30.11.16

FILEIRA FLORESTAL DE MALCATA: UM RECURSO RICO



Foi publicado no passado dia 20 de Novembro em Diário da República a resolução do Conselho de Ministros que aprova o Programa Nacional para a Coesão Territorial (PNCT). Seguem-se agora sessões públicas de apresentação do PNCT por todo o país, sendo que a primeira vai ter lugar a 5 de dezembro, pelas 15h00, no Instituto Politécnico de Beja.
   O PNCT contém 164 medidas que a Unidade de Missão para a Valorização do Interior apresentou e o Governo aprovou.
    A preparação deste plano contou com a participação de muitos agentes, entidades, associações, peritos e técnicos. Foi na qualidade de perito independente que o Engº.José Escada, foi convidado pelo Governo para fazer parte de um grupo de trabalho, denominado Grupo de Trabalho para o Estudo da Biomassa.




                                              Recorte do Diário da República

Importa referir que o Engº.José Escada é membro fundador e presidente da Associação Malcata Com Futuro (AMCF), daí que a região do Sabugal e em particular a área florestal de Malcata, deve aproveitar as medidas agora aprovadas e desde sempre defendidas pela AMCF, sendo uma oportunidade única para valorizar os recursos florestais existentes em Malcata e assim os malcatenhos passarem a ter uma visão integradora sobre recursos, fileira florestal, cadeia de valor e aumentar a cooperação.
Malcata tem valor!
Malcata precisa de pessoas e trabalhadores!
O futuro é hoje!

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24.11.16

A IMPORTÂNCIA DAS ASSOCIAÇÕES





  As associações quando são bem organizadas são um espaço privilegiado para as pessoas se reunirem e em conjunto analisarem os problemas de todos e juntos procurarem as soluções mais justas. Quando pensamos em grupo, são mais cérebros a pensar e com facilidade surgem ideias novas que aplicadas ajudam a melhorar a vida de cada um e da comunidade no seu todo.
   Quando um grupo de cidadãos de Malcata se juntou e uniu as vozes o grito fez-se ouvir no povo. O que fizeram foi assumir o exercício da democracia, que como cidadãos livres e solidários decidiram que juntos tinham mais ânimo e capacidade para alcançar o sucesso e o desenvolvimento da comunidade malcatenha.
As relações entre a Junta de Freguesia e as associações da nossa aldeia deviam ser institucionais, cordiais e normais. É natural que a relação entre o poder local e as associações possa, por vezes, haver desacordos e alguma tensão ou até crie algum confronto em determinados momentos ou por causa de determinados assuntos. O que não é normal é constatar que temos uma Junta de Freguesia que trata de forma diferente aquilo que deve tratar e respeitar por igual. No que diz respeito às associações de Malcata é claro e notória uma constante tensão nas relações existentes entre a Junta de Freguesia e a Associação Malcata Com Futuro. Mas isso não tem feito baixar os braços da AMCF e não pensam resignar-se. Os membros da AMCF vão saber encontrar formas e espaço para que a mensagem passe adequadamente e continuam a acreditar que há espaço e trabalho para fazer. De uma coisa a AMCF não pode ser acusada, que é o de esconder informação, esconder factos, porque acreditamos que esconder factos só dá vantagem aqueles que pretendem manipular e não a quem não tem nada a esconder.
   Caros malcatenhos, quanto mais conseguirmos que a AMCF e as outras associações tenham uma relação institucional, de preocupação e apresentação de propostas que vão ao encontro dos problemas e dificuldades dos malcatenhos, mais força teremos, mais democracia demonstramos e mais facilmente resolvemos os nossos problemas.
   É por isso importante e urgente que o povo compreenda que do lado do poder local, tem que haver boa fé, constante preocupação em encontrar soluções para os problemas públicos e não continuar a confrontar com a forma de poder político deste último ano, numa sistemática atitude de não tratar por igual todas as associações, nomeadamente a Associação Malcata Com Futuro.
   Para terminar, uma palavra de estímulo a todos os sócios das várias associações de Malcata e às suas direcções. As dificuldades vão acompanhar-nos sempre, mas o espírito com que as devemos encarar deve ser sempre o mesmo, ou seja, superar os desafios, num trabalho colectivo.
Somos todos Malcata!
  

23.11.16

O PAPEL DAS ASSOCIAÇÕES

As formas de viver e entender a vida
em Malcata estão a mudar
   Associativismo para os malcatenhos não soa a uma simples palavra da nossa língua. Quando falamos em associativismo vem-nos à cabeça uma série de nomes de associações que há na nossa pequena terra. E com tantas associações não é de estranhar que um cidadão seja associado delas todas ou de uma pelo menos.
   Cada associação tem o seu começo, tem a sua visão, o seu caminho e os seus objectivos. E ao longo dos anos cada associação experimenta sucessos e insucessos, recuos e avanços. A verdade é que quando se é associado, a pessoa deixa de viver isolada e por vezes o seu envolvimento nas causas comuns aumenta a sua capacidade de realização pessoal e ao mesmo tempo ajuda ao fortalecimento da própria comunidade.
   Que balanço fazem os malcatenhos das associações?
   Qual  tem sido o seu contributo para o fortalecimento da comunidade?
   As associações de Malcata são abertas e transparentes, dinâmicas e participativas?
   Como é que podemos fortalecer o movimento associativo e cada uma das associações?
   Que formas de relação devem existir nas relações entre as associações e a Junta de Freguesia?
   Com estas perguntas pretendo partilhar convosco aquilo que penso sobre o papel das associações, particularmente as que há em Malcata, como forma acertada e privilegiada na participação cívica da vida pública da nossa aldeia.