26.1.24

FREGUESIA DE MALCATA E MEIMÃO NO MESMO CONDOMÍNIO DE ALDEIA

   


   A freguesia de Malcata e a freguesia de Meimão, vão entrar num projecto a que chamaram “Condomínio de Aldeia” Trata-se de um programa apoiado pelo Fundo Ambiental e este ano, através da AIGP-Terras do Lince-Malcata, os proprietários das aldeias de Malcata e do Meimão, que se mostrem interessados na reconversão dos terrenos abandonados ou florestais, em terrenos agrícolas.        Está previsto um investimento de cerca de 90 mil euros, a dividir entre as duas freguesias.
  A Opaflor, entidade que está a gerir a AIGP Terras do Lince Malcata, é a associação responsável pela implementação deste projecto. O objectivo principal, é ocupar os terrenos que envolvem as duas aldeias e introduzir neles culturas, árvores, pastagens que permitam funcionar como barreira natural à propagação dos incêndios florestais. Para além de reconverter a ocupação das terras, há outras intervenções e infraestruturas que também são importantes levar a cabo para aumentar a resiliência e a valorização da própria paisagem:
 - Recuperação de galerias ribeirinhas
- Controlo de espécies invasoras;
 - Desenvolver métodos alternativos às queimadas de sobrantes;
- Construção e manutenção de caminhos;
- Instalação de bocas de incêndio que garantam o fornecimento de água por gravidade, em situação de incêndio rural;
- Formação das pessoas da comunidade para melhor gerir o fogo;
    Como podemos concluir trata-se de um projecto todo ele voltado para a segurança da freguesia, do património e das pessoas, animais, etc… Lembram-se de se ter falado na necessidade de limpar as ribeiras das Veigas (Forninhos, Porqueira, Bradará, Fraga…até à barragem)? A Associação Malcata Com Futuro propôs à Junta de Freguesia de Malcata uma intervenção nestas linhas de água, com a criação de pequenos açudes, limpeza dos leitos…etc., etc… O trabalho preliminar está feito e repousa em alguma gaveta da junta de freguesia. Agora que há dinheiro disponível, espero que peguem nos projectos com ganas de fazer e fazer bem. Como já referi, os 90 mil euros não são apenas para substituição das árvores, semear ou plantar novas espécies. Enunciei mais seis objectivos que devem ser alcançados e colocados em prática. Todos eles são importantes serem concretizados.
   A Junta de Freguesia de Malcata está na posse de mais informação e com certeza também conhecerão os planos da Opaflor para o Condomínio de Aldeia de Malcata e Meimão. Apelo aos malcatenhos que perguntem, procurem mais informação acerca deste projecto. 
   Eu prometo voltar a este assunto.

23.1.24

MALCATA: OBRAS NA RUA DE BAIXO

Rua de Baixo condicionada ao trânsito durante as obras de drenagem das águas.

 

  Esta é a última notícia divulgada pela Junta de Freguesia de Malcata:

AVISO | No âmbito da empreitada "Requalificação da rede pluvial e drenagem da água do tanque - Rua de Baixo - Malcata", vimos comunicar que será condicionada a circulação rodoviária, a partir do próximo dia 22 de janeiro de 2024 (segunda-feira), nas condições descritas na planta em anexo. Durante o período de 15 dias a sinalização temporária permanecerá no local, sendo monitorizada pela empresa adjudicatária.

Agradecemos a sua compreensão face aos incómodos causados

 

Link para ficheiro: https://www.jf-malcata.pt/ficheiros/fic32_1705926885.pdf

                        

22.1.24

MALCATA: MEMÓRIAS ESQUECIDAS

 

                     MALCATA NAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758

 


   Todos nós temos lugares onde nos sentimos sempre bem. São locais que já pertencem ao nosso roteiro afectivo. Malcata, Matosinhos, Porto, Vila Nova de Gaia, Viana do Castelo são alguns desses lugares.
   Malcata, a terra onde um dia nasci, será sempre um lugar especial. Pelas ruas e caminhos, becos e quelhas, fragas e ribeiras, lameiros ensopados no Inverno, batatais e searas ao vento, amoras silvestres e míscaros, tanto onde ir e ficar!
   A aldeia nunca parou, mesmo quando penso que não está a andar, há sempre movimento, vida e histórias. E como a aldeia não é minha, é uma terra de todos que hoje vivem dentro ou lá nasceram, viveram e ficaram para sempre.
   Como todas as aldeias, também Malcata tem uma história, com os costumes e tradições que as nossas gentes viveram e foram passando a quem quis continuar.
   Em 1758, três anos depois do grande terramoto de 1755, sentido duramente em Lisboa e com mais ou menos gravidade, um pouco por todo o país, a preocupação do Estado foi o de saber que estragos aconteceram pelo reino lusitano. E toca a enviar uma série de perguntas sobre as paróquias e povoações pedindo os dados geográficos, demográficos, económicos, sociais, administrativos, etc. As respostas estão arquivadas na Torre do Tombo, no Arquivo Nacional.  Então, prontos para conhecer Malcata de 1758?  Estas memórias começaram a ser recolhidas em 1732, foram interrompidas em 1757 por causa do terramoto de Lisboa. Em 1758 o trabalho foi retomado e em Malcata coube ao padre José D Elvas Roballo Apollinario recolher a informação e enviar.
   


   

14.1.24

PREVENÇÃO CUSTA MENOS A TODOS

Rua da Barreirinha


 

                            Os acidentes acontecem
                            e muitos apanham as pessoas de surpresa!





Rua da Barreirinha


 Em Malcata, existem algumas situações de perigo eminente e por uma questão de segurança, prevenção e respeito pela vida, alerto mais uma vez os responsáveis pela freguesia para serem diligentes e façam alguma coisa, no mínimo, sinalizar os perigos.



Rua da Barreirinha

    Na Rua da Barreirinha, a situação é cada vez mais perigosa. E não é de agora, já se arrasta há muitos anos e nada foi feito.

   Em 2010, fiz o primeiro alerta aqui: Malcata.net: A SEGURANÇA VOLTOU À RUA DA MOITA (aldeiademalcata.blogspot.com)
  
   Entretanto, outras paredes foram alvo de intervenções e a segurança foi reforçada.
   Este exemplo da Rua da Barreirinha, existe o perigo de queda para a calçada de pedras (lascas) com alguma dimensão e peso. Com as chuvadas e os ventos do Inverno, a qualquer momento pode acontecer que se soltem e caiam daquela altura para o chão e atingir quem passa por ali.
Como as imagens mostram, as casas estão devolutas, cada dia mais degradadas e mais em perigo de derrocadas. É tempo de alguma coisa ser feita e sendo a rua onde se localiza a sede da freguesia, os autarcas sabem bem o que ali está em causa.
 Aqui deixo mais um alerta.
    
   

  

9.1.24

SER UMA ALDEIA EXTRAORDINÁRIA

   


   O que nos distingue de outros?
   Quem está a zelar pelas nossas tradições, costumes, sabores?
   Razões e motivos que há na nossa aldeia e diferentes do que existe nas outras à nossa volta, não faltam. E tendo em conta as notícias que têm vindo desses lados, por exemplo, relativamente à criação de cabras nos baldios, as novas propostas de reorganizar a floresta, as novas portas de acesso à Reserva Natural da Serra da Malcata e o Centro Náutico nas águas da barragem, penso que a nossa freguesia poderia beneficiar com todas estas obras. Floresta de um lado, água do outro, é uma das diferenças de Malcata em relação a outras aldeias e bem aproveitado poderia extrair-se valor diferenciador.
   A Junta de Freguesia tem de mostrar maior empenho e interesse em ser parte activa em todos estes projectos. Ou se já o está a fazer, que o divulgue publicamente aos seus fregueses. É que todos estes projectos não podem beneficiar apenas a cidade do Sabugal e Penamacor. Também a nossa freguesia deve receber benefícios agora e no futuro. Estes são projectos diferenciadores e têm tudo o que potencia o desenvolvimento, criando empresas ou associações, novos empregos e assim desacelerar a saída de pessoas e promover a vinda de gente mais qualificada, mais especializada, acrescentando conhecimento técnico e mais condições de levar as coisas para a frente. E às associações da nossa aldeia está destinado um papel importante na dinamização e promoção de actividades que atraiam turistas e gente que gosta do campo. Actividades culturais, desportivas e de lazer, desde teatro, cinema, recuperação de usos e tradições através de algumas reconstituições, jornadas de campo, actividades de caça e pesca, partilha de saberes e histórias com os idosos do lar e da aldeia, são tudo importante para operar as tais diferenças entre a nossa e as outras terras. E não podemos esquecer a área do turismo, que até já se começou a dar alguns passos para oferecer algo que também temos e que são potenciais factores diferenciadores.
   Tudo isto está nas mãos de todos nós e das associações. Agora que as festas de Natal e Ano Novo acabaram, é tempo de acabar com as azias e as más disposições. As instituições e associações devem pensar em manter o que está bem e melhorar tudo aquilo que tem corrido menos bem e avançar para outros desafios, novas actividades sem receios e medos das críticas e das invejas.
   O começo de um Ano Novo é para todos uma oportunidade para fazermos perguntas a nós próprios e encontrar respostas. Já sabemos que mudar de vida faz parte das nossas intenções para todos os anos novos. Este ano em vez de pensarmos nas coisas más que ficaram para trás, desafio os malcatenhos a reflectir sobre as coisas boas que querem manter e fazer.