3.2.08

SALVEMOS A ALDEIA DE MALCATA



Foi no princípio dos anos oitenta que a campanha "Salvemos o Lince da Malcata" fez andar muita gente, principalmente muitos jovens, a angariar assinaturas para um "abaixo assinado" a defender a preservação do lince na Malcata.
Tomás de Montemor foi um dos que encheu onze folhas com assinaturas e números de B.I. e participou activamente na campanha destinada a pressionar as entidades nacionais a proteger a Serra da Malcata da destruição que os "senhores" da Portucel/Celnorte que planeavam plantar grandes manchas de eucaliptos e outras espécies de árvores apenas para aumentarem a produção da pasta de papel. Se esses planos não tivessem sido impedidos, hoje, a Serra da Malcata e o lince estavam definitivamente mortos.
Um dia, Tomás de Montemor, na companhia de uns amigos, apareceu na aldeia de Malcata com um grupo de amigos à procura do lince e conhecer a serra que tanto defendeu.
A aventura na aldeia de Malcata e na serra é hoje descrita num artigo escrito por Tomás de Montemor, na "Notícias Magazine" que acompanha o Jornal de Notícias(3/02/2008)do qual transcrevo algumas passagens:
«... Queria ver os montes arredondados, o bosque rasteiro, os vales de vegetação frondosa, os ribeiros irrequietos...mas principalmente queria ver o lince.
Então lá fui com alguns bons amigos, mochila e tenda às costas, no comboio e autocarros que rumavam à aldeia de Malcata.»

E Tomás continua:

«Dos dias de acampamento ficam dois episódios insólitos.
Numa tarde, quando regressávamos suados e exaustos de mais uma busca infrutífera, encontrámos espalhados à «porta» da tenda, em cima de uma saca, tomate, pepinos, alfaces e pimentos que os aldeões tinham trazido na nossa ausência. Advinhava-se a preocupação que estas espectaculares pessoas tinham por uns desconhecidos malucos que deixavam o conforto da cidade para passear pelos montes e vales sem aparente objectivo.»

«Conhecendo a história da minha relação com o lince da Malcata é mais fácil perceber a alegria que senti quando li que se está a criar um centro de reprodução e reintrodução na Malcata do felino mais raro do mundo...mas a população da Malcata terá sempre um lugar especial na história e no meu coração».
Tomás de Montemor continua a escrever sobre o lince e os futuros projectos que estão em construção. É um excelente artigo que recomendo ser lido por todos os que apreciam estas matérias. Em meu nome e em nome de todos os malcatenses, expresso aqui um sincero agradecimento e já sabe, estimado Tomás de Montemor, tem sempre a porta aberta quando decidir visitar a aldeia de Malcata.

1.2.08

O QREN QUE TANTO DEMORA A CHEGAR AO SABUGAL



Li no Capeia Arraiana a carta que o ex-presidente da Junta de freguesia do Soito, Rui Meirinho, escreveu e a quem pediu para divulgar. O senhor Rui Meirinho através da dua carta vem revelar aquilo que deve ir na cabeça dos outros 39 presidentes de Junta de Freguesia do Concelho do Sabugal. Refiro-me ao agora tão falado QREN. Diz o ex-autarca:
« A presidência da Câmara Municipal do Sabugal propôs às 40 Juntas de Freguesia do Concelho, reter 50% da Verba de Capital do ano de 2006, que serviria para criar um fundo, de modo a que quando abrisse o IV Quadro Comunitário (QREN), que na altura se previa ser em Outubro(de 2006)candidatar-se-iam projectos de grande vulto, comuns a grupos de freguesias, que iriam tornar-se o «motor» de desenvolvimento sustentado do nosso concelho.
A maioria dos presidentes de Junta aderiu a esta proposta. Em vez de recebermos da C.M.S. a totalidade da Verba Capital a que teríamos direito, durante o ano de 2006...(receberam menos 40%) na perpspectiva de se vir a fazer obras estruturais cujo projecto fosse abrangido pelo QREN.
Estamos em Janeiro de 2008 e nem ainda hoje se sabe a que tipo de projectos as juntas de freguesia e os municípios se poderão candidatar.»

É assim que se desenvolve o nosso país...as freguesias ficaram com os sonhos, mas ficaram sem o dinheiro. Ele já é tão pouco e quando um Estado demora tanto tempo a dar o efectivo andamento ao QREN já os autarcas estão cansados de esperar. Acredito que o presidente do Soito não seja único a sentir a falta de inércia do poder instalado em Lisboa. Por essas aldeias do nosso concelho há obras atrasadas ou que não começaram porque, dizia-se, vem aí o QREN. Onde está?
Não conheço o senhor Rui Meirinho. Pelo que li acredito na sua entrega e dedicação e o esforço que fez, enquanto presidente de Junta, para desenvolver a terra que o viu nascer. No Soito há um tempo antes do Sr.Rui Meirinho e um tempo depois. Essa é que é essa!

OS PARVOS DA PUBLICIDADE

Parvónia, o país onde os habitantes são chamados "parvos". Nesse país imaginário, quatro parvos decidem conhecer uma loja de electrodomésticos inaugurada há poucos dias. Dos quatro curiosos também faz parte um escuteiro mais ou menos bem" uniformizado", mas todos o reconhecemos como um dos milhares que há em Portugal. Depois de ver o vídeo, fui informar-me e parece que a empresa de electrodomésticos ainda foi mais parva do que os parvónios da Parvónia. Mal ela sabe o que a espera nos próximos dias. Temo que se a empresa em causa não se redimir e não pedir desculpas aos escuteiros, vão sentir mesmo o que é aproveitar ideias parvas e ainda por cima pagar por isso. A petição on line está a decorrer na net e os escuteiros, que de parvos não têm nada, pois eu tenho duas em minha casa, estão a mostrar quem é que de facto é curto das ideias, pois eles sabem mais do que ninguém que televisores, frigoríficos, telemóveis, dvd's e todas essas coisas, felizmente, em Portugal há muitas opções e locais de compra. Há é que ter cuidado com os "xicos espertos" que com campanhas destas...os parvos vão ser eles.



31.1.08

LIGA BOMBEIROS PORTUGUESES

«Nos últimos três anos, o número de novos voluntários que ingressaram nos corpos de bombeiros foi superior aos ingressos verificados no triénio anterior», afirmou o presidente da LBP no decorrer de um fórum nacional sobre «o voluntariado nos bombeiros portugueses», hoje realizado em Pinhel, no âmbito do Ano Nacional do Voluntariado.




O encontro nacional reuniu cerca de 500 participantes que durante o dia ouviram falar de temas como «voluntariado para uma sociedade de valores», «voluntariado a uma só voz» e «o voluntariado e o homem do futuro».
«Saio daqui muito mais reforçado para dizer ao senhor ministro da Saúde que Alijó, como outros pontos do país, precisa de uma rede hospitalar para servir os 15 mil cidadãos que vivem no concelho», disse Duarte Caldeira no final dos trabalhos.

Segundo Duarte Caldeira, os participantes no congresso hoje realizado na cidade de Pinhel, concluíram que é necessário «reinventar o voluntariado, afirmando-o com convicção».
«Os portugueses não podem continuar a querer dispor do voluntariado nos bombeiros, como quem dispõe de mão-de-obra barata», frisou.

«Têm que reconhecer socialmente esta estrutura, os homens e mulheres que voluntariamente, mas competentemente, querem servir as comunidades na trincheira do socorro», disse.

O fórum sobre voluntariado foi organizado pela Federação Distrital de Bombeiros da Guarda, associação de bombeiros local, Liga de Bombeiros e Câmara Municipal de Pinhel.

in LUSA
*************


Socorro – O papel dos Bombeiros

Pouco adepto dos alarmismos como a Comunicação Social caseira, sobretudo as televisões,

tratam as notícias, preferencialmente referidas à discussão mais na moda, seja do foro económico

e financeiro (vulgo BCP), ou da área da saúde de todos nós (vulgo MS/SAP/INEM/Bombeiros).

Sou mais de aproveitar uma soneca no sofá que de ver/ouvir as mesmas notícias tratadas da mesma forma 365 dias no ano.

Razão mais que suficiente para não ter ouvido em primeira mão a já famosa chamada Codu/Bombeiros/ Vmer, tristemente ocorrida no distrito de Vila Real. (Poderia ter sido noutro

qualquer distrito, incluindo o da Guarda onde tenho algumas responsabilidades).

Alertado para o facto na tarde de sexta-feira, 25 de Janeiro, estive com atenção à notícia no «Jornal da Noite», e procurei na Internet notícias e comentários sobre o assunto.

Não posso, porque mais de 20 anos à frente de uma Associação de Bombeiros e o conhecimento que julgo ter do sistema mo não permitem, atribuir responsabilidades aos Bombeiros/pessoas

(aos muitos «senhores Machado» existentes no país) na sua qualidade de voluntários e

disponíveis mais vezes e mais tempo do que muitas vezes seria de esperar para uma acção

em prol dos outros. Sem querer assacar responsabilidades, ao ministro que terá algumas,

à estrutura do INEM, que terá a sua quotaparte, à descoordenação da comunicação entre as várias entidades envolvidas na emergência pré-hospitalar, não posso no entanto deixar

de produzir a minha opinião sobre o assunto.

E essa leva-me direito ao binómio voluntário/profissional, cada vez mais a merecer, a cada vez mais inadiável discussão clara, objectiva e sem restrições.

Ou não são os Bombeiros que apregoam o lema «Voluntários por opção, profissionais na acção»?

Antes de mais porque nos Corpos de Bombeiros, Voluntário, se é para entrar e sair: Durante a

permanência obrigam-se a cumprir as normas emanadas pelos superiores e os Corpos de Bombeiros são estruturas de comando único e vertical, pelo que a escala de serviço emanada

pelo Comandante ou por quem este delegue deveria ser a forma de ter a disponibilidade humana

para socorrer em qualquer momento. (ou avisar as populações que servem

e perante as quais assumem tantas não há socorro).

Uma responsabilidade moral e social, pelo menos pela tradição, de que das tantas às

As alterações sociais das últimas décadas fizeram com as populações exijam (e bem) aos Bombeiros maior profissionalismo, maior rigor na actuação

e que tenham permanentemente apontados os focos de todo o público

e sobretudo da comunicação social.

O comboio da profissionalização nos Bombeiros já arrancou e é «sud-express». Não pára e como se tem provado

ao longo dos anos, não são os Bombeiros e as suas estruturas (Federações e Liga) que têm força para o parar;

Muito menos com acções como a tomada no caso SAP/INEM em que a Liga abandonou qualquer das suas as negociações (qual birra de criança) porque as propostas e a Liga não o fez, não contemplavam pretensões.

Propostas são propostas e só se discutem estando presente, deixando que cada Município

contrate com a ARS as contrapartidas

que entenda para o encerramento dos SAP, e deixando as associações suas filiadas e que são a sua razão de existir, sem qualquer informação sobre o assunto.

Estranho é que ainda haja dirigentes e Comandantes que pareça não terem entendido esta realidade e mantenham a sua «quinta» como se de um feudo se tratasse e permitam

que haja casos como o do senhor Morgado, que está sozinho durante a noite e pelos vistos não no Quartel, já que referiu que teria de ir buscar a ambulância e estar a atender a chamada no telemóvel.

Não é admiração que tal aconteça devido aos escassos meios humanos, e

financeiros para a contratação de mais meios humanos, mas após pelo menos uma saída. A não garantir pelo menos uma saída em tempo útil, mais vale ter a coragem de comunicar

a ausência de serviço durante essas horas.

Para o bem e para o mal, este caso acontece menos de uma semana após a Liga dos Bombeiros Portugueses ter lançado o «Ano Nacional do Voluntariado nos Bombeiros», e em vésperas de ter lugar no Distrito da Guarda (Pinhel) um fórum sobre o

mesmo tema em que serão palestrantes personalidades tão ilustres como o padre

Feytor Pinto e o cientista Carvalho Rodrigues.

Este fórum iniciar-se-á poucas horas após escrever estas linhas. Não vou assistir, o que a minha qualidade de dirigente da federação que o organiza torna um dever,

porque um inesperado e muito incómodo problema intestinal

me não permite afastar-me de casa, e nem sei qual o sentido das apresentações. Mas sabendo todos que a crise

não é tanto de voluntariado, mas mais de disponibilidade de tempo para esse voluntariado, bom seria que de uma

vez por todas se respondesse às seguintes perguntas:

Que estatuto para os «assalariados» dos Bombeiros?

Por que convenção laboral se devem reger?A

Qual o papel que os Bombeiros pretendem na protecção civil e na emergência pré-hospitalar?

Parceiros e parte da solução ou como muitos deixam antever, parte do problema?

Qual a formação mínima (e quem a controla) para que se possa tripular uma ambulância? (se existe definição

para a formação técnica, o mesmo não acontece com a formação de outro tipo, como seja comunicação,

atendimento, etc.).

Quem não sabe não salva: Este é outro lema muito em voga nos Corpos de Bombeiros para incentivar a formação.

Mas como saber, se não houver profissionais que tenham disponibilidade de tempo para essa formação?

Não quero com isto minimizar as responsabilidades do Estado e estruturas tuteladas, mas não podemos com

estas esconder as nossas fragilidades que todos sabemos que as há: Seja na formação a que não há tempo para

assistir, seja na necessidade de mais meios humanos que os que o voluntariado e as verbas disponíveis permitem

juntar, seja no conservadorismo de alguns intervenientes que ainda vêm os Bombeiros nas décadas do século

passado. Há que ter a coragem de as assumir, e com os restantes intervenientes encontrar soluções para as

minimizar; Não se consegue certamente com notícias alarmantes e acusações mútuas.

Luís Carriço

Presidente da Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sabugal e Vice-Presidente

da Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda

in http://capeiaarraiana.wordpress.com

Capeia Arraiana, 27 de Janeiro de 2008 – Artigo de Opinião de Luís Carriço

29.1.08

SABUGAL NA LIGA DOS ÚLTIMOS

E O PIOR CONCELHO PARA VIVER É...


S A B U G A L ! ! !



O Concelho do Sabugal é o que tem pior qualidade de vida no país, isto de acordo com um estudo elaborado pela Universidade da Beira Interior(Covilhã).













O Índice Concelhio de Qualidade de Vida, elaborado pelo Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social da Universidade da Beira Interior, baseia-se no anuário estatístico de 2004 do Instituto Nacional de Estatística. O professor catedrático Pires Manso e Nuno Simões, técnico do Observatório, concluiram neste estudo que os últimos lugares são maioritariamente ocupados por concelhos do norte e centro do país, sendo o concelho de Vinhais o anterior ao Sabugal.Eis os resultados:

Confira os 20 melhores locais para viver:

1º Lisboa 205,07
2º Albufeira 181,04
3º São João da Madeira 168,57
4º Porto 161,05
5º Sintra 158,73
6º Lagos 158,51
7º Cascais 148,57
8º Lagoa 143,95
9º Vila Franca de Xira 142,82
10º Aveiro 142,81
11º Loulé 141,43
12º Portimão 140,04
13º Oeiras 135,78
14 ºFaro 134,13
15º Coimbra 133,45
16º Marinha Grande 131,56
17º Vila Real de Santo António 130,86
18º Amadora 130,32
19º Palmela 128,77
20º Sines 128,65

Confira os piores locais para viver:

1º Murça 32,55
2º Figueira de Castelo Rodrigo 31,71
3º Penedono 30,35
4º Idanha-a-Nova 30,16
5º Mondim de Basto 28,97
6º Cinfães 28,42
7º Vila Flor 27,98
8º Carrazeda de Ansiães 27,46
9º Valpaços 26,56
10º Vila Nova de Foz Côa 25,09
11º Alcoutim 23,56
12º Penamacor 21,89
13º Boticas 19,34
14º Terras de Bouro 18,33
15º Aguiar da Beira 14,97
16º Penalva do Castelo 14,43
17º Pampilhosa da Serra 13,69
18º Resende 12,72
19º Vinhais 5,32
20º Sabugal 5,29

O concelho do Sabugal está votado ao esquecimento político, por muito que os nossos responsáveis autárquicos se esforcem em provar o contrário. Este estudo vem apenas mostrar ao país a realidade das aldeias do nosso concelho. O interior do país, em particular, o concelho do Sabugal está a transformar-se num deserto de pessoas e ideias, levando ao sumisso cada vez mais da sua voz. Os políticos de Lisboa preocupam-se mais com a sua imagem e com o seu bem-estar e esquecem por completo as pessoas do Sabugal. Os encerramentos de várias escolas primárias no concelho do Sabugal, por falta de crianças, a falta de casais novos e a cada vez mais numerosa população de idosos, têm transformado o nosso concelho num território cada vez mais pobre. Poucos se interessam verdadeiramente em solucionar as crescentes dificuldades e necessidades sociais, médicas e culturais da população do Sabugal.

O concelho do Sabugal necessita de dar a volta. Há gente com ideias, há pessoas que lutam pela melhoria da qualidade de vida dos habitantes deste território. Não podemos baixar os braços e deixar que a caravana passe. O futuro somos nós que o construimos hoje. Há que sonhar, há que planear e traçar o rumo para transformar o estado das coisas. Eu vou à luta. Quem me acompanha?

27.1.08

A GRANDE OBRA: ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DE MALCATA



Associação Solidariedade Social de Malcata



A Associação de Solidariedade Social de Malcata é uma instituição de enorme alcance social e humanitário que dia a dia presta variados serviços às pessoas idosas de Malcata. Nomeadamente o Lar e o Centro de Dia da Associação, é um exemplo de trabalho e entrega aos mais idosos. É a grande obra construida na aldeia até hoje. Não porque tenha envolvido montantes astronómicos de dinheiro, mas porque tem sido um sinal claro da solidariedade que as pessoas de Malcata mostraram ao acautelarem a velhisse dos seus familiares ( e porque não a sua), já que hoje têm um lugar onde passar o tempo, comer, divertir-se e dormir e viver uma vida com mais qualidade, com mais conforto e com mais dignidade.


Carrinha de apoio ao domicílio

É também importante para dar trabalho a algumas pessoas que, de outra forma, teria que se deslocar para fora da aldeia. Graças à Associação, criaram-se condições para que os idosos permanecessem em Malcata, evitando o desenraizamento forçado, que teria efeitos nefastos para aqueles que sempre viveram na aldeia.
O apoio domiciliário é um dos serviços que a Associação oferece aos utentes do Centro de Dia. Os funcionários da instituição levam, todos os dias, as refeições a quem esteja em sua casa e aproveitam esse tempo para se inteirarem das necessidades da pessoa visitada e assim prestarem a ajuda necessária.

Serviço de refeições ao domicílio

25.1.08

BENDADA: É URGENTE SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO

















Termo de identidade e residência foi a medida de coação que o Tribunal do Sabugal aplicou hoje ao Presidente da Junta de Freguesia da Bendada, aldeia do concelho do Sabugal.
O que aconteceu ainda são repercuções dos desentendimentos por causa de uma antena de telemóveis(ou duas!) que há uns anos se instalou num monte da aldeia. A freguesia passou a receber uma renda anual. Mas desde esses tempos de discussão para a escolha do local da instalação da antena a população da aldeia anda dividida. Os anos passaram mas as feridas deixaram chagas por sarar e na passada quinta-feira, no largo da aldeia, cerca das 20:00, o presidente da Junta de Freguesia da Bendada envolveu-se numa discussão com um indivíduo, também da Bendada,mas com antecedentes criminais na sua vida. Este acabou por ser atingido por um tiro de pistola, alegadamente disparado pelo presidente da Junta de Freguesia.
Os habitantes da aldeia da Bendada, atribuem estes distúrbios e conflitos às divergências que se arrastam desde a instalação da antena dos telemóveis e das posições assumidas pelo padre Manuel Janela, pároco da aldeia e que tem sido muito contestado por um dos grupos de bendalenses. Houve pessoas que já recorreram ao Bispo da Diocese da Guarda para sanar o conflito, tendo sugerido a substituição do pároco por outro, mas até hoje a Diocese nada decidiu a esse respeito.
E eu imagino o ambiente que reina na aldeia. O meio é pequeno, todos se conhecem uns aos outros e as relações de convivência humana e espiritual não têm sido sadias. Este acontecimento deve ser tomado em conta e não é mais do que um " grito" por parte dos bendalenses para que os ajudemos a dar uma solução ao problema que têm para resolver. E é um problema de relações humanas, de diálogo, de os dois lados unirem esforços para encontrar a solução verdadeira:
"Amar o outro, como eu me amo a mim mesmo!"