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MALCATA: A PÁSCOA DAS MATRACAS E MARTÍRIOS

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        Quando tenho saudades de um sítio é porque em algum momento da minha vida lá estive e vivi experiências boas e marcantes. Esta é uma das minhas crenças em acreditar que se deve voltar aos lugares onde já me senti bem.    Malcata é para mim um desses lugares e portanto, sei que logo que possa, irei voltar. Para já e enquanto a pandemia nos condicionar as viagens e nos aprisionar em casa, resta-me apenas recordar alguns desses momentos bem vividos por terra beirã. Já que o confinamento não me deixa regressar à aldeia, faz todo o sentido partilhar aqui algumas memórias vividas noutras épocas pascais. Sabem que isto do Covid 19 está difícil de estar resolvido e nada como dar a volta por cima e aproveitar bem o tempo. Parar e reflectir sobre o Mundo, a Vida, a Morte, o Sabugal, a nossa terra, pode bem ajudar a passar o nosso tempo.    Sei que muitos de nós estamos mortinhos para andar em total liberdade. A Páscoa este ano está a ser complicado para muitas pessoas. Entrámos na Sem

MALCATA: AI SE AS PEDRAS FALASSEM

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     Nos últimos 16 anos, Malcata tem assistido impávida e serena a sucessivas promessas, algumas megalómanas, que não têm fim à vista.    Os malcatenhos dizem que sabem tudo e tudo se vai passando como se nada lhes diga respeito, quem se mete nas aflições e imbróglios políticos é que se têm que se desenrascar. Continuamos com os cotovelos apoiados no parapeito da janela, vemos e ouvimos o que se vai passando, enquanto os cães ladram e a caravana vai andando.    Há uns tempos fiquei a saber que, António, um dos primeiros presidentes da Junta de Freguesia de Malcata, meteu as mãos na massa e de forma apaixonada, combativa, mostrando grande vontade, conseguiu mobilizar todo o povo na defesa dos interesses da freguesia e sem medo de vozes do contra, mesmo da Câmara Municipal, conseguiu que a aldeia passasse a ter uma fonte e com duas bicas a jorrar água.    Olhando para a nossa freguesia, seja em que ponto for, deparo-me com situações já esquecidas, outras mal explicadas e outras ainda

CARTA COM RESPOSTA

                           A CARTA         B em Vindo ao blog   Malcata.net (  www.aldeiademalcata.blogspot.com  ) nascido em 2006 por minha vontade.     Não é nenhum jornal “on-line”, mas sim um blog que, desde sempre, pretende um olhar atento sobre a terra onde nasci e vivi a minha infância e sempre que posso, regresso a esse cantinho.    Não estranhem encontrar chamadas de atenção para situações que, por diversos motivos, não são divulgadas e não têm lugar nos meios de comunicação tradicionais, acabando por cair no esquecimento dos malcatenhos que, como eu, vivemos alguns tempos distantes da nossa terra onde nascemos mas que não escolhemos.    As palavras e as imagens são permanentes neste espaço e são dois elementos muito importantes para comunicar com os leitores. São para mim ferramentas com que gosto de trabalhar para promover uma comunicação aberta, intencional na procura de debate e troca de ideias, de pontos de vista diferentes dos meus, com plena liberdade e respeito.  

A MODA DO BALOIÇO

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        Os baloiços voltaram a ser moda. Em poucos minutos de pesquisa encontrei 44 baloiços panorâmicos que estão instalados em sítios altos e também em lugares que são verdadeiros refúgios.   Estou certo de que vai ser uma das imagens mais   marcantes e divulgadas deste sítio, com uma paisagem   linda e onde o horizonte não tem fim.   Subir até ao Alto   da Machoca, o ponto mais elevado da Serra da Malcata,   já não vai poder resistir à tentação de se sentar e   baloiçar sobre um extenso manto verde e azul e com   sorte de um dia de céu limpo, mantenha-se bem   agarrado às cordas e baloiçar, baloiçar e imagine que   tem asas.    É realmente uma vista panorâmica de   encher  o olho e a alma. A mais de mil metros de   altitude, vai conquistar mais ainda os amantes de   caminhadas e os apaixonados por fotografia. As   imagens  já se começam a ver nas redes sociais com o   registo das reações dos que viveram esta experiência, ir   baloiçar tão alto, encher os pulmões de ar puro!        

MALCATA: INFORMAR SOBRE OBRA FEITA

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  Propostas do PPD/PSD em Malcata para 2017-2021    É normal e natural que a Junta de Freguesia apresente e divulgue as suas actividades. Eu até diria que essa é uma das suas obrigações, ou seja, informar onde se investiu ou gastou o dinheiro do orçamento. E no tempo e as circunstâncias que vivemos, deve apresentar e divulgar o que também não fizeram e porque não fizeram o que prometeram fazer. Claro que há promessas que não dependem só da Junta de Freguesia, mas aquelas realizações que são da sua estrita responsabilidade o cidadão tem o direito a ser informado.    Prometer a realização de obras não basta. Anunciar na Assembleia de Freguesia que está a decorrer um concurso para uma obra, o tempo passa, abrem novo concurso e não dizem mais nada, a obra não começa e não dão qualquer explicação, não me convencem que todos sabem as razões. Prometer a conclusão da Sala da Memória Colectiva, anunciar e prometer requalificar e alargar a Rua de Baixo, prometer alojamento local com a requali

O QUE MUDOU COM A VACINA NO LAR DE MALCATA?

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       O que mudou?   O dia 15 de Janeiro de 2021 ficará marcado para sempre na história desta instituição.   A segunda toma da vacina contra a Covid 19 está para acontecer e esperamos todos que corra tão bem como a primeira. Esta vacina foi a melhor notícia deste ano e é nas vacinas que todos nós estamos a depositar muitas esperanças.   Contudo, mesmo depois de vacinados, todos temos de ser responsáveis e respeitar as indicações dadas pela Direcção Geral de Saúde e seus profissionais habilitados para esta tarefa.   O que mudou com a vacinação dos idosos no lar de Malcata?  

COMO EU VEJO MALCATA?

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      A minha Canon tem sido uma companhia insubstituível. E é raro o dia em que saio de casa sem ela. É que encontro sempre alguma coisa que me chama a atenção e aquela ideia de registar momentos, memórias, histórias, pormenores que me deixam feliz.    Por exemplo, a aldeia de Malcata tem muito mais que as suas ruas, as suas casas ou o seu forno. Malcata tem pessoas, costumes, tradições, as suas festas e é a terra onde eu e muitos de vós, nascemos.    O despovoamento tem aumentado e a nossa aldeia teima em manter as suas tradições, os seus usos e costumes. É uma aldeia pequena, com muitas ruas e muitas casas, alguns recantos belos e tranquilos, que convém não deixar morrer. É por estas razões que gosto de descobrir a nossa aldeia e através da fotografia procuro dar a conhecer. Às vezes são apenas registos de acontecimentos e que ao fotografá-los os guardarei como elementos representativos da história  da aldeia e da memória colectiva.          Malcata é como é, ou é como eu a vejo