21.11.11

A RAPOSA QUE GOSTA DE REBUÇADOS

18.11.11

TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE: NÃO SE DEIXEM ENGANAR



13.11.11

A BURRA E AS HORTAS

A BURRA





                 








No Vale da Fonte  muitas eram as hortas onde se cultivava de tudo um pouco: couves, cebolas, feijões, pepinos, nabos, tomates, pimentos… tudo o que faz falta à alimentação das pessoas.


Há muito tempo que estas hortas deixaram de existir, sendo actualmente locais onde proliferam as ervas daninhas, as silvas e demais vegetação espontânea, restando ainda umas poucas. A água excedentária da Fonte Velha era guardada na presa que havia no início da barroca. As primeiras hortas do lado esquerdo tinham necessidade de fazer um poço com mais ou menos profundidade, conforme o local, dado que o terreno estava mais alto do que o fundo da barroca.  Para retirar a água desses poços usavam a "burra", também conhecida noutras terras pelo nome de picota ou cegonha.









A  burra é um aparelho rudimentar, de elevar água dum poço para a superfície, normalmente com fins de irrigação das plantações vizinhas.
 Mas noutras terras tinha outros nomes: Cegonha, balança, burra, picanço, saragonha, varola, zabumba, zangarela, bimbarra, variando de região para região.
             O seu funcionamento baseia-se nas alavancas inter fixas. A burra é composta por um poste de madeira enterrado no chão que é encimado por uma forquilha, onde se coloca uma vara, fixada num eixo. Numa das pontas da vara é colocada uma pedra a servir de contrapeso. Na outra ponta é colocada em posição vertical outra vara mais fina e comprida, de maneira a ser puxada pelas mãos. Na ponta inferior desta vara é colocado um balde preso por uma argola. O peso do contrapeso deve ser de forma que não seja custoso levantá-lo quando se pretende descer o balde vazio até ao fundo do poço e que quando ele estiver cheio de água tenha o peso suficiente que permita retirar o balde cheio de água até à superfície.
   No Vale da Fonte Velha ainda há alguns exemplares destes engenhos. Na época das regas é frequente vermos os donos das hortas a tratar das suas alfaces, dos pimentos, das cenouras e das "tomatas", que é o mesmo dizer tomates, bem como daquela infinidade de legumes típicos da horta raiana.
   Por agora ficamos por aqui. Voltarei ao assunto das hortas daqui a uns dias.
   



  







  
























    


12.11.11

HOMENAGEADOS 2011 NO SABUGAL

Os homenageados de 2011 pela C.M.Sabugal

O Dia do Concelho do Sabugal aconteceu pela primeira vez no recente dia 10 de Novembro. Hastearam-se as 40 bandeiras das 40 freguesias do concelho, celebraram-se os 715 anos da atribuição do Foral pelo Rei D.Dinis e pela primeira vez teve lugar em sessão Solene, no Auditório Municipal, foram homenageadas personalidades e instituições . Aos trabalhadores da Câmara com 15, 25 e 35 anos de serviço foi-lhes entregue a respectiva medalha. A Associação Humanitária dos Bombeiros do Sabugal e a Associação Humanitária dos Bombeiros do Soito foi-lhes atribuída a medalha de Mérito Cívico do Município do Sabugal. Manuel António Pina, escritor e jornalista que nasceu na cidade do Sabugal, foi condecorado com a Medalha de Mérito Cultural do Município do Sabugal.
Para o próximo ano outros homenageados se seguirão.



11.11.11

PINTAR MALCATA 2011

Este ano a iniciativa Pintar Sabugal, Pintar Aldeias, foi como todos sabem, realizado na aldeia de Malcata. Mais de 50 artistas, a maioria em representação da Gart, a convite da ADES estiveram dois dias na nossa terra e cada um pintou na tela o que sentia no seu interior.


 A ARTE DE Lenoviy Klimco

 
Klimco nasceu a15 de Maio de 1951, na Ucrânia, é membro da União dos Jornalistas da Ucrânia.
Desde 1971 até 1975, estudou no Instituto de Tipografia Ivan Federov de Lviv, na Faculdade de Literatura e Redacção, universidade onde absorveu uma atmosfera de grande nível artístico e intelectual que se vivia, considerada das mais prestigiadas na época, em toda a União Soviética.

Trabalhou como correspondente, repórter fotográfico e ilustrador em jornais, e também como redactor técnico-artístico na secção de revisão editorial na editora “Oblpoligrafvdav”, da cidade de Ivano-Frankivsk.

Em 1986 ilustrou cartazes de propaganda e informação sobre temas agrícolas, tendo sido classificado em segundo lugar, no concurso organizado para o efeito.




Em Portugal desde 2000, obteve em 2004 uma Menção Honrosa no concurso de pintura e escultura da Académie Européenne dés Arts.

Participou em inúmeras exposições colectivas em Portugal, entre as quais se podem destacar as realizadas nas cidades de Lisboa, Almada, Torres Novas, Sintra, Lagos, …









Leoniy Klimco, pintor de origem ucraniana, é um dos artistas do grupo Gart que participou no Pintar Aldeias deste ano. Os seus trabalhos têm sido vistos e admirados um pouco por todo o mundo. Homem das artes e homem culto, deixou aos leitores do jornal Cinco Quinas estas palavras:
          "As pessoas estão menos interessadas pela cultura. Os gostos dos portugueses passam por uma garrafa de cerveja, futebol e um televisor"!
                                                       
CONHEÇA MAIS O ARTISTA aqui:

Zenoviy klymco