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LIBERDADE DE VIVER

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  Desde que o lar de Malcata abriu as suas portas já acolheu muitos idosos. Sabemos que a população da nossa aldeia está envelhecida e são poucas as crianças nascidas nestes últimos anos. São tão poucas que a escola primária já está encerrada e a creche continua também de portas fechadas.    Afinal, quantos idosos vivem em Malcata?    Quantos vivem nas suas casas?    Quantos deles optaram livremente para irem viver para o lar de Malcata?    E quantos lá se encontram empurrados pela família ?    Dos idosos que ainda permanecem nas suas casas, quantos são apoiados pelo lar? E o apoio que o lar lhes oferece é o suficiente, é o que eles realmente necessitam?    São muitas perguntas que me preocupam nestes últimos tempos. Espaço no lar da aldeia é coisa que parece não faltar. Se faltava espaço e as condições não eram as melhores, com a construção do novo pólo que está prestes a ser aberto, as melhorias das condições para os nossos idosos vão melhorar substancialmente.    Olh

OS PREÇOS DA FESTA

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  A festa de Malcata tem que ser forte e melhor que a do ano anterior. E festa não é festa sem banda de música, sem  procissão seguida de Missa Solene, Ramo e bailarico.    Todos os anos os mordomos querem superar a comissão do ano passado. Para isso procuram apresentar programas diferentes, com realizações surpresa e não se poupam em realizar peditórios rua a rua, porta a porta, seja na aldeia ou nos arredores de Paris.    O mês de Agosto ainda é o mês em que os emigrantes vêm à festa da sua terra. Eles vivem e trabalham lá longe, mas a vinda a Malcata, só o fazem com a condição que no segundo domingo de Agosto, haja festa.    Hoje ser mordomo é uma demonstração de maturidade, de vitória e também de algum poder. Qualquer mordomia sabe que a participação dos emigrantes nas comissões de festas, pode significar o êxito da festa que vai organizar. E os emigrantes também sabem que é assim mesmo, sem a participação deles, a festa não tem dimensão e espectacularidade para encher o olho

FESTA RELIGIOSA E DIVERTIMENTOS PROFANOS

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As Festas de Malcata são, muito provavelmente, o momento mais alto e mais popular do ano que se realiza na nossa aldeia. Não sei se ao longo da história da paróquia a Festa terá sido celebrada como o tem sido nestes últimos anos, mas hoje o segundo domingo de Agosto, é o dia da Festa, É uma época em que muitas pessoas estão de férias e é um excelente pretexto para o regresso dos emigrantes, à terra que os viu nascer. Tem sido uma Festa Religiosa e Não Religiosa, tendo todas as comissões de mordomos conseguido manter uma boa ligação entre as duas componentes da Festa. E na nossa paróquia, ou se quiserem na nossa aldeia, a Festa tem sido, alternadamente, em honra de quatro Santos: Sagrado Coração de Jesus, Senhora do Rosário, Senhora dos Caminhos e São Domingos. A Diocese da Guarda aprovou a Legislação Diocesana das Paróquias e Administração Paroquial e está em vigor. Neste documento está um capítulo que trata do Regulamento das Festas Religiosas. Ele tem como objectivo principal o dar a

MALCATA 2014 - A FESTA

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Há certos acontecimentos nas nossas vidas que, por serem demasiado marcantes, devem servir de exemplo e de reflexão para todos e cada um de nós.    As Festas de verão em Malcata é um desses casos. Trata-se de um acontecimento que pela sua importância e o impacto que causa nas pessoas, ficam a fazer parte da história de Malcata.    Tenho a certeza que já ocorreram factos durante as Festas de Malcata que marcaram quem os protagonizou e aqueles que assistiram ao seu desenvolvimento. Já sabemos, que até à década de sessenta, as festas tinham lugar na igreja e no adro. E no ano em que os mordomos decidiram mudar para o Rossio, padre e alguns paroquianos, não ficaram agradados e terá havido ali alguns desentendimentos de parte a parte.    Há uns anos atrás, lembro-me das conversas dos mordomos acerca dos bailes e dos conjuntos de música e da recomendação que o padre Lourenço lhes fazia: os bailaricos e tudo o que não fosse de caracter religioso só podia começar no fim das pregaçõe

A FESTA DE VERÃO

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   Continuamos a contar a história da Festa de Verão de Malcata. Já abordámos a alvorada, a Música, a Missa Solene e o Ramo. Então, agora vamos recordar os bailes no Rossio e o fim da festa. Como já referimos, o adro da igreja foi o palco principal das festas até aos anos sessenta, que começaram a ter lugar no Rossio, pelo menos a parte profana da festa. E a mudança não foi lá muito pacifica, pois nem toda a gente ficou contente com a alteração feita pelos mordomos e estes não se livraram de serem criticados. O bar da festa foi montado pela primeira vez onde hoje ele tem funcionado. Lembro-me de ter sido feito com madeira e uns paus, umas tábuas largas faziam de balcão, bidões de 100 litros cheios de água e blocos de gelo serviam de “arca frigorífica”  que mantinha as bebidas frescas. A mudança no primeiro ano foi um pouco arriscada, mas apesar das críticas, acabou por ficar. O nosso historiador, José Rei, volta a escrever sobre as festas de Malcata, do Ramo e do Rossio:    “En

A FESTA DE VERÃO ( Continuação )

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   A Festa de Malcata já passou, mas nós vamos continuar a falar da Festa Grande, a Festa de Verão. No anterior artigo abordámos, com a ajuda do José Rei, como se vivia a festa de Verão, a chegada da Música ( Banda Filarmónica ) e a alvorada. Depois do foguetório e da Música vem a Procissão, a Missa e o Ramo. Então vamos lá convidar novamente o nosso José Rei e ler como ele observava a Festa. MISSA SOLENE:O GRANDE MOMENTO DA FESTA Igreja cheia na Missa Solene    “O momento alto da Festa acontecia com a Missa Solene, mas antes havia uma procissão, um cortejo de visível religiosidade misturado com muita vaidade. E o ar ainda cheirava a pólvora! O RAMO, uma das maiores fontes de receitas O Arrematador do Ramo    "A meio da tarde acontecia o  Ramo,  que era feito no adro da igreja. E só na década de 1960 a parte profana da festa passou a realizar-se no Rossio. O Ramos era um momento cuidadosamente preparado pelos mordomos, pois nesse tempo, era a principal fo

MALCATA: UM LAR PARA TODOS

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Carlos Clemente, guia-nos pelo novo lar Com as portas abertas desde 1995, com Carlos Clemente a presidir a (ASSM) Associação de Solidariedade Social de Malcata, também sempre acompanhado por.Susana Marques, como directora técnica, Andreia Castanheira, como Animadora Social, Marta Clemente, a assegurar os serviços de enfermagem,  Manuel Carlos Gonçalves que preside às Assembleias Gerais, ainda com mais quatro elementos que não sei se ainda integram a equipa, mas que são: o seu Vice-Presidente, Joaquim António Fernandes, o seu Tesoureiro Armando Bernardo e o secretário João Paulo Varandas Nabais. O sonho de criar o lar partiu de Carlos Clemente e de uns amigos de Malcata. A população da aldeia ajudou e muito a concretizar o sonho em realidade e como me dizia Carlos Clemente, a associação era a melhor maneira de construir este grandioso projecto. Para além do apoio do povo, a doação dos terrenos pelo seu dono, o senhor Manuel Augusto Cidades ( Ti Cidades ), contou-se logo com o apoio