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O BRASÃO DA FREGUESIA DE MALCATA

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           Brasão:  escudo de prata, cabeça de lince de sua cor, animada de vermelho e dois ramos de castanheiro verde, com ouriços do mesmo, abertos de ouro, tudo alinhado em roquete; em campanha, monte de verde movente da ponta, carregado de faixeta ondada de prata e azul de três peças. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «MALCATA».   Foi estabelecida em reunião de Assembleia de Freguesia, em 29/06/2003, publicada no Diário da República, 3.ª Série, Parte A de 30/08/2003 e registado na Direcção Geral de Autarquias Locais, com o n.º 297/2003, em 22/09/2003 Heráldica                                                           --------------------------------------- +++ ------------------------------------------------------------------                        CUIDAR  DOS  NOSSOS  SÍMBOLOS  IDENTITÁRIOS!                     NÃO  PERMITIR  ALTERAÇÕES  NEM  UTILIZAÇÕES  COMERCIAIS!     Há muito que defendo que, a Junta de Freguesia de Malcata, deve to

HERÁLDICA DA FREGUESIA DE MALCATA

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     Há um assunto que tem passado despercebido à maioria das pessoas, mas que é digno de análise e para mim, tem importância e merece ser analisado.    Os símbolos heráldicos têm atribuições especiais e há uma série de regras de concessão e de desenho.    Este é o brasão da freguesia de Malcata. Foi aprovado pela Associação dos Arqueólogos Portugueses ( Sessão de Heráldica) e foi legalizado, oficializado e publicado em Diário da República, cumprindo-se a Lei. E uma das regras em vigor é de que as freguesias urbanas ou povoações simples sejam representadas por uma coroa mural de três torres. Quando o Brasão apresenta quatro torres, quer dizer que se trata de uma Vila. O que não é o caso de Malcata. As cidades identificam-se com cinco torres na sua coroa. Mas tudo nos brasões tem um significado: formas, cores, os vários elementos presentes…    O Brasão da nossa freguesia tem as três torres na coroa a que tem direito e entre os dois ramos de ouriços, está representado o lince ibérico,

SALVAGUARDAR É PRECISO

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                                         Como era a vida do campo                                dos nossos pais e nossos avós?       Gostaria de vos lembrar alguns apetrechos da vida quotidiana, das ferramentas que as gentes da nossa aldeia utilizavam para fazer as tarefas agrícolas e as outras ligadas à vida rural.    Sempre se cultivou na nossa aldeia e ao longo dos séculos, tem sido a base económica da freguesia. Hoje, é praticada uma agricultura de subsistência. Cultiva-se de tudo um pouco, o suficiente para o autoconsumo doméstico. Por sempre existir tanta variedade de culturas, existem diversas ferramentas para amanhar as terras e culturas, enfim, uma inúmera diversidade de afazeres, mas que aos poucos vão deixando de se fazer e as ferramentas vão ficando encostadas a um canto, substituídos por tractores e as alfaias que os acompanham. Até o pipo e a dorna, onde se guardava o vinho novo, foram postos de lado porque as cubas de inox é que são boas.    Quando andamos pela aldei

AS MULHERES DA MINHA ALDEIA

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       Dia Internacional da Mulher celebra a coragem e determinação da mulher que teve um papel fundamental na história do Mundo. A primeira celebração foi realizada em 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. Em 1975, as Nações Unidas instituíram que o dia 8 de Março seria comemorado o Dia Internacional da Mulher.    Como tudo começou? Com as mulheres trabalhadoras numa fábrica a fazer greve. Reivindicavam a redução do seu horário de trabalho, em vez de 16 horas por dia, reclamavam e exigiam 10 horas. Nesse ano de 1857 as mulheres recebiam menos de um terço dos homens. Alguém as fechou na fábrica e incendiou-se o edifício e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.   No dia 8 de Março de 1857, operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque, entraram em greve, ocupando a fábrica para reivindicar a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica on

DOMINGO GORDO E GALOS

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  Quem tem lembranças desta tradição?                                                                                  ( Morte do galo)        Hoje é um domingo como muitos outros domingos do ano. Em tempos que já lá vão, o último domingo antes do início da Quaresma, era um domingo diferente, além de ser dia de descanso, era dia de comer bem. E o que era comer bem na aldeia? Se tivermos em conta a tradição da matança, as mulheres quando guardavam a carne do porco já o faziam a pensar nos dias mais importantes, como é este dia de Domingo Gordo.    Há na minha memória umas imagens muito ténues sobre as coisas que aconteciam na nossa aldeia na tarde de Domingo Gordo. Dessa cerimónia, recordo-me que a rapaziada pendurava uma corda de um lado ao outro da largura da estrada e a meio penduravam um galo. O povo juntava-se na tarde de Domingo Gordo e assistia ao jogo que consistia em acertar no galo, com uma vara e de olhos vendados.   Não sei se também o faziam montados num cavalo ou num burr

CUIDAR DO PATRIMÓNIO DE MALCATA

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Um património bem cuidado e respeitado pela Junta de Freguesia de então.              Quando é que a Junta de Freguesia olha para o património que existe na aldeia com mais cuidado e dignidade? Já nos esquecemos que este local esteve bem cuidado e as obras que a então Junta de Freguesia ali realizou e perante a situação que hoje existe, não tem termo de comparação. Olhando para as imagens não há mais nada a dizer. O que era aquele lugar e o estado em que está hoje, é mau para ser verdade, mas é assim que se encontra. Que justificação terá a Junta de Freguesia para ter esquecido a fonte velha? Há anos que aquelas paredes não são restauradas! Quando é que olham para o legado que lhes foi entregue para ser bem cuidado? Estado em que hoje se encontra dá pena. E isto já dura há tempo demais!                                                                                                                              José Martins

FAZER OMELETE SEM OVOS É POSSÍVEL ?

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         Os compartes dos baldios da Freguesia de Malcata, há uns anos atrás, pois não sei precisar a data certa, decidiram delegar no executivo da Junta de Freguesia a gestão desses terrenos.    A Assembleia de Compartes da Freguesia de Malcata está constituída e todos os órgãos estão eleitos e em funções. Periodicamente, o senhor presidente da mesa da Assembleia de Compartes, senhor Carlos Nabais, tem convocado as sessões de reunião da assembleia.    Os baldios actualmente são geridos segundo o que consta na Lei nº75/2017, de 17 de Agosto. Segundo esta lei,   a Junta de Freguesia de Malcata, excepcionalmente, pode aceitar a gestão e ter presente que, para além da existência da deliberação da Assembleia de Compartes,   nesse mesmo acordo escrito também deve constar o prazo e demais condições da delegação aprovada. Também a Junta de Freguesia, porque aceitou gerir os baldios, não deve integrar no orçamento da Junta, receitas e equipamentos pertencentes à Assembleia de Compartes. A d