamos informados que a Junta de Freguesia disponibiliza ajuda para actividades desportivas e culturais. E essas ajudas são ou podem ser de apoios logísticos, por exemplo, cedência de instalações e equipamentos, que a junta de freguesia possui e disponibiliza, ou de apoio monetário, doando dinheiro aos responsáveis pela organização dos eventos que realizam. Outra forma de ajuda que muitas vezes também é notada em eventos públicos, é a presença e a participação dos membros do órgão executivo eleito e em funções.
Concordo com o princípio que a Junta de Freguesia deve apoiar o movimento associativo e todas as ajudas não são muitas e devem ser aplaudidos. Também sou de opinião que o desporto tem contribuído para a tomada de consciência da sua importância no desenvolvimento da freguesia, do elevar do ego e orgulho dos habitantes da aldeia. E tem sido graças ao desporto que Malcata se tem tornado mais conhecida, mais animada nos dias dos eventos.
Já estou em desacordo com os critérios de decisão e atribuição dos apoios que, tanto no passado, como agora no presente, continuam a ser dados sem a divulgação do tipo de ajuda e dos encargos financeiros e sem qualquer avaliação.
A Câmara Municipal do Sabugal, e bem, aprovou normas regulamentares que estabelece as regras em que o município apoia o movimento associativo do concelho, independentemente da área a que as associações se dedicam. É um documento que trouxe ao conhecimento de todas as associações os critérios a ter em conta para ser apoiadas. E nada pior do que a falta de regras claras, com direitos e obrigações, porque nada é gratuito e tudo tem o seu preço. Gerir bem e com transparência os recursos públicos colocando-os ao serviço da comunidade, é uma das mais eloquentes missões dos representantes políticos do povo.
Uma autarquia que diz estar aberta e disposta a apoiar tudo o que seja para o interesse da sua freguesia merece ser aplaudida e incentivada a efectivamente defender e apoiar, sem medos, todas as actividades que tenham ou procuram ser alavancas de desenvolvimento, de elevação da auto-estima das pessoas, da criação de novas oportunidades, da mudança de hábitos, mentalidades mais abertas e mais participação cívica e responsável.
Como se consegue isto? Como se terminam com muitas dúvidas e encolher de ombros?
Uma das respostas que eu quero aqui deixar é esta: elaboração, discussão e votação em Assembleia de Freguesia de um Regulamento de Apoio ao Associativismo na Freguesia de Malcata. Se a Junta de Freguesia considera as associações, legalmente constituídas, como seus parceiros importantes na prossecução dos interesses do povo, através das diversas actividades culturais, desportivas, lúdicas, de formação, também deve reconhecer a necessidade de as apoiar. Ora dada a importância que esses apoios têm para as associações, o cumprimento das regras da transparência e igualdade na gestão dos recursos públicos, é importante e necessário regulamentar a atribuição dos respectivos apoios, onde fiquem definidos e uniformizados os procedimentos para todas as entidades beneficiadas que solicitarem ou lhes for proposto apoio, considerando essas ajudas e parcerias de interesse público, de interesse para a nossa freguesia.
O caminho parece longo. Lembro a frase que um dia li que dizia:
“ UM BARCO SEM RUMO TRAÇADO NUNCA CHEGARÁ A UM PORTO SEGURO”.
José Nunes Martins
josnumar@gmail.com
Todas têm as suas actividades e são estas instituições que vão perpetuando as tradições e as práticas culturais da nossa freguesia, sendo também responsáveis pela implementação de novas áreas de actuação no âmbito do aumento da participação cívica, do reconhecimento e valorização dos cidadãos e do território.
O apoio prestado pela Junta de Freguesia ao associativismo é do conhecimento de todos, mas talvez nem todos saibam como esse mesmo apoio é atribuído ou as verbas destinadas para esses fins. Já alguma vez leu esta frase “Freguesia de Malcata Apoia a Cultura e o Desporto”?
Ela costuma aparecer escrita numa lona durante actividades desportivas e também nos equipamentos de uma associação. Todos ficamos informados que a Junta de Freguesia disponibiliza ajuda para actividades desportivas e culturais. E essas ajudas são ou podem ser de apoios logísticos, por exemplo, cedência de instalações e equipamentos, que a junta de freguesia possui e disponibiliza, ou de apoio monetário, doando dinheiro aos responsáveis pela organização dos eventos que realizam. Outra forma de ajuda que muitas vezes também é notada em eventos públicos, é a presença e a participação dos membros do órgão executivo eleito e em funções.
Concordo com o princípio que a Junta de Freguesia deve apoiar o movimento associativo e todas as ajudas não são muitas e devem ser aplaudidos. Também sou de opinião que o desporto tem contribuído para a tomada de consciência da sua importância no desenvolvimento da freguesia, do elevar do ego e orgulho dos habitantes da aldeia. E tem sido graças ao desporto que Malcata se tem tornado mais conhecida, mais animada nos dias dos eventos.
Já estou em desacordo com os critérios de decisão e atribuição dos apoios que, tanto no passado, como agora no presente, continuam a ser dados sem a divulgação do tipo de ajuda e dos encargos financeiros e sem qualquer avaliação.
A Câmara Municipal do Sabugal, e bem, aprovou normas regulamentares que estabelece as regras em que o município apoia o movimento associativo do concelho, independentemente da área a que as associações se dedicam. É um documento que trouxe ao conhecimento de todas as associações os critérios a ter em conta para ser apoiadas. E nada pior do que a falta de regras claras, com direitos e obrigações, porque nada é gratuito e tudo tem o seu preço. Gerir bem e com transparência os recursos públicos colocando-os ao serviço da comunidade, é uma das mais eloquentes missões dos representantes políticos do povo.
Uma autarquia que diz estar aberta e disposta a apoiar tudo o que seja para o interesse da sua freguesia merece ser aplaudida e incentivada a efectivamente defender e apoiar, sem medos, todas as actividades que tenham ou procuram ser alavancas de desenvolvimento, de elevação da auto-estima das pessoas, da criação de novas oportunidades, da mudança de hábitos, mentalidades mais abertas e mais participação cívica e responsável.
Como se consegue isto? Como se terminam com muitas dúvidas e encolher de ombros?
Uma das respostas que eu quero aqui deixar é esta: elaboração, discussão e votação em Assembleia de Freguesia de um Regulamento de Apoio ao Associativismo na Freguesia de Malcata. Se a Junta de Freguesia considera as associações, legalmente constituídas, como seus parceiros importantes na prossecução dos interesses do povo, através das diversas actividades culturais, desportivas, lúdicas, de formação, também deve reconhecer a necessidade de as apoiar. Ora dada a importância que esses apoios têm para as associações, o cumprimento das regras da transparência e igualdade na gestão dos recursos públicos, é importante e necessário regulamentar a atribuição dos respectivos apoios, onde fiquem definidos e uniformizados os procedimentos para todas as entidades beneficiadas que solicitarem ou lhes for proposto apoio, considerando essas ajudas e parcerias de interesse público, de interesse para a nossa freguesia.
O caminho parece longo. Lembro a frase que um dia li que dizia:
“ UM BARCO SEM RUMO TRAÇADO NUNCA CHEGARÁ A UM PORTO SEGURO”.
José Nunes Martins
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