8.10.09

OS CANDIDATOS AO PODER DO SABUGAL

No dia 11 de Outubro um destes grupos vai ganhar o direito de se sentar na cadeira da Presidência da Câmara do Sabugal durante quatro anos. Com certeza que todos já estão fartos de barulho e de serem incentivados a votar neste ou nesta pessoa. Alguns já devem algumas horas de sono à cama e outros continuam a sua vida quotidiana e não querem saber disto para nada, pois a vida ensinou-lhes que o pão que lhes mata a fome não lhes vai ser oferecido por estes profetas políticos, mas sim pelo trabalho de semear, tratar e colher aqueles produtos que a mãe natureza lhes devolve como recompensa do seu trabalho.
A verdade é que apesar destas pessoas nada querem saber de política e dos políticos, desconhecem que as suas vidas também depende das decisões destes homens e mulheres que se oferecem para trabalhar para o bem do concelho, da aldeia e consequentemente, para o bem de cada cidadão.


7.10.09

ELEIÇÕES PARA A CÂMARA DO SABUGAL

O jornalista José Carlos Lages, administrador do Blog Capeiaarraiana, e a jornalista Paula Pinto, da Local Visão, foram os moderadores do debate que estes dois meios de comunicação social levaram a cabo hoje. Pela primeira vez numas eleições no concelho do Sabugal as novas tecnologias são colocadas ao serviço da informação, do esclarecimento das pessoas deste naco do país.Lamento aqueles que se desinteressam completamente por estas tecnologias e se deixem ainda levar pelo que outros pensam e escrevem.
Vejam e ouçam estas pessoas que se apresentam como os melhores e os mais bem preparados, com o melhor programa e as melhores soluções para o futuro do concelho do Sabugal. Se residir no concelho, faça a sua parte: VOTE.





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6.10.09

A MINHA ALDEIA


A minha aldeia
Antônio Gedeão
Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.

Bate o sol na minha aldeia
com várias inclinações.
Angulo novo, nova ideia;
outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.

Os homens da minha aldeia
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se odeia em beleza.

Os homens da minha aldeia
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
Valência de fora e dentro
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que imergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.



O FUTURO DE MALCATA

As eleições para a Assembleia de Freguesia estão mesmo a chegar. A população de Malcata vai ter a oportunidade de escolher um dos dois candidatos que se apresentam a estas eleições. Cabe aos eleitores da aldeia escolher, através do seu voto, a pessoa que se dispõe a servir os interesses de Malcata e dos seus habitantes. Para que a escolha seja a melhor, todos se devem procurar informar e depois fazer a sua parte: votar. Caso contrário, durante os próximos quatro anos, todos ficarão sujeitos a que um grupo minoritário possa assumir os destinos da freguesia. Cabe às pessoas de Malcata analisar cada um dos candidatos e cada uma das suas propostas, tentando identificar aquele candidato que melhor poderá exercer as funções de Presidente de Junta de Freguesia. Portanto, esta semana quando se encontrarem com o senhor Victor ou a senhora Sandra, olhem-nos bem de alto a baixo, fixem-se nos seus olhos e nas faces do rosto e ouçam atentamente o que eles falam e como falam. Depois, vão para onde têm que ir e até domingo pensem e reflictam nisto:
Qual dos dois candidatos oferece soluções mais harmoniosas e qual dos dois oferece soluções mais radicais?
Quem procura honestamente as soluções mais apropriadas e quem procura impor as ideias em que acredita?
Quem dos dois candidatos conhece os limites do bom senso e quem não parece olhar a meios para atingir os seus fins?
Quem tem a força interior para fazer acontecer os habitantes de Malcata e quem a não tem ou a utiliza noutros sentidos?
Faça a sua melhor escolha e a sua parte: Vote.

5.10.09

HOTEL MALCATA?!






Malcata ou Terras do Lince é o nome do hotel a ser construído na Quinta do Cafalado, em Penamacor. A Malcatur-Empreendimentos Tuísticos e Hoteleiros, Lda., é a empresa proprietária e conjuntamente com a Câmara de Penamacor  e a Martep. Este projecto já desde 2001 que se fala nele mas só agora é que foi aprovado o financiamento para a obra, no âmbito do Programa Operacional Factores de Competitividade, uma das iniciativas do QREN.
O Hotel vai ter 102 camas, piscina e restaurante, com a classificação de três estrelas e poderá gerar cerca de 20 empregos


1.10.09

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO




A SABEDORIA DOS VELHOS
Um camponês vivia numa pequena aldeia do interior. Ele era muito respeitado, por ser um dos poucos habitantes que possuía um cavalo, que usava para lavrar a terra e também como meio de transporte. Um dia o cavalo fugiu e todos os vizinhos lamentaram este facto terrível. Mas o camponês não se abalou e simplesmente        disse-lhes:
“Talvez.”

Passou-se algum tempo e, para surpresa de todos, o cavalo voltou e trouxe com ele dois outros cavalos selvagens. Os vizinhos festejaram a sorte que teve, pois agora tinha três animais, que seriam muito úteis para tratar as suas terras. No entanto, o camponês não se deixou influenciar e disse-lhes apenas:
“Talvez.”

Pouco tempo depois, o filho do camponês tentou montar um dos cavalos selvagens, e foi atirado ao chão, partindo uma perna. Toda a aldeia lamentou a sua falta de sorte, mas o camponês respondeu:
“Talvez.”

Na semana seguinte, vieram até à aldeia os oficiais responsáveis pela convocação militar para recrutar jovens camponeses para servir na guerra. O filho do camponês foi rejeitado, pois estava com a perna partida. Mais uma vez os seus vizinhos comentaram como ele era um homem de sorte. O camponês simplesmente lhes respondeu:
“Talvez.”

Esta antiga história nos traz uma lição de grande sabedoria. O significado dos acontecimentos das nossas vidas depende da maneira como os vemos. Existem pessoas que estão sempre a lamentarem-se pelas coisas que acontecem. Eles percebem apenas o lado negativo das coisas. São pessimistas.

Outras pessoas, ao contrário, buscam nos acontecimentos, mesmo aqueles aparentemente negativos, oportunidades de crescimento e realização pessoal.

Por exemplo, uma pessoa que se envolve  num acidente de carro, pode ficar a lamentar-se pelo prejuízo financeiro que teve, pelo aborrecimento, pela perda de tempo, etc. estes são os pessimistas. Os optimistas aproveitam a oportunidade para agradecer a Deus por não se terem magoado e por terem aprendido mais uma lição de vida. Aproveitam para reflectir sobre o ocorrido e evitar que aconteça novamente.

Na história contada, ganhar dois novos cavalos, na realidade daquela pequena aldeia, parecia ser algo bom, no entanto foi o motivo para o acidente com o filho do camponês, que era algo ruim. Ter um filho com a perna partida é um facto ruim, no entanto no contexto do recrutamento para ser levado à guerra, a perna quebrada foi uma benção.

Devemos, portanto, evitar deixar-nos influenciar demasiadamente, tanto com os acontecimentos positivos, quanto com os negativos. Já houve casos até de pessoas que ganharam uma fortuna na lotaria, e tiveram as suas vidas viradas do avesso, trazendo desunião, transtornos e infelicidade para as suas famílias.

A sabedoria da vida parece estar na nossa capacidade de criar um contexto positivo para todos os acontecimentos, procurando torná-los sempre positivos. Fazer do limão uma limonada. E ao mesmo tempo, evitar deslumbrar-nos demasiadamente com factos que aparentemente são conquistas extraordinárias.

Talvez um equilíbrio no nosso estado de espírito seja o mais aconselhável. Devemos buscar a nossa realização pessoal em nós mesmos, e não nas coisas materiais ou mesmo responsabilizando outras pessoas pela nossa felicidade.

Neste Dia Internacional do Idoso, lembro-me daqueles que vivem sós, nas suas próprias casas, acompanhados diariamente, pelos colaboradores da Associação de Solidariedade Social de Malcata.
Ainda bem que esta Associação existe e trabalha em prol da humanização e solidariedade das pessoas.

HÁ CADA LAGARTO!