8.12.10

ANPC DESRESPEITA OS BOMBEIROS DO SABUGAL

 Assinatura do Protocolo na sede da ANPC
   A fotografia é verdadeira e retrata a assinatura dos Protocolos de Cedência da VSAT ( Viatura de desencarceramento) à Associação Humanitária dos Bombeiros de Sabugal.  Outras duas corporações de bombeiros também estavam presentes para assinarem os seus "protocolos". Nada correu bem e aquela cerimónia vai ficar na memória dos dirigentes dos Bombeiros Voluntários do Sabugal. Imagino a alegria e a satisfação com que viajaram até à sede da ANPC, em Carnaxide, Lisboa, pois, finalmente iriam receber a viatura que há muito tinha sido prometida e que tanta falta faz para aumentar a capacidade de melhor ajudar quem dela necessita. Tudo estava bonito, bem encenado, com todos os convidados presentes, tendo mesmo a presença do senhor ministro Rui Pereira para sorrir e abraçar os nossos bombeiros. Até chegaram a entregar as chaves da viatura. Tudo nela era novo, desde os pneus até às antenas. Quando quiseram experimentar o "brinquedo" o material recusou-se a trabalhar! Os "rapazes" nem puderam experimentar e teve que ser recambiada para a oficina que, através de concurso directo( ver aqui:
 lá conseguiu ganhar uns bons milhares de euros.


VSAT-Bombeiros Voluntários de Sabugal

   E o que sucedeu com a viatura VFCI ( Veículo Florestal de combate a incêndios) que os bombeiros Voluntários de Milfontes tanto desejavam levar para o seu quartel? Será que também os bombeiros de Alcácer do Sal ficaram de queixo caído?
   É de louvar a postura dos representantes dos Bombeiros do Sabugal. Pelo que consegui investigar, foram os únicos a denunciar esta situação. As outras duas corporações nada disseram nos seus "sítios" informáticos.
Mas no Sabugal há quem não se conformasse e escreveu :

«Após todas as peripécias já conhecidas, de falta de informação, concursos feitos e anulados, na sexta feira 3 de Dezembro, o Presidente da Direcção, acompanhado mpelo Presidente da Assembleia Geral, sob o olhar do Presidente da ANPC e do Secretário de Estado da Protecção Civil, assinaram o protocolo de cedência de uma viatura de socorro e apoio táctico (VSAT) que poderá tornar mais eficaz o socorro no que a acidentes (rodoviários sobretudo) diz respeito.
E digo poderá, porque, não é que o material montado na viatura, mesmo sendo novo, se recusa a trabalhar?
Parte do material  não aguentou sequer as demonstrações para instrução da "rapaziada", pelo que vai já ter que ser recambiado para a oficina que o montou. Material e viatura, para que venha montada "como Deus manda".
Após tanto tempo de espera, até dei de barato que a organização falhasse e tivesse um protocolo preparado para ser assinado por directores específicos e se tivessem esquecido de no-lo comunicar para que esses directores se deslocassem lá ou fossem atempadamente substituídos, em caso de impossibilidade. Até dei também de barato que estivesse lá todo o staff desde ministro a secretário de estado, governadores civis (dos distritos contemplados), e a ANPC quase em peso, e mesmo assim acontecesse aa peripécia de Vila Nova de Milfontes 
No grupo das quatro viaturas que deviam ser entregues nesse dia, encontrava-se um VFCI (Veículo florestal de combate a incêndios) que deveria ser entregue aos bombeiors de Vila Nova de Milfontes, que para o efeito se deslocaram a Carnaxide. Quis o destino, ou a imcompetência, que apenas ali fossem informados que não poderiam levar a viatura (nem assinar o protocolo) por esta ter defeitos de montagem na transformação, mas também de motor.
Fiquei, mesmo dando barato, e acho que ficaria qualquer um, revoltado com o desrespeito pelos homens que fizeram a viagem em vão; ou será que só se descobriu na hora de entregar?
Se se sabia e não se informou, confirma o desrespeito que a ANPC há muito tempo vem demonstrando pelos Bombeiros, e sobretudo pelas Associações e seus dirigentes.
Se não se sabia antes, demonstra que a fiscalização  da produção das viaturas falhou, por falta de sentido profissional, ou incompetência.
Se toda a gente tira uma tarde de folga, para festejar, porque ao fim de três anos se entregam (mal) as primeiras 3 das 95 prometidas (e se aprazam as restantes para um espaço de cerca de 60 semanas - mais de m ano), não admira que o tempo escasseie para a preparação e fiscalização. Os bombeiros que ali se deslocaram, na sua maioria, tiraram o dia, mas das suas férias ou do seu salário, por isso a festa, sabe um pouco a azedo».

Já não há paciência para tanta incompetência!

5.12.10

NEVE EM MALCATA

DEZEMBRO DE 2010





Serra e aldeia de Malcata
( Fotos de Sérgio Afonso e Tiago Nabais )

A neve branca, fofa e fria proporciona momentos e sensações em todas as pessoas. O verde da serra e dos campos fica coberto por um enorme manto branco, tão branco que por vezes os nossos olhos têm que ser desviados para o alto.

2.12.10

AVISOS IMAGINÁRIOS



 Albufeira da Barragem do Sabugal

    Talvez um dia este anúncio possa ser real:

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22.11.10

COMER COGUMELOS COM REGRAS


Susana Gonçalves, investigadora do Centro de Ecologia Funcional do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra, enumera as regras básicas de segurança para o consumo de cogumelos silvestres.

  REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA 
  PARA O CONSUMO DE COGUMELOS:
1. Aprenda a reconhecer as espécies mortais (e.g. Amanita phalloides) que crescem nas áreas onde costuma colher cogumelos. Conheça o seu aspecto, em que altura do ano frutificam, perto de que espécies de árvores ocorrem, e tudo o mais que o ajude a evitá-los. Procure a ajuda de um especialista, frequente um curso de identificação ou adquira um bom guia de campo.

2. Dê preferência às espécies de cogumelos comestíveis que não se possam confundir com as espécies venenosas que aprendeu a identificar. Se possível, tire fotografias dos cogumelos que colheu ainda no seu habitat natural.

3. Não colha cogumelos em áreas potencialmente contaminadas como, por exemplo, perto de unidades industriais, à beira das estradas, em terrenos agrícolas ou no interior de perímetros urbanos.

4. Em casa, examine sempre todos os exemplares para assegurar que não colheu, inadvertidamente, nenhum exemplar de espécies não comestíveis.

5. Rejeite os cogumelos velhos ou que apresentam sinais de deterioração.

6. Coma apenas uma espécie de cada vez, especialmente se não costuma consumir cogumelos silvestres.

7. Reserve uma amostra dos cogumelos frescos que vai cozinhar. Em caso de intoxicação, esta amostra pode salvar-lhe a vida! Os cientistas podem identificar qual a espécie tóxica que ingeriu, permitindo aos médicos fazer um diagnóstico adequado e iniciar o tratamento atempadamente.

8. Não acredite na veracidade das crenças populares
destinadas a identificar cogumelos tóxicos.

9. Cozinhe sempre os cogumelos silvestres. Alguns cogumelos silvestres são tóxicos apenas quando consumidos crus (e.g. Lepista nuda, Amanita rubescens e algumas espécies de Helvella).

5. Coma sempre pequenas quantidades de cada vez e nunca em refeições ou dias seguidos (particularmente se é a primeira vez que consome determinada espécie). Cada pessoa reage de forma diferente à ingestão de cogumelos silvestres e, por isso, devemos experimentar a nossa resposta com precaução. Por outro lado, a quantidade ingerida pode fazer a diferença entre a vida e a morte.

11. Evite beber álcool quando experimentar espécies que nunca consumiu e não consuma álcool com certas espécies como, por exemplo, Coprinus atramentarius.

12. Como precaução adicional, não dê cogumelos silvestres a comer às crianças, mesmo aqueles considerados seguros.

13. Não se esqueça que consumir cogumelos silvestres pode matar. Em caso de dúvida, não os coma!

 Saiba mais sobre este assunto aqui: