"Ele não está aqui, ressuscitou!!!"
Todos ficaram admirados com o desaparecimento do corpo. Aquilo que Jesus lhes tinha falado há uns dias atrás, aconteceu mesmo. Ele ressuscitou e por isso o túmulo estava vazio.
O estranho de tudo isto é a atitude de Maria, a mãe de Jesus. Foi a única que não se preocupou com os acontecimentos do túmulo vazio. Nem se deu ao trabalho de ir com as outras mulheres verificar o túmulo.
Eu tenho uma explicação para a passividade de Maria: ficou em casa, pois tinha que contar com mais uma pessoa para o almoço de Páscoa:Jesus. Ela sabia que o seu Filho ia ressuscitar, não necessitava de ir até ao túmulo verificar. O importante para ela, naquele dia, era receber o filho como uma verdadeira mãe sabe.
Aleluia! Ele Vive.
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domingo, 8 de abril de 2007
sexta-feira, 6 de abril de 2007
OUVEM-SE AS MATRACAS

QUANDO OS SINOS NÃO TOCAVAM
A matraca era um objecto que se utilizada nos dias anteriores à Páscoa (de quinta a Domingo) para substituir o sino. Em sinal de luto, o sino não tocava e os imagens eram tapadas com panos de cor roxa.
A matraca era tocada pelas ruas da aldeia pelo sacristão (e por algumas crianças que lhe achavam piada), chamava as pessoas para a igreja para os rituais da Páscoa. Lembro o ambiente pesado e mecambusio que se vivia na aldeia. Eram rostos de tristeza e pesar que se viam pelas ruas da povoação e quando a escuridão se aproximava e o momento de ir "fazer o enterro do Senhor" arrepiava qualquer criança. A igreja ficava diferente, para além de serem tapadas as imagens dos altares, o Cristo do altar Mor era (e ainda hoje )retirado da cruz e colocado num pesado caixão de madeira que se coloca em cima do altar e depois percorre as ruas da aldeia num cortejo fúnebre. E no caixão se mantinha e mantém até à celebração da Missa de Aleluia de sábado de Páscoa.
A matraca era tocada pelas ruas da aldeia pelo sacristão (e por algumas crianças que lhe achavam piada), chamava as pessoas para a igreja para os rituais da Páscoa. Lembro o ambiente pesado e mecambusio que se vivia na aldeia. Eram rostos de tristeza e pesar que se viam pelas ruas da povoação e quando a escuridão se aproximava e o momento de ir "fazer o enterro do Senhor" arrepiava qualquer criança. A igreja ficava diferente, para além de serem tapadas as imagens dos altares, o Cristo do altar Mor era (e ainda hoje )retirado da cruz e colocado num pesado caixão de madeira que se coloca em cima do altar e depois percorre as ruas da aldeia num cortejo fúnebre. E no caixão se mantinha e mantém até à celebração da Missa de Aleluia de sábado de Páscoa.
Penso que hoje em dia já não se tocam as matracas, mas que substituiam os sinos disso ninguém duvida.
terça-feira, 3 de abril de 2007
E ASSIM VAI O NOSSO PAÍS!!!
Espanha seduz portugueses
Espanhóis já não precisam de promoção especial aos preços da sua gasolina. Todos sabem que encher o depósito paga a viagem desde Portugal.
Os portugueses habituaram-se, em período de Páscoa, à invasão de espanhóis. Mas uma outra acontece, todos os dias, em sentido contrário. Milhares de portugueses, sobretudo os que vivem próximo da raia, são atraídos pelas compras em Espanha. Os preços são mais baixos e ainda há o bónus de se encher o depósito do carro com menos euros. Um cenário alicerçado numa política de impostos menos agressiva do Estado espanhol no IVA e no ISP. Preços mais baixos, para salários mais altos em 2006, o salário mínimo de um português rondava os 437 euros, em Espanha os 631 euros.
Exemplo nº1
Jorge Passos, empresário de Viana do Castelo e membro do Conselho Nacional da Associação das PME Portugal, elaborou um estudo que revela uma realidade incontornável os preços dos bens de primeira necessidade em Espanha são muito atraentes em relação aos praticados em Portugal.A discrepância do IVA e, no caso dos combustíveis, do ISP (imposto sobre produtos petrolíferos), estão a cavar um "fosso" cada vez maior entre o custo de vida português e espanhol, e, consequentemente, a arrastar milhares de consumidores para o país vizinho.O empresário efectuou, em Junho de 2006 e de novo em Janeiro deste ano, um estudo com base num cabaz de 77 produtos alimentares, de higiene pessoal e geral, bebidas e parafarmácia. Passos levou em conta um universo de cerca de 80 mil habitantes dos concelhos da raia minhota, entre Caminha e Melgaço. E concluiu que, se um agregado familiar comprar o cabaz que seleccionou, uma vez por mês, em território espanhol (em super ou hipermercados de referência), pode poupar cerca de 151 euros."Notei, do primeiro para o segundo estudo, um agravamento globaldo preço do cabaz na ordem dos 30%. E de 35,5% se incluirmos a gasolina", diz Jorge Passos. No primeiro estudo, a diferença do preço do cabaz entre Portugal e Espanha situava-se nos 116 euros. Seis meses depois, em Janeiro deste ano, o empresário concluiu que a vantagem de comprar em Espanha já atingia os 151 euros.Mas Jorge Passos fez mais. Supôs que uma família portuguesa com residência em zona de fronteira, ao deslocar-se a Espanha para comprar o cabaz, aproveitaria para abastecer o automóvel. Nesse acaso, a poupança ascenderia, segundo o estudo efectuado em Janeiro deste ano, a 171 euros mensais - 20 por via do preço mais baixo dos combustíveis.Numa análise aos produros do cabaz - que inclui 46 produtos de mercearia, 19 de higiene e limpeza, oito bebidas e quatro artigos de parafarmácia e afins -, o empresário concluiu, por exemplo, que no caso dos produtos para bebés a diferença de preços é "brutal". A explicação reside na percentagem de IVA 4% em Espanha, contra 21% em Portugal. Na maioria dos outros bens do cabaz, os espanhóis cobram 12% de IVA, enquanto o Estado português cobra 21%. Passos concluiu, por outro lado, que se apenas 10% das famílias da região por si estudada fizessem compras em Espanha, isso resultaria numa "transferência de cerca de 1,2 milhões de euros por mês" para os comerciantes do país vizinho. E lembra que, se a mesma estimativa se fizer para as regiões fronteiriças de Chaves, Quintanilha, Vilar Formoso, Monfortinho, Badajoz e Vila Real de Santo António, serão "quase 11 milhões de euros de compras mensais em Espanha que podiam ser feitas em Portugal".
Exemplo nº2
Empresa de transportes poupa 450 mil euros por ano com gasóleo espanhol.
A "João Pires - Internacional Transportes" faz questão que os números sejam divulgados e até já os fez chegar, através de duas cartas, em Maio do ano passado e em Janeiro deste ano, ao ministro da Economia em números redondos, a transportadora revela ter obtido uma poupança média de cerca de 450 mil euros ao fim de um ano a abastecer a sua frota de 120 camiões nos postos de combustíveis de Espanha. Em 2006, esta empresa, sedeada em Vila Nova de Cerveira, a pouco mais de cinco quilómetros de território espanhol, desde que abriu a ponte internacional sobre o rio Minho, consumiu, segundo revelou, ao JN, o seu proprietário, João Pires, quase sete milhões de litros de gasóleo, mas apenas 850 mil litros foram comprados em Portugal. O grosso do combustível, cerca de seis milhões de litros, foi atestado pela sua frota no país vizinho, o que lhe permitiu poupar quase meio milhão de euros. A estratégia de gestão de João Pires alterou-se desde que, em 2005, o preço dos combustíveis começou a subir de forma desenfreada, mas a alteração só foi radical mais recentemente, depois dos aumentos verificados no IVA e no ISP em Portugal. "Tivemos de reforçar a nossa política de compras de combustíveis em Espanha, sob pena de perdermos competitividade no mercado e conduzirmos a empresa a situações de prejuízo que poderiam ser fatais para a sua continuidade", afirma o proprietário. Em 2004, a João Pires abasteceu cerca de 62% do total do gasóleo consumido nesse ano em Portugal; em 2005, foram 45%; e no ano apssado já foram apenas 12,5%. Em Espanha, compraram 84% do gasóleo consumido em 2006.
in "J.N. de 3/04/2007
Viagem a Zamora para poupar euros
Espanhóis já não precisam de promoção especial aos preços da sua gasolina. Todos sabem que encher o depósito paga a viagem desde Portugal.
Os portugueses habituaram-se, em período de Páscoa, à invasão de espanhóis. Mas uma outra acontece, todos os dias, em sentido contrário. Milhares de portugueses, sobretudo os que vivem próximo da raia, são atraídos pelas compras em Espanha. Os preços são mais baixos e ainda há o bónus de se encher o depósito do carro com menos euros. Um cenário alicerçado numa política de impostos menos agressiva do Estado espanhol no IVA e no ISP. Preços mais baixos, para salários mais altos em 2006, o salário mínimo de um português rondava os 437 euros, em Espanha os 631 euros.
Exemplo nº1
Jorge Passos, empresário de Viana do Castelo e membro do Conselho Nacional da Associação das PME Portugal, elaborou um estudo que revela uma realidade incontornável os preços dos bens de primeira necessidade em Espanha são muito atraentes em relação aos praticados em Portugal.A discrepância do IVA e, no caso dos combustíveis, do ISP (imposto sobre produtos petrolíferos), estão a cavar um "fosso" cada vez maior entre o custo de vida português e espanhol, e, consequentemente, a arrastar milhares de consumidores para o país vizinho.O empresário efectuou, em Junho de 2006 e de novo em Janeiro deste ano, um estudo com base num cabaz de 77 produtos alimentares, de higiene pessoal e geral, bebidas e parafarmácia. Passos levou em conta um universo de cerca de 80 mil habitantes dos concelhos da raia minhota, entre Caminha e Melgaço. E concluiu que, se um agregado familiar comprar o cabaz que seleccionou, uma vez por mês, em território espanhol (em super ou hipermercados de referência), pode poupar cerca de 151 euros."Notei, do primeiro para o segundo estudo, um agravamento globaldo preço do cabaz na ordem dos 30%. E de 35,5% se incluirmos a gasolina", diz Jorge Passos. No primeiro estudo, a diferença do preço do cabaz entre Portugal e Espanha situava-se nos 116 euros. Seis meses depois, em Janeiro deste ano, o empresário concluiu que a vantagem de comprar em Espanha já atingia os 151 euros.Mas Jorge Passos fez mais. Supôs que uma família portuguesa com residência em zona de fronteira, ao deslocar-se a Espanha para comprar o cabaz, aproveitaria para abastecer o automóvel. Nesse acaso, a poupança ascenderia, segundo o estudo efectuado em Janeiro deste ano, a 171 euros mensais - 20 por via do preço mais baixo dos combustíveis.Numa análise aos produros do cabaz - que inclui 46 produtos de mercearia, 19 de higiene e limpeza, oito bebidas e quatro artigos de parafarmácia e afins -, o empresário concluiu, por exemplo, que no caso dos produtos para bebés a diferença de preços é "brutal". A explicação reside na percentagem de IVA 4% em Espanha, contra 21% em Portugal. Na maioria dos outros bens do cabaz, os espanhóis cobram 12% de IVA, enquanto o Estado português cobra 21%. Passos concluiu, por outro lado, que se apenas 10% das famílias da região por si estudada fizessem compras em Espanha, isso resultaria numa "transferência de cerca de 1,2 milhões de euros por mês" para os comerciantes do país vizinho. E lembra que, se a mesma estimativa se fizer para as regiões fronteiriças de Chaves, Quintanilha, Vilar Formoso, Monfortinho, Badajoz e Vila Real de Santo António, serão "quase 11 milhões de euros de compras mensais em Espanha que podiam ser feitas em Portugal".
Exemplo nº2
Empresa de transportes poupa 450 mil euros por ano com gasóleo espanhol.
A "João Pires - Internacional Transportes" faz questão que os números sejam divulgados e até já os fez chegar, através de duas cartas, em Maio do ano passado e em Janeiro deste ano, ao ministro da Economia em números redondos, a transportadora revela ter obtido uma poupança média de cerca de 450 mil euros ao fim de um ano a abastecer a sua frota de 120 camiões nos postos de combustíveis de Espanha. Em 2006, esta empresa, sedeada em Vila Nova de Cerveira, a pouco mais de cinco quilómetros de território espanhol, desde que abriu a ponte internacional sobre o rio Minho, consumiu, segundo revelou, ao JN, o seu proprietário, João Pires, quase sete milhões de litros de gasóleo, mas apenas 850 mil litros foram comprados em Portugal. O grosso do combustível, cerca de seis milhões de litros, foi atestado pela sua frota no país vizinho, o que lhe permitiu poupar quase meio milhão de euros. A estratégia de gestão de João Pires alterou-se desde que, em 2005, o preço dos combustíveis começou a subir de forma desenfreada, mas a alteração só foi radical mais recentemente, depois dos aumentos verificados no IVA e no ISP em Portugal. "Tivemos de reforçar a nossa política de compras de combustíveis em Espanha, sob pena de perdermos competitividade no mercado e conduzirmos a empresa a situações de prejuízo que poderiam ser fatais para a sua continuidade", afirma o proprietário. Em 2004, a João Pires abasteceu cerca de 62% do total do gasóleo consumido nesse ano em Portugal; em 2005, foram 45%; e no ano apssado já foram apenas 12,5%. Em Espanha, compraram 84% do gasóleo consumido em 2006.
in "J.N. de 3/04/2007
Viagem a Zamora para poupar euros
sexta-feira, 30 de março de 2007
FECHO DO SAP SABUGAL ADIADO
"Os SAP não serão encerrados sem existirem condições alternativas. Levamos as coisas muito a sério, antes de qualquer alteração a efectuar nos centros de saúde haverá diálogo prévio com os autarcas, para identificação das necessidades. Foi o que aconteceu na Guarda, onde se analisavam as condições que existiam e se verificou que havia dificuldades em ter tripulação para uma ambulância no Sabugal, pelo que se decidiu adiar as alterações até estarem reunidas as condições."
Vamos acreditar que o sr.presidente da ARS do Centro esteja a falar a sério e a verdade. Por agora o Sap do Sabugal parece continuar aberto, mas até quando? Estive no Centro de Saúde esta semana e gostei das novas instalações. Admirei e louvo a atitude do sr.Dr.Pinto ao saber ouvir todos os que a ele solicitam ajuda. São pessoas idosas, pouco eruditas, mas cheias de problemas de saúde e muita humildade. Ainda há médicos em Portugal...
SABUGAL COM ENTRADA DIGNA

Após longos meses de impasses e obras paradas, ontem, 29 de Março, ao dirigir-me para a cidade da Guarda deparei com um tapete novo e as máquinas estavam e homens andavam atarefados no acabamento da obra.
sábado, 24 de março de 2007
PORTUGAL MUDA A HORA

Mudança de Hora.
Os relógios vão adiantar uma hora na madrugada do próximo domingo, dia 25 de Março.
Com esta alteração, Portugal vai entrar na hora de Verão, cumprindo assim as disposições que estão estabelecidas nesta matéria.
Deste modo, à 1 hora de domingo os relógios devem ser adiantados sessenta minutos.
segunda-feira, 19 de março de 2007
PARABÉNS QUERIDO PAI!
sábado, 17 de março de 2007
sábado, 10 de março de 2007
MICRO-CRÉDITO GENERALIZADO

Bispo da Guarda defende micro-crédito para erradicar pobreza.
A criação de hortas sociais, lojas de produtos feitos por desempregados e medidas para recuperar habitações foram outras propostas em análise na UBI.
O bispo da Guarda defendeu, terça-feira, na UBI que a generalização do micro-crédito é o caminho «mais importante» para erradicar a pobreza.
O bispo da Guarda defendeu, terça-feira, na UBI que a generalização do micro-crédito é o caminho «mais importante» para erradicar a pobreza.
D. Manuel Felício falava no final da sessão de abertura das I Jornadas Transfronteiriças "Pobreza e Desenvolvimento", organizadas pela Cáritas Diocesana da Guarda, Cáritas Diocesana de Salamanca e pela Universidade da Beira Interior. Na sua opinião, a medida prioritária é «levar aos cidadãos e, particularmente aos que estão em situação de pobreza, a paixão por iniciativas empresariais», defendendo o estímulo de pequenas empresas. «Temos de descobrir formas de estimular a cultura empresarial, mesmo junto de quem diz ser pobre. E não adianta dizer que não há dinheiro, porque alguém há-de financiar», adiantou.
O desenvolvimento de acções de formação e empreendorismo é proposto num relatório encomendado pela Cáritas da Guarda ao Observatório de Desenvolvimento Económico e Social (ODES) da UBI, que esteve em análise nestas Jornadas. A criação de hortas sociais, lojas de produtos feitos por desempregados e medidas para recuperar habitações são algumas das propostas para combater a pobreza nesta região transfronteiriça. Intitulado "Mais próximo do Próximo - Caracterização da pobreza na área de influência da diocese da Guarda", o documento foi apresentado na terça-feira, a par de um estudo semelhante sobre a região de Salamanca. O trabalho, citado pela agência Lusa, baseou-se em inquéritos realizados no primeiro semestre de 2006 a 400 pessoas necessitadas para definir o perfil de pobreza na área da diocese. O estudo conclui que a maioria dos necessitados são mulheres, um quarto é analfabeto e está numa situação de pobreza «que se arrasta há, pelo menos, cinco anos, sendo em muitos casos herança de gerações anteriores». Para mudar a situação, o relatório do ODES defende acções de formação destinadas a públicos carenciados e preconiza uma maior autonomia dos cidadãos, propondo a criação de lojas onde as pessoas desempregadas podem vender produtos artesanais e a criação de hortas sociais para auto-consumo. «Sugerimos ainda medidas sem custos, para avançarem já: campanhas e pontos de redistribuição de vestuário e alimentos», acrescenta Pires Manso, responsável pela investigação.
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