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MALCATA: NATAL SEM PINHEIRO

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     Fui apanhado de surpresa pelo ruído das motoserras que naquela manhã de sábado se ouviam na freguesia. Uma pessoa amiga disse-me que estavam a cortar o pinheiro existente no jardim da junta. Também me contou que a Junta de Freguesia estava a cortar a árvore por causa dos estragos que está a causar ao “muro e aos canos da rua”.    Sou contra o abate de árvores e a favor da floresta, dos espaços verdes e das relações sensatas entre o homem e o arvoredo em geral. O pinheiro manso começou por ser uma das árvores daquele espaço e hoje parece que se transformou num problema. Naquele tempo em que ali foi plantada, com as crianças a ajudar, todos pensaram na sombra e na beleza que a árvore iria oferecer.     Por muito boa intenção e vontade que eu possa ter, não devo plantar ou mandar plantar uma árvore em espaços públicos. Esta acção requer algum cuidado e o respeito pelas leis em vigor. É que nem todas as árvores são as adequadas para serem plantadas nos espaços urbanos, as distâncias t

MALCATA: MAIS UM VERÃO SEM "CABRAS SAPADORAS" NA SERRA

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            Um cidadão comum, como é o meu caso, quando ouve o presidente da junta informar que está aberto um concurso público para determinada obra na freguesia, em princípio, é porque essa obra irá ser feita. Sendo uma pessoa distraída como eu sou, outras pessoas também ficam com a ideia que essa obra é mesmo para começar em breve, até porque já há concurso e datas para cumprir.    Ora bem, em Junho foi anunciado na Assembleia de Freguesia de Malcata que estava aberto o Concurso Público para a construção das estruturas que vão receber o rebanho das “cabras sapadoras” , a instalar na nossa freguesia.   Os prazos de apresentação para as empresas candidatas à construção dos edifícios já terminaram, bem como a data para a abertura das propostas recebidas e estamos em Setembro sem sabermos o resultado final.    Durante o mês de Agosto estive na nossa aldeia e nunca se falou desta obra. Afinal o que aconteceu ao concurso? As obras vão começar ou não?    O mínimo que o freguês deve exi

ESCREVO ESTA CARTA PARA VÓS

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     Esta minha incapacidade de estar calado pode ter criado alguma animosidade em relação à minha pessoa. E isso eu tenho a certeza e também tenho a certeza de que tenho a liberdade de dizer tudo. Também sei estar calado e guardar segredos. Quando diz respeito à comunidade, ao povo, eu digo sempre tudo e não preciso que me digam para o fazer. Olhem, já que tenho a fama de dizer mal de tudo, fico com a fama e o que desejo é que o povo ganhe alguma coisa com as minhas maluquices.     Esta minha forma de pensar e dizer porque penso, seja através da internet ou numa conversa de rua, é porque não sou pessoa de olhar para as consequências ou do resultado daquilo que digo ou escrevo. Não me censuro a mim próprio, portanto não vou censurar os outros. Isto tem um preço alto? Sim, é claro que tem, estou disposto a pagar pela minha liberdade de pensamento.         Eu, como bem sabem, não abdico de defender as minhas ideias, até que me provem que estou errado. Acho que é importante a crítica, o

MALCATA: SOLIDARIEDADE E GENEROSIDADE ACIMA DE TUDO

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     Para gerir uma IPSS, como é o exemplo da Associação de Solidariedade Social de Malcata, instituição que gere o Lar ( Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas), o Centro de Dia e o Serviço de Apoio ao Domicílio, onde perto de 50 trabalhadores ganham o seu sustento, 365 dias por ano a cuidar de cerca de 80 idosos, requer uma grande capacidade de gestão, empatia e equilíbrio em muitas situações de stress, estabilidade emocional e bom senso.    A ASSM é uma instituição de solidariedade social, acolhe e cuida de pessoas seniores e quem está à frente tem que saber gerir conflitos e ser generoso e de uma serenidade que ajude a retomar um ambiente tranquilo e leve.    Sou sócio da ASSM e como muitos outros, tenho as minhas quotas em dia. Nestes últimos anos tive uma aproximação e uma relação mais assídua com o lar da freguesia. Esta proximidade deu para entender que muito e bom serviço é realizado pelos que lá trabalham, de cima até abaixo, têm sido as pessoas que lá trabalham a honrar

ERPI + CD + SAD EM MALCATA: QUOVADIS?

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     Os sócios da ASSM sabem agora que existem duas listas a concorrer às eleições, a realizar no próximo dia 16 de Agosto: - Uma em que predominam nomes da última direcção;  - Outra em que predominam nomes de pessoas que exercem ou já exerceram outros cargos políticos e associativos.   Quem se candidata a um acto eleitoral é porque tem o desejo, as qualidades, as capacidades e competências para desempenhar as funções a que se apresenta.    Sou pessoa de fazer muitas perguntas e interesso-me pela vida em comunidade. Hoje já conheço algumas das razões que levam certas pessoas a entrar nesta coisa das associações e eleições. As instituições podem até ter muitas semelhanças, pois os órgãos sociais têm nome muito parecidos. Bem diferente o objectivo e a missão dessas mesmas instituições. É com alguma surpresa que vejo pessoas da área política autárquica, meio onde permanecem há vários mandatos e ciclos políticos, cargos para os que legitimamente foram eleitos, mas sem experiência e compet

LAR DE MALCATA PREPARA AS ELEIÇÕES

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                                                                          UM DIA UM HOMEM SONHOU...        Eu sei que não gozo da simpatia de algumas pessoas da nossa aldeia e de outras, que apenas têm familiares a viver na aldeia, visitando a terra de vez em quando, tal como eu. Não gosto de mandar, ao contrário de certas pessoas, que têm um fascínio pelo poder e pelos privilégios que esse status lhes confere, prolongam  essa forma de estar, mesmo após o fim desses ciclos que, legitimamente, desempenharam. Continuam a sentir-se com legitimidade para mandar, sabendo que já não a têm. Inconscientemente ou por medos, os súbditos acatam e cumprem as ordens como se fosse normal continuar a mandar.     Eu não sou assim e é por eu não ser assim tão submisso, que algumas dessas pessoas, quando puxo o assunto, ficam caladas e não me dirigem a palavra porque não perdoam o meu atrevimento, porque sou contra estes comportamentos e sou um inimigo a abater, assim  haja oportunidade de o fazer.   

QUEM VÊ CARAS NÃO VÊ CORAÇÕES

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              Na nossa vida tem de haver seriedade,               honestidade e bom senso.               Não devemos viver à base               da mentira e de desonestidade.     Nestes últimos tempos conheci pessoas. A sua forma de agir mostra-me o tipo de gente com quem lido. Gosto e admiro pessoas que gostam de servir a comunidade, ou instituições. Já não gosto das que se acham com capacidade para tudo. Refiro as que mesmo não tendo aptidões para presidir ou integrar determinados órgãos de uma maneira séria, transparente e desinteressada, ousam fazê-lo. É tudo menos isso .     Alcançar a presidência da ASSM (Lar), por exemplo, não pode e não deve transformar-se num troféu a juntar aos já conquistados.   Não estou interessado em participar em disputas. Estou interessado na participação activa e, em tudo o que depender da minha utilidade.                                                                                           José N. Martins