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LÁ VAMOS ANDANDO COM A CABEÇA ENTRE AS ORELHAS

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  O importante é um lugar na mesa, não venham pedir para sentar numa cadeira da Assembleia de Freguesia.    Na nossa freguesia de vez em quando sente-se algum burburinho sobre algumas situações, obras à vista de todos, desleixos e por causa disso, há certas coisas que se alteram.    Todos sabem que vai haver sempre pessoas revoltadas por situações que vão acontecendo, umas a favor e outras contra. E isso pode ser por dar a cara e toda a gente fica a saber a sua opinião, mesmo que seja contrária à maioria. Pela minha experiência, continuamos a pregar no deserto. As opiniões só contam quando vêm dos amigos. Quanto aos outros, como estão fora, continuarão a “chover no molhado” porque a maioria dos habitantes está-se nas tintas e a borrifar para essas merdinhas.    Por muita razão que haja, aqueles que publicamente dizem o que pensam, ficam a fazer parte da lista negra, passam a fazer parte das ovelhas negras, sempre os mesmos. E claro que quando isso se repete, acaba por desmotivar e t

SEM COMENTÁRIOS, TUDO NATURALMENTE

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ZONA DE LAZER DE MALCATA (Fotos de Martine Martins)   ZONA BALNEAR DO MEIMÃO (Fotos da Terras de Encanto)                                                         

AS CONTAS E AS CONSCIÊNCIAS

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Registo das contas da Confraria do Santíssimo em Malcata estão  acessíveis no Arquivo Distrital da Guarda      Todos têm a obrigação de prestar contas nas instâncias próprias. Ora as festas das aldeias também envolvem verbas e as mordomias das festas têm o dever de apresentar contas. E, regra geral, isso é feito, com a consciência de terem prestado um serviço a toda a comunidade que em seu tempo lhes atribuiu essa missão. Mas, aqui e ali,ouvem-se histórias do arco da velha. E a corrupção tem muitas caras, muitas formas e artimanhas sob a aparência da honradez. Há sempre quem pense que tem o direito de cozinhar o que lhe apetecer tendo em conta apenas a sua honestidade, o seu saber e sabores. Casos de enjoos e de estômagos enfartados por causa da comida desses cozinheiros, há muitos por todo o lado. E a má disposição não passa com nada, nem com água com bolhinhas, nem com "ricard" e muito menos com uma copita de aguardente.    Não vou atear mais a chama que anda aí pela nossa

MALCATA : ESTAR DENTRO DA FESTA OU FICAR DE FORA?

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                             ACTUALIZAÇÃO DE VISITAS A ESTA PUBLICAÇÃO :                 Tantas pessoas que por aqui passam e não há uma única resposta às perguntas feitas!!!                         As perguntas são estas:                     1- Como foi a festa deste ano?                          2-  Qual o verdadeiro sentido da Festa em Honra de S. Barnabé?                              3-  Se fosse mordomo o que propunha para a festa?    Hoje, uns dias depois do fim da festa deste ano,  dou comigo a recordar com alguma saudade as vivências do dia de festa na minha aldeia. Era dia de festa, de alvorada com foguetes e “banda da música” ou filarmónica. Neste dia a minha mãe preparava roupa nova, mesmo a estrear e havia mesa farta ao almoço. Para este dia de festa o meu pai alegrava-se com a vinda de todos os da família, havia sempre lugar para eles. Não era boa altura para receber amigos, ele não tinha tempo livre nestes dias. A responsabilidade que assumira de ser mordomo, estava sempr

QUE TRADIÇÕES TÊM MAIS FUTURO EM MALCATA?

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     Considero e penso que é legítimo cada um de nós ter a sua opinião sobre as garraiadas, gostar ou não das  que se têm feito nestes últimos anos em Malcata, nos dias próximos à festa. Também penso e não aceito que se procurem falsas razões para expressar e impor qualquer tradição.    Em Portugal existe um Regulamento de Espectáculos Taurinos (RET) aprovado pelo Decreto-Lei nº 89/2014. Não conheço todo o documento, mas suponho que a organização do espectáculo se preocupou em conhecer para realizar, promover e respeitar a legislação.    Tendo em conta que a participação na garraiada é voluntária, a organização costuma mesmo assim, garantir a assistência de socorro garantida pela presença em permanência dos Bombeiros Voluntários e uma ambulância de apoio.    Em Malcata nestes últimos anos, está-se a tentar “reavivar” uma tradição que nunca existiu, e ainda por cima com alguma falta de condições, passando uma imagem errada das pessoas da terra. As duas vezes que fui assistir a garrai

A FEIRA DE ARTESANATO E SABORES NO ROSSIO TEM (AINDA) MAIS GRAÇA

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    À medida que os dias se aproximam as pessoas andam na azáfama das reparações e das limpezas, dos espaços públicos e dos contentores dos resíduos urbanos empurrando-os para longe do recinto da festa. E até passar estes dias aqueles caixotes de latão têm dali desaparecer porque dá uma imagem péssima e é melhor esconder dos olhares estranhos, porque aos que moram habitualmente na aldeia, não os incomoda.     Quanto custa a realização da Feira de Artesanato?    Quem paga?    A Feira de Artesanato é organizada pela Junta de Freguesia e a iniciativa merece aplausos e é a freguesia que ganha mais vida e dinamismo, sendo bom e importante viver e saber que afinal vale a pena ter uma feira como esta e perto da festa. Os expositores vão poder vender os seus próprios produtos, o mel, azeite, bolos caseiros, compotas variadas, bijutarias, sabonetes aromatizados, pequenas bonecas, panos e toalhas, raízes com vida, ferros velhos decorativos, tripa doce e crepes, momentos musicais e de dança…

FESTA EM HONRA DE SÃO BARNABÉ EM MALCATA

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  Festas de Malcata 2023    Nas aldeias portuguesas os meses do Verão há muito tempo que estão marcados pelas festas populares e religiosas. E Malcata não é diferente das outras terras no que respeita às Festas de Agosto. Durante muitos anos e gerações a nossa freguesia celebrou as suas festividades de Verão em honra de várias imagens santas: Senhora do Rosário, Coração de Jesus, São Domingos e Senhora dos Caminhos. Em 2015 ficou acordado que a festa de Varão passava a ser em honra de Barnabé, o santo padroeiro da paróquia e freguesia. A esta mudança veio juntar-se outra alteração na forma de organizar as festas e desde então o programa religioso fica à responsabilidade da Fábrica da Igreja. Todo o programa não religioso continua entregue aos mordomos. E estas foram mudanças que para muitas pessoas foi de compreensão um pouco difícil de entender. No primeiro ano que esta espécie de “divórcio” se materializou, foi normal e natural o surgimento de algumas dúvidas, de incertezas e até un