11.2.08

SERRA DA MALCATA A CONCURSO

CONCURSOS SOBRE A SERRA DA MALCATA: As inscrições estão abertas até ao dia 15 de Fevereiro.

Concursos de Poesia e de Prosa «Serra da Malcata em Palavras»
Faça aqui o download
Concursos de Fotografia «Serra da Malcata – Instantes»
Faça aqui o download

jcl(www.capeiaarraiana.wordpress.com)

10.2.08

A DESERTIFICAÇÃO

















"Sinto que é urgente parar a hemorragia de pessoas no Interior. As pessoas concentram-se em caixotes em Lisboa, Porto, criando mais problemas. Não me cabe a mim definir políticas, mas algo deve ser feito. Desde sempre que os reis portugueses deram regalias e incentivaram a fixação no Interior do país."
Quem o disse foi D.Amândio Tomás, novo Bispo coadjutor de Vila Real.



7.2.08

GUERRA DAS TORRES

QUEM ME DERA TER UM FILHO "MINISTRO"

TORRE DE SANTO ANTÓNIO ( COVILHÃ )



TORRE COUTINHO (VIANA DO CASTELO)


Duas edificações polémicas. Ambas têm andado nas bocas do povo. O prédio Coutinho, em Viana do Castelo, é considerado uma aberração e desvirtua a paisagem da cidade. Está habitado desde que foi construido e quem ainda lá vive não troca a sua casa por nada. Para além de uma paisagem lindíssima, a qualidade da construção é boa.Desconheço quem foi o arquitecto, ou o engenheiro que concebeu a obra. A demolição que a Câmara quer levar a cabo, com o apoio total e incondicional do Governo, está a demorar tempo de mais e o caso vai-se arrastando nos tribunais.

A Torre de Santo António, na Covilhã, está por acabar, nunca lá habitou ninguém e os moradores que vivem ao lado acham que aquilo é um "masmarracho" que nunca devia ter sido construido.Com a fuga do empreiteiro a obra ficou parada e o Montepio acabou por ficar com o prédio(era o maior credor) e agora colocou-o à venda. A ideia parece ser acabar a sua construção e dizem que vai ser orientada pelo seu primeiro autor, nada mais nada menos que o arquitecto Fernando Pinto de Sousa, que é o pai do nosso Primeiro Ministro, José Sócrates que viveu e trabalhou alguns anos na Covilhã.

Para casos iguais, fins iguais, não acham?
Se a ASAE já estivesse a funcionar há 30 anos atrás, garanto-vos que estas coisas não se construiam...(up's...).

5.2.08

O ENTRUDO


O entrudo na aldeia de Malcata tem destas coisas. Ainda me lembro destas partidas engraçadas que os rapazes, durante a noite de segunda para terça de carnaval, pregavam aos descuidados.


Em grupo, os rapazes "assaltavam" as lojas e "roubavam" os burros, os carros de vacas, os vasos de flores...e na manhã de terça-feira as ruas apareciam diferentes, os donos que não evitaram o "roubo" tinham que ir pelos currais da aldeia saber do seu jumento. Nunca ninguém levou estas brincadeiras a mal, afinal era carnaval...entrudo como se diz na aldeia.

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3.2.08

SALVEMOS A ALDEIA DE MALCATA



Foi no princípio dos anos oitenta que a campanha "Salvemos o Lince da Malcata" fez andar muita gente, principalmente muitos jovens, a angariar assinaturas para um "abaixo assinado" a defender a preservação do lince na Malcata.
Tomás de Montemor foi um dos que encheu onze folhas com assinaturas e números de B.I. e participou activamente na campanha destinada a pressionar as entidades nacionais a proteger a Serra da Malcata da destruição que os "senhores" da Portucel/Celnorte que planeavam plantar grandes manchas de eucaliptos e outras espécies de árvores apenas para aumentarem a produção da pasta de papel. Se esses planos não tivessem sido impedidos, hoje, a Serra da Malcata e o lince estavam definitivamente mortos.
Um dia, Tomás de Montemor, na companhia de uns amigos, apareceu na aldeia de Malcata com um grupo de amigos à procura do lince e conhecer a serra que tanto defendeu.
A aventura na aldeia de Malcata e na serra é hoje descrita num artigo escrito por Tomás de Montemor, na "Notícias Magazine" que acompanha o Jornal de Notícias(3/02/2008)do qual transcrevo algumas passagens:
«... Queria ver os montes arredondados, o bosque rasteiro, os vales de vegetação frondosa, os ribeiros irrequietos...mas principalmente queria ver o lince.
Então lá fui com alguns bons amigos, mochila e tenda às costas, no comboio e autocarros que rumavam à aldeia de Malcata.»

E Tomás continua:

«Dos dias de acampamento ficam dois episódios insólitos.
Numa tarde, quando regressávamos suados e exaustos de mais uma busca infrutífera, encontrámos espalhados à «porta» da tenda, em cima de uma saca, tomate, pepinos, alfaces e pimentos que os aldeões tinham trazido na nossa ausência. Advinhava-se a preocupação que estas espectaculares pessoas tinham por uns desconhecidos malucos que deixavam o conforto da cidade para passear pelos montes e vales sem aparente objectivo.»

«Conhecendo a história da minha relação com o lince da Malcata é mais fácil perceber a alegria que senti quando li que se está a criar um centro de reprodução e reintrodução na Malcata do felino mais raro do mundo...mas a população da Malcata terá sempre um lugar especial na história e no meu coração».
Tomás de Montemor continua a escrever sobre o lince e os futuros projectos que estão em construção. É um excelente artigo que recomendo ser lido por todos os que apreciam estas matérias. Em meu nome e em nome de todos os malcatenses, expresso aqui um sincero agradecimento e já sabe, estimado Tomás de Montemor, tem sempre a porta aberta quando decidir visitar a aldeia de Malcata.

1.2.08

O QREN QUE TANTO DEMORA A CHEGAR AO SABUGAL



Li no Capeia Arraiana a carta que o ex-presidente da Junta de freguesia do Soito, Rui Meirinho, escreveu e a quem pediu para divulgar. O senhor Rui Meirinho através da dua carta vem revelar aquilo que deve ir na cabeça dos outros 39 presidentes de Junta de Freguesia do Concelho do Sabugal. Refiro-me ao agora tão falado QREN. Diz o ex-autarca:
« A presidência da Câmara Municipal do Sabugal propôs às 40 Juntas de Freguesia do Concelho, reter 50% da Verba de Capital do ano de 2006, que serviria para criar um fundo, de modo a que quando abrisse o IV Quadro Comunitário (QREN), que na altura se previa ser em Outubro(de 2006)candidatar-se-iam projectos de grande vulto, comuns a grupos de freguesias, que iriam tornar-se o «motor» de desenvolvimento sustentado do nosso concelho.
A maioria dos presidentes de Junta aderiu a esta proposta. Em vez de recebermos da C.M.S. a totalidade da Verba Capital a que teríamos direito, durante o ano de 2006...(receberam menos 40%) na perpspectiva de se vir a fazer obras estruturais cujo projecto fosse abrangido pelo QREN.
Estamos em Janeiro de 2008 e nem ainda hoje se sabe a que tipo de projectos as juntas de freguesia e os municípios se poderão candidatar.»

É assim que se desenvolve o nosso país...as freguesias ficaram com os sonhos, mas ficaram sem o dinheiro. Ele já é tão pouco e quando um Estado demora tanto tempo a dar o efectivo andamento ao QREN já os autarcas estão cansados de esperar. Acredito que o presidente do Soito não seja único a sentir a falta de inércia do poder instalado em Lisboa. Por essas aldeias do nosso concelho há obras atrasadas ou que não começaram porque, dizia-se, vem aí o QREN. Onde está?
Não conheço o senhor Rui Meirinho. Pelo que li acredito na sua entrega e dedicação e o esforço que fez, enquanto presidente de Junta, para desenvolver a terra que o viu nascer. No Soito há um tempo antes do Sr.Rui Meirinho e um tempo depois. Essa é que é essa!

OS PARVOS DA PUBLICIDADE

Parvónia, o país onde os habitantes são chamados "parvos". Nesse país imaginário, quatro parvos decidem conhecer uma loja de electrodomésticos inaugurada há poucos dias. Dos quatro curiosos também faz parte um escuteiro mais ou menos bem" uniformizado", mas todos o reconhecemos como um dos milhares que há em Portugal. Depois de ver o vídeo, fui informar-me e parece que a empresa de electrodomésticos ainda foi mais parva do que os parvónios da Parvónia. Mal ela sabe o que a espera nos próximos dias. Temo que se a empresa em causa não se redimir e não pedir desculpas aos escuteiros, vão sentir mesmo o que é aproveitar ideias parvas e ainda por cima pagar por isso. A petição on line está a decorrer na net e os escuteiros, que de parvos não têm nada, pois eu tenho duas em minha casa, estão a mostrar quem é que de facto é curto das ideias, pois eles sabem mais do que ninguém que televisores, frigoríficos, telemóveis, dvd's e todas essas coisas, felizmente, em Portugal há muitas opções e locais de compra. Há é que ter cuidado com os "xicos espertos" que com campanhas destas...os parvos vão ser eles.