27.10.17

MALCATA: COMEÇA HOJE A FEIRA DOS SANTOS



         
  
 A AFRS (Associação de Freguesias da Raia Sabugalense ) foi constituída em 28 de Julho de 2010. Esta associação incluía as seguintes freguesias do concelho do Sabugal: Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Aldeia Velha, Alfaiates, Fóios, Forcalhos, Malcata, Nave, Quadrazais e Vale de Espinho. A escritura notarial, decorreu em 21 de Agosto de 2010, em Alfaiates, onde a AFRS tem a sua sede.


   


  


            FEIRA DOS SANTOS
                 
PLANO DE COORDENAÇÃO ESTÁ OPERACIONAL?
 

   É hoje inaugurada na Praça do Rossio, na aldeia de Malcata, a Feira dos Santos 2017.
   A Feira dos Santos é um dos eventos que a AFRS tem vindo a realizar rotativamente pelas freguesias que integram a AFRS. E este ano é a Freguesia de Malcata a anfitriã da Feira do Santos.
   Neste género de Eventos, de âmbito interfreguesias, visto que é promovido pela AFRS (Associação de Freguesias da Raia Sabugalense), da qual a nossa freguesia também faz parte, com o apoio da ADES e da Câmara Municipal, há necessidade de fazer uma preparação bem cuidada.
   A Junta de Freguesia tem o dever de promover acções de sensibilização e informação acerca do que se vai passar neste evento. Não é pelo facto da Praça do Rossio ser espaço público que sem mais, se inicia a montagem das estruturas ( tenda(s) ) interferindo e perturbando a livre circulação de pessoas e veículos bem como dificultando o acesso dos moradores às suas casas.
   E na eventualidade ( batam em madeira p.f.) de ocorrer uma situação de emergência naquele espaço ou naquela área à volta, por exemplo, um incêndio, foi preparado algum plano para que o socorro seja rápido e em segurança? No decorrer da Feira dos Santos, lendo o programa, vão ser três dias de festa que inclui espectáculos de música, luzes, tasquinhas que com certeza também vão ter bebidas alcoólicas, quem nos garante que algo de mau e inesperado acontece?
   Um evento com esta envergadura tem como objectivo a captação de muitos visitantes e dada a localização geográfica de Malcata, a maioria senão todos, irão de automóvel. A organização preocupou-se com o parqueamento das viaturas? Em situação de emergência, foi planeado algum caminho de chegada e saída no menor tempo possível?
   A montagem da estrutura foi iniciada no sábado passado. Desde esse dia que a Praça do Rossio ficou interdita a estacionamento, à passagem de veículos para a Rua da Moita e Rua da Ladeirinha. Vi que alguém colocou sinalização na Rua da Moita que obriga o trânsito motorizado a desviar-se para a Travessa Chão da Lages e outro sinal de sentido proibido no início da Rua da Ladeirinha, sentido ascendente. Eu que sou condutor até sei que devo obedecer à informação transmitida pelos dois sinais. Até sei porque foram lá colocados. E quem não sabe, porque veio visitar a aldeia, porque não passou na Praça do Rossio, porque já vê pouco...e durante 9 dias os malcatenhos aguentam todas estas situações, pois, aquele espaço é de todos, é público e se a Junta de Freguesia o quer e precisa de ocupar, não pode um cidadão mostrar descontentamento pela forma como estas coisas são preparadas e montadas.
   E a verdade seja dita, eu vi as obras de montagem da tenda a começar. Desconfiava a que se destinavam, mas o que me espantou e surpreendeu foi a ausência de informação aos cidadãos da freguesia e em particular ao casal que tem a sua habitação mesmo ali em pleno Rossio e nem sequer ter havido atempadamente um pedido de colaboração, de compreensão e da importância da realização da Feira dos Santos naquele local tão central da nossa aldeia.
   E sabem o que me surpreende nesta história toda? Não haver quem se preocupe pelo facto de durante 10 dias, a normalidade do dia a dia das gentes da aldeia esteja perturbada e não se preocupam com o risco quanto à segurança das pessoas e dos seus bens.
   O povo costuma dizer que "É melhor prevenir do que remediar"!

                                                                                              José Nunes Martins

20.10.17

MUDAM-SE OS TEMPOS;MUDAM-SE AS VONTADES





“Mudam-se os tempos; mudam-se as vontades”

   Depois de um período de tempo cheio de acontecimentos sociais e políticos a nível local, regional, nacional e internacional que nos obrigam a uma reflexão profunda, é nosso dever não ficarmos indiferentes a tudo o que se tem passado. Quero, como qualquer outro cidadão que pensa, partilhar o meu ponto de vista em relação ao passado, ao presente e ao futuro mais particularmente a nível local. Tive a sorte de ter nascido em Malcata, terra da Beira interior, que por ser o meu torrão natal muito amo e tenho defendido. Embora considerando-me cidadão do mundo, pois ao longo dos meus setenta anos de vida já muito mundo percorri, guardo uma afeição especial pela nossa terra, pela nossa região, pelo nosso concelho Sabugal. Com os dons que Deus me deu, tenho-me entregado voluntariamente em ações e serviços que levam ao desenvolvimento e engrandecimento do nosso território, e por isso estou à vontade para tirar as minhas conclusões. “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. Hoje estou, por opção própria, envolvido noutros projetos, noutros mundos. A minha ausência física é um imperativo que me leva a deixar de fazer parte de estruturas ou instituições locais. Mas juro que nunca deixarei de me preocupar com a vida e o desenvolvimento local, particularmente de Malcata.
   Com respeito por todos os poderes instalados, através de eleições democráticas que ao longo destes anos decorreram, tenho a afirmar que as associações e instituições existentes em Malcata (ASSM, ACDM, ACPM, AMCF, F. da IGREJA e outras) com relevo para a Associação Cultural e Desportiva, têm sido determinantes na defesa e promoção dos nossos valores, do nosso património. As pessoas passam, as instituições permanecem, pelo menos enquanto houver servidores (voluntários). Pouco interessam as quezílias, os maus entendidos, as fricções que haja ou tenha havido. É mais o que nos une que aquilo que nos separa. Porquê ostracizar esta ou aquela? Não tem cada associação os seus objetivos definidos pelos seus estatutos? É mesquinho deixar-se dominar por rancores ou ódios, vinganças (eu sei que as há), mexericos ou conversas de café. Sou daqueles que se recusam a olhar só para o chão, não vendo o que está para trás nem o que está em frente. Precisamos de uma visão global de passado, de presente e de futuro. Porquê não aceitamos as mais valias de cada uma? Porque não colaboramos todos em pé de igualdade, com respeito e consideração mútua? 
    Enterremos os machados de guerra e sejamos soldados da paz!
   De minha parte farei o possível para procurar entendimentos. Dentro de pouco terei de deixar todos os cargos que ainda exerço ( vice-presidente da direção da ACDM, presidente da Assembleia Geral da AMCF), pois aproxima-se o dia do regresso a Timor onde estou envolvido no projeto de solidariedade de construção e funcionamento de uma escola nas montanhas de Liquiçá. O meu futuro está em Timor Lorosa’e.
   Ainda que longe, terei um enorme orgulho de constatar que Malcata vai continuar a afirmar-se pelos seus valores, pelas suas gentes, pelos seus projetos, aproveitando os saberes de todos, concretizando projetos que lhe darão vida e dinamismo no presente e no futuro. A resignação e o conformismo são atitudes passivas que levam à extinção. E nem quero pensar que a nossa terra, à semelhança de outras tantas no interior do país está condenada ao desaparecimento por falta de compromisso e de ação dos poderes e dos seus cidadãos que, não sabendo defender o presente e preparar o futuro, pouco ou nada fizeram pela sua continuidade e evolução.
   Pelo bem de todos, da nossa terra, SEMPRE!... Como diz o ditado
 “ A VIDA E A LUTA CONTINUA! ”


                                                                                        Rui Chamusco

10.10.17

                 


QUAL É A IMPORTÂNCIA DO VOTO?
   O voto em democracia é que manda, é soberano. Os malcatenhos que votaram no passado domingo, 1 de Outubro, deram mais votos ao PSD do que aos outros partidos. E não há dúvidas que a maioria dos eleitores que votaram em Malcata quer que a junta de freguesia continue a ser dirigida pelos apoiantes de João Vítor, Palmira Corceiro e Carlos Vaz. Parabéns aos que venceram e parabéns aos que tiveram menos votos. Ninguém se sinta derrotado ou excluído da nossa comunidade. Os corajosos foram a jogo e agora que se sabe o resultado, cabeça erguida, continuar a vida e todos a trabalhar para todos. Uns de uma forma e outros de outra .Mas isso não quer dizer que eu mude de opinião, porque continuo a afirmar que Malcata perdeu uma oportunidade para mudar de rumo e de paradigma.
   Com os resultados verificados nas últimas eleições, está claro que os malcatenhos que votaram querem continuar a fazer o que têm feito até agora
e ao longo destes últimos anos. Todos sabem que sou crítico quanto ao trabalho executado pelo poder local, não foi só com a que agora vai sessar funções, mas por causa das redes sociais foi a mais visível. Vou continuar a falar aquilo que eu achar mau e com a discussão aumentar a intervenção cívica do nosso povo na vida pública.
   A nova equipa da Junta de Freguesia tem quatro anos para cumprir as promessas feitas, para trabalhar pelo bem da freguesia e servir os malcatenhos.
   Sou cidadão de Malcata, não estou amarrado a nenhuma ideologia ou partido político, como cidadão continuarei a dar a minha opinião, mesmo não vivendo na aldeia. Tenho consciência que muitos malcatenhos não vivem em Malcata, mas em França, Coimbra, Lisboa, Porto, Guarda…Argentina, Brasil…
mas nasceram em Malcata e lá longe continuam ligados aquela aldeia da beira ali aos pés da serra.
   Continuo a acreditar que a mudança é possível e necessária. E essa mudança para acontecer, temos que todos ter de fazer diferente o que temos feito sempre da mesma maneira. Há que encontrar coragem e vontade em mudar para melhor. Dizer que queremos fazer melhor, é insuficiente! É um começo de um desejo, mas há que correr riscos e não ter medo de errar.
   Espero da nova Junta de Freguesia um trabalho orientado para o sucesso,
com dedicação e serviço em favor das pessoas, dedicação, seriedade, transparência e verdade nas suas acções.
   Termino com a citação de uma frase muitas vezes dita pelo nosso conterrâneo José Rei: “Vamos devagar que temos pressa”!
                                               José Nunes Martins



   

4.10.17

OS DETALHES QUE FIZERAM A DIFERENÇA

OS DETALHES QUE FIZERAM A DIFERENÇA


Estas eleições, no que respeita a uma freguesia, merece ser registada na história política do nosso concelho e dessa aldeia.
Uma candidatura apresenta no Auditório Municipal o seu líder, o seu candidato a presidente. Em campanha, distribuíram um folheto com fotos e programa. Desconheço se o líder ajudou ou não na sua entrega aos eleitores. Com os eleitores com que tive oportunidade de conversar, diziam-me que não conheciam o candidato, não os visitou durante a campanha eleitoral e mesmo no dia de eleições, só depois de votar é que o viram sentado na assembleia de voto e quando me encontraram disseram "olha, já sei quem é, estava sentado lá na sala"!
Enquanto o líder se resguardava, o actual presidente, que por limitação de mandatos concluídos, está impedido de candidatar-se a outro, trabalhou no duro, deu o corpo e tudo o mais que tinha acessível para garantir a vitória ao cabeça de lista. E conseguiu a eleição do seu líder que mais parecia não querer  vencer!
O que aconteceu nesta freguesia é caso de estudo, pois os eleitores votaram no ex-presidente e não no novo candidato a ocupar-lhe o lugar.
É verdade que foi o povo que votou e não quis mudar as coisas. Ficou provado que para ser eleito presidente, basta que os membros da candidatura, familiares e amigos se unam e com mais uns truques de magia,  o jogo está ganho. Com uma abstenção de 45,52%, dos 435 inscritos só votaram 237. Onde andam os outros 198 ? Na sua maior parte não ficaram em casa, porque talvez nem existam! Dos 237 que votaram, 65,82%, ou seja, 156 eleitores escolheram o candidato apresentado pelo PSD. Os números não deixam dúvidas a ninguém. Surpreendeu-me a ausência de participação activa do líder e a estratégia preparada pelo ex-presidente da autarquia para alcançar a vitória. Vou aguardar pelo desempenho do agora presidente da minha freguesia e cá estarei para registar os factos e os números para memória futura. Termino com um pensamento do grande político
que foi Francisco Sá Carneiro, fundador do PPD - (PSD):
"A política sem risco é uma chatice,
mas sem ética é uma vergonha".

                                                                                                   José Nunes Martins

2.10.17

OS JUSTOS VENCEDORES



   "SE VIRES UM HOMEM COM FOME À BEIRA DO RIO
    NÃO LHE DÊS UM PEIXE, ENSINA-O A PESCAR"

 

      Peço aos leitores que façam uma leitura do artigo escrito pelo professor José Ramos Pires Manso, da Universidade da Beira Interior, Economista e responsável do Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social, que o Jornal Cinco Quinas publicou recentemente.
   
             

29 Setembro, 2017

  A execução de uma estratégia nacional para o turismo militar e o alargamento a todo o país do programa de ciclismo e passeios a pé no Algarve são medidas da Estratégia para o Turismo 2027. Esta resolução foi hoje (quarta-feira dia 27/9) publicada em DR. Apreciando com cuidado o diploma alguma coisa se pode depreender no que diz respeito ao seu alargamento ao interior do país, como a inclusão de rotas como a das aldeias históricas, das aldeias de xisto, das aldeias de montanha, das terras com castelo, das terras da raia, cidades com história, judiarias, …
Esta resolução do Conselho de Ministros, hoje (quarta-feira dia 27/9) publicada em Diário da República (DR), foi aprovada na reunião do CM da passada quinta-feira. Entra em vigor na próxima quinta-feira. Segundo o Governo, a estratégia hoje publicada pretende proporcionar um quadro de referência estratégico para o turismo nacional, num horizonte de 10 anos. Pretende ainda, assegurar a estabilidade e assumir compromissos quanto às opções estratégicas para o turismo nacional, promover a integração das políticas setoriais, gerar uma contínua articulação entre os vários agentes e agir com sentido estratégico no presente e no curto/médio prazo.
Uma das metas da Estratégia do Turismo 2027 é conseguir 80 milhões de dormidas, o que se traduz num aumento de 31 milhões dormidas entre este ano e 2027, com uma taxa de variação média anual de 4,2%. No que diz respeito a receitas turísticas, é a intenção é crescer 14 mil milhões de euros até 2027. O Governo pretende ainda aumentar as qualificações dos trabalhadores na atividade turística, através da duplicação de 30% para 60% do nível de habilitações do ensino secundário e pós-secundário no turismo. Pretende ainda ter turismo durante todo o ano e reduzir o índice de sazonalidade de 37,5% para 33,5%. Para o conseguir está previsto alargar a todo o país o projeto piloto ‘Cycling and Walking’ da região do Algarve, além de investir nos Caminhos de Fátima, Caminhos de Santiago e na rede de Turismo Militar. Para além dos bons resultados, o Governo garante que o turismo tem que se afirmar cada vez mais como uma atividade sustentável ao longo do ano e ao longo do território, que valorize os recursos naturais de que Portugal dispõe e que contribua para a criação de emprego e de riqueza e para a promoção da coesão territorial e social.
A resolução aprovada pelo Governo definiu como mercados estratégicos a Espanha, Alemanha, Reino Unido, França, Brasil, Holanda, Irlanda e Escandinávia. Na lista de “mercados de aposta” da estratégia contam os Estados Unidos da América, China e Índia, enquanto são classificados como “mercados de crescimento” a Itália, Bélgica, Suíça, Áustria, Polónia, Rússia, Canadá. Por último, o Governo define ainda sete “mercados de atuação seletiva”: Japão, Austrália, Singapura, Coreia do Sul, Índia, Israel e países da Península Arábica.
Da estratégia nacional às estratégias regionais e locais do Interior
Com especial interesse para o interior a Resolução do Conselho de Ministros, elenca algumas medidas como (i) a revitalização e dinamização económica de aldeias e centros rurais com vocação turística está também prevista na estratégia, que aposta nas redes temáticas e nos recursos endógenos dos territórios, como as Aldeias de Xisto, as Aldeias Históricas e as Aldeias Vinhateiras, (ii) a realização de ações de valorização turística e de promoção dos lagos e águas interiores, rios, albufeiras, nascentes e águas/estâncias termais ficam prometidas e (iii) a disponibilização de rede wi-fi (sem fios) gratuita nos centros históricos, por forma a melhorar a experiência de usufruto do património nacional.
Do que se disse se depreende que a estratégia nacional dirigida às regiões do interior passa, entre outras, pelas seguintes ações:
– Alargar o projeto piloto ‘Cycling and Walking’/Ciclismo e Passeio da região do Algarve a todas as regiões do interior do país, designadamente às planícies, planaltos e montanhas, regiões protegidas como parques e reservas naturais, margens dos rios e vales, rotas diversas (para observação de paisagens e aves, por exemplo) em veículos de duas rodas e por aí fora.
– Investir nos Caminhos de Fátima, nos Caminhos de Santiago e na rede de turismo militar. Com um bocadinho de imaginação local, pode juntar-se a essa lista os caminhos das romarias tradicionais do interior como a Sr.ª da Ajuda na Malhada Sorda (Almeida), a Sr.ª da Póvoa (Penamacor), a Sr.ª do Almurtão (Idanha a Nova), a Sr.ª dos Prazeres Soito e em diversos locais desta região, a Sr.ª das Dores do Paul, A Sr.ª dos Remédios de Lamego, a Sr.ª do Castelo de Mangualde e tantas outras que por aí há.
– A revitalização e dinamização económica de aldeias (aldeias históricas, aldeias do xisto, dos rios Zêzere e Coja, aldeias de montanha, aldeias com castelo, aldeias, vilas e cidades com judiarias,…) e centros rurais com vocação turística está também prevista na estratégia, que aposta nas redes temáticas (como a rotas dos judeus, rota dos castelos de Riba-Côa e outros, a rota das aldeias de fronteira, festivais de gastronomia, rotas da caça e pesca, …) e nos recursos endógenos dos territórios, como as Aldeias de Xisto, as Aldeias Históricas e as Aldeias Vinhateiras, a que acrescentamos as Aldeias de Montanha da Serra da Estrela, as Aldeias dos Parques e Reservas Naturais como as da Serra da Estrela, da Serra das Mesas/Malcata (do lince), da Serra da Marofa e da Gardunha, do Caramulo e por aí fora….
– Estão ainda previstas ações de valorização turística e de promoção dos lagos e águas interiores, rios (como o Tejo, Douro, Guadiana, Côa com as suas gravuras rupestres, Sado, Mondego, Zêzere rios do alto Minho,…), albufeiras (como as do Alqueva, da Serra de Estrela, das Barragens do Castelo de Bode e de St.ª Luzia, Fratel, do Sabugal no Rio Côa,…), nascentes e águas/estâncias termais (como as do Cró (Sabugal), Unhais da Serra (Covilhã), … (Almeida), Longroiva… (Figueira de Castelo Rodrigo), Fonte Santa (Manteigas), de Alcafache (Viseu), Vidago (Chaves) e tantas outras pelo país fora.
Disponibilização de rede wi-fi gratuita nos centros históricos das cidades, vilas e aldeias, por forma a melhorar a experiência de usufruto do património local. Encontram-se neste caso todas as cidades, vilas e até algumas aldeias com centros históricos como Guarda, Viseu, Coimbra, Covilhã, Castelo Branco, Leiria, Aveiro e muitas outras…
José Ramos Pires Manso
Prof Catedrático, UBI, Economista e responsável do
Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social





   O artigo dá a conhecer a  estratégia para o TURISMO nacional num horizonte a 10 anos. Trata-se de uma decisão do Governo e dada a sua importância para as aldeias do interior, as Aldeias com albufeiras, reservas naturais,
uma estratégia que uma associação em Malcata já vinha a defender desde 2016, que depois de apresentada a ambas as candidaturas, apenas tive interesse e acolhimento por uma e conscientes da importância que tem para o futuro da aldeia de Malcata, incluíram-na no programa de candidatura das eleições autárquicas de 1 de outubro de 2017, destacando com uma frase: "PROMOVER O TURISMO SUSTENTÁVEL E A AUTOSSUSTENTABILIDADE DA ALDEIA ( Malcata )"!
   Hoje, 2 de outubro, sabemos que o povo não aprovou esta e outras propostas que foram amplamente apresentadas e deixando a decisão  de escolha nas mãos de cada pessoa eleitora.
As pessoas optaram por dar mais atenção à voz do candidato que não podia ser candidato e ficaram saciadas, pelo menos temporariamente, com o pão oferecido, pois quando voltar a apertar a fome, terão que ir ao encontro da família real, aí haverá manjedoura farta.
   Esta é a minha opinião, livre de tudo e sem rodeios.
   Sonho com uma aldeia diferente, os que  me conhecem sabem que tenho uma obsessão: sou obcecado pela terra onde nasci, onde cresci e pelo bem de todos, não quero poder, não quero dinheiro nem sou vendedor de banha da cobra. Sou um malcatenho que se sente triste, profundamente triste por mais uma vez,
verificar que não posso obrigar uma pessoa a aprender a autossustentar-se e um povo que se vende por tão pouco, que diz sim a uma proposta e na hora da verdade risca não. Onde mora a honestidade intelectual? Fico-me por aqui a pensar na minha infância e nos meus sonhos.
   Parabéns aos justos vencedores, aqueles que respeitam liberdade, a honestidade, a seriedade e caminham de cabeça erguida; parabéns aqueles que apesar da derrota de número de votos, ganharam a medalha mais ambicionada por qualquer atleta.
                                                   
                                                      José Nunes Martins

                                                               
   
                                  EIS OS VENCEDORES JUSTOS: