8.4.09

MAIS CONFUSÕES DE CONSTRUÇÃO

Rua do Calvário


Rua Principal

Sem comentários...



7.4.09

CONFUSÕES ARQUITECTÓNICAS

Eis três casos de confusão arquitectónica na aldeia de Malcata. Como estes exemplos, infelizmente, existem ainda muitos mais. O cimento parece ser a melhor solução para sesolver problemas de degradação.



Rua Principal


Rua do Cabeço





Rua do Meio


4.4.09

ONDE NASCE O CÔA

Onde nasce o rio Côa? Para os amantes da natureza proponho um passeio até aos Fóios e depois subam até à nascente do rio Côa. Deixem-se embalar pelo vento enquanto descobrem o sítio onde o rio nasce e depois de saciarem as gargantas, sentem-se em cima duma pedra e deixem os cabelos voar enquanto admiram lá longe a paisagem. Ouçam os pássaros, cheirem as carqueijas floridas e descansem.Vão adorar!


3.4.09

DELÍCIAS DO CÔA: SONHOS DESFEITOS

Queijadas da Raia

As queijadas da raia foram em tempos um doce tradicional na região do Sabugal. Em Junho de 2000, durante as festas de São João, este doce reapareceu através da iniciativa de Leonor Fonte. Depois de alguma investigação e de conversas que teve com as pessoas mais idosas pensou que reintroduzir as "queijadas da raia" nos hábitos dos sabugalenses e de quem visitasse a cidade, poderia contribuir para que este doce fosse uma mais valia e uma fina especialidade na casa de que era proprietária. Como mulher de Aveiro, sabia bem a fama e o negócio que os ovos moles dão à cidade aveirense. Daí que no Sabugal, terra onde pouco ou nada havia de diferente, mesmo especial, algo que as pessoas comessem e tivessem desejo de levar aos amigos para provar... e ficarem curiosos de também eles um dias conhecerem esse doce do Sabugal.

Assim tem acontecido com os Pastéis de Belém, com as Queijadas de Sintra, com as Cavacas de Resende, com o Cavaco de Paredes...doces antigos, doces que começaram por ser de consumo local e que hoje o país inteiro conhece e muitos já comeram.

Mas, com Leonor Fontes, a história foi diferente. O esforço feito em Junho de 2000 e a falta de apoio que sentiu para divulgar as queijadas da raia, trouxe-lhe algum desânimo e nessa altura disse que "lamento apenas que a Câmara do Sabugal não se tenha interessado em fazer a divulgação deste produto tradicional". Leonor apenas tinha pedido para que as queijadas fossem colocadas no Posto de Turismo. Os lamentos continuaram e Leonor disse "fiz um grande investimento e depois as pessoas de cá não querem saber". Contentou-se com os elogios que os clientes atribuiam as queijadas que ela vendia na pastelaria "Delícias do Côa".

Li no Cinco Quinas on line que há seis meses que ninguém sabe dos proprietários da pastelaria Delícias do Côa. Eu lamento o encerramento deste estabelecimento. Estarão todos de acordo comigo se disser que a cidade do Sabugal perdeu um estabelecimento de certa categoria, era mais do que o típico café ou snack-bar e que surpreendeu as gentes do concelho quando abriu as portas no centro do Sabugal. A história das queijadas não foi a única desilusão. Já em 2005 a Câmara lhe tinha indeferido o pedido de colocação de uma esplanada. São dois factos que estão devidamente documentados e quanto aos motivos do encerramento, eu desconheço as razões que levaram a essa situação. Eu sempre lá fui bem atendido a cidade do Sabugal necessita destes estabelecimentos e claro, de ter empesários honestos, sérios e inovadores e devidamente apoiados pelas autarquias.

30.3.09

SENTIR MALCATA


SENTIR MALCATA!
(Lembrando a sua Reserva Natural)

Vou subindo a Ribeira da Meimoa,
Esfria a água se a Malcata chego;
Encanta-me um gorjeio que ressoa
Entre verde e azul, paz e sossego.



Atingida a Reserva Natural,
Ali o nobre lince tem guarida;
Dando à serra uma graça sem igual
Fica a Cova da Beira engrandecida.

As nossas gentes buscam teus encantos,
Procurando o bem-estar de teus recantos,
Imperdíveis na graça e no fruir.

Passeios de beleza – tuas prendas –
És mesa posta de nossas merendas.
A ti me atenho. Quero o teu sentir.


Autor
: Mário Bento Martins Soares



28.3.09

AS PRIORIDADES DE RUIVÓS

O saneamento básico tem sido um problema para os vários executivos que têm passado pela Câmara Municipal do Sabugal.
Em 1986, por decisão da Assembleis Municipal, não se gastou mais dinheiro em obras de saneamento básico enquanto não houvesse água canalizada e luz eléctrica em todas as freguesias do concelho.
Em 2000, António Morgado, no cargo de presidente da Câmara, em entrevista a um jornal, afirmou que « se a Administração Central abrir os cordões à bolsa, dentro de quatro anos todas as sedes de freguesia devem ter saneamento, caso contrário, o problema pode arrastar-se por mais alguns anos».
Para que todas as aldeias e respectivas "anexas" usufruissem de saneamento básico, a Câmara teria que adiar outros projectos. E foi o que aconteceu quando construiram as piscinas, o museu, a biblioteca, o pavilhão gimnodesportivo, o auditório municipal, o Centro de Negócios do Soito que foram considerados projectos prioritários.
Manuel Rito, actual presidnte, há cerca de um ano, quando saiu em defesa do Sabugal por causa daquele estudo da UBI, afirmou que « mais de 95% da população já é abastecida com água ao domicílio e 90% da polulação já beneficia de saneamento básico».
Daí que possamos concluir que Ruivós está incluida nos 10% que ainda não beneficiam de saneamento básico. Verdade?
É que estes dias a aldeia de Ruivós anda na boca de muitos e alguns têm escrito comentários que cheiram pior do que os odores vindos das fossas de cada um dos habitantes de Ruivós. Tudo porque a internet está acessível a todos e não têm compromissos de fidelidade com nenhum dos servidores nacionais.
As pessoas de Ruivós estão contentes, principalmente os mais novos, pois agora podem clicar e entrar em contacto com o primo que está em França ou cuscar a vida dos que vivem nas grandes cidades. Até o podem fazer em cima da fossa que recebe as águas da banca da cozinha ou da sanita. Para já, o cheiro ainda não se pode enviar para aqueles que odiamos...
Há anos e anos, muitas vezes, tantas que o presidente de freguesia já está cansado e não está com disposição para continuar no cargo de presidente porque nunca ninguém lhe deu ouvidos. Tomara ele que o saneamento básico tivesse sido construido! Mas, como este presidente não vive da política, não enriquece como outros que por aí se fala e ainda acredita na palavra dos políticos da Câmara do Sabugal que lhe prometem que vão resolver o problema do saneamento, ainda diz ao jornalista que « temos de compreender que isto está mau para todos e que não há dinheiro por enquanto».
Amigos de Ruivós, agora têm na internet a oportunidade de escrever, de protestar, de incomodar, de fotografar as vossas fossas, as vossas ruas, peguem nisso tudo e não se calem porque com a ajuda da internet e daqueles que mesmo vivendo na pequena aldeia de Ruivós, podem fazer estragos onde até agora não podiam.

27.3.09

A AUTORIDADE SEM BONÉ

Li no Onda3 (-http://ondas3.blogs.sapo.pt/) e decidi partilhá-lo convosco:


Uma criança pede ao pai para brincar à bola num parque. Aparece um vigilante municipal que complica tudo e o pai acaba com uma queixa na PSP. Mas para perceberem melhor a caricata situação, consultem em http://aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/03/ja-e-proibido-brincar.html.

Qualquer pai do mundo faria o mesmo ou ainda levaria o acto para outras consequências. O trabalho é um direito, mas quem trabalha não pode esquecer-se dos deveres a cumprir. E estes acontecimentos ficam muitas vezes ofuscados pelo circo que percorre o nosso país.