Até 15 de Março os proprietários de terrenos rurais devem proceder à sua limpeza. Caso não o façam, serão os municípios que deverão fazer esse trabalho e claro, multar os prevaricadores.
Muitas pessoas foram surpreendidas com estas medidas, mas lembro que desde 2006 que existe uma lei que parece ninguém conhecer, ou dá jeito não a aplicar.
"Se o outro não limpa, porque vou eu limpar"? ouvimos nós por aí.
Pois é, uma grande maioria dos proprietários não limpa os seus terrenos. E as razões desse desleixo são várias. Na nossa freguesia os donos das terras são idosos, vivem da miserável reforma e já não têm forças para ir limpar e não têm dinheiro para pagar a quem faz esse trabalho. É claro que os sapadores praticam preços acessíveis, mas a verdade, é que nem todas as pessoas podem pagar o total das despesas.
Há dias, o Secretário de Estado Artur Nunes, anunciou que o Governo em breve vai revelar alguns esclarecimentos em relação à forma de operacionalizar a limpeza das florestas. E o que existe em Malcata? Que floresta temos? Pinhais cheios de ramos, solos cheios de matos. No tempo dos nossos avós como era feita a limpeza? Ainda me lembro que não se deitava nada fora e pouco se queimava. Alguma ficava no chão e com o tempo e a chuva, transformava-se em estrume e era um rico fertilizante para a terra.
Hoje ouvimos falar de máquinas que trituram tudo o que apanham. Também se fala muito das vantagens do uso da biomassa no aquecimento das casas e produção de energia.
Limpar um pinhal, um terreno de giestas ou mato variado, tem os seus segredos. Hoje em Malcata há muitos tractores e as vacas são apenas miragem e memórias passadas. Estas máquinas até trabalham bem mais depressa que uma junta de vacas, mas não necessitam de "cama" para passar a noite na loja. Logo, deixou-se de dar tanta importância ao mato cortado, às folhagens das árvores e triturar mato é moda.
Sabem, acho que não se devia plantar só aquilo que se quer. Da mesma forma também não se constrói o que se quer e onde se quer. Bem, quando se fecham os olhos, às vezes lá surgem aqueles mamarrachos feios e mal construídos.
Estamos a chegar a Fevereiro e penso que em Malcata devíamos aproveitar esta oportunidade para fazer uma limpeza aos terrenos da freguesia.
Em Malcata há muito trabalho a fazer, basta querer e com um bom planeamento e com uma utilização racional dos meios existentes podemos alcançar os objectivos.
Para ajudar na limpeza das florestas temos a equipa de sapadores, o tractor da Junta de Freguesia e ainda algumas empresas especializadas neste género de trabalhos de limpeza florestal. Aos proprietários florestais, àqueles que precisam que lhe limpem o terreno à volta das suas casas ou palheiros, armazéns ou outras construções, procurem saber e perguntem uns aos outros como estão a pensar fazer. Com tanto para fazer, quanto mais depressa encontrarem a melhor solução e o mais vantajoso serviço, sairemos todos a ganhar, pois, Malcata sem fogos também depende de cada um de nós.
José Martins
30 janeiro 2018
29 janeiro 2018
COSTUMES E TRADIÇÕES POPULARES EM MALCATA
Nada neste
mundo é definitivo e com tão aceleradas mudanças que vivemos, tudo parece
transitório. Talvez por isso estamos a viver o desaparecimento de alguns
lugares que nos habituámos a ver, pessoas que partem para o além, costumes e
vivências comunitárias vão sendo esquecidas. Tomar essa consciência de que
estamos a viver num mundo em mudança e que necessitamos de salvaguardar e
registar algumas dessas memórias.
Cantar as janeiras é uma das tradições que devem ser preservadas e merece continuar presente na nossa aldeia. Trata-se de uma tradição bem popular e que em Malcata ainda não desapareceu, mas se nada for feito, o seu desaparecimento chegará.
Depois do Natal, as matanças do porco era o pão nosso de cada dia e de cada família. As cozinhas transformavam-se em autênticos secadores de enchido e as janeiras vinham mesmo a calhar para arrecadar umas morcelas ou umas chouriças…
A tradição não é restrita apenas à nossa terra, por todo o país se cantavam e cantam as janeiras. Em Malcata, os garotos percorriam as casas dos vizinhos e esperavam que a porta da casa se abrisse e chovessem rebuçados. Já a juventude reunia-se no lugar combinado e em grupo, acompanhados pelo som da concertina, iam à noitinha de casa em casa a cantar as janeiras. Paravam ao fundo das escadas, cantavam e esperavam que alguém abrisse a porta da casa e lhes trouxesse as “janeiras”.
Esta tradição de cantar as janeiras tem-se mantido viva graças à Associação Cultural e Desportiva de Malcata. Nos últimos anos esta associação tem sabido manter esta bonita tradição e as pessoas têm correspondido. Noutros tempos, as “janeiras” serviam para no fim da noite o grupo fazer uma festarola. Agora os tempos mudaram e a associação o que tem feito é distribuir parte da “receita” por instituições. Por exemplo, em 2011, ajudaram as Aldeias SOS da Guarda e em 2012, parte dos donativos foram entregues à Fábrica da Igreja para ajudar às despesas das obras da igreja paroquial.
Mudaram-se os dirigentes e mudaram-se as vontades. Oxalá só não aconteça este ano e que a tradição de cantar as janeiras regresse para o próximo mês de Janeiro.
Cantar as janeiras é uma das tradições que devem ser preservadas e merece continuar presente na nossa aldeia. Trata-se de uma tradição bem popular e que em Malcata ainda não desapareceu, mas se nada for feito, o seu desaparecimento chegará.
Depois do Natal, as matanças do porco era o pão nosso de cada dia e de cada família. As cozinhas transformavam-se em autênticos secadores de enchido e as janeiras vinham mesmo a calhar para arrecadar umas morcelas ou umas chouriças…
A tradição não é restrita apenas à nossa terra, por todo o país se cantavam e cantam as janeiras. Em Malcata, os garotos percorriam as casas dos vizinhos e esperavam que a porta da casa se abrisse e chovessem rebuçados. Já a juventude reunia-se no lugar combinado e em grupo, acompanhados pelo som da concertina, iam à noitinha de casa em casa a cantar as janeiras. Paravam ao fundo das escadas, cantavam e esperavam que alguém abrisse a porta da casa e lhes trouxesse as “janeiras”.
Esta tradição de cantar as janeiras tem-se mantido viva graças à Associação Cultural e Desportiva de Malcata. Nos últimos anos esta associação tem sabido manter esta bonita tradição e as pessoas têm correspondido. Noutros tempos, as “janeiras” serviam para no fim da noite o grupo fazer uma festarola. Agora os tempos mudaram e a associação o que tem feito é distribuir parte da “receita” por instituições. Por exemplo, em 2011, ajudaram as Aldeias SOS da Guarda e em 2012, parte dos donativos foram entregues à Fábrica da Igreja para ajudar às despesas das obras da igreja paroquial.
Mudaram-se os dirigentes e mudaram-se as vontades. Oxalá só não aconteça este ano e que a tradição de cantar as janeiras regresse para o próximo mês de Janeiro.
15 janeiro 2018
MEXAM-SE E FAÇAM MELHOR
Não é a primeira vez que encontro nos meus arquivos matéria sobre a nossa aldeia. E desta vez, encontrei uma foto que tirei em 2010 à placa informativa que se encontra depois da ponte, junto à Senhora dos Caminhos, no sentido da aldeia.
Portanto, passados 7 anos, nada se alterou e lá continuam os mesmos erros de caligrafia e também a informação de instituições que já não existem.
Quando retiram aquela placa e a corrigem?
Sei que já estão aí a comentar que não tem mal nenhum, benvindos ou bem- vindos quer dizer o mesmo e todos entendem; toda a gente da aldeia sabe que a escola primária e a creche já não existem e tanto faz lá estar escrito como não. E que mal tem lá continuar, não incomoda!
Todos os da aldeia sabemos que não há escola, nem creche aberta e muitos nem sequer vêem a utilidade daquela placa.
Cum catano, aquela placa de informação é as boas-vindas a todos aqueles que nos visitam! Esta situação arrasta-se há muitos anos. É ou não um ciclo novo e com o lema “Fazer Melhor”?! Então mostrem que estão a melhorar! Vão ter este apelo em conta ou ignorá-lo tal como têm feito com os mails que lhes envio e aos quais nunca me dão cavaco?
12 janeiro 2018
TRANSPARÊNCIA E MAIS INFORMAÇÃO
TRANSPARÊNCIA E INFORMAÇÃO
A “Campanha de Apoio Às Vítimas e Regiões Afectadas pelos Incêndios” lançada pela Junta de Freguesia de Malcata, decorreu em Novembro de 2017. Durante o tempo que durou a iniciativa, foram recolhidos nas instalações da junta, bens materiais diversos, doados gratuitamente por instituições e associações e por muitos cidadãos particulares.
Terminada a campanha, prontamente a Junta de Freguesia publicou nas redes sociais as imagens dos donativos e agradeceu a colaboração de toda a gente e instituições.
Estamos em Janeiro e nunca mais soube notícias acerca da campanha de solidariedade. Esta falta de informação leva-me a fazer-me algumas interrogações acerca do assunto. Tenho seguido outras campanhas para o mesmo fim e embora a publicação de imagens ou a notícia de que os bens foram entregues por essas entidades, não são a total garantia de que tal tenha acontecido. Contudo, há informação e provas de que tudo foi bem feito até que a ajuda solidária fosse entregue. Só por isso já me merece alguma credibilidade e transparência em todo o processo. Estou em crer que nestas campanhas solidárias, na sua grande maioria, são bem organizadas e quem participa sente que faz bem e foi bem entregue, daí receberem imagens, notícias do que foi e como correu.
“Como correu a Campanha de Apoio às Vítimas e Regiões Afectadas pelos Incêndios?”
Esta foi a pergunta que deixei na página da Junta de Freguesia. Não obtive qualquer resposta!
A bem da transparência de procedimentos e para o êxito de iniciativas futuras de solidariedade, solicito aos promotores desta campanha que divulguem mais informação sobre a forma como terminou esta generosa iniciativa.
José Nunes Martins
José Nunes Martins
11 janeiro 2018
SÓ TEMOS UMA VIDA PARA VIVER
A SEGUNDA OPORTUNIDADE
Há uma voz que me diz que todos erramos e que me lembra que a melhor maneira de prever o comportamento de algumas pessoas no futuro, é ter presente o comportamento no passado e no presente.
No início de cada ano novo nasce em nós aquele desejo de voltar a tentar outra vez e não atirar a toalha ao chão à primeira dificuldade, pois o receio de voltar a sofrer ainda está vivo.
Ter dúvidas é legítimo, mas faz sentido, porque quando alguma coisa corre mal podemos perguntar se faz sentido uma segunda oportunidade.
Comecemos por pensar nesse desejo de dar e de ter uma segunda oportunidade às nossas relações. Quem não tem sentimentos? Não é porque a pessoa de quem nós gostamos errou ou em alguma ocasião traiu a nossa confiança que vamos logo deixar de gostar dela. Os problemas têm solução e se os deixarmos arrastar acabamos na ruptura e no afastamento. Ao afastarmo-nos, por vezes, ajuda a esquecer os problemas e a raiva diminui.
E damos connosco a questionar a nossa responsabilidade e a assumir alguma culpa e não só atirar a culpa toda para as costas do outro lado.
A reconciliação é o próximo passo. A divisão e a separação ajuda-nos a compreender os dois lados e ambos devemos fazer uma análise construtiva enquanto dura a separação.
E começar de novo, começar do zero como se não tivesse acontecido nada, como se não tivesse havido nenhum problema, é muito difícil, mas não impossível. Mas tudo o que originou a separação, o afastamento, precisa de atenção de ambos os lados para que a
reconciliação possa realmente acontecer. Ter vontade em resolver os problemas e mais forte que manter os problemas por resolver. E é legítimo que queiramos evitar as discussões e queiramos aproveitar esta nova oportunidade, este novo tempo, mas o que acontece quando não damos importância às nossas mágoas? Elas surgem com toda a força e tomam conta do nosso corpo. Por isso é difícil dar uma segunda oportunidade porque perdemos a confiança e ainda não esquecemos essa situação. É importante e urgente falar o que há a falar, resolver o que não foi resolvido e acreditar que daqui para a frente é bem melhor que o que aconteceu no passado.
Vale a pena pensar neste assunto.
10 janeiro 2018
NÃO, NÃO SOU O ÚNICO A FOTOGRAFAR E A PUBLICAR!
OLHA, ESTÁS NA INTERNET!
Quando em 2006 decidi abrir o blog Malcata.net ( www.aldeiademalcata.blogspot.com)
pensava que podia transformar-se num espaço de informação, partilha e formação, um lugar de encontro, de união e diálogo entre todos os malcatenhos. Era o meu sonho e acreditei nele.
Ao longo destes anos já aconteceu de tudo e a página Malcata.net continua a realização do sonho inicial. Como administrador deste espaço, continuarei a trabalhar no meu sonho de poder viver no seio de uma comunidade mais respeitadora dos valores da liberdade, do amor, da tolerância, do respeito à diferença de opinião e ao pensamento individual e colectivo.
Viver em comunidade não é tarefa fácil e quando se trata de uma pequena comunidade onde todos se conhecem uns aos outros, é ainda mais difícil viver sempre num clima de paz e tranquilidade. Mas é normal e saudável à comunidade confrontar-se com dificuldades no caminho.
É normal e desejável a existência de opiniões diferentes mas que temos que respeitar, ouvir, aceitar e tolerar. Diferente disto, é seguirmos todos o mesmo caminho e os mesmos pastores, só porque dessa forma temos a vida facilitada, o caminho é mais cómodo e mais fácil. Nestas coisas de pastores de rebanhos, temos que conhecer quem nos dirige e para onde nos querem levar. É mais fácil fazer parte do rebanho e seguir o caminho que os outros carneiros fazem e caminhar todos na mesma direcção, caminhar e nunca nos interrogarmos para onde estamos a ir e para não sermos chamados de “ovelha negra” nem pensar em fazer perguntas ao pastor. Todos juntos vamos percorrendo o mesmo caminho, mesmo que esse caminho termine num precipício que leva todo o rebanho a um fim trágico e sem retorno. E mesmo assim, morreremos todos juntos e unidos!
Sou por princípio uma pessoa optimista e são muitas as vezes que dou comigo a pensar na aldeia onde nasci e no potencial que ela tem para as pessoas viverem uma vida boa, tranquila, saudável e desafogada. Tenho dado conta que esse modelo de comunidade não passa ainda de uma das minhas utopias. Às vezes tenho vontade de desistir, principalmente naqueles momentos em que vou à aldeia e me ameaçam dizendo que vão chamar a judiciária, metem-me em tribunal porque lhes disseram que os viram na internet e não me deram ordens para fazer isso. Só para ficarem com uma ideia do incómodo que isto me está a causar, recordo aqui uma sexta-feira de Setembro, ainda não tinham passado duas horas da minha chegada à aldeia e fui abordado duas vezes, em dois locais diferentes e por duas pessoas diferentes com as mesmas palavras e cujo assunto tinha a ver com a publicação de fotografias na internet. Mais recentemente, voltou a suceder a mesma situação com outro cidadão, que numa daquelas tardes em que vulgarmente se diz que a pessoa já não anda sozinho, já bebeu e anda acompanhada. E numa situação destas, pouco há a fazer, resta respeitar quem fala connosco e lamentar a situação, pois desejar esclarecimentos e perdão é incompreensível para alguns.
O que me entristece é que em Malcata há quem saiba utilizar os seus conhecimentos informáticos, mesmo que básicos, para criar confusão na cabeça de quem pouco ou nada percebe. São gente cheia de preconceitos e olha para uma árvore e diz conhecer toda a floresta. Essas pessoas que se acham mais inteligentes, na verdade não são tão sábias como pensam ser, daí falarem aos outros de coisas absurdas e fora dos seus contextos. Em vez dessas mesmas pessoas contribuírem para esclarecer, informar e elogiar, limitam-se a dar a conhecer e a mostrar um registo fotográfico.
Como sabem, tenho um hobby que é a fotografia. Soube que pela nossa aldeia, tem aparecido gente com máquina fotográfica ao ombro que percorre todas as ruas a tirar fotografias. Passados uns dias, essas mesmas pessoas regressam trazendo consigo as fotografias emolduradas e procuram fazer negócio com os visados. Já mais de uma vez eu disse em Malcata que não ando a fotografar para vender e não vivo da fotografia, muito menos nada tenho contra aqueles que trabalhando honestamente, procuram ganhar uns euritos, honestamente, pois só compra a fotografia da casa ou do cão quem quiser!
Sou uma pessoa optimista e vou continuar a acreditar no povo, nas instituições e a abrir a porta a quem me procura. Corro o risco de por vezes abrir a porta a pessoas que não desejava receber. É um risco, mas tem solução. Tudo na vida tem solução, até as fotografias na internet. Na nossa vida só a morte não tem remédio e dela ninguém se livra.
08 janeiro 2018
BALANÇO DO ANO DE 2017
O
ano de 2017 ficou marcado por vários escândalos e tragédias que deixaram os
portugueses inquietos e magoados. O peso de cada caso é diverso, mas todos
acabam por sofrer a erosão do tempo, acabando no esquecimento. Também em
Malcata durante este ano que passou houve escândalos e acontecimentos que
deixaram alguns malcatenhos tristes, magoados e incrédulos. Daí o interesse de
se revisitar casos que, passados poucos meses, já estão como que esquecidos
pela opinião pública, e lembrar alguns acontecimentos que ainda estão bem
presentes na vida da nossa comunidade não devem pura e simplesmente safados da
história como se fosse um simples erro de escrita.
O ano novo já começou e como é habitual, costumamos fazer o balanço e olhamos para trás para lembrar aquilo que fizemos, aquilo que deixamos de fazer e aquilo de que nos arrependemos de ter feito da forma que foi feito.
É bom fazermos essa reflexão porque nos ajuda a definir aquilo que gostaríamos de fazer no ano que agora estamos a começar.
O fim do ano é um momento propício para pensar no ano que passou. Dar uma pausa e encontrar maneiras de fazer uma reflexão sincera sobre os acontecimentos relevantes do ano, ajuda-nos a fazer um balanço sobre o que valeu ou não a pena, e ampliar a percepção das experiências vividas.
O ano novo já começou e como é habitual, costumamos fazer o balanço e olhamos para trás para lembrar aquilo que fizemos, aquilo que deixamos de fazer e aquilo de que nos arrependemos de ter feito da forma que foi feito.
É bom fazermos essa reflexão porque nos ajuda a definir aquilo que gostaríamos de fazer no ano que agora estamos a começar.
O fim do ano é um momento propício para pensar no ano que passou. Dar uma pausa e encontrar maneiras de fazer uma reflexão sincera sobre os acontecimentos relevantes do ano, ajuda-nos a fazer um balanço sobre o que valeu ou não a pena, e ampliar a percepção das experiências vividas.
Uma das maneiras de fazer essa reflexão é pensar nas áreas da vida
separadamente, escrever e analisar sobre os campos mais importantes para cada
um: familiar, profissional, saúde, espiritual, etc. Dessa forma fica mais fácil
identificar os pontos fortes e fracos.
Seria importante que todas as associações de
Malcata se reunissem em conjunto para fazer um balanço das atividades
realizadas durante o ano de 2017. E neste ano novo de 2018 lançar o desafio às
várias associações existentes para nessa reunião apresentar o seu Plano de
Actividades a fim de entre todas as associações elaborar uma Agenda Anual de
forma a que as diversas associações consigam ter o maior êxito nas suas
actividades e não haver sobreposição de acontecimentos prejudicando o êxito
dessas iniciativas. Elaborar uma Agenda Comum é uma maneira de levar os
malcatenhos a envolverem-se cada vez mais no associativismo e de contribuírem para
que Malcata tenha vida.
E para que não seja apenas eu a fazer este exercício de reflexão, peço a cada um dos malcatenhos que me ajudem a lembrar o que aconteceu em Malcata, mesmo que não sigamos uma ordem cronológica, talvez referindo o que de mais importante e impactante aconteceu mês a mês. No fim, reunirei todas as participações e será elaborado o Balanço de 2017 em Malcata.
Aceitam este desafio?
O tempo está a contar e termina às 00:00 de terça-feira, 9 de Janeiro!
E para que não seja apenas eu a fazer este exercício de reflexão, peço a cada um dos malcatenhos que me ajudem a lembrar o que aconteceu em Malcata, mesmo que não sigamos uma ordem cronológica, talvez referindo o que de mais importante e impactante aconteceu mês a mês. No fim, reunirei todas as participações e será elaborado o Balanço de 2017 em Malcata.
Aceitam este desafio?
O tempo está a contar e termina às 00:00 de terça-feira, 9 de Janeiro!
06 janeiro 2018
MALCATA: UMA PÉROLA POR LAPIDAR
Este ano vou continuar a escrever sobre a nossa aldeia e a expor publicamente aquilo que penso em relação a ela e aos malcatenhos que nela nasceram. Vou continuar a escrever que desejo ajudar a construir uma aldeia onde viver bem e em harmonia com a natureza seja possível. Para tal todos temos que ser capazes de trabalhar para o bem comum e no respeito pelas nossas heranças e tradições, não as desbaratando a qualquer preço. Defender o nosso património, a nossa cultura, os nossos costumes tem que ser o nosso desígnio.
O futuro será o resultado das nossas acções levadas a cabo no tempo presente. Se queremos ganhar o que devemos fazer é isto: focarmo-nos naquilo que somos capazes de controlar.
Este é o segredo da nossa vitória e o truque para vencer o jogo.
09 dezembro 2017
NESTE NATAL NÃO SE DEIXE EMBRULHAR
PRESENTES ENVENENADOS
O Natal é uma das alturas do ano mais aguardadas por miúdos e graúdos. Os negociantes preparam-se a tempo e horas para nos meses de novembro e dezembro venderem tudo e mais alguma coisa, utilizando as melhores campanhas de marketing.
As pessoas nestas datas festivas compram e algumas coisas são dispensáveis. Mas o assédio comercial é tão forte e tão intensivo que muitos não resistem e lá vão às compras confiantes que se o não fizerem perderão a oportunidade de comprar mais barato.
Este ano a febre das promoções e dos créditos fáceis batem às nossas portas diariamente, recebemos mensagens das instituições de crédito com ofertas tentadoras e apelativas. Até parece que nos leram o pensamento e adivinharam que estávamos a pensar mudar de carro, os filhos exigem um televisor smart tv, tablet e mais rapidez na internet. Mesmo não sonhando em viajar, há quem nos queira oferecer uma noite gratuita a seguir à segunda, naquele espectacular sítio tranquilo e repousante. Até os supermercados entraram nisto de marketing natalício e da facilidade de pagar tudo aquilo que nos ajude a passar uma noite santa e alegre. Como é que eles sabem quase tudo, mas quase tudo o que nós procuramos? Como é que as grandes marcas descobrem que ando à procura de um aquecedor, de um computador, de um livro ou de uma varinha mágica? Digo isto porque cada vez que ligo o meu pc e estou no Google, sou massacrado com imagens e preços, das que foram mais procuradas por outras pessoas, comparam o que eu pesquisei com outras ofertas parecidas e ainda me brindam com os comentários de gente que comprou. Tudo entra e eu nem sequer pedi nada daquilo. Ora como não pedi também não respondo, ignoro, elimino e vai direitinho para a reciclagem, ou seja, lixo.
Cuidado com a habilidade de algumas instituições de crédito, porque enviam uma primeira mensagem, passados uns dias enviam outra a completar a primeira. O consumidor que só leu a primeira, ficou contente com a oferta, foi na conversa lá foi comprar baseado na primeira mensagem onde lhe dizia que “Surpresa! Não resistimos e antecipamos a sua prenda de Natal: Faca 2 compras de valor >=30€ de 7 a 30/11 e ganhe 20€ de oferta imediata na primeira compra ( de valor >=20€) entre 7 e 31/12. Saiba + em ….” Ao passar na caixa de pagamento e no momento de exigir os benefícios da “oferta” a que tem direito, fica a saber que afinal é mentira e não leva desconto nenhum porque não leu a segunda mensagem que lhe foi enviada. Não cumpriu com o regulamento da campanha e apesar de lhe começar a subir os calores pelo corpo acima, a fila não avança, os outros consumidores impacientam-se, querem é que a menina da caixa pouse rapidamente o telefone, porque têm pressa e assim não pode ser, acaba por sair com as compras e direitinho ao “Apoio ao Cliente” tratar de resolver o problema. O consumidor continua a dizer que leu a primeira mensagem, não recebeu mais nenhuma e agora há que receber os 20€ que diziam oferecer de imediato.
Ao menos há cadeira para o consumidor esperar sentado. A menina da caixa não fez o desconto, as três do Apoio ao Cliente também não. O consumidor falou que queria o livro de reclamações e…mais um telefonema….mais uma espera porque estava a chegar a Chefe e já tudo ficaria esclarecido. Sim chegou e foi a simpatia em pessoa e mostrou que sabe como tratar bem o cliente, pede desculpa pelo incómodo causado e solicita que deixe os dados e dentro de dias entrarão em contacto com o cliente.
Antes de terminar deixo um alerta: cuidado com as mensagens enviadas para os telemóveis, se for ofertas de crédito, lembrem-se que o dinheiro tem um preço. Há ofertas que não são totalmente transparentes e poucos são aqueles que se dão ao trabalho de ler devagar essas mensagens. São para ler devagar, ler e seguir todos os passos que o emissor refere e nunca tomem uma decisão de aceitar a oferta sem primeiro ler tudo. Desta vez são 20€, não é muito dinheiro, mas é dinheiro e de prendas envenenadas ninguém gosta.
03 dezembro 2017
NÃO HÁ COMO VOLTAR ATRÁS
A página da internet da Junta de Freguesia
de Malcata ainda não foi actualizada desde que o novo executivo liderado por João
Vítor, eleito pelo PSD, tomou posse. Aqueles que pretenderem consultar, dois
meses depois das últimas eleições, para além de algumas notícias e fotografias
de alguns eventos nada mais vão encontrar. O link que nos deveria remeter para
as informações referentes ao Executivo, Documentos, Actas, Editais, Pontos de
Interesse, limita-se a referir uma área “Informação brevemente disponível”. A mesma
informação se aplica àqueles que pretendem actualizar-se sobre as Associações e
Contactos nem sinal nenhum!
A página www.malcata.org/quando foi apresentada para substituir esta mais antiga, http://www.malcata.sabugal.pt/ e tudo continua como dantes, ou seja, não está a contribuir para uma maior aproximação do poder local aos cidadãos e lamento o desinteresse pela ferramenta tecnológica na criação de melhores ligações a toda a comunidade, a todos os malcatenhos, residentes ou não em Malcata. É da competência da Junta de Freguesia promover uma rede de informação, divulgação e apoio aos seus cidadãos. Não creio que o povo goste de continuar a ignorar os benefícios das novas formas de o poder se relacionar com quem o elegeu. A decisão na escolha foi clara e o povo decidiu no sentido de uma continuidade do trabalho realizado e do que não foi conseguido por mau planeamento, por falta de tempo, por falta de mão firme…reconhecendo que tudo estava bem como tem estado até agora e assunto arrumado até daqui a três anos.
O sucesso do poder local não depende exclusivamente do seu próprio empenho. E penso da mesma maneira em relação ao sucesso das associações. O sucesso da actual Junta de Freguesia e das associações da nossa aldeia, depende também dos malcatenhos que com a sua força, com a sua vontade generosa e determinada em fazer da nossa freguesia a aldeia que todos querem. Para que isso aconteça todos temos que contribuir. A qualidade dos malcatenhos não se esgota no dia a seguir às eleições. Malcata precisa da envolvência de todos os cidadãos nos processos decisivos, fazendo uso das ferramentas que temos ao nosso alcance para que a nossa participação seja mais activa e efectiva na construção de uma aldeia mais dinâmica e participativa. A nossa aldeia precisa de pessoas atentas, exigentes com o poder local, precisamos de pessoas que façam propostas, que não tenham medo de lutar pelas suas ideias. Malcata precisa de um povo que não se contente com o mínimo, o suficiente, o assim está bem…mas que exija sempre melhor. Um povo com pessoas activas e exigentes consegue criar maior aproximação entre o poder local e o cidadão. Um povo que quer andar bem informado consegue-o com a criação de canais constantes de diálogo, seja através da palavra escrita, falada ou difundida pelas redes da internet.
Recentemente o Município do Sabugal aderiu à «Comunidade Rural Digital – rede transfronteiriça para a inovação tecnológica das administrações locais do meio rural». Uma das áreas de intervenção deste projecto é a realização de formação para funcionários públicos locais, de seminários de sensibilização para cidadãos e empresas para usarem de forma inteligente as novas tecnologias da informação e comunicação.
A vida é célere e não podemos perder tempo. E eu sou malcatenho, mas também como muitos dos malcatenhos, somos cidadãos do mundo…
Seguem-se umas imagens recentes da página oficial da Junta de Freguesia de Malcata ( mês de Dezembro de 2017 ):
A página www.malcata.org/quando foi apresentada para substituir esta mais antiga, http://www.malcata.sabugal.pt/ e tudo continua como dantes, ou seja, não está a contribuir para uma maior aproximação do poder local aos cidadãos e lamento o desinteresse pela ferramenta tecnológica na criação de melhores ligações a toda a comunidade, a todos os malcatenhos, residentes ou não em Malcata. É da competência da Junta de Freguesia promover uma rede de informação, divulgação e apoio aos seus cidadãos. Não creio que o povo goste de continuar a ignorar os benefícios das novas formas de o poder se relacionar com quem o elegeu. A decisão na escolha foi clara e o povo decidiu no sentido de uma continuidade do trabalho realizado e do que não foi conseguido por mau planeamento, por falta de tempo, por falta de mão firme…reconhecendo que tudo estava bem como tem estado até agora e assunto arrumado até daqui a três anos.
O sucesso do poder local não depende exclusivamente do seu próprio empenho. E penso da mesma maneira em relação ao sucesso das associações. O sucesso da actual Junta de Freguesia e das associações da nossa aldeia, depende também dos malcatenhos que com a sua força, com a sua vontade generosa e determinada em fazer da nossa freguesia a aldeia que todos querem. Para que isso aconteça todos temos que contribuir. A qualidade dos malcatenhos não se esgota no dia a seguir às eleições. Malcata precisa da envolvência de todos os cidadãos nos processos decisivos, fazendo uso das ferramentas que temos ao nosso alcance para que a nossa participação seja mais activa e efectiva na construção de uma aldeia mais dinâmica e participativa. A nossa aldeia precisa de pessoas atentas, exigentes com o poder local, precisamos de pessoas que façam propostas, que não tenham medo de lutar pelas suas ideias. Malcata precisa de um povo que não se contente com o mínimo, o suficiente, o assim está bem…mas que exija sempre melhor. Um povo com pessoas activas e exigentes consegue criar maior aproximação entre o poder local e o cidadão. Um povo que quer andar bem informado consegue-o com a criação de canais constantes de diálogo, seja através da palavra escrita, falada ou difundida pelas redes da internet.
Recentemente o Município do Sabugal aderiu à «Comunidade Rural Digital – rede transfronteiriça para a inovação tecnológica das administrações locais do meio rural». Uma das áreas de intervenção deste projecto é a realização de formação para funcionários públicos locais, de seminários de sensibilização para cidadãos e empresas para usarem de forma inteligente as novas tecnologias da informação e comunicação.
A vida é célere e não podemos perder tempo. E eu sou malcatenho, mas também como muitos dos malcatenhos, somos cidadãos do mundo…
Seguem-se umas imagens recentes da página oficial da Junta de Freguesia de Malcata ( mês de Dezembro de 2017 ):
22 novembro 2017
MALCATA: QUANDO O DINHEIRO FALA MAIS ALTO
O que se passa com a ACDM de Malcata é mau de mais para ficar tudo em águas de bacalhau. O povo, na sua maioria, tem beneficiado com as actividades da Associação Cultural e Desportiva de Malcata. Tem sido uma das associações que mais tem contribuído para que a aldeia de Malcata não tenha uma morte lenta como outras terras da nossa área territorial. Nos últimos anos os dirigentes desta associação elaboraram planos de actividades culturais e desportivas como nunca tinha acontecido. É costume dizer que "de mal agradecidos está o inferno cheio". Quem tem mais a perder? Quem deixa de ganhar? Por que motivo falam desta associação e dos seus dirigentes da forma que o andam a fazer? E meus amigos, quem fica calado e fica à espreita da oportunidade de lançar mãos a um punhado de moedas, que estes abnegados e voluntários dirigentes deixam na conta bancária da associação, não tenho palavras para classificar este comportamento. "O mundo é muito mais que Malcata" foi-me dito por um Homem em que a idade avançada e a saúde não são obstáculo para continuar a ser feliz sempre que faça cantar e sorrir o próximo mais próximo, seja em que lugar for, porque avareza e abuso de confiança e má gestão da coisa pública, nunca em tempo algum, para isso foi tentado ou incentivado. Só mesmo os homens maus e sem carácter acreditam em tudo o que se conta. E se há quem não merecia levar murros no estômago ou facadas pelas costas, é esse grande ser humano que todos os dias procura a paz, a concórdia, o perdão, a compreensão e o amor. Sempre o conheci assim e aqui me disponho para o que precisar ele e todos os outros membros da última direcção da ACDM.
José Nunes Martins
Sócio da ACDM
05 novembro 2017
ESTAR PRESO SEM O SABER
Há factos que nos merecem uma atenção
especial. Nas aldeias por vezes falam de “factos” que não correspondem à
verdade e muitas pessoas ficam indignadas com alguns desses episódios. Uma
coisa é aquilo que se diz e a verdade das coisas, dos verdadeiros factos.
Há por aí quem utilize estrategicamente e conscientemente métodos persuasivos e apresentam-se como se fossem um cordeiro manso e assim lá vão conseguindo influenciar o comportamento das outras pessoas, os seus pensamentos e as suas emoções. Dizem meias verdades, com aquele olhar de carneiro manso, falando das coisas e dos factos que são realmente verdadeiros, mas ao não dizerem toda a verdade e omitirem as partes verdadeiras dos factos, essas mesmas que ajudariam as pessoas a compreender as diferenças entre o “disse que disse” ou “ouvi dizer” e a informação correcta e clara de cada facto.
Na minha opinião, este tipo de estratégia já foi usada recentemente e conscientemente na nossa aldeia. Pessoas detentoras de poder aproveitando-se dessa circunstância, conseguiram fragilizar as pessoas que respeitando a liberdade individual, se propunham servir a comunidade.
Que pensam daqueles que, para concretizar as suas ambições pessoais, em parte ocultas, socorrem-se de pequenas, mas bem-vindas “cadeaux” prometendo o paraíso na terra? Até agora impera um silêncio sepulcral e ninguém sabe quando alguma cabeça salta a cerca. E quando isso acontecer será a tristeza de uns e a alegria de outros. Até lá, nada melhor que seguir o exemplo dos gatos: comem e dormem!
José Nunes Martins
Há por aí quem utilize estrategicamente e conscientemente métodos persuasivos e apresentam-se como se fossem um cordeiro manso e assim lá vão conseguindo influenciar o comportamento das outras pessoas, os seus pensamentos e as suas emoções. Dizem meias verdades, com aquele olhar de carneiro manso, falando das coisas e dos factos que são realmente verdadeiros, mas ao não dizerem toda a verdade e omitirem as partes verdadeiras dos factos, essas mesmas que ajudariam as pessoas a compreender as diferenças entre o “disse que disse” ou “ouvi dizer” e a informação correcta e clara de cada facto.
Na minha opinião, este tipo de estratégia já foi usada recentemente e conscientemente na nossa aldeia. Pessoas detentoras de poder aproveitando-se dessa circunstância, conseguiram fragilizar as pessoas que respeitando a liberdade individual, se propunham servir a comunidade.
Que pensam daqueles que, para concretizar as suas ambições pessoais, em parte ocultas, socorrem-se de pequenas, mas bem-vindas “cadeaux” prometendo o paraíso na terra? Até agora impera um silêncio sepulcral e ninguém sabe quando alguma cabeça salta a cerca. E quando isso acontecer será a tristeza de uns e a alegria de outros. Até lá, nada melhor que seguir o exemplo dos gatos: comem e dormem!
José Nunes Martins
02 novembro 2017
CARTA ABERTA À JUNTA DE FREGUESIA DE MALCATA
Um mês após as eleições autárquicas e depois
da tomada de posse da Junta de Freguesia, terminou formalmente, o mandato do anterior executivo.
É o fim de um ciclo e o início de um
mandato novo, com os eleitos nas eleições do passado dia 1 de Outubro.
Estar próximo dos cidadãos, tanto na
vida política, como na vida da comunidade é sem dúvida uma nobre missão.
O que eu desejo e espero da acção
deste Junta de Freguesia é que seja mais social e mais compreensiva e pouco
agarrada à política partidária.
A vida dos cidadãos é muito mais
importante e tem muito mais valor do que os circunstanciais confrontos
políticos e associativos. Como malcatenho eu aguardo que haja debates de ideias
sempre que o assunto implique a vida da comunidade, tendo sempre em conta o
sentimento dos fregueses e a vontade pessoal de cada um, de forma clara e
transparente, com responsabilidade e a realidade de respeitar as diferenças de
opinião e a forma como cada uma das partes olha para a realidade. É que ter uma
opinião diferente nem sempre é sinal de espírito mau, mas sim de olhar de forma
diferente para o mesmo assunto.
Sabemos, pelos episódios e tomadas de
posição por parte de alguns cidadãos, que nestes últimos tempos a participação
cívica activa causou alguma surpresa na aldeia. Todos e cada um dos cidadãos
têm o dever de zelar pela governação do bem público, da forma como gere e
aplica na freguesia o dinheiro do erário público.
Seria um passo bem dado pela Junta de
Freguesia se nas obras a realizar na aldeia fossem atempadamente do
conhecimento da população, evitando-se dessa forma aquele sentimento do cidadão
sentir-se ignorado e de pouca importância quanto às decisões tomadas em
reuniões de Câmara ou de Junta de Freguesia. Acrescento também a necessidade,
por parte da Junta de Freguesia, informar com mais clareza quem paga esta ou
aquela obra que se faz na freguesia, por exemplo, colocando um painel com a informação
respeitante à obra em questão, quem adjudicou a obra, se é a Câmara que paga ou
é a Junta de Freguesia; isto porque, a ausência dessa informação traz mal
entendidos e todos devem ficar a saber quem manda executar e quem paga.
É que apesar de a Câmara fazer transferências de competências e de dinheiro há
obras que não são pagas com o orçamento da Junta de Freguesia, mas sim com o
orçamento da Câmara Municipal. Ou estou errado?
Há muitos desafios para serem
alcançados e, mais importante que o cimento e o tijolo, é a construção de uma
comunidade unida, coesa e participativa na vida da aldeia.
O respeito recíproco e as boas
relações institucionais com todas as associações da nossa terra devem ser
privilegiadas, promovidas e cultivadas procurando trabalhar para o bem comum e
assim promover um ambiente saudável e melhorar a qualidade de vida de todos os
que vivem na aldeia de Malcata.
Uma relação franca e aberta, mais próxima do
cidadão é a forma de exercer a democracia e das associações poder facilitar o
dia-a-dia da junta.
Votos de um bom trabalho, aqui deixo o
meu desejo e esperança que juntos somos
mais capazes e mais fortes.
Viva Malcata!
José Nunes Martins
Nota: Esta carta foi primeiro enviada para o mail da JFM.
José Nunes Martins
Nota: Esta carta foi primeiro enviada para o mail da JFM.
27 outubro 2017
MALCATA: FEIRA DOS SANTOS MAIS SEGURA PARA TODOS
Pela 1ª vez, Malcata vai fazer uma feira
com um Plano de Prevenção e Segurança!
Foi graças às pressões dos moradores da Praça do Rossio, designadamente, José Escada e esposa Zita Martins, que preocupados e inconformados, contactaram a Câmara Municipal do Sabugal, exigindo o cumprimento da lei. Do plano, embora mitigado, pela escassez de tempo, não deu para melhorar como devia, é o possível. vai fazer parte a colocação de extintores de incêndio espalhados pelo recinto, a Boca de Incêndio ligada a uma mangueira e estará pronta a ser utilizada, sinais informativos nas ruas cortadas, mapas informativos...é que nada disto foi planeado por quem devia e a que estão obrigados por lei a planear e a executar.
Esta atitude dos moradores da Praça do Rossio é
de CIDADÃOS RESPONSÁVEIS e que NÃO SE AMESQUINHAM PERANTE QUEM MANDA. Conheço
os moradores e posso garantir que são pessoas de bem, inteligentes q,b, para
olhar pelo bem comum.
Coloquem-se no lugar destes moradores da Praça do Rossio, em Malcata. São esperados muitos visitantes, na eventualidade de ocorrer um acidente inesperado, como por exemplo, um incêndio provocado por um curto-circuito, ou desabamento das tendas por causas imprevistas ou qualquer grave acidente no palco, quem não se amedronta e procura fugir a sete pés, saindo aos empurrões, na tentativa de salvar a vida? Oxalá nada disto aconteça, mas que pode acontecer ninguém duvida. Os moradores apercebendo-se do previsível risco tomou a decisão de mostrar a sua legítima preocupação e informaram a quem é obrigado pela Lei a fazer, a cumprir e zelar pela segurança das pessoas e bens existentes no nosso concelho. Ora a verdade, é que se omitiram dessa responsabilidade e deixaram a Prevenção e Segurança entregues à Sorte. São atitudes inqualificáveis, incompreensíveis e devem-nos deixar a todos preocupados no que respeita à prevenção e segurança pessoal e material.
Ainda bem que há cidadãos que pressionaram o Gabinete de Protecção Civil do Sabugal sobre a SEGURANÇA DE PESSOAS E BENS durante a Festa dos Santos, em Malcata.
O mais grave disto que acabei de referir, é ficarmos a saber que em caso do evento ser organizado por um cidadão, uma empresa ou uma associação, há um Regulamento Municipal que deve ser respeitado. E se as obras executadas em desrespeito pelas condições técnicas e de segurança, a que deve obedecer o recinto, serão embargadas pelo Presidente da Câmara Municipal; caso seja uma pessoa colectiva, para além da aplicação de contra-ordenações, negligências, sanções acessórias e para além da coima, pode encerrar o recinto e também revogar as licenças.
Como sabemos, a FEIRA DOS SANTOS é organizada pela AFRS (Associação das Freguesias da Raia Sabugalense), pessoa colectiva desde Julho de 2010. Este evento
vai na sua terceira edição.
Considerando que os associados desta entidade colectiva são, as Juntas de Freguesia, representadas por cada um dos seus presidentes de junta; Considerando que a Feira dos Santos é apoiada pela ADES (que tanta formação anuncia) e pela Câmara Municipal do Sabugal;
Considerando que só depois do pedido de informação e consequente pressão e exigência dos moradores para a necessidade de serem cumpridas as leis, nomeadamente o Regulamento Municipal, que regula a instalação e funcionamento deste tipo de eventos e com a agravante de terem constatado que por parte dos responsáveis da Protecção Civil, que deviam dar o exemplo na elaboração e implementação dos Planos de Prevenção e Segurança;Coloquem-se no lugar destes moradores da Praça do Rossio, em Malcata. São esperados muitos visitantes, na eventualidade de ocorrer um acidente inesperado, como por exemplo, um incêndio provocado por um curto-circuito, ou desabamento das tendas por causas imprevistas ou qualquer grave acidente no palco, quem não se amedronta e procura fugir a sete pés, saindo aos empurrões, na tentativa de salvar a vida? Oxalá nada disto aconteça, mas que pode acontecer ninguém duvida. Os moradores apercebendo-se do previsível risco tomou a decisão de mostrar a sua legítima preocupação e informaram a quem é obrigado pela Lei a fazer, a cumprir e zelar pela segurança das pessoas e bens existentes no nosso concelho. Ora a verdade, é que se omitiram dessa responsabilidade e deixaram a Prevenção e Segurança entregues à Sorte. São atitudes inqualificáveis, incompreensíveis e devem-nos deixar a todos preocupados no que respeita à prevenção e segurança pessoal e material.
Ainda bem que há cidadãos que pressionaram o Gabinete de Protecção Civil do Sabugal sobre a SEGURANÇA DE PESSOAS E BENS durante a Festa dos Santos, em Malcata.
O mais grave disto que acabei de referir, é ficarmos a saber que em caso do evento ser organizado por um cidadão, uma empresa ou uma associação, há um Regulamento Municipal que deve ser respeitado. E se as obras executadas em desrespeito pelas condições técnicas e de segurança, a que deve obedecer o recinto, serão embargadas pelo Presidente da Câmara Municipal; caso seja uma pessoa colectiva, para além da aplicação de contra-ordenações, negligências, sanções acessórias e para além da coima, pode encerrar o recinto e também revogar as licenças.
Como sabemos, a FEIRA DOS SANTOS é organizada pela AFRS (Associação das Freguesias da Raia Sabugalense), pessoa colectiva desde Julho de 2010. Este evento
vai na sua terceira edição.
Considerando que os associados desta entidade colectiva são, as Juntas de Freguesia, representadas por cada um dos seus presidentes de junta; Considerando que a Feira dos Santos é apoiada pela ADES (que tanta formação anuncia) e pela Câmara Municipal do Sabugal;
Posso concluir que no concelho do Sabugal, no que toca a Prevenção e Segurança de eventos públicos, os representantes do poder local necessitam urgentemente de frequentar acções de formação e de uma vez por todas assumirem todas as responsabilidades para que foram eleitos ou designados. O que se tem passado no campo da Prevenção e Segurança nos eventos públicos é muito grave. Felizmente a Sorte, tem sido o melhor plano de prevenção e segurança. Também me preocupa a reacção de alguns cidadãos e destes autarcas que representam o Estado, mas só porque os moradores exigem medidas de prevenção e segurança, em cumprimento das leis e da Constituição, são olhados com desconfiança e apontados como quezilentos e implicativos. Senhores presidentes, não é por terem o poder nas mãos que os livra das responsabilidades e o cumprimento do juramento assumido recentemente em que afirmaram solenemente pela vossa honra cumprir com lealdade as funções para que foram escolhidos.
Vale a pena ler este pensamento de Charles Bukwski:
"O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes
estão cheias de dúvidas, e as pessoas idiotas estão cheias de certezas"
José Nunes Martins
MALCATA: COMEÇA HOJE A FEIRA DOS SANTOS
A AFRS (Associação de Freguesias da Raia Sabugalense ) foi constituída em 28 de Julho de 2010. Esta associação incluía as seguintes freguesias do concelho do Sabugal: Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Aldeia Velha, Alfaiates, Fóios, Forcalhos, Malcata, Nave, Quadrazais e Vale de Espinho. A escritura notarial, decorreu em 21 de Agosto de 2010, em Alfaiates, onde a AFRS tem a sua sede.
FEIRA DOS SANTOS
PLANO DE COORDENAÇÃO ESTÁ OPERACIONAL?
É hoje inaugurada na Praça do Rossio, na aldeia de Malcata, a Feira dos Santos 2017.
A Feira dos Santos é um dos eventos que a AFRS tem vindo a realizar rotativamente pelas freguesias que integram a AFRS. E este ano é a Freguesia de Malcata a anfitriã da Feira do Santos.
Neste género de Eventos, de âmbito
interfreguesias, visto que é promovido pela AFRS (Associação de Freguesias da
Raia Sabugalense), da qual a nossa freguesia também faz parte, com o apoio da
ADES e da Câmara Municipal, há necessidade de fazer uma preparação bem cuidada.
A Junta de Freguesia tem o dever de
promover acções de sensibilização e informação acerca do que se vai passar
neste evento. Não é pelo facto da Praça do Rossio ser espaço público que sem
mais, se inicia a montagem das estruturas ( tenda(s) ) interferindo e
perturbando a livre circulação de pessoas e veículos bem como dificultando o
acesso dos moradores às suas casas.
E na eventualidade ( batam em madeira
p.f.) de ocorrer uma situação de emergência naquele espaço ou naquela área à
volta, por exemplo, um incêndio, foi preparado algum plano para que o socorro
seja rápido e em segurança? No decorrer da Feira dos Santos, lendo o programa,
vão ser três dias de festa que inclui espectáculos de música, luzes, tasquinhas
que com certeza também vão ter bebidas alcoólicas, quem nos garante que algo de
mau e inesperado acontece?
Um evento com esta envergadura tem como
objectivo a captação de muitos visitantes e dada a localização geográfica de
Malcata, a maioria senão todos, irão de automóvel. A organização preocupou-se
com o parqueamento das viaturas? Em situação de emergência, foi planeado algum
caminho de chegada e saída no menor tempo possível?
A montagem da estrutura foi iniciada no
sábado passado. Desde esse dia que a Praça do Rossio ficou interdita a
estacionamento, à passagem de veículos para a Rua da Moita e Rua da Ladeirinha.
Vi que alguém colocou sinalização na Rua da Moita que obriga o trânsito
motorizado a desviar-se para a Travessa Chão da Lages e outro sinal de sentido
proibido no início da Rua da Ladeirinha, sentido ascendente. Eu que sou
condutor até sei que devo obedecer à informação transmitida pelos dois sinais.
Até sei porque foram lá colocados. E quem não sabe, porque veio visitar a
aldeia, porque não passou na Praça do Rossio, porque já vê pouco...e durante 9
dias os malcatenhos aguentam todas estas situações, pois, aquele espaço é de
todos, é público e se a Junta de Freguesia o quer e precisa de ocupar, não pode
um cidadão mostrar descontentamento pela forma como estas coisas são preparadas
e montadas.
E a verdade seja dita, eu vi as obras de
montagem da tenda a começar. Desconfiava a que se destinavam, mas o que me
espantou e surpreendeu foi a ausência de informação aos cidadãos da freguesia e
em particular ao casal que tem a sua habitação mesmo ali em pleno Rossio e nem
sequer ter havido atempadamente um pedido de colaboração, de compreensão e da
importância da realização da Feira dos Santos naquele local tão central da
nossa aldeia.
E sabem o que me surpreende nesta
história toda? Não haver quem se preocupe pelo facto de durante 10 dias, a
normalidade do dia a dia das gentes da aldeia esteja perturbada e não se
preocupam com o risco quanto à segurança das pessoas e dos seus bens.
O povo costuma dizer que "É melhor
prevenir do que remediar"!
20 outubro 2017
MUDAM-SE OS TEMPOS;MUDAM-SE AS VONTADES
“Mudam-se os tempos; mudam-se as vontades”
Depois de um
período de tempo cheio de acontecimentos sociais e políticos a nível local,
regional, nacional e internacional que nos obrigam a uma reflexão profunda, é
nosso dever não ficarmos indiferentes a tudo o que se tem passado. Quero, como
qualquer outro cidadão que pensa, partilhar o meu ponto de vista em relação ao
passado, ao presente e ao futuro mais particularmente a nível local. Tive a
sorte de ter nascido em Malcata, terra da Beira interior, que por ser o meu
torrão natal muito amo e tenho defendido. Embora considerando-me cidadão do
mundo, pois ao longo dos meus setenta anos de vida já muito mundo percorri,
guardo uma afeição especial pela nossa terra, pela nossa região, pelo nosso
concelho Sabugal. Com os dons que Deus me deu, tenho-me entregado
voluntariamente em ações e serviços que levam ao desenvolvimento e
engrandecimento do nosso território, e por isso estou à vontade para tirar as
minhas conclusões. “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. Hoje estou, por
opção própria, envolvido noutros projetos, noutros mundos. A minha ausência
física é um imperativo que me leva a deixar de fazer parte de estruturas ou
instituições locais. Mas juro que nunca deixarei de me preocupar com a vida e o
desenvolvimento local, particularmente de Malcata.
Com respeito por
todos os poderes instalados, através de eleições democráticas que ao longo
destes anos decorreram, tenho a afirmar que as associações e instituições
existentes em Malcata (ASSM, ACDM, ACPM, AMCF, F. da IGREJA e outras) com
relevo para a Associação Cultural e Desportiva, têm sido determinantes na
defesa e promoção dos nossos valores, do nosso património. As pessoas passam,
as instituições permanecem, pelo menos enquanto houver servidores (voluntários).
Pouco interessam as quezílias, os maus entendidos, as fricções que haja ou
tenha havido. É mais o que nos une que aquilo que nos separa. Porquê ostracizar
esta ou aquela? Não tem cada associação os seus objetivos definidos pelos seus
estatutos? É mesquinho deixar-se dominar por rancores ou ódios, vinganças (eu
sei que as há), mexericos ou conversas de café. Sou daqueles que se recusam a
olhar só para o chão, não vendo o que está para trás nem o que está em frente.
Precisamos de uma visão global de passado, de presente e de futuro. Porquê não
aceitamos as mais valias de cada uma? Porque não colaboramos todos em pé de
igualdade, com respeito e consideração mútua?
Enterremos os machados de guerra e sejamos soldados da paz!
Enterremos os machados de guerra e sejamos soldados da paz!
De minha parte
farei o possível para procurar entendimentos. Dentro de pouco terei de deixar
todos os cargos que ainda exerço ( vice-presidente da direção da ACDM,
presidente da Assembleia Geral da AMCF), pois aproxima-se o dia do regresso a
Timor onde estou envolvido no projeto de solidariedade de construção e
funcionamento de uma escola nas montanhas de Liquiçá. O meu futuro está em Timor Lorosa’e.
Ainda que longe,
terei um enorme orgulho de constatar que Malcata vai continuar a afirmar-se
pelos seus valores, pelas suas gentes, pelos seus projetos, aproveitando os
saberes de todos, concretizando projetos que lhe darão vida e dinamismo no
presente e no futuro. A resignação e o conformismo são atitudes passivas que
levam à extinção. E nem quero pensar que a nossa terra, à semelhança de outras
tantas no interior do país está condenada ao desaparecimento por falta de
compromisso e de ação dos poderes e dos seus cidadãos que, não sabendo defender
o presente e preparar o futuro, pouco ou nada fizeram pela sua continuidade e
evolução.
Pelo bem de todos,
da nossa terra, SEMPRE!... Como diz o ditado
“ A VIDA E A LUTA CONTINUA! ”
“ A VIDA E A LUTA CONTINUA! ”
Rui Chamusco
10 outubro 2017
QUAL É A IMPORTÂNCIA DO VOTO?
O voto em democracia é que manda, é soberano. Os malcatenhos que votaram no passado domingo, 1 de Outubro, deram mais votos ao PSD do que aos outros partidos. E não há dúvidas que a maioria dos eleitores que votaram em Malcata quer que a junta de freguesia continue a ser dirigida pelos apoiantes de João Vítor, Palmira Corceiro e Carlos Vaz. Parabéns aos que venceram e parabéns aos que tiveram menos votos. Ninguém se sinta derrotado ou excluído da nossa comunidade. Os corajosos foram a jogo e agora que se sabe o resultado, cabeça erguida, continuar a vida e todos a trabalhar para todos. Uns de uma forma e outros de outra .Mas isso não quer dizer que eu mude de opinião, porque continuo a afirmar que Malcata perdeu uma oportunidade para mudar de rumo e de paradigma.
Com os resultados verificados nas últimas eleições, está claro que os malcatenhos que votaram querem continuar a fazer o que têm feito até agora
e ao longo destes últimos anos. Todos sabem que sou crítico quanto ao trabalho executado pelo poder local, não foi só com a que agora vai sessar funções, mas por causa das redes sociais foi a mais visível. Vou continuar a falar aquilo que eu achar mau e com a discussão aumentar a intervenção cívica do nosso povo na vida pública.
A nova equipa da Junta de Freguesia tem quatro anos para cumprir as promessas feitas, para trabalhar pelo bem da freguesia e servir os malcatenhos.
Sou cidadão de Malcata, não estou amarrado a nenhuma ideologia ou partido político, como cidadão continuarei a dar a minha opinião, mesmo não vivendo na aldeia. Tenho consciência que muitos malcatenhos não vivem em Malcata, mas em França, Coimbra, Lisboa, Porto, Guarda…Argentina, Brasil…mas nasceram em Malcata e lá longe continuam ligados aquela aldeia da beira ali aos pés da serra.
Continuo a acreditar que a mudança é possível e necessária. E essa mudança para acontecer, temos que todos ter de fazer diferente o que temos feito sempre da mesma maneira. Há que encontrar coragem e vontade em mudar para melhor. Dizer que queremos fazer melhor, é insuficiente! É um começo de um desejo, mas há que correr riscos e não ter medo de errar.
Espero da nova Junta de Freguesia um trabalho orientado para o sucesso,
com dedicação e serviço em favor das pessoas, dedicação, seriedade, transparência e verdade nas suas acções.
Termino com a citação de uma frase muitas vezes dita pelo nosso conterrâneo José Rei: “Vamos devagar que temos pressa”!
José Nunes Martins
e ao longo destes últimos anos. Todos sabem que sou crítico quanto ao trabalho executado pelo poder local, não foi só com a que agora vai sessar funções, mas por causa das redes sociais foi a mais visível. Vou continuar a falar aquilo que eu achar mau e com a discussão aumentar a intervenção cívica do nosso povo na vida pública.
A nova equipa da Junta de Freguesia tem quatro anos para cumprir as promessas feitas, para trabalhar pelo bem da freguesia e servir os malcatenhos.
Sou cidadão de Malcata, não estou amarrado a nenhuma ideologia ou partido político, como cidadão continuarei a dar a minha opinião, mesmo não vivendo na aldeia. Tenho consciência que muitos malcatenhos não vivem em Malcata, mas em França, Coimbra, Lisboa, Porto, Guarda…Argentina, Brasil…mas nasceram em Malcata e lá longe continuam ligados aquela aldeia da beira ali aos pés da serra.
Continuo a acreditar que a mudança é possível e necessária. E essa mudança para acontecer, temos que todos ter de fazer diferente o que temos feito sempre da mesma maneira. Há que encontrar coragem e vontade em mudar para melhor. Dizer que queremos fazer melhor, é insuficiente! É um começo de um desejo, mas há que correr riscos e não ter medo de errar.
Espero da nova Junta de Freguesia um trabalho orientado para o sucesso,
com dedicação e serviço em favor das pessoas, dedicação, seriedade, transparência e verdade nas suas acções.
Termino com a citação de uma frase muitas vezes dita pelo nosso conterrâneo José Rei: “Vamos devagar que temos pressa”!
José Nunes Martins
04 outubro 2017
OS DETALHES QUE FIZERAM A DIFERENÇA
OS
DETALHES QUE FIZERAM A DIFERENÇA
Estas eleições, no que respeita a uma freguesia, merece ser registada na história política do nosso concelho e dessa aldeia.
Estas eleições, no que respeita a uma freguesia, merece ser registada na história política do nosso concelho e dessa aldeia.
Uma candidatura apresenta no Auditório
Municipal o seu líder, o seu candidato a presidente. Em campanha, distribuíram
um folheto com fotos e programa. Desconheço se o líder ajudou ou não na sua
entrega aos eleitores. Com os eleitores com que tive oportunidade de conversar,
diziam-me que não conheciam o candidato, não os visitou durante a campanha
eleitoral e mesmo no dia de eleições, só depois de votar é que o viram sentado
na assembleia de voto e quando me encontraram disseram "olha, já sei quem
é, estava sentado lá na sala"!
Enquanto o líder se resguardava, o
actual presidente, que por limitação de mandatos concluídos, está impedido de
candidatar-se a outro, trabalhou no duro, deu o corpo e tudo o mais que tinha
acessível para garantir a vitória ao cabeça de lista. E conseguiu a eleição do
seu líder que mais parecia não querer vencer!
O que aconteceu nesta freguesia é caso
de estudo, pois os eleitores votaram no ex-presidente e não no novo candidato a
ocupar-lhe o lugar.
É verdade que foi o povo que votou e não
quis mudar as coisas. Ficou provado que para ser eleito presidente, basta que
os membros da candidatura, familiares e amigos se unam e com mais uns truques de
magia, o jogo está ganho. Com uma abstenção de 45,52%, dos 435 inscritos só
votaram 237. Onde andam os outros 198 ? Na sua maior parte não ficaram em casa,
porque talvez nem existam! Dos 237 que votaram, 65,82%, ou seja, 156 eleitores
escolheram o candidato apresentado pelo PSD. Os números não deixam dúvidas a
ninguém. Surpreendeu-me a ausência de participação activa do líder e a
estratégia preparada pelo ex-presidente da autarquia para alcançar a vitória.
Vou aguardar pelo desempenho do agora presidente da minha freguesia e cá
estarei para registar os factos e os números para memória futura. Termino com
um pensamento do grande político
que foi Francisco Sá Carneiro, fundador
do PPD - (PSD):
"A política sem risco é uma
chatice,
mas sem ética é uma vergonha".
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