Anúncio de procedimento n.º 276/2009
AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL SOUSA MARTINS D.R. n.º: 21 Série II de 2009-01-30 Emissor: Unidade Local de Saúde - Guarda, E.P.E ULSG, E.P.E
TEXTO:
MODELO DE ANÚNCIO DO CONCURSO LIMITADO POR PRÉVIA QUALIFICAÇÃO
1 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA ENTIDADE ABJUDICANTE
Designação da entidade abjudicante: Unidade Local de Saúde - Guarda, E.P.E
Serviço/Órgão/Pessoa de contacto: Eng. Vítor Gonçalves
Endereço: Av. Rainha D. Amélia
Código postal: 6300 857
Localidade: Guarda
Telefone: 00351 271200200
Fax: 00351 271200305
Endereço Electrónico: hsmguarda@hsmguarda.min-saude.pt
2 - OBJECTO DO CONTRATO
Designação do contrato: AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL SOUSA MARTINS
Soube por aqui:
30-01-2009 10:51 Aberto o concurso da ampliação do hospital da Guarda Foi publicado hoje em Diário da República o concurso para ampliação do hospital da Guarda. Os interessados têm 33 dias para apresentar propostas. As propostas não podem ultrapassar os 39 milhões de euros.
30-01-2009 16:46 Guarda Foi aberto o concurso para ampliação do Hospital Foi hoje publicado em Diário da República (DR) o concurso para ampliação do Hospital Sousa Martins da Guarda, com um valor base estabelecido de 39.990.000 euros. Os interessados têm um prazo de 33 dias para apresentação das respectivas propostas, segundo o anúncio publicado no DR.
Em carta aberta dirigida a José Sócrates, com data de 26 de Janeiro, os médicos António Matos Godinho, Henrique Fernandes, Ilda Santos, Joana Vedes e Pissarra da Costa exigem que, “de uma vez por todas”, seja clarificada a situação relativa ao processo de remodelação e ampliação do Hospital. Um esclarecimento que os profissionais de saúde consideram ser fundamental “para que o governo de Portugal e o partido que o apoia possam ser julgados com justiça nas eleições que se aproximam”. “Mas também para permitir que, quem no passado associou publicamente a manutenção nos cargos públicos que ocupa ao escrupuloso e atempado cumprimento das promessas do Partido Socialista sobre esta matéria, não venha a sentir-se na obrigação de renunciar aos mesmos em nome da sua honra e imagem pessoais”, adiantam os médicos, referindo concretamente os casos da Governadora Civil, do presidente da Câmara Municipal da Guarda e de alguns membros do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde.
A missiva surge numa altura em que se regista mais um atraso no calendário do processo de obras previstas para o Hospital da Guarda.
Recorde-se que o projecto de arquitectura para requalificação e ampliação da unidade de saúde foi homologado em princípios de Novembro do ano passado, ocasião em que o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, assegurou que os prazos iriam ser cumpridos, depois de a ministra da Saúde, Ana Jorge, também o ter feito em Março do mesmo ano. No dia da aprovação do projecto para a realização das obras, num investimento avaliado em cerca de 60 milhões de euros, o governante anunciou, na Guarda, o arranque da intervenção para o segundo trimestre de 2009, de modo a ficar concluída em 2010.
O secretário de Estado garantiu tratar-se de um projecto “irreversível” e que o concurso para a execução da obra seria aberto ainda nesse mês (Novembro de 2008). A verdade é que, mais uma vez, o que foi dado como uma garantia não se concretizou e o processo sofre um atraso que pode arrastar por muito mais tempo a promessa de criação de melhores condições hospitalares.
“De uma vez por todas, haja pudor”
Os médicos lamentam que, em Janeiro de 2009, a realidade seja “bem diferente daquela que tantas vezes foi prometida e anunciada”, uma vez que, “pelos vistos”, é já admitida “a possibilidade de o novo hospital ser construído por fases”.
“Bastaria ao primeiro-ministro de Portugal incluir, na sua carregada agenda de 2009, uma visita ao Hospital da Guarda para sentir na pele e nos ossos o frio e a humidade que, nesta altura do ano, atingem muitos dos nossos doentes”, dizem os especialistas, na carta aberta remetida a José Sócrates. Adiantam, de resto, que “para as gentes da Guarda é inexplicável que uma legislatura não tenha sido suficiente para um governo, suportado no Parlamento por uma maioria absoluta, arrancar, ao menos, com o concurso público referente a tanta promessa, feita por tanta gente”.
Dirigindo-se ao primeiro-ministro, os médicos frisam que “não é possível tratar doentes com promessas, adiamentos, jogos políticos, e outras manobras”. Pedem que, de uma vez por todas, haja “pudor” e responsabilizam José Sócrates pela situação: “Não podemos deixar de o alertar para o risco de o actual ministro de Portugal vir a consagrar-se na memória dos guardenses como um dos mais ilusórios profetas que algum dia visitou estas paragens”.
Malcata – Inauguração do Salão da Junta de Freguesia a 22 de Fevereiro
A Junta de Freguesia de Malcata vai inaugurar o Salão que está a ser construído na antiga escola primária. A festa vai incluir uma representação teatral, um baile com um acordeonista e um jantar para a população e convidados.
O domingo de Carnaval vai ser animado em Malcata. Para a inauguração do Salão da Junta de Freguesia está convidada toda a população, a quem será apresentada uma peça de teatro, seguida de um baile e de um jantar convívio. O presidente da Junta de Freguesia, Vítor Fernandes, revela que a construção do Salão consiste na «recuperação das duas salas da escola, que estão desactivadas. Numa já funcionava a Associação Cultural, com quem fizemos um acordo». Entretanto, a Câmara Municipal do Sabugal também foi contactada, para que a autarquia pudesse realizar as obras, que duram há cerca de dois meses e meio. Entre as intervenções realizadas, foi retirada uma parede, que separava as suas salas e erigida uma cozinha de apoio ao salão. Nesse espaço, adianta o autarca, «pretendemos fazer um museu etnográfico, num espaço que vai ficar mais reservado e vamos também utilizar uma sala vazia para complementar a exposição», uma iniciativa que ficará para «mais tarde». De momento, ressalva Vítor Fernandes, «vamos já expor algumas coisas no salão, que servirá de espaço de convívio. De outro modo, não seria construído». A festa, marcada para 22 de Fevereiro, deverá ter início às 15 horas, numa parceria entre a Junta de Freguesia e a Associação Cultural de Malcata. in JornalCincoQuinas
Desde 1966, tinha eu 6 anos, que a ideia de regar os campos da Cova da Beira surgiu. Muitos anos já se passaram e já foram construídas duas barragens, uma na Meimoa e outra no Sabugal.
Os autores da ideia diziam que poderia ser o motor de desenvolvimento da região abrangida e iria contribuir para fixar as populações e eventualmente fazer regressar à terra alguns que a abandonaram por falta de expectativas.
Os anos foram passando e as expectativas desfizeram-se porque o projecto nunca mais está pronto. Com tanto tempo perdido, muitos já foram trabalhar para terrenos celestiais, outros fugiram para aterras urbanas e quem ficou viu as terras cada vez mais abandonadas, assaltadas por giestais e pinheiros bravos.
Foram construindo alguns canais de rega, construíram o túnel entre a Barragem do Sabugal e a de Meimoa e agora chegou a vez de anunciarem as obras da Rede de Rega do Sabugal. Os estudiosos de hoje dizem que esta rede de rega vai beneficiar cerca de 300 agricultores. Há quem queira testar o sistema na próxima campanha de rega. Se o teste obtiver resultados como os que tiveram em Maio do ano passado quando testaram o Túnel de Malcata para Meimoa, não vai haver rega para nenhum campo.
É claro que hoje as pessoas estão com receio da “utilidade” deste sistema de rega que vai abranger a freguesia do Sabugal e das Quintas de S. Bartolomeu. Eles sabem que é água a mais para as “hortas” que hoje em dia cultivam. Para quê cultivar mais quando depois não têm para onde e nem quem lhes compre as culturas? A idade já não está para grandes hortas e ao preço a que a vida anda, os nossos agricultores de subsistência, ficam-se sentados no banco da cozinha e ao menos vão aquecendo as pernas e a cara.
Razão tem Manuel Rasteiro, o presidente da freguesia do Sabugal, quando diz que “com a agricultura de rastos, o que temos hoje são pequenas propriedades, uns “quintais”, porque quem produz em quantidade não consegue vender”.
Mas há trabalho para fazer, há mentalidades que precisam de alterações e estímulos.
Assim queiram os responsáveis da região. O futuro pode mudar. O futuro será diferente caso o Presente seja também alterado.
Luís desde criança que sonhava ter um rebanho. Cada vez que via um rebanho parava logo ali para o apreciar. Mal saiu da tropa, não perdeu tempo. Foi ao banco pedir cinco mil euros e comprou 80 ovelhas. O problema foi lidar com elas, nos primeiros tempos. É que vê-las era uma coisa, mas ter de as tratar é outra. Atravessou um penoso caminho, nomeadamente para aprender a ordenhá-las. Mas ultrapassou essas dificuldades. Entretanto surgiu outro problema:que fazer ao leite? Foi a mãe que lhe deu a mão, produzindo ela os queijos, que depois o Luís ia vendendo aqui e ali.
Mas um rebanho de 80 ovelhas não era grande rebanho. Então, o Luís foi aumentando-o, até que atingiu as 250 cabeças. Com tanto gado para alimentar, enfrentou dificuldades em encontrar pasto e claro a quantidade de leite também aumentou significativamente. Que fazer? Arrendar uma queijaria foi a solução encontrada pelo Luís.
Mais tarde, abriu uma unidade nova de produção de queijo. Hoje ainda mantém algum gado, mas a principal atenção vai para a produção de queijos.
Esta é a história do Luís que li num artigo do Jornal de Notícias. É uma história verdadeira, não é nenhum argumento de tele-novela. O Luís é um dos maiores produtores de queijo de Trás-os-Montes e Alto Douro. Nasceu no concelho de Carrazeda de Ansiães e o sonho de ser pastor levou-o a produzir queijo. “Armarinho” é a marca mais conhecida que o Luís fabrica. Hoje os seus queijos são vendidos em duas cadeias de hipermercados que lhe absorvem a produção.
Eu sei que a pastorícia foi e ainda continua a ser, uma actividade praticada pelas terras do concelho do Sabugal. Também na aldeia de Malcata sempre houve grandes rebanhos. Para além do leite e dos queijos, o cabrito de Malcata é conhecido pela sua excelente qualidade. Hoje, pastores poucos há, mas a aldeia possui uma queijaria bem equipada, mas luta com grandes dificuldades para arranjar leite para a produção de queijo.Apreciadores de queijo e carne não faltam. Começa a faltar pessoas como o Luís que sonhou e acreditou que um dia seria um pastor de êxito. Para isso, além do sonho, pensou e trabalhou dia a dia para alcançar o seu objectivo.
Hoje os queijos do Luís são vendidos nos hipermercados. Também há no nosso concelho produtores que necessitam de vender o que produzem. Estou a lembrar-me dos queijos, do mel, da carne, da batata e muitos outros. Alguns de nós também sabemos que há em Portugal empreendedores ( altos cargos directivos) que também sonharam como o pastor Luís e hoje gerem cadeias de super, hiper ou Mega hipermercados. Não poderiam esses senhores ser uma porta de saída aos produtos dos nossos “pastores”?