6.7.09

ANJOS NA TERRA

Aconteceu no passado dia 30 de Junho, por volta das 17 horas. Depois das aulas regressava a casa a pé pelo caminho do costume. Uma falta de atenção e uns segundos depois o metro derrubou o seu jovem corpo para o chão. Tudo parou. Muitos acorreram, muitos viram pela janela da carruagem, do café e alguns observaram, incrédulos, o embate entre carne e ferros.Veio maquinista, INEM, povo e polícia em socorro. Mãe estava na cidade do Porto e o pai encontrava-se a trabalhar num hospital. A irmã depois de receber uma chamada em casa, correu, correu e de chinelos na mão só parou junto da irmã. A mãe veio rápido e encontrou-se na urgência do hospital. Depois de 12 horas de trabalho, recebo uma chamada às 20:00: "traz jantar, acabei de vir do hospital e não há nada para comer". Para mim naquele momento parei e parou tudo. Penso que nunca cheguei a casa tão depressa, mesmo depois de ter escutado a voz dela a transmitir-me tranquilidade e calma. Felizmente tudo está a ficar como estava.
Ontem, soube que afinal não caminhava sozinha da escola para casa. Ela acredita que tinha um anjo a protegê-la durante o caminho e foi "ela" que a empurrou de maneira a que o seu corpo não fosse arrastado pela composição do metro. Acreditam? Nós acreditamos, os outros não importa o que pensem disto.

JARDIM DO CASTANHEIRO














Malcata está cada vez mais receptiva a quem a visita. Veja-se este exemplo de embelezamento, mesmo ao lado da ponte nova. Quando a ponte foi construida ficou neste espaço um monte de terra, serviu de local para depositar entulho e agora, após as obras levadas a cabo pela Junta de Freguesia, transformou-se num bonito recanto. Eu batpizei-o de "Jardim do Castanheiro". Esta árvore já abundou por terras de Malcata. Hoje estão em vias de extinção e parece que lhes vai acontecer quase o mesmo que sucedeu ao lince da Malcata, apenas com uma pequena diferença: a terra não os deixa renunciar à sua nacionalidade, portanto, é em terras malcatenhas que perecerão. Este velho tronco de castanheiro serve de símbolo, é uma homenagem que as gentes da aldeia querem prestar aos castanheiros.

4.7.09

ABRIU O NOVO SITE DE MALCATA


Consultem e participem nesta nova ferramenta que muito pode contribuir para aproximar todos os malcatenses.

3.7.09

CASTANHEIRO MONUMENTAL EM MALCATA

Visita ao Castanheiro de Malcata
Foto copiada daqui: http://www.flickr.com/photos/pedro_teixeira_santos/tags/malcata/


O notável e monumental castanheiro situado nos jardins da Associação de Solidariedade Social de Malcata ( Centro de Dia ) foi motivo para a visita guiada que os organizadores do seminário "Árvores Monumentais:Importância e Conservação no Sabugal" recentemente reaalizado no Sabugal. A fotografia testemunha esse momento e regozijo-me com este acontecimento, pois, tenho a certeza que o trabalho levado a cabo pela Associação Árvores de Portugal, em especial, pelo doutor Pedro Nuno Teixeira Santos, finalmente vai ser recompensado. Vivemos num país onde as árvores por vezes não servem para outra coisa a não ser ocupar espaço e outras vezes para serem transformadas numa mesa, numa cadeira ou simplesmente viver até um dia secar a seiva que no seu interior circula. Mas, neste mundo há pessoas que vêem nas árvores uma boa sombra, um frondoso ramo carregado de ouriços, umas castanhas que depois de assadas e acompanhadas de um bom quartilho de vinho ou mesmo num caldudo bem quentinho, ajudam a viver e a comparar as suas vidas às da árvore. Enfim, eu estou mesmo contente porque há gente interessada em algo que a aldeia de Malcata ainda possui.

2.7.09

EÓLICAS DE MALCATA



O Parque Eólico está quase pronto a funcionar. Quase meia centena de torres foram implantadas à volta da aldeia de Malcata. A paisagem modificou-se e o horizonte está diferente. Malcata já não é o que foi e as pás das eólicas vieram provocar algum desassossego nocturno. Estão lá longe, mesmo ao lado da RNSM, mas há noites em que o ruído provocado pelas torres eólicas se ouve.O mesmo já não dirão os habitantes de Penamacor. Os políticos souberam afastar, e de que maneira, a localização das torres eólicas.